Eis as médias de público da Série A desta temporada após 21 rodadas.
Sport e Náutico aparecem em boas colocações.
Enquanto os rubro-negros aparecem no 3º lugar geral, os alvirrubros, em 8º, contam com um bom índice de ocupação. Levando em consideração que o estádio dos Aflitos tem capacidade para 19.800 espectadores, o percentual de ocupação é de 66,4%.
Abaixo, a tabela com os dados sobre a arrecadação nos jogos do Brasileirão, apenas com a bilheteria tradicional, sem a campanha promocional Todos com a Nota.
Contabilizando a renda bruta dos rivais centenários, já com o TCN, os dados são bem melhores em relação ao quadro.
Em média de renda o clube apareceria em 6º lugar, com R$ 356.872. Nos onze jogos na Ilha do Retiro, um borderô de R$ 3.925.600. Ou seja, o Sport tem uma média de receita por bilhete de R$ 18,9. O Corinthians, líder nos dois quesitos, tem um índice de R$ 28,9.
Enquanto isso, no Timbu arrecadou R$ 2.196.755 em dez partidas nos Aflitos, com média de R$ 219.675, na 13ª posição. Média por ingresso de R$ 16,6.
Os rivais centenários do Recife entraram em campo no domingo.
Na Ilha, o Sport atuou com um jogador a menos desde os 13 minutos do segundo tempo. Ainda assim, venceu o Santos por 2 x 1 e acabou com o jejum de 11 partidas.
Em Belo Horizonte, o Náutico bem que tentou segurar o Cruzeiro, mas a defesa não preencheu bem os espaços e acabou sofrendo três gols no segundo tempo 3 x 0.
A 22ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
05/09 (19h30) – Náutico x Vasco
No Recife (13 jogos): 2 vitórias alvirrubras, 7 empates e 4 derrotas
06/09 (21h00) – Palmeiras x Sport
Em São Paulo (11 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 2 empates e 6 derrotas
Eram quatro jogos sem derrota. Nos Aflitos e fora dos Aflitos, a mesma consistência.
Um time que se acostumou a jogar com tranquilidade, tocando a bola. Atento.
Neste domingo, esperava-se um Náutico mais preocupado em se defender em Belo Horizonte, onde jamais havia vencido o Cruzeiro.
Pois nos primeiros minutos, o Alvirrubro surpreendeu bastante o mandante, trocando passes e chegando com perigo à meta do goleiro Fábio.
Até ali, nos primeiros trinta minutos, nada de afaboção.
Porém, aquela impressão inicial acabou sendo realmente algo repentino demais.
Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando as rédeas e passou a martelar. Só não controlou o nervosismo na primeira etapa. Os três impedimentos seguidos demonstram isso.
A partir dos 30 minutos, outro jogo, com pleno domínio mineiro. Ainda assim, o Náutico seguia aplicado defensivamente e voltou mais compacto na etapa complementar.
O time de Rosa e Silva parecia satisfeito com o pontinho no estádio Independência. Não havia acomodação, é verdade. Infelizmente, houve ua grande dose de desatenção.
Em um cobrança de falta aos 29, a zaga timbu deixou Borges sozinho na pequena área. Pois foi naquele espaço mínimo que o atacante se aproveitou para desviar para o gol.
O poder de reação foi nulo. Ou quase isso, uma vez que o atacante Kim, que entrara na vaga de Araújo, teve a chance do empate aos 35 minutos, num toque de letra.
Aos 42, o troco. Élber finalizou bem, sem chances para Gideão, ampliou.
O resultado até parecia consolidado, mas o time estrelado acelerou o ritmo e Wellington Paulista escorou um cruzamento nos descontos, fazendo 3 x 0.
Deu um placar de goleada a um jogo truncado até então. A goleada sofrida em Minas Gerais terminou com os alvirrubros perdendo a cabeça.
A expulsão de Kim após o apito final demonstra a mudança de personalidade na partida.
Cartolagem à parte, os estatutos dos clubes pernambucanos vêm passando por uma nova leitura, necessária para a modernização do futebol.
Após décadas com a mesma estrutura organizacional, a partir de agora o Santa Cruz terá eleições para triênios. O primeiro será 2013/2014/2015.
No Náutico e no Sport segue o biênio. Os três rivais, porém, aceitam reeleições.
Resta saber o que o torcedor acha disso, ainda mais com o poder concedido pelo voto aos milhares de sócios das três agremiações.
Um mandato é suficiente? Em dois anos é possível executar um planejamento? São dúvidas recorrentes sobre o comando executivo dos tradicionais adversários do estado.
