O “leilão” sempre foi algo presente de forma claríssima no mundo do futebol. Desde a década de 1930, nos primórdios do profissionalismo.
Um jogador sendo disputado por dois ou mais clubes. Muitos deles, rivais.
Por alguma sintonia ainda desconhecida, esse início de temporada está sendo marcado por seguidos leilões no país. Ronaldinho Gaúcho aparece como o exemplo.
O craque foi alvo dos tradicionais Flamengo, Grêmio e Palmeiras. No fim, acertou com o time carioca. Valores astronômicos: R$ 1 milhão de salário mais R$ 800 mil em contratos de