A sexta classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 6ª rodada. Crédito: Superesportes

A volta ao Brasileirão colocou o Náutico na lanterna da competição. A derrota para a Ponte marcou o primeiro oficial do Timbu na Arena. No dia seguinte, também em São Lourenço da Mata, o Botafogo fez o processo inverso. Venceu e alcançou a liderança;

Sobre o Alvirrubro, o revés será sucedido por dois jogos duríssimos fora de casa.

A 7ª rodada do representante pernambucano
14/07 – Cruzeiro x Náutico (18h30)

Jogos em Minas Gerais pela elite: nenhuma vitória timbu, 2 empates e 11 derrotas.

Arena e público, ok. Faltou só o futebol alvirrubro na retomada da Série A

Série A 2013, 6ª rodada: Náutico 1x3 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Deveria ser uma noite emblemática para o Náutico. Na verdade, até foi. Mas não pelo motivos imaginados nas últimas semanas pelos alvirrubros…

A primeira apresentação oficial na Arena Pernambuco será digna de nota nos próximos longos anos em que o Náutico mandará os seus jogos por lá.

Diante de 19.414 torcedores, num público bem acima de sua média nos Aflitos, o Alvirrubro buscava de cara a recuperação na Série A. Como adversário, o lanterna do Campeonato Brasileiro nas cinco primeira rodadas.

Com quase um mês de preparação e vários reforços, o Timbu tinha a esperança renovada para a retomada da Série A. Mas, ao que parece, os maus resultados nos amistosos em Natal não foram acidentes de percurso.

Composto por quatro volantes, o time agora treinado por Zé Teodoro foi derrotado por 3 x 1, somando mais um revés como mandante.

O resultado já pressiona técnico, apesar de ter sido o seu primeiro jogo oficial.

Em campo, o time foi lento e com a criatividade opaca, sem supresa, claro. O Alvirrubro ainda teve algumas chances no primeiro tempo, mas terminaram em gols desperdiçados de maneira incrível, com Rogério e Willian Alves. Depois, se perdeu, sobretudo nas bolas alçadas.

Aos 27 da etapa final, já com a diferença de três gols, Caion acertou um chutaço de fora da área. Insuficiente para gerar uma pressão, apesar do bom público.

Agora, nada de parada. Ocupando a lanterna, o time terá que levantar logo a cabeça, pois o ritmo da elite nacional só tende a aumentar.

E que a Arena Pernambuco vire logo um ponto a favor. A pressão dos Aflitos e o seu gramado sui generis estão no passado. É preciso se reinventar.

Série A 2013, 6ª rodada: Náutico 1x3 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Torcedores pernambucanos contrários aos times forasteiros na Arena

Camisas de Sport, Santa Cruz e Náutico da campanha "Meu único time"

As três maiores torcidas pernambucanas se mostraram contrárias à realização de jogos envolvendo times de outros estados na Arena Pernambuco, segundo os dados da enquete realizada pelo blog, com 1.444 votos.

Somando as participações de rubro-negros, alvirrubros e tricolores, a opção contrária à ideia teve 68,49%, ou 989 votos. A favor de partidas com equipes de outras regiões em São Lourenço foram 455 votos, ou 31,50%.

Abaixo, os índices dos recifenses na pesquisa, que não tem caráter científico.

Você concorda com a realização de jogos envolvendo times de outros estados na Arena Pernambuco?

SportSport – 814 votos
Sim – 27,14%, 221 votos
Não – 72,85%, 593 votos

NáuticoNáutico – 368 votos
Sim – 35,05%, 129 votos
Não – 64,94%, 239 votos

Santa CruzSanta Cruz – 262 votos
Sim – 40,07%, 105 votos
Não – 59,92%, 157 votos

Os modelos das camisas fazem parte da campanha “Meu único time”. Veja aqui.

Todos com a Nota, só para os clientes da Arena

Diário Oficial de Pernambuco, 24/11/2011

Desde o dia 1º de janeiro de 2013 está em vigor a nova redação da lei que regula os ingressos promocionais aos clubes do Recife através da campanha Todos com a Nota, conforme a publicação no Diário Oficial do Estado.

