Mar azul e coral em João Pessoa

Camisa azul do Santa Cruz para a Série D 2011. Crédito: Santa Cruz/divulgação

Eis o novo uniforme azul do Santa Cruz para a disputa da Série D de 2011.

Acima, o esboço inicial do uniforme, desenvolvido novamente pela Penalty, através da linha especial Cavalera. O restante do padrão conta com calção azul e meias brancas.

O uniforme completo vai estrear no dia 17 de julho, logo no primeiro jogo coral na 4ª divisão nacional, contra o Alecrim/RN, em João Pessoa.

Nota-se que a Cobral Coral já está fechando várias cotas de patrocínio para o primeiro passo da volta à elite nacional. Camisa multimarcas.

Na estreia, teremos um estádio branco ou azul…?

Essa é a 3ª versão da camisa azul do Tricolor. Vejas duas primeiras aqui.

É preciso se comunicar além das fronteiras do Recife

Material de apoio para o Náutico. Crédito: Náutico/divulgaçãoOs clubes pernambucanos vêm investindo na estrutura para a imprensa, ainda que bem tardiamente.

Sites oficiais, mailing com notícias, fotos e vídeos, assessores de imprensa (no “plural”, nos três rivais) e material de divulgação para a imprensa.

O que soa como moderno é absolutamente comum nos clubes tradicionais do Sul e Sudeste. Lá, pelo menos um jornalista acompanha o cluben os jogos fora de casa.

Aqui, raramente um assessor embarca com o elenco. Longe de Pernambuco, as informações acabam sendo repassadas por radialistas locais…

Ao lado, algo a favor, com a capa do material de apoio do Náutico à imprensa – pernambucana e carioca – para o jogo desta terça, contra o Duque de Caixas.

Veja a versão digital de 6 páginas aqui.

Contrato sem Grafite, ainda

Grafite visita o Arruda em 2011. Foto: Santa Cruz/divulgação

Em 2010, o atacante Grafite encheu os torcedores do Santa Cruz de orgulho ao ser convocado pela Seleção Brasileira para a Copa do Mundo da África do Sul.

Craque Coral em 2001 e 2002, o centroavante de 32 anos começou sob muita pressão da torcida. Aos poucos, ganhou espaço e mostrou a sua técnica apurada.

Mesmo após rodar bastante, Grafite não esqueceu o passado de uma década.

Nesta segunda-feira, a assessoria de imprensa do Tricolor divulgou uma foto do atleta fazendo uma visita ao Arruda. Por enquanto, é apenas uma visita de cortesia…

“Já joguei dois anos no São Paulo, quatro na Alemanha. Sou reconhecido em vários clubes, mas a identidade que eu tenho com o Santa Cruz e que a torcida tem comigo é uma coisa inexplicável.”

Com uma declaração assim não surpreenderia ver Grafite encerrar a carreira por aqui.

Inclusive em 2014, no centenário do Santa, como o próprio atacante lembrou…

Beleza dentro e fora do campo

Começou a Copa do Mundo de futebol feminino.

Antes da bola rolar em solo alemão, várias musas do futebol participaram de ensaios fotográficos para a Fifa, com o objetivo de promover a competição.

Fotos coloridas, em estúdio, e também em preto e branco.

O blog escolheu nove fotos da galeria de imagens da Fifa e montou o slide acima, com representantes da Inglaterra, Suécia, Austrália, Colômbia, Noruega e Canadá.

As anfitriãs já tinham dado a sua bela colaboração ao blog… Relembre aqui.

Tradição construída ainda na categoria júnior

Universitario, campeão da Libetadores Sub-20 de 2011. Foto: Universitario/divulgação

Entre os profissionais, o futebol do Peru jamais conquistou uma Taça Libertadores.

O ponto mais alto foi o vice-campeonato, em duas oportunidades. Em 1972, com o Universitario, e em 1997, com  Sporting Cristal. Ambos de Lima.

Agora, a primeira a conquista oficial, como deixa claro o troféu acima.

Bem parecido com a “Libertadores”, é verdade. Mas a peça é o símbolo maior da nova Libertadores Sub -20, cuja primeira edição foi realizada justamente no Peru.

Com 12 clubes – Flamengo represetando o Brasil -, o torneio durou 16 dias. Enxuto.

E o campeão foi o Universitario. Bateu os argentinos do Boca Juniors nos pênaltis.

A Conmebol acertou duas vezes com a ideia…

1) Criou uma versão Sub-20 do maior torneio interclubes das Américas.
2) Montou uma base de tradição já na abertura, com um troféu que já o identifica.

Resistência quase eterna ao interior

Estrada do interior

Um campeão do interior. Raramente o título acaba desta forma…

Neste domingo, o futebol do Pará viu pela primeira vez a festa de um clube longe da capital e seu ar de metrópole, urbano.

