Sport vence o Náutico e leva à arena a vantagem do empate pelo 40º título

Pernambucano 2014, final: Sport 2x0 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

O Sport enfrentou o Náutico na Ilha do Retiro pela terceira vez neste ano.

Até esta quarta, eram duas vitórias alvirrubras, com características parecidas. O visitante fechadinho, taticamente ajustado e jogando por uma bola.

Desta vez, o mandate se impôs e enfim venceu, 2 x 0. Logo na decisão…

Abrindo com vitória a final do 100º Campeonato Pernambucano, o Leão jogará por um empate na arena, dentro de uma semana. Ao Alvirrubro, mais um ato de superação num mata-mata, com vitória no tempo normal e nos pênaltis, como já ocorreu com Sergipe (Copa do Brasil) e Salgueiro (Estadual).

O placar foi construído com basicamente um time atacando. Diante de 26.173 torcedores, o Sport forçou logo, mas as três primeiras boas jogadas chegaram nos pés de quem não tem muito faro de gol no ataque, Felipe Azevedo.

No primeiro tempo, Neto Baiano só foi acionado uma vez, desperdiçando uma grande chance numa cabeçada. No Náutico, o meia Zé Mário era disparado o mais ligado em campo, mas ofensivamente não rendeu tanto porque a estrutura timbu era toda atrás da linha da bola, com os laterais presos na marcação.

Pernambucano 2014, final: Sport 2x0 Náutico. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O segundo tempo começou morno, mas aos poucos o dono da casa foi tocando mais a bola, com os volantes trabalhando bem. O primeiro gol saiu aos 19 minutos, com Neto ajeitando bem a bola para Patric encher o pé, mostrando que aprendeu a chutar.

O Alvirrubro, claro, teria que sair para o jogo, algo que não precisou nas duas vitórias anteriores. Aí ficou exposta a dificuldade crônica da equipe até aqui. Com o time remendado, Lisca optou logo pelo abafa, tentando conseguir faltas próximas áreas – assim saiu o gol de Marcus Vinícius no clássico passado.

Como na semi, em casa, o Sport teve maior posse (63%) e, consequentemente, mais chances. O segundo gol saiu aos 39 minutos, com Neto Baiano, fazendo até dancinha (quase esquecendo que ainda tem outro jogo).

O Timbu ainda teve um gol mal anulado aos 43, com o auxiliar Elan Vieira enxergando impedimento de Marcelinho. O lance poderia ter colocado fogo no jogo. Ao menos não há saldo no confronto, o que aumentaria o erro

Pernambucano 2014, final: Sport 2x0 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

Sport elimina o Santa Cruz mais uma vez no ano e vai pelo 40º título estadual

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Foi com sofrimento, nos pênaltis… Com o coração na boca do torcedor.

O Sport é o finalista do centésimo Campeonato Pernambucano. Pela segunda vez no ano, o time despachou o rival das multidões em um mata-mata, em pleno centenário. Primeiro no Nordestão e agora no Estadual.

Neste domingo, a classificação veio com uma vitória por 5 x 3 nos tiros livres diretos, após o 1 x 0 no tempo normal, numa partida na qual o mandante atuou bem melhor, finalizando mais e com 62% de posse de bola.

Na verdade, Vica armou time fechado, que praticamente abdicou do ataque, sendo sufocado do começo ao fim, apesar da forma afobada da equipe de Eduardo Batista, ainda no embalo da conquista regional.

O confronto na Ilha do Retiro só se estendeu às penalidades por causa do gol de Leonardo aos 42 minutos, completando uma falta cobrada por Renan Oliveira – ambos haviam entrado no segundo tempo. Àquela altura, os jogadores rubro-negros demonstravam irritação em campo, com o dois gols anulados por Sebastião Rufino Filho – o primeiro duvidoso e o segundo de forma correta.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

De tanto insistir, o Leão marcou, levantou o público e depois viu Magrão defender uma penalidade pela 19ª vez em dez anos de clube. Finalizando a série, Neto Baiano, o personagem da semana, encheu o pé de novo, nas redes.