Opine sobre o melhor modelo organizacional para o seu clube e participe da enquete. As opções levaram em consideração a soma dos três modelos no Recife.
Falando em eleições, confira o post sobre os bate-chapas realizados nos Aflitos, na Ilha do Retiro e no Arruda desde o ano 2000 clicando aqui.
Qual é a melhor estrutura organizacional para os mandatos dos presidentes dos clubes do Recife?
Sport - 2 anos de mandato, com reeleição (27%, 125 Votes)
Sport - 3 anos de mandato, com reeleição (14%, 64 Votes)
Santa Cruz - 3 anos de mandato, com reeleição (13%, 61 Votes)
Náutico - 2 anos de mandato, com reeleição (8%, 37 Votes)
Sport - 2 anos de mandato, sem reeleição (8%, 36 Votes)
Sport - 3 anos de mandato, sem reeleição (7%, 34 Votes)
Santa Cruz - 2 anos de mandato, com reeleição (7%, 31 Votes)
Náutico - 2 anos de mandato, sem reeleição (4%, 19 Votes)
Santa Cruz - 3 anos de mandato, sem reeleição (4%, 16 Votes)
Náutico - 3 anos de mandato, com reeleição (3%, 15 Votes)
Náutico - 3 anos de mandato, sem reeleição (3%, 13 Votes)
Santa Cruz - 2 anos de mandato, sem reeleição (1%, 5 Votes)
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira aumentou em 3.191.087 habitantes em relação ao censo de 2010.
A nova estimativa do IBGE, tomando por base 1º de julho de 2012, foi divulgada pela entidade nesta sexta-feira. Utilizando as pesquisas de torcidas mais recentes como exemplo, o blog mensurou os percentuais com a nova população brasileira.
Ou seja, a hipotética projeção do post foi feita a partir de dados já existentes.
No caso, foram as pesquisas do Ibope (2010) e Pluri Consultoria (2012) para o cenário nacional, com a maior e a menor porcentagem, considerando as duas. Ambas haviam estipulado os seus dados com o último censo geral do IBGE, realizado há dois anos.
Já em Pernambuco, cuja população está perto de nove milhões, foram observadas quatro pesquisas locais de opinião, distintas, entre 2008 e 2011 (veja aqui).
Abaixo, como curiosidade, as projeções mais otimistas e mais pessimistas dos três grandes clubes da capital do estado. Por sinal, o Grande Recife se mantém como a região metropolitana mais populosa do Nordeste, agora com 3.743.854 moradores.
Índice nacional – 193.946.886 habitantes
Sport
Máximo, 1.7% – 3.297.097
Mínimo, 1.1% – 2.133.415
Santa Cruz
Máximo, 0.7% – 1.357.628
Mínimo, 0.6% – 1.163.681
Na quarta-feira, o Náutico virou uma partida de forma espetacular. O time estava sendo surpreendido pelo lanterna Figueirense por 2 x 0. No entanto, o Timbu balançou as redes três vezes no segundo tempo e consolidou a boa fase jogando nos Aflitos.
Na quinta-feira, em Volta Redonda, o Sport estreou um padrão especial em um duelo importantíssimo para as pretensões da equipe neste Brasileirão.
Jogando com muita vontade e aplicação tática, o Leão encerrou o jejum de gols e empatou em 1 x 1 com o Flamengo, trazendo um importante ponto na lutra contra o Z4.
A 21ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
02/09 (16h00) – Sport x Santos
No Recife (15 jogos): 5 vitória leoninas, 5 empates e 5 derrotas
02/08 (18h30) – Cruzeiro x Náutico
Em Minas Gerais (12 jogos): nenhuma vitória timbu, 2 empates e 10 derrotas
Um passeio em 360 graus na obra da Arena Pernambuco, para desvendar o canteiro.
Com a obra em 52% neste mês, a Odebrecht liberou um passeio virtual no canteiro a partir do último degrau da arquibancada superior atrás do gol localizado na ala sul.
Existem mais três pontos específicos para o 360. Para acessar o tour, clique aqui.
Vale lembrar que a Fifa irá se posicionar de maneira definitiva sobre a presença do estádio na Copa das Confederações em novembro.
Confira também a série Diário de uma Arena, sobre a evolução do palco aqui.
Até a noite desta quarta-feira, Elicarlos tinha 149 jogos com a camisa do Náutico.
No currículo em Rosa e Silva, com duas passagens, apenas cinco gols marcados.
