Ligações externas nos clubes de futebol

Linha "Alma Castelhana" dos uniformes do Grêmio. Crédito: Grêmio/divulgação

De forma inegável, o estado do Rio Grande do Sul sofre uma certa influência cultural dos países vizinhos, Uruguai e Argentina.

No futebol isso é ainda mais visível, no estilo de jogo e no comportamento da torcida.

A torcida gremista foi uma das primeiras do Brasil a adotar o apoio inspirado nas ações das “barra bravas”, que dominam o cenário do hermanos.

A proximidade das capitais federais e a tradição dos clubes ajuda.

Montevidéu, terra de Peñarol e Nacional, está a 714 quilômetros de Porto Alegre.

Buenos Aires, sede de várias camisas de peso, como Boca Juniors, River Plate, Independiente e Vélez Sarsfield, fica a 852 quilômetros da capital gaúcha.

Talvez, após essa introdução, não seja tão incomum assim a linha especial de uniformes lançada pela Grêmio, chamada de “Alma Castelhana”, produzida pela Topper (veja aqui).

Inspirada nas camisa das seleções da Argentina (albiceleste) e do Uruguai (celeste).

Opine sobre a linha “estrangeira” do Grêmio…

Considerando a influência estrangeira nos clubes locais, pelo fundador, por um jogador ou mesmo pela história da cidade, até que ponto poderia ser criado algo parecido?

Ingleses na criação do Sport, atletas argentinos e uruguaios no Santa e no Náutico, Holanda na história recifense etc. Apelo desnecessário ou jogada de marketing?

8 Replies to “Ligações externas nos clubes de futebol”

  1. Eu acho babação qualquer coisa do tipo, sou tricolor e achava patético alguns babacas que vestiam a camisa da Argentina só por causa de Mancuso, quando o clube não tem nada relacionado a este país. A mesma coisa a torcida do Náutico na época de Acosta e outros clubes pelo Brasil que fazem o mesmo tipo de babação. Acho ridículo, pra mim o clube está acima de tudo e é a identidade dele que deve ser valorizada e não a de um simples jogador. O jogador que deve se identificar com o clube e não o contrário. Quanto aos gaúchos eu até compreendo que haja uma certa influência de Uruguai e Argentina na cultura deles, mas acho isso mais babação do que qualquer outra coisa, até por que não é desde sempre que a as torcidas de la(a do Grêmio principalmente) são assim, isso foi uma moda de barra-bravas que começou la, e não faz tantos anos assim. Até entendo eles terem uma torcida com um certo estilo das barra-bravas uruguaias e argentinas, mas daí ficar imitando todas as músicas da torcida do Boca Jrs. e as vezes até em espanhol, pra mim é babação ridícula mesmo.

  2. Parece falta de assunto. Mais interessante fazer entrevistas com ex-dirigentes, jornalistas e ex-jogadores.
    Djalma morreu e a mídia nunca se interessou pelas extraordinárias histórias e causos do seu tempo de Sport e depois em Portugal.
    Entre os ex-jogadores poderiam participar: Salomão, Ivan Brondi, Gena, Marinho Chagas, Dedeu, Baiano, Kuki, Vadinho, Betão, Ailton, Roberto Coração de Leão, Denô, Neco, Luciano, Givanildo, Ramon, Nunes, Ricardo Rocha, Zé do Carmo….

  3. O Grêmio mostra para o Brasil que a cultura dos seus torcedores, do seu povo, vai além do território nacional. A cultura dos gaúchos descendentes de portugueses, espanhóis, índios e negros, habitantes dos pampas brasileiros, uruguaios e argentinos. Por isso esta forte conexão Rio Grande do Sul – Uruguai – Argentina.

    Pernambuco desenvolveu cultura própria, a cultura nordestina. É o centro do nordeste brasileiro.

    É esta cultura nordestina que os clubes pernambucanos deveriam valorizar.

  4. É uma boa jogada quando existe a identificação de fato. Você vê bandeiras do Uruguai pelo Olímpico, a torcida adora essa conexão.
    Acredito que aqui no Recife não daria certo fazer isso. Não sei da identificação do náutico e santa com algum país especificamente. No caso do Sport teve a Inglaterra, sim, mas hoje não há conexão alguma; acho que qualquer homenagem seria vista pela torcida como “babação”.

  5. A topper vem caprichando nos uniformes, voltou com tudo. Muito bonitos esses dois modelos de camisa do gremio.

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