Com a sua classificação, diante de 23.721 torcedores, agora terá o Náutico na decisão, em busca de seu 40º título pernambucano.

A nova disputa pelo título pernambucano, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco. É a nova seguida que o Rubro-negro fica entre as duas primeiras colocações na competição, nona seguida do clube, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco.

Portanto, teremos um clássico daquele. Se repetir a emoção vista neste domingo…

No fim, os rubro-negros ainda deixaram o campo corrigindo um absurdo da organização nacional, ao confirmar a sua presença na Copa do Nordeste de 2015. Acredite, o campeão nordestino não tem vaga direta no ano seguinte.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Sem jogar bem, mas com espírito de decisão, Sport fica pertinho do tri regional

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport atuou com garra e determinação tática durante os noventa minutos, mas mesmo assim viu o Ceará ser superior em campo. Não no placar.

Esbanjando eficiência, algo crucial numa decisão, com um espírito determinante – nos titulares e no público presente -, o time pernambucano fez 2 x 0 e abriu uma vantagem considerável para a finalíssima da Copa do Nordeste, em Fortaleza, dentro de uma semana.

Curiosamente, o placar foi o mesmo estabelecido pelo clube nas quartas de final e semifinal do regional… Sem sofrer gols em casa, algo vital.

Nesta quarta, de fato, o primeiro tempo correspondeu à expectativa acerca dos finalistas. Era a melhor defesa contra o melhor ataque. Bem postados na zaga, os rubro-negros mantiveram o plano executado as apresentações anteriores.

Já o Ceará mostrou desenvoltura, tocando muito bem a bola e aproveitando a técnica de jogadores como Souza, Ricardinho e Magno Alves. Incomodou, buscando espaço. No contragolpe, o Leão visava, claro, Neto Baiano.

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em grande fase, o centroavante leonino precisou de uma boa bola para abrir o placar, com apenas dez minutos de bola rolando. Após bom lançamento de Ananias, matou no peito e finalizou com consciêcia, deslocando o goleiro.

Enquanto isso, os atacantes alvinegros paravam em Magrão, com duas ótimas defesas na primeira etapa, fora as bolas passando rente à trave.

Os dois times voltaram o intervalo com as mesmas formações. Chegando a 58% de posse de bola, o Vozão seguiu fazendo uma boa partida. Já o Sport afrouxou a marcação, só correndo atrás da bola. O cenário estava complicado.

Encurralado, perdendo o meio de campo, Eduardo Batista acionou Danilo no lugar de Érico Júnior, aos 23. O panorama começou a mudar ali. Instantes depois, Rithelly entrou no lugar de Ailton. O objetivo era aumentar o volume de jogo e, sobretudo, a pegada. Conseguiu ambos.

A dez minutos do fim, o volante João Marcos recebeu o segundo amarelo, deixando o Ceará com um a menos. Enfim, o Sport se recompôs, alcançando o segundo e importantíssimo gol. Aos 41, Danilo completou um cruzamento.

Um resultado festejado, com a torcida em peso na Ilha do Retiro.

Copa do Nordeste 2014, final, Sport 2x0 Ceará. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Análise da semifinal 2014 – Sport

Pernambucano 2014, 5ª rodada: Sport 3x0 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Era o hexacampeonato, depois o título no aniversário e agora é o 40º título. A frustração nas últimas três finais estaduais deixa a torcida do Sport alerta em relação ao desempenho do clube no mata-mata. As vitórias sobre o Santa Cruz no Nordestão aliviaram um pouco a pressão, aumentada em seguida após mais um revés para o Náutico.

Como nos anos anteriores, Leão tem a maior a maior folha. Desta vez, porém, parece chegar com uma equipe encaixada, sob comando de Eduardo Baptista. Após “ameaçar” jogar com os juniores após protestos contra a arbitragem (alguns injustos), o time da Ilha mandar a força máxima, sem surpresas.