No texto sancionado pelo governador em 23 de novembro de 2011 o bilhete subsidiado pelo estado só seria disponibilizado na capital para os jogos realizados na Arena Pernambuco, numa tentativa de forçar Sport e Santa Cruz a mandarem os seus jogos no estádio em São Lourenço da Mata.

Trata-se de uma verba importante para os clubes. Apenas no campeonato estadual, os subsídios nos últimos 15 torneios alcançam R$ 51,2 milhões.

A exceção da lei diz que um clube até poderia mandar algumas partidas em seus estádios particulares, desde que houvesse um contrato assinado com a concessionária da Arena Pernambuco.

Obviamente, a brusca mudança na lei criada em 10 de maio de 2007 tem como objetivo viabilizar a modelagem econômica do empreendimento, através da presença dos três principais clubes pernambucanos. Sob contrato, o governo do estado precisará completar a receita caso o faturamento anual do moderno estádio seja abaixo de 50% da previsão inicial de incríveis R$ 73,6 milhões.

Apesar de vigorar, a redação não vem sem cumprida de forma pública. Provavelmente porque mexer com os clubes, e consequentemente com as massas, não seja o ato mais benéfico para uma musculatura eleitoral.

Nos bastidores, contudo, a pressão é real…

E aumentou bastante no Campeonato Brasileiro, no qual as negociações foram separadas, ao contrário do que ocorre no Estadual. Só o Náutico, único cliente de fato e de direito da arena, teve assegurada sem problemas a carga de 15.000 ingressos promocionais, elevando em sete mil a quantidade nos Aflitos.

No Sport, a direção entende como único meio de atuar na arena a aprovação de seu novo estádio. A demolição da Ilha, construção da nova Ilha e os ajustes seriam o período do contrato com a parceria público-privada, de até cinco anos.

“A arena já está aprovada”, diz um influente leonino mais confiante.

Com o projeto rubro-negro caminhando na Prefeitura do Recife, ainda que a passos lentos, os 8.000 ingressos do TCN foram aprovados. Mas vale questionar sobre como ficará a situação após os cinco anos do acordo engatilhado. Abrirá mão do Todos com a Nota para jogar apenas em seu futuro estádio?

Enquanto isso, no Santa Cruz a palavra “ultimato” já teria sido utilizada, datada para 1º de janeiro de 2014. Os tricolores, numa negociação mais longa, acertaram 15.000 promocionais para a Série C, mas o futuro segue incerto.

No ano do centenário o acordo deverá ser exigido para a manutenção do programa estatal. Ao blog, um cardeal coral confirmou o teor das conversas.

“A pressão começou no Estadual. Já estávamos nos preparando psicologicamente para isso. E aconteceu, crescendo com a arena em funcionamento. Existem dois caminhos, cumprir e não cumprir. Não cumprindo, como entendemos, teremos que jogar sem o Todos com a Nota, e no ano em que o Santa completará 100 anos. Mas não seria um castigo. O nosso anel superior tem 23 mil lugares e um preço em conta poderia sustentar o período.”

O Todos com a Nota vale este preço? A conta irá chegar uma hora…

Quando os clássicos pernambucanos também atravessaram a fronteira

Nordeste

A história do futebol pernambucano é concentrada em Náutico, Santa Cruz e Sport. Os embates envolvendo as três principais forças passam de 1.500.

Desde 1909, quando o primeiro Clássico dos Clássicos foi disputado no campo do British Club, nos primórdios do futebol no país.

De todas essas partidas, apenas três não aconteceram em Pernambuco.

Num fluxo inverso ao que se desenha no estado a partir de agora, com Botafogo x Fluminense na Arena Pernambuco.

Santa Cruz 0 x 0 Sport na Paraíba – 1951

O primeiro clássico local em outro estado foi em 22 de abril de 1951, em João Pessoa. Inicialmente, Santa e Sport, já populares, fariam a curta viagem para enfrentar as forças locais, Botafogo e Auto Esporte, respectivamente.

Não seria um torneio, mas as vitórias pernambucanas acabaram resultando numa “final das multidões”, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro. Detalhe, o clássico foi no mesmo dia dos triunfos sobre os paraibanos.

