Líder isolado, o Galo manteve a ponta na Série A mesmo sem entrar em campo, já que o confronto contra o Flamengo foi adiado devido ao estado do gramado do Engenhão.
No domingo, à tarde, o Sport segurou o São Paulo durante boa parte do jogo no Morumbi. Para ser mais exato, Magrão segurou. No fim, mesmo com uma grande atuação do goleiro, o adversário paulista conseguiu vencer por 1 x 0.
Depois, à noite, o Náutico. O clube de Rosa e Silva aplicou a sua segunda goleada no Brasileirão. Depois do 3 x 0 sobre a Ponte Preta, o mesmo placar sobre outro alvinegro paulista. Jogou melhor nos Aflitos e se recuperou de três rodadas sem pontuar.
A 15ª rodada da Série A para os pernambucanos:
08/08 (19h30) – Sport x Vasco
Na Ilha do Retiro: 1 vitória do Sport, 5 do Vasco e 5 de empates
08/08 (19h30) – Internacional x Náutico
Em Porto Alegre: 2 vitórias do Náutico, 3 do Internacional 2 empates
Estancar as três derrotas consecutivas e evitar qualquer tipo de crise na Série A.
Com um sistema defensivo duramente criticado até então, o Náutico necessitava impor novamente o seu jogo, a sua cara em campo. Aliar vontade e estrutura tática.
O fato costuma ter como consequência os três pontos de bonificação…
Nos Aflitos, o time de Gallo encarou o Santos neste domingo. Um Peixe que ainda não se encontrou no aquário da elite e segue desfalcado dos olímpicos Neymar e Ganso.
Antes do ponta-pé inicial, Muricy Ramalho, torcedor confesso do Timbu, foi novamente homenageado nos Aflitos. O clima amistoso com o técnico bicampeão estadual em 2001 e 2002 parou por aí. O objetivo era vencê-lo, como nos encontros anteriores no Recife.
Com Martinez, destaque de Rosa e Silva no Brasileirão, e Elicarlos, o Náutico travou as investidas do adversário paulista, que não fez uma grande partida.
Por questões contratuais, o goleiro Felipe, com os direitos econômicos presos ao Peixe, cedeu a vaga a Gideão. De volta ao time, o goleiro demonstrou segurança.
No primeiro tempo, o Alvirrubro ficou muito perto do gol, asfixiando o Peixe. Na verdade, chegou a balançar as redes em duas oportunidades. Aos 11 minutos, através de Araújo, e no último lance da primeira etapa, aos 48, num chute de Souza.
Nos dois casos, os lances foram anulados pela arbitragem, corretamente.
Na etapa final, o Náutico deslanchou. Abriu o placar aos 13. Arisco, Araújo fintou os zagueiros e chutou forte. O ala direito e estreante Patrick pegou o rebote e marcou.
A partir daí, o jogo ficou ainda mais truncado. O Timbu procurou se expor menos.
A dez minutos do fim, um lance que mostra que a noite era mesmo alvirrubra. Se a zaga conseguiu enfim cumprir um bom papel, o contestado atacante Kim também aprontou.
Saiu costurando a zaga do Santos e tocou com categoria, vencendo o goleiro Aranha. Mas a festa terminaria em goleada, por 3 x 0. De Araújo para Kieza. De Kieza para o gol.
Eis o critério de classificação à Copa Sul-americana de 2013.
Com o Campeonato Brasileiro já na 13ª rodada, enfim a Confederação Brasileira de Futebol chegou a um entendimento com Conmebol e com o canal Fox, detentor dos direitos de transmissão da competição internacional, de forma oficial.
Cenário até a temporada passada:
Os oito melhores colocados da Série A, do 5º lugar ao 12º, se classificavam para a disputa. Caso um um dos times com vaga na Libertadores estivesse entre essas colocações na tabela, a vaga automaticamente passava para o 13º lugar.
Tente entender a nova fórmula:
O país segue com oito vagas entre os 47 times da Sul-americana. No entanto, a classificação será através de uma equação entre Série A e Copa do Brasil (veja aqui).
Serão os oito melhores colocados do Brasileirão, mas entre aqueles eliminados até as oitavas de final da Copa do Brasil do ano seguinte. Vale lembrar que o mata-mata nacional foi reformulado e passará de 64 para 86 clubes.