Ao contrário dos últimos anos, nos quais decidiu na Ilha do Retiro, a tendência aponta para uma final na Arena Pernambuco – caso o Alvirrubro confirme o favoritismo. Contudo, antes de pensar em decidir fora de casa, terá que superar o velho algoz no Estadual. Haja clássicos…

Formação básica do Sport no Estadual 2014. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Destaque
Neto Baiano chegou na reta final da Série B e tornou-se uma das principais peças no acesso. Remanescente, ganhou o status de principal jogador do Sport em 2014. A garra em campo e o faro de gol dão confiança aos demais.

Aposta
Vindo do Criciúma, o zagueiro Ewerton Páscoa chegou sem alarde. Testado por Eduardo Baptista como volante, logo ganhou a posição, mostrando potencial ofensivo. Desde então, abriu mão das características originais, se destacando.

Ponto fraco
Mesmo com a titularidade absoluta, Ailton segue sem a plena confiança da torcida – já preocupada com a criação na Série A. Apesar da contratação de Renan Oliveira, Ailton se mantém firme, mesmo sem tanta mobilidade.

Campanha no 2º turno (10 jogos)
17 pontos (2 º lugar)
5 vitórias (2 º que mais venceu)
2 empates (2º que mais empatou)
3 derrotas (2º que menos perdeu)
16 gols marcados (3º º melhor ataque)
7 gols sofridos (a melhor defesa)

Melhor apresentação: Sport 3 x 0 Santa Cruz, em 6 de março.

Comandados de Lisca dominam a Ilha de novo

Pernambucano 2014, 10ª rodada: Sport 0x1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Náutico passou quase dez anos sem ganhar do Sport na Ilha do Retiro.

Sob o comando do técnico Lisca, em 2014, o Náutico já soma duas vitórias em duas partidas na casa do maior rival. Os dois triunfos foram estabelecidos com o mesmo placar, 1 x 0, utilizando a mesma tática, fechando os espaços no campo e tendo muita paciência para sair para o jogo.

Neste domingo, a vitória valia a liderança do hexagonal estadual, para os dois lados. Era o direito de enfrentar um time do interior na semifinal, “aliviando” a tabela. Desfalcado de Carmano e Luiz Alberto, mas com muita seriedade em campo, os alvirrubros buscaram o resultado…

É verdade que a tarde na Ilha começou com as duas equipes em marcha lenta, poupando esforços no primeiro tempo. A única chance efetiva no período foi do mandante, aos 29, num chute de Patric (livre), com rebote de Ewerton Páscoa (ainda mais livre).

Pernambucano 2014, 10ª rodada: Sport 0x1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Àquela altura, o Leão tinha 62% de posse de bola, mas sem objetividade. Era clara a morosidade rubro-negra. Francamente, azar o do Sport, pois o Alvirrubro se mantinha retraído, aguardando um contragolpe letal. Marcando atrás da linha da bola, convicto.

A etapa final começou com o meia Zé Mário fazendo ótima jogada pela esqueda, quase resultando no gol de Roberson. Renê salvou. Era o indício do perigo timbu. Aos 29 minutos, após cobrança de falta – novamente pelo lado esquerdo -, Marcos Vinícius subiu mais que a zaga leonina e cabeceou para as redes, deixando o visitante na liderança isolada do Pernambucano. Bastou.

Pela primeira vez, desde que o sistema de semifinal e final foi adotado no futebol loca, o Alvirrubro finalmente não terá um clássico na semifinal.

Mérito de quem jogou com objetividade no Clássico dos Clássicos, de novo.

Pernambucano 2014, 10ª rodada: Sport 0x1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Ato 4: Encerrando o mês, empate entre as multidões. Melhor para o Sport

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dos quatro clássicos entre tricolores e rubro-negros no mês de março, a partida desta quarta-feira foi sem dúvida alguma a mais fraca.