Porém, o Clássico das Multidões terminou num empate sem gols. Acabou até antes do tempo regulamentar, pois faltou energia no estádio. Título dividido?

Náutico 2 x 1 Santa Cruz no Rio Grande do Norte – 1975

Em 9 de março de 1975, alvirrubros e tricolores se enfrentaram no Castelão, em Natal. Castelão? Sim, este este o antigo nome do tradicional Machadão, que agora dá lugar a uma nova arena. Era a penúltima rodada do Torneio Cortez Pereira, em homenagem ao governador potiguar.

A vitória do Náutico sobre o Santa, que abriu a rodada dupla, foi presenciada por 9.375 pessoas. O atacante Jorge Mendonça marcou de pênalti o tento decisivo. Três dias depois o Timbu venceria o Bahia e conquistaria o pentagonal amistoso.

Sport 2 x 0 Náutico na Bahia – 1976

Em 15 de agosto de 1976, o Clássico dos Clássicos inaugurou o estádio Ruberleno Oliveira, em Paulo Afonso, na Bahia, a 443 km do Recife. O palco às margens do Rio São Francisco foi custeado pela Chesf, que tem usinas hidrelétricas na cidade e empregava 5,8 mil dos 65 mil moradores na época.

O jogo só não foi um Ba-Vi porque os rivais decidiram o título baiano no mesmo dia. Mesmo assim, a lotação foi esgotada, com 4 mil torcedores. O Leão venceu o amistoso com gols de Pedrinho e Cláudio Mineiro, que abriu o placar aos 8 minutos, e, assim, ganhou uma placa comemorativa no estádio.

O jogo contou com a presença do presidente da FPF, Rubem Moreira. Posteriormente, o “Rubão” mudou de nome para Álvaro de Carvalho.

Uma arena para mudar o futebol no Recife em todos os sentidos, à sua escolha

Arena Pernambuco após o jogo Uruguai 8x0 Taiti, pela Copa das Confederações. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

“Com mais esse grande jogo, a Itaipava Arena Pernambuco inicia a sua variedade de atuações e demonstra a vocação de multifuncionalidade. Já recebemos a Copa das Confederações e jogos do Naútico. Encaramos esta partida como mais um espetáculo, como teremos outros, ligados não apenas ao futebol, como também a shows, eventos e entretenimento. Estamos preparados para oferecer as melhores condições possíveis”.

A declaração é de Sinval Andrade, presidente do consórcio Arena Pernambuco, se referindo ao clássico carioca Botafogo x Fluminense, no estado.

Obviamente, ele enxerga da melhor forma possível (e rentável) esta agenda. Foi o clássico do Rio de Janeiro que deu início às discussões sobre o tema.

A palavra “provincianismo” foi bastante utilizada nos dois lados da discussão.

Entre os que defendem jogos tipo, seria provincianismo achar que uma partida assim poderia influenciar no perfil das torcidas pernambucanas, com o aumento a longo prazo de torcedores de times de outros estados no Recife.

Entre os que não gostaram, seria provincianismo o fato de receber esse jogo, pois outras cidades com tradição no futebol, como Belo Horizonte e Porto Alegre, não foram cogitadas, levando em conta o poder das massas locais.

O blog, desde o começo, não tratou o clássico como um caso isolado. Mas sim como  o início de uma tendência, numa transição não imaginada até então.

A frase da operadora do estádio do consórcio confirma isso.

Tanto que o jogo Flamengo x Grêmio, também pela Série A, já estaria engatilhado. Depende do resultado financeiro de Bota x Flu.

O clássico carioca terá ingressos por R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Os sócios dos Botafogo, o “mandante”, poderão comprar ingressos de sócio.

Com 50% de desconto, atendendo à vontade do clube, que alugou o estádio.

Nos jogos do Náutico, num contrato mais longo, o associado timbu terá 30%.

Não faz muito sentido.

O consórcio já ajudou bastante o Timbu, melhorando o centro de treinamento, com direito à instalação de refletores, e com um aditivo mensal de R$ 500 mil até o início da operação regular, neste mês.

No entanto, as ações mais recentes vêm batendo de frente com esse princípio.