Até porque o seu papel era o da versatilidade na meia cancha, com o desarme e a rápida ligação com o ataque. Jogador leve, inteligente.
Contra o Figueirense, nos Aflitos, o volante de 27 anos atuou com o número 150 estampado no uniforme. Uma justa homenagem pela expressiva marca no clube.
Uma data especial e uma atuação à altura.
De fato, esperava-se uma vitória sobre o lanterna, fazendo valer mais uma vez o bom rendimento em casa. Mas os primeiros minutos mostraram um cenário bem incomum.
Com apenas um minuto, pênalti para o Náutico. Contestável. Kim caiu na área, sem ser tocado pelo goleiro. Na cobrança, Araújo bateu no cantinho e o goleiro defendeu.
O que parecia o ponta-pé para o triunfo, tornou-se o arremate para o nervosismo. No embalo deste lance, o time catarinense marcou dois gols.
Aos 10, Caio. Aos 19, Aloísio. Os dois atacantes fizeram a festa em contragolpes. Bem atrás no placar, a equipe comandada por Gallo precisou fazer um “reboot”.
Mais calma nos passes, mais atenção na criação de jogadas, mais pegada.
A reação veio no segundo tempo. Após algumas oportunidades desperdiçadas pelos atacantes, coube ao volante Elicarlos reduzir a desvantagem, aos 13 minutos.
Justamente em seu jogo comemorativo. Inspirado, ele ainda marcou mais um. Lá na frente, bem colocado e tocando categoria, Elicarlos empatou seis minutos depois.
Com a igualdade no placar e diante de um rival atordoado, o Náutico partiu para a blitz. Foi criando, pressionando, materlando. Virou o placar, 3 x 2.
Aos 30 minutos, Souza foi lançado na área. A zaga fez a linha burra e o jogador mandou para as redes, levando à loucura os 12.262 torcedores presentes.
Foi a sétima vitória nos Aflitos, a oitava na Série A. Novamente com setor ofensivo funcionando. Por mais que desta vez os tentos tenham sido anotados pelos volantes.
Assim, o Alvirrubro terminou a sua série de quatro jogos consecutivos no Recife com 10 pontos em 12 disputados. Mostrou força, superação.
Historicamente, as eleições nos grandes clubes do estado sempre focaram mandatos de dois anos. Há décadas o sistema funciona desta forma, de biênio em biênio.
O último time adotar a eleição direta, com a participação de todos os sócios, foi o Náutico, em 2011. Antes, apenas os membros do Conselho Deliberativo podiam votar.
O trio ostentou essa mesma estrutura por apenas um ano. No Santa Cruz há uma corrente fore para aumentar a duração do mandato para três anos e só uma reeleição.
Paralelamente à modernização dos estatutos, os clubes locais vêm convivendo com seguidos embates políticos. Se até a década de 1990 a formação do “consenso” era quase uma regra no período eleitoral, hoje em dia o “bate-chapa” já se tornou algo comum nas urnas nos Aflitos, no Arruda e, sobretudo, na Ilha do Retiro.
Confira as eleições desde 2000, com destaque para os nomes das candidaturas…
Náutico
2009 – 160 votos
Berillo Albuquerque (Náutico Acima de Tudo) – 121 votos (75,62%)
Paulo Alves (Náutico Para Todos) – 39 votos (24,37%)
2011 – 1.632 votos
Paulo Wanderley (Náutico de Primeira) – 1.139 votos (69,79%)
Marcílio Sales (Transparência Alvirrubra) – 475 votos (29,10%)
Paulo Henrique (Renovação) – 18 votos (1,10%)
Divulgado o calendário oficial do futebol brasileiro para a temporada 2013.
Como era de se esperar, o Campeonato Pernambucano, que neste ano teve 26 datas, foi enxugado pela CBF com o retorno da Copa do Nordeste.
A bola vai começar a rolar no próximo ano em 20 de janeiro. Na região, primeiro o Nordestão. No restante do país, os campeonatos estaduais.
Por aqui, a disputa do Estadual em sua fase principal só será iniciada após 17 de março, o domingo que marcará a finalíssima da Copa do Nordeste.
Ou seja, caso a FPF não promova um inchaço no calendário, como costuma ocorrer por essas bandas, a fase decisiva teria apenas 11 datas.
Outra novidade é a parada no calendário para a disputa da Copa das Confederações. O fato inédito deve-se à organização brasileira do evento-teste do Mundial.
Confira o calendário de 2013 numa resolução maior clicando aqui.