O empate em 1 x 1, com apenas 13.489 torcedores – resultado direto da banalização do tradicional confronto -, foi melhor para o Sport, que manteve a liderança do hexagonal, com vantagem no saldo sobre os alvirrubros (10 x 6).

Aos tricolores, que encerraram a sequência de três derrotas para o rival, valeu a classificação antecipada para o mata-mata, mantendo a busca pela tetra.

Num Arruda esvaziado, o jogo foi pobre tecnicamente. Sonolento. A vitória timbu no Sertão já havia garantido de maneira virtual o Tricolor. Assim, a equipe pôde ser mais ousado. De fato, a Cobra Coral arriscou mais, tocou mais a bola.

Zeca e Raul tiveram as primeiras boas oportunidades, no primeiro tempo, com Magrão defendendo bem. Enquanto isso, o Leão se preocupava em marcar. A “vontade” parecia a mesma da rodada anterior, num cadência irritante.

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Aos 39 minutos, já com mais posse de bola, Léo Gamalho abriu o placar de cabeça. Raul cruzou certeiro na área e o atacante cabeceou sem chances para Magrão. Foi o 9º gol do centroavante, isolado na artilharia da competição.

Destaque para Natan. Convivendo com lesões, o meia tenta uma estabilidade. Com qualidade, se mostrou útil ao esquema Vica. Quando teve gás, claro.

Na segunda etapa, os corais tentaram matar logo a peleja. No comecinho, Gamalho teve a maior chance, mas Magrão salvou. O placar modesto parecia encaminhado, com os dois times errando bastante e encontrando dificuldades para finalizar. Porém, bastou uma boa trama para o jogo mudar.

Mesmo sem fazer uma boa partida – foi o pior desempenho leonino na série de quatro clássicos -, o Sport empatou com a bola de pé, deixando zaga coral estática. Na conclusão, Ewerton Páscoa, seco.

Comemorou o gol em homenagem ao futuro filho.

À torcida, deu a liderança e presente.

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Ato 2: Nova vitória do Sport sobre o Santa, com boa vantagem à final do Nordestão

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport x Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Em busca do tricampeonato regional, o Sport estabeleceu uma vantagem considerável para chegar à final da Copa do Nordeste.

Na segunda das quatro edições do Clássico das Multidões agendadas para este mês, o Leão venceu os tricolores por 2 x 0, podendo até perder o jogo de volta por um golzinho de diferença, lá no Mundão.

Há uma semana, na mesma Ilha, os rubro-negros atropelaram o grande rival. Nesta quarta, a partida foi bem mais equilibrada, com um adversário apertando a marcação – como estranhamente não conseguiu na vez passada.

Uma partida mais amarrada, mais brigada, mais faltosa… Cara de mata-mata.

O duelo, por sinal,  merecia um público bem maior, pois foram apenas 11.398 torcedores presentes, num misto de horário ruim (22h), transmissão na televisão aberta, falta do Todos com a Nota e a violência das uniformizadas…

Em campo, onde interessava, o Santa entrou em campo muito mais ligado.

Apertou a marcação na saída de bola do Sport, que encontrou muitas dificuldades para sair jogando. Acabou arriscando bastante a ligação direta.

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport 2x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo FernandesDP/D.A Press

Num escanteio, o Sport mudou jogo. Danilo cobrou, Durval tocou de cabeça e Neto Baiano desviou, também numa cabeçada, abrindo o placar aos 21.

Apesar do gol, os corais seguiram dando trabalho, sobretudo Renatinho, substituindo bem o meia Raul. O time da casa, porém, ganhou confiança

No time de Eduardo Baptista, um meio campo de muita pegada, com até três jogadores chegando para roubar a bola. Vontade não faltou nos 90 minutos.