Mudança na data do jogo, justamente para receber outro jogo, desconto menor para sócio, demora na marcação de horários para treinos etc.

Paralelamente a isso, a Arena segue buscando formas de gerar receita – e é uma necessidade. Mas ao agendar partidas do Rio de Janeiro, alvo de polêmicas, o consórcio deixa uma série de questionamentos no ar…

Na parceria público-privada, o governo do estado terá que suprir o rombo no faturamento anual caso a receita da temporada seja abaixo de 50% da previsão inicial, de R$ 73,2 milhões, segundo aditivo assinado em 21 dezembro de 2010.

A estimativa, aliás, é altíssima. Foi calculada considerando a presença de Santa Cruz e Sport, como o governo garantiu ao parceiro privado. Contaram com ovo antes da galinha, pois tricolores e rubro-negros ainda não assinaram.

Ou seja, para que o governo (o povo, consequentemente) não pague a conta – com três décadas pela frente -, os jogos de fora “precisam” ser um sucesso.

Logo, não serão poucos jogos…

Botafogo x Fluminense é, sim, uma partida emblemática para o futebol local.

Por mais que os torcedores sigam discutindo, jogos assim vão acontecer.

Comparações com os benefícios do Náutico, único cliente até o momento, serão onipresentes. A preocupação com a receita anual ainda mais.

É inegável o ganho ao estado proporcionado pela Copa das Confederações e pela Copa do Mundo. Pernambuco não poderia ficar de fora disso.

Mas o ônus, contudo, virá. Por enquanto, uma surpresa a cada semana.

Mudança cultural, econômica… Tudo a dezenove quilômetros do Marco Zero.

Projetando os adversários internacionais dos brasileiros na Sul-americana

Copa Sul-americana

A Conmebol realizou o sorteio oficial da Copa Sul-americana.

Ao todo serão 47 clubes na décima segunda edição do torneio, que envolverá os dez países membros da confederação sul-americana de futebol.

Serão nove brasileiros, sendo oito na tradicional fase nacional e o São Paulo, atual campeão e que entrará só nas oitavas de final. Por sinal, as oitavas correspondem à “fase internacional”, seguinte aos mata-matas entre brasileiros.

Curiosamente, apenas o Brasil não teve seus clubes definidos no sorteio, uma vez que o complexo sistema reunindo Série A/2012 e Copa do Brasil/2013 ainda não foi concluído. Náutico e Coritiba estão garantidos, mas aguardam as suas posições na “lista”. Saiba mais sobre esta fórmula de classificação aqui.

Com a estrutura do chaveamento definida agora  é possível projetar possíveis adversários dos futuros representantes do país.

Pelo caminho, times tradicionais como Colo Colo e Nacional de Medellín, campeões da Libertadores, além de Libertad e Barcelona do Equador. Espaço também para figuras como Inti Gás, El Tanque Sisley e Mineros de Guayana.

Brasil 8 x Brasil 1
O vencedor será o O4 e enfrentará O13, com o ganhador da chave G1 x G10
G1 – Montevidéu Wanderers (Uruguai) x Libertad (Paraguai)
G10 – Mineros de Guayana (Venezuela) x Barcelona (Equador)

Brasil 5 x Brasil 4
O vencedor será o O8 e enfrentará O9, com o ganhador da chave G14x G19
G4 –  Guaraní (Paraguai) x Oriente Petrolero (Bolívia)
G9 – Inti Gas (Peru) x Atlético Nacional (Colômbia)

Brasil 6 x Brasil 3
O vencedor será o O14 e enfrentará O3, com o ganhador da chave G5 x G14
G5 – El Tanque Sisley (Uruguai) x Colo Colo (Chile)
G14 – Deportivo Pasto (Colômbia) x Melgar (Peru)

Brasil 7 x Brasil 2
O vencedor será o O12 e enfrentará O5, com o ganhador da chave G6 x G12
G6 – Blooming (Bolívia) x River Plate (Uruguai)
G12 – Itagui Ditaires (Colômbia) x Juan Aurich (Peru)

Adeus Aflitos, agora com o livro na versão final

Livro "Adeus, Aflitos" de 2013, pela BB Editora

A BB Editora se posicionou nesta terça-feira sobre o erro cometido na capa do livro alvirrubro “Adeus Aflitos!”.