O modesto Independente de Tucuruí bateu o tradicional Paysandu, nos pênaltis, e levou a taça para o interior do enorme estado após 103 anos desde o início do torneio.

O campeão, conhecido como “Galo Elétrico”, tem uma folha de apenas R$ 90 mil.

Tucuruí fica a 480 quilômetros de Belém. Com menos de 100 mil habitantes, o clima ainda pode ser considerado bucólico, apesar da potência da gigante Usina Hidrelétrica.

Além do Pará, Roraima, também no Norte, viu um time longe da capital erguer o troféu nesta temporada, com a Associação Esportiva Real, a 298 km de Boa Vista.

Assim, Rio de Janeiro e Pernambuco são, agora, os únicos estados sem um campeão do interior. No Rio, o Americano foi vice em 2002, enquanto o Volta Redonda perdeu a decisão de 2005. Lá, após a união da Guanabara com o antigo estado do Rio, os times do interior só entraram na disputa em 1979.

Em Pernambuco, Porto (1997 e 1998) e Central (2007) são os únicos vice-campeões. O interior passou a disputar o Pernambucano em 1937. Sempre como coadjuvante.

Qual será o último estado com um campeão do interior, PE ou RJ? Comente!

Abaixo, os 25 estados brasileiros nos quais o interior já deu a volta olímpica. Confira o primeiro campeão do interior de cada unidade da federação. Em alguns casos, o único.

Norte
Acre – Adesg, de Senador Guimard, em 2006
Amapá – Santana, de Santana, em 1960
Amazonas – Grêmio Coariense, de Coari, em 2005
Pará – Independente, de Tucuruí, em 2011
Rondônio – Ji-Paraná, de Ji-Paraná, em 1991
Roraima – Real, de São Luís do Anuá, em 2011
Tocantins – Tocantinópolis, de Tocantinópolis, em 1993

Nordeste
Alagoas – ASA, de Arapiraca, em 1953
Bahia – Fluminense, de Feira de Santana, em 1963
Ceará – Icasa, de Juazeiro do Norte, em 1992
Maranhão – Bacabal, de Bacabal, em 1996
Paraíba – Treze, de Campina Grande, em 1940
Piauí – Picos, de Picos, em 1991
Rio Grande do Norte – Coríntians, de Caicó, em 2001
Sergipe – Ipiranga, de Maruim, em 1939

Centro-Oeste
Distrito Federal – Grêmio Brasiliense, do Núcleo Bandeirante, em 1959
Goiás – Anápolis, de Anápolis, em 1965
Mato Grosso – Operário, de Várzea Grande, em 1964
Mato Grosso do Sul – Corumbaense, de Corumbá, em 1984

Sudeste
Espírito Santo – Cachoeiro, de Cachoeiro do Itapemirim, em 1948
Minas Gerais – Villa Nova, de Nova Lima, em 1932
São Paulo – Internacional, de Limeira, em 1986

Sul
Paraná – Monte Alegre, de Telêmaco Borba, em 1955
Rio Grande do Sul – Brasil, de Pelotas, em 1919
Santa Catarina – Caxias, de Joinvilla, em 1929

Último tango de Nuñez

Torcida do River Plate. Foto: River Plate/divulgação

Só mesmo o cantor Carlos Gardel, em seus melhores dias, conseguiria enraizar tanto drama em uma história quanto o rebaixamento inédito do River Plate.

Sim, o gigante River, arquirrival do Boca Juniors e dono do maior estádio da Argentina, o Monumental de Nuñez, palco da final da Copa América, que começa na próxima sexta.

O torneio continental começará ainda com um país atônito diante de algo tão marcante e surpreendente quanto a queda no domingo do Milionario, como é conhecida a tradicional agremiação de 110 anos de história, sempre na elite do futebol portenho, onde é o maior campeão, com 33 títulos.

No capítulo final de uma tragédia jamais anunciada, era preciso vencer o modesto Belgrano, de Córdoda, por dois gols de diferença. Em casa. Em mais um dia frio em Buenos Aires, o calor da hinchada do River, com quase 50 mil pessoas presentes.

O drama começou com um gol do adversário com apenas quatro minutos. Um silêncio daqueles cortado apenas pelo apito do árbitro Sergio Pezzotta, assinalando impedimento. Corretamente.

Do calafrio à emoção irracional 60 segundos depois, com o gol de Pavone, de fora da ára, na raça. Com a derrota por 2 a 0 no jogo de ida, restava devolver a diferença. A um gol da salvação, o River Plate pressionou. Dessa vez, a “camisa” não jogou.