Na largada do segundo tempo, o Rubro-negro ampliou, numa rara falha do goleiro Tiago Cardoso.

Durval, absoluto na zaga, lançou para Felipe Azevedo, que tocou de cabeça, de longe. O paredão coral se atrapalhou no quique da bola, fatal.

A vantagem leonina já era excelente. Coube ao mandante controlar o restante do duelo e vencer de novo. Controlou na base da marcação, pois o Santa terminou 61% de posse de bola, mas sem criatividade ofensiva.

Dentro de uma semana, o verdadeiro fim desta história de desafios táticos…

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport x Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Os esquemas táticos das multidões em busca de um lugar na final regional

Formações titulares de Santa Cruz e Sport na Copa do Nordeste 2014. Crédito: www.this11.com

A vaga pernambucana na decisão do Nordestão será decidida em 180 minutos.

Ilha do Retiro e Arruda, parando o Recife (veja aqui).

Em março, nos dias 12 e 19, tricolores e rubro-negros disputarão um dos mais importantes confrontos da quase centenária história do Clássico das Multidões.

Com a colaboração da equipe do Superesportes, eis os esquemas táticos dos técnicos Vica e Eduardo Baptista no Santa e no Sport, respectivamente.

Ambos contam com centroavantes exercendo a função de pivô (Gamalho e Neto), apoiadores irregulares (Raul e Ailton), zagueiros em boa fase na esquerda (Renan Fonseca e Durval) e ídolos com a camisa 1 (Tiago Cardoso e Magrão).

Na cabeça de área, Sorriso e Páscoa vêm ganhando cada vez mais liberdade para ajudar o setor ofensivo. Podem ser decisivos no duelo. Outros coadjuvantes ainda correm por fora nas duas equipes, sobretudo nas laterais.

Há, claro, espaço para mudanças pontuais nas formações…

Na sua opinião, qual clube irá avançar à última fase da Copa do Nordeste?

Pelo visto, o equilíbrio parece mesmo ser a cara deste mata-mata.

Tendo apenas Guilherme de Aquino Fonseca na Ilha, o Sport vence o CSA

Nordestão 2014, quartas de final: Sport x CSA. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

Não houve apoio algum nas arquibancadas da Ilha do Retiro. Construída em 1937, a casa rubro-negra não pôde receber a sua torcida pela primeira vez.

De tão surreal, a arrecadação no domingo foi negativa, de R$ -10.582.

Com todo mundo torcendo apenas pela televisão e via rádio, devido à punição de uma briga de organizadas, o Leão teria que superar o clima de “campo neutro”…

Superou. Dominando o adversário do começo ao fim, com uma marcação forte, o Sport venceu o CSA por 2 x 0 e se aproximou bastante da semifinal da Copa do Nordeste, alimentando um possível e histórico Clássico das Multidões.

Efetivado como técnico, Eduardo Batista manteve a pegada do time, que vem acertando a defesa, a maior lacuna na última temporada. Aproveitando a boa fase de Neto Baiano, à frente, o Leão construiu o importante resultado.

O centroavante, sem camisa da uniformizada por baixo, abriu o placar aos 29 minutos, escorando um cruzamento de Renê. Gol de “camisa 9”.

Enquanto o fantasma do fundador do clube, Guilherme de Aquino Fonseca, curtia sozinho na arquibancada, o time recifense seguia envolvendo o alviazulino.

Foram duas grandes chances desperdiçadas ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Ferron tratou de acalmar a torcida – de longe – com um gol de cabeça.

A partir daí, Batista tirou Neto e colocou Éverton Felipe, deixando a equipe articulada para os contragolpes, pressionando o rival, até então fechadinho.

Perto do fim, Patric salvou um tento do time alagoano. Contudo, o lateral puxou a camisa do jogador adversário antes de chegar na bola.

Na partida de volta, no Rei Pelé, na pressão, um vacilo desse poderá custar.

Nordestão 2014, quartas de final: Sport x CSA. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press