Se antes era preciso vencer duas etapas para alcançar as oitavas, agora serão três.
Íntegra da CBF:
Para a Copa Sul-americana de 2013 irão se classificar os oito primeiros colocados do Brasileiro da Série A 2012, excluídos os clubes classificados para a 4ª fase da Copa do Brasil de 2013 (nessa 4ª fase estarão presentes os clubes oriundos da Libertadores).
Série B – Na hipótese de não ser completado o número de oito vagas para a Copa Sul-americana a partir do universo dos 16 clubes primeiros colocados da Série A/2012, serão então chamados sucessivamente os quatro primeiros classificados do Brasileiro da Série B de 2012; depois os quatro últimos classificados da Série A/2012.
Para um time brasileiro estabelecido ser “eliminado” da Copa Sul-americana, basta não chegar às oitavas de final da Copa do Brasil. Simples, não?
Há muito tempo a Conmebol tenta emplacar uma segunda competição de clubes, abaixo da consolidada Taça Libertadores da América.
Em 1988, a confederação criou a Supercopa, reunindo apenas os campeões da Libertadores. A ideia com clubes tradicionais vingou no início.
Depois, com a mesmice, o critério de vaga automática acabou esvaziando o torneio, com muitos campeões desnivelados. Foi extinto em 1997.
No ano seguinte veio a Copa Mercosul, com os grandes times da época, mas com um critério ainda mais discutível: convite. Durou apenas quatro temporadas.
Em 2002, nova tentativa, com a Copa Sul-americana, semelhante à Copa Conmebol, terceira força entre 1992 e 1999. Os melhores do país, exceto o campeão nacional.
Desinteressados, os clubes brasileiros sequer participaram da primeira edição. Este ano celebra a 11ª, o que torna a competição a segunda mais longa da história do continente envolvendo clubes de futebol. Ainda assim, não há muito o que comemorar.
Falta maturação à Sul-americana, que à procura disso vai sendo inchada ano a ano. Desta vez serão 47 participantes, sendo oito times do Brasil (veja aqui).
Os contratos de naming rights e televisionamento existem, assim como as verbas a cada fase, como na Libertadores, mas o interesse do público é bem menor.
Os estádios seguem vazios, com jogos de qualidade duvidosa e emoção só a partir das quartas de final. Como incentivo, o campeão disputa a Recopa, desde 2002, a Copa Suruga , desde 2007, e ainda garante vaga na própria Libertadores, desde 2010.
Esses prêmios gradativos são uma clara tentativa da Conmebol para fortalecer o torneio. O que falta? Um calendário melhor? Segue muito distante da principal taça.
A participação brasileira, com quatro chaves nacionais, começa mais uma vez começa sem empolgação alguma, com times mistos. Instigação pontual, só.
A tal “zona da Sul-americana” na Série A é um prêmio de consolação para os grandes clubes e a meta para os médios. Até aí, ok. No entanto, após a vaga, o interesse desaparece, inclusive nos times medianos. Incoerente, não?
Não por acaso, o histórico brasileiro é pífio. Em dez anos, apenas um título e três finais. Na Libertadores, neste período, cinco conquistas e nove decisões…
De fato, a própria CBF encampa o pouco comprometimento. Basta dizer que pretende mudar o critério de classificação para uma fórmula incompreensível, literalmente, misturando o desempenho na Série A e na Copa do Brasil.
A entidade encontrou resistência da Conmebol e da Fox, detentora dos direitos de transmissão. Resultado? O Brasileirão está com treze rodadas e começará a participação do país no torneio de 2012, mas não há definição sobre a classificação para 2013…
Não surpreende o fato de a Copa Sul-americana sequer fazer sombra à Libertadores.
Um segundo torneio continental é importante. É preciso torná-lo um objetivo real.
Fim da décima terceira rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Os rivais centenários jogaram no domingo. À tarde, o Sport frustrou os 14.171 torcedores na Ilha com um empate em 0 x 0 com o Atlético-GO, afundado no Z4.
À noite, o Náutico começou bem diante da Portuguesa, no Canindé. Kieza marcou o seu 4º gol em 4 jogos. Porém, a Lusa dançou o vira e fez 3 x 1, com novas falhas da zaga.
A 14ª rodada da Série A para os pernambucanos:
05/08 (16h00) – São Paulo x Sport
Em São Paulo: 14 vitórias do Tricolor em 14 jogos
05/08 (16h00) – Náutico x Santos
No Recife: 5 vitórias do Timbu, 8 do Peixe e 2 empates
Aplicação, o Náutico teve. A apatia escancarada na passagem anterior em São Paulo, na goleada sofrida diante do Palmeiras, não se fez presente desta vez.
Contudo, faltou ao Timbu preencher os espaços no campo para voltar a somar pontos.
Neste domingo, faltou, sobretudo, um melhor desempenho defensivo.
Posicionamento, desarme e atenção na bola aérea, tão criticada na última partida, contra o Coxa. Sem nada disso, o Alvirrubro saiu derrotado pela terceira vez seguida.
Levou dez gols nesta sequência indigesta na Série A.
No plano geral, a situação é ainda pior. São 27 gols sofridos em 13 jogos, o que gera um índice superior a dois tentos por partida. É o pior rendimento ao lado do Coritiba.
Também é a equipe que mais perdeu, com oito, empatado com o Atlético-GO.
No Canindé, diante da Portuguesa, a equipe comandada por Alexandre Gallo falhou três vezes em cruzamentos. Lances fatais no 3 x 1 a favor da Lusa, na noite deste domingo.
Em todos os casos, o adversário concluiu tranquilamente para as redes de Felipe.
Após a dispensa do zagueiro Márcio Rosário, o time teria após dois meses uma formação com sua dupla principal, formada por Ronaldo Alves e Marlon.
O entrosamento visto na Série B deu lugar à falta de ritmo, à lentidão.
O Náutico até abriu o placar com Kieza, num golaço logo aos oito minutos, controlando a posse de bola. Mas sofreu a virada, através de Moisés, Ananias e Diego Viana.
Ameaçado como o rival leonino, hoje o Timbu está apenas um pontinho acima do Z4.
Trata-se de um reflexo direto da qualidade na “cozinha”. É preciso se reforçar, logo.
Mais de cinco medalhas de ouro? Mais de quinze medalhas no quadro geral?
O pódio oficial de Londres já recebeu os primeiros medalhistas brasileiros na Olimpíada.
Se depender do otimismo pernambucano, a delegação verde e amarela deverá voltar com a mala cheia da disputa na Inglaterra.
Mais da metade dos torcedores locais acredita que o recorde nacional de cinco conquistas douradas, em Atenas 2004, será superado em 2012.
Na enquete que mediu a expectativa de torcedores de Náutico, Santa e Sport, as duas opções que consideram mais de 5 ouros nesta Olimpíada tiveram 57% dos 617 votos.
De forma separada, a opção com a marca absoluta, quebrando o recorde de ouros e geral de medalhas, teve 34,36%. Em 1996 e 2008 o país abocanhou quinze medalhas.
Apenas 17% do público não acredita que seja possível estabelecer um novo patamar olímpico em solo inglês.
Curiosamente, o primeiro dia em Londres registrou a melhor arrancada da história do país nos Jogos Olímpicos, com um ouro, uma prata e um bronze.
O Brasil conseguirá quebrar algum recorde de medalhas na Olimpíada de 2012?
Sport – 312 votos
Passa de 5 ouros e 15 medalhas – 31,73%, 99 votos
Supera os 5 ouros – 24,04%, 75 votos
Mais de 15 medalhas no geral – 23,72%, 74 votos
Não conseguirá – 20,51%, 64 votos
Santa Cruz – 173 votos
Passa de 5 ouros e 15 medalhas – 39,88%, 69 votos
Supera os 5 ouros – 21,39%, 37 votos
Mais de 15 medalhas no geral – 27,75%, 48 votos
Não conseguirá – 10,98%, 19 votos
Náutico – 132 votos
Passa de 5 ouros e 15 medalhas – 33,33%, 44 votos
Supera os 5 ouros – 23,49%, 31 votos
Mais de 15 medalhas no geral – 25,76%, 34 votos
Não conseguirá – 17,42%, 23 votos
Até o início da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba tinha a pior defesa, com 23 gols sofridos. O Timbu aparecia com a terceira pior, com 20 tentos.