Desarrumado, como nas últimas três temporadas – cuja média de pontos, no complicado sistema argentino, o deixou nessa repescagem -, o time deu espaço ao rival de ocasião. O gol incrivelmente perdido por Pereyra foi o primeiro aviso. Aos 17 minutos do segundo tempo, dois zagueiros do River trombaram e Farré, que não tinha nada a ver com aquele papelão fora de hora, empatou.

O fim de uma tradição – cuja faixa diagonal, para se ter uma ideia, é a fonte de inspiração do padrão do Vasco – estava a poucos minutos. O River, presidido pelo ídolo e ex-capitão Daniel Passarella – campeão do mundo com a seleção em 1978 -, ainda perdeu um pênalti com Pavone.

Pois é. A mística estava encerrada, sob a revolta da torcida, ensandecida com a situação, entre quebra-quebra e lágrimas intermináveis, sem deixar o estádio, a casa dos clássicos, fadado a receber jogos da “B”.

O domingo que jamais será esquecido na Argentina marcou, ainda, o aniversário de 15 anos da última Taça Libertadores conquistada pelo River Plate. Foi o verso final de um tango digno de Gardel. Hasta la vista, River.

Probabilidades da Série B 2011 – Capítulo 7

Série B 2011: Projeções do Infobola e do Chance de Gol

Nesta sétima rodada o futebol pernambucano foi incapaz de marcar um gol sequer.

Em 270 minutos, nenhuma finalização para as redes. Como só o Sport não sofreu gols (era o único jogando em casa), o saldo foi de um empate e duas derrotas.

A consequência disso é a queda nas probabilidades. Para o acesso, Leão com 14%, Carcará com 2,9% e Timbu com 0,9%. A matemática pode até ser maluca, mas os resultados realmente não estao aparecendo em campo.

É uma pena, uma vez que a Série B está nivelada por baixo…

O blog vai seguir publicando as projeções até a última rodada. Por enquanto, o Infobola não postou a sua, por causa do baixo número de rodadas.

Fontes: Infobola e Chance de Gol.

Veja a probabilidade da rodada anterior clicando aqui.

Vitórias em Paulista, derrota em solo paulista

Série B 2011: Americana 1 x 0 Salgueiro. Foto: Americana/divulgação

No estádio Décio Vitta, no interior de São Paulo, apenas 1.141 torcedores prestigiaram o nômade Americana, outrora Guaratinguetá, neste sábado.

Um clube sem apelo popular, mas com lastro financeiro.

Tanto que teve condições de bancar um certo centroavante chamado Dodô. Ele mesmo, o “Artilheiro dos Gols Bonitos”. Hoje, um veterano de 37 anos.

Mas ainda com o pé calibrado, diferenciado.

O time paulista anulou o Salgueiro. Buscando a sua primeira vitória longe de Paulista – aqui na Região Metropolitana do Recife -, o Carcará foi amplamente dominado na primeira etapa. O próprio Dodô perdeu três chances… Era o aviso de uma tarde ruim.

Veio o segundo tempo e o domínio adversário continuou, apesar da melhora pernambucana. Com a bola rolando, nada. Na bola parada, o bote letal do Falcão.

Quem? Ricardo Lucas Figueredo, o Dodô, em uma cobrança de falta.

No fim, vitória paulista ou “americana”, por 1 x 0. Fora de Paulista, o Carcará não voa.

Série B 2011: Americana 1 x 0 Salgueiro. Foto: Americana/divulgação

Competitividade sem benefício

Série B 2011: ABC 1x0 Náutico. Foto: Ana Amaral /DN/D.A.Press

Sim, o ABC segue invicto na Série B.

Por sinal, o clube potiguar é o único time sem derrotas na edição atual da Segundona, com três vitórias e quatro empates. Briga pelo G4 com justiça.

Ainda assim, a expectativa alvirrubra, após uma carga de treinamentos e mudanças na postura da equipe, era surpreender o adversário em seu reduto, o Frasqueirão.

O Náutico buscou o jogo e não fez uma partida ruim neste sábado. Apatia é algo que não pode ser apontado, desta vez, para o time comandado por Waldemar Lemos.

Mas o ABC, em boa fase há dois anos, achou um gol com Leandrão, carrasco timbu já na final do Pernambucano do ano passado, na Ilha. Mais uma vez, o centroavante marcou o solitário gol do revés. Em vez de rebote como há um ano, um toque de primeira, frio.

A derrota por 1 x 0 diante do ABC colocou o Náutico a praticamente duas rododas de “esforço” para entrar no G4, com cinco pontos de diferença (14 x 9).

A competitividade em campo existiu. O toque final – como nas chances perdidas por Ricardo Xavier – fez a diferença. Pelo lado negativo, diga-se…

Série B 2011: ABC 1x0 Náutico. Foto: ABC/divulgação