A empresa admitiu o equívoco e se desculpou pela divulgação da imagem. Contudo, informou que a capa seria apenas a do lançamento da publicação.

O erro, como revelado pelo blog, seria a utilização do estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta , na arte central, em vez dos Aflitos.

Segundo a editora, o estádio Eládio de Barros Carvalho estará presente na capa do livro de 268 páginas. A empresa, inclusive, divulgou a imagem da capa definitiva, com a versão de 1981 do estádio.

Confira a capa oficial do livro em uma resolução maior aqui.

Ao blog, Carlos Celso Cordeiro, um dos autores, afirmou que a capa impressa seria o modelo com o estádio da Ponte. A editora explica a confusão.

A imagem foi desenvolvida usando como base o teste de capa da publicação. Quando projetada, tal capa foi enviada aos autores como sugestão. Já o livro não foi impresso dessa forma.

Aflitos em depoimentos, estatísticas, paixão e Moisés Lucarelli

Livro "Adeus, Aflitos" de 2013, pela BB Editora

Histórias, depoimentos, estatísticas e paixão. O estádio alvirrubro, aposentado, ganhará um livro especial. A publicação “Adeus Aflitos!” foi escrita pelos pesquisadores Carlos Celso Cordeiro, Roberto Vieira e Lucídio Oliveira.

O lançamento, integrado à transição para a nova casa, é da BB editora. É a mesma empresa responsável pela circulação dos livros “Copa do Brasil 2008 – Há cinco anos o Brasil era rubro-negro”, do Sport, e “Cem Anos de Conquistas e Vitórias”, do Santa Cruz, ambos em fase final de produção (veja aqui).

Desta forma, a editora emplaca numa mesma temporada três livros para as três maiores torcidas do futebol pernambucano. A repercussão dessas publicações será decisiva para a criação de novos títulos.

Contudo, na capa do livro timbu, já impresso, há uma “pequena” falha da editora. A arte central utiliza o estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta (veja aqui).

Evolução na infraestrutura, evolução nos preços

Aflitos e Arena Pernambuco

A evolução financeira na bilheteria na Arena Pernambuco era esperada.

E aconteceu. Mas não foi tão agressiva quanto se imaginava…

A transição do Náutico dos Aflitos para o estádio em São Lourenço da Mata sempre despertou a curiosidade sobre os valores dos ingressos.

Nesta segunda o consórcio divulgou os valores do jogo primeiro oficial do Náutico por lá, contra a Ponte Preta. Vale fazer um comparativo com a última apresentação timbu nos Aflitos pela Série A, contra a Portuguesa.

Apesar dos valores mais altos de uma forma geral, vale ressaltar que o bilhete sem qualquer tipo de desconto na Arena (estudante, sócio, idoso etc) será mais barato que a mesma entrada no Eládio de Barros Carvalho: R$ 36 x R$ 40.

Aflitos, capacidade para 22.856 espectadores
R$ 20 – estudante e sócio
R$ 40 – arquibancada
R$ 60 – cadeira sócio
R$ 100 – cadeira não-sócio

Todos com a Nota (8.000) – arquibancada atrás da barra

Arena Pernambuco, capacidade para 46.214 espectadores*
R$ 25 – anel inferior norte/sócio
R$ 30 – donos de cadeiras cativas (nos Aflitos), no anel inferior leste
R$ 35 – anel inferior leste/sócio
R$ 36 – anel inferior norte
R$ 50 – anel inferior leste

Todo com a Nota (15.000) – anel superior norte e leste

* Todos os setores terão meia-entrada.

Observação do blog sobre os benefícios do sócio alvirrubro no novo palco: o associado contribuinte paga R$ 40 por mês. Numa projeção comprando três entradas por R$ 35, gastará ao todoR$ 145. Um não sócio que comprar três ingressos para o mesmo setor (inferior leste) irá desembolsar R$ 150.

A diretoria do Náutico, em contato com o blog, alega que ao sócio há vantagens como o clube de vantagens, criado pela Ambev, além da participação exclusiva de promoções do clube.