Os dois ataques até funcionaram, mas num ritmo bem mais lento. Mensurando essas estatísticas, era díficil imaginar um empate sem gols no confronto entre os dois times.
Na prática, foi imp0ssível. Em dezessete minutos já haviam sido marcados três gols!
Dois deles a favor do Náutico, com Souza e Kieza, que já balançou as redes em 30 oportundades com a camisa alvirrubra. Nesta quarta, aliás, foi o seu jogo de número 50.
Empurrado pela torcida nos Aflitos, o Timbu se portou bem no primeiro tempo, apesar do ímpeto do adversário, buscando a recuperação após seis jogos sem vitória.
Mesmo assim, a vitória parcial no primeiro tempo não escondeu os errros da equipe, com o goleiro Felipe sendo bastante cobrado pela torcida, além do beque Márcio Rosário, já marcado na arquibancada. Taticamente, não havia consistência.
No comecinho na segunda etapa, a virada a favor do vice-campeão da Copa do Brasil.
Logo no primeiro minuto, Leonardo empatou. Uma tremenda falta de atenção da equipe pernambucana. Fato repetido, pois o primeiro gol paranaense na noite também saiu no lance seguinte ao primeiro gol timbu.
Aos dez minutos, um lance daqueles. O lateral-direito Alessandro cortou uma cabeçada com a mão. Reflexo, com cCartão vermelho e pênalti… Leonardo bateu firme.
A partir daí, com um a menos, o Alvirrubro até tentou impor alguma pressão, lançando Kieza. O atacante parecia mais preocupado em cavar faltas. Faltou finalizar mais.
Com a sequência de jogos, o desgaste físico Araújo tornou-se inevitável. Não ajudou.
No fim, a zaga timbu, numa síntese do rendimento visto até aqui na Série A, ficou estática na cobrança de escanteio. Sem nada a ver com isso, Pereira subiu e testou para decretar o vexatório revés em Rosa e Silva.
No finzinho, Rico ainda marcou. Insuficiente. Náutico 3 x 4 Coritiba.
Entre gols marcados e sofridos, as 22 partidas anteriores de Náutico e Coritiba haviam registrado 73 gols, com média de 3,3. No embate nesta quarta, um jogo de sete gols.
Infelizmente, a quantidade atípica de gols não foi por acaso.
Com o fim da janela de transferências para o futebol europeu, o Campeonato Brasileiro apresentou um saldo negativo de 32 milhões de euros (R$ 80 milhões) sobre o valor de mercado dos 23 principais clubes do país, nas Séries A e B.
O valor bruto das equipes agora é de 1.046 bilhão de euros.
De acordo com o estudo da Pluri Consultoria, a desvalorização do futebol nacional – apesar dos reforços de grande porte, como Seedorf e Diego Forlán – continuará caso não ocorra um ajuste na janela unificando os mercados da Europa e do Oriente Médio.
Sobre o levantamento, uma curiosidade. O Sport foi o clube que mais se beneficiou com a janela, levando em conta o valor dos direitos econômicos dos atletas. O Leão teve um acréscimo de 16,8%, turbinado pela chegada dos meias Felipe Menezes e Hugo.
Por sinal, apenas oito times tiveram um saldo positivo na balança. O Náutico ficou em 19º lugar, com uma queda de 9,9% no elenco, devido à saída de Auremir e Derley.
Fim da décima primeira rodada na divisão de elite do Brasileirão.
Um péssimo fim de semana para a dupla centenária. Sete gols sofridos e duas derrotas.
Na Ilha do Retiro, o Sport goleado pelo Atlético-MG por 4 x 1, de virada.
No sábado, o Leão tentou jogar de forma aberta, com até quatro atacantes, mas foi atropelado pelo Galo. Levou três gols num intervalo doze minutos no segundo tempo.
No domingo, sem o mesmo ímpeto visto diante da Ponte Preta, o Náutico também foi goleado. Contra o Palmeiras, acúmulo de erros na defesa, mesmo com três zagueiros.
A 12ª rodada da Série A para os pernambucanos:
25/07 (19h30) – Ponte Preta x Sport
25/07 (20h30) – Náutico x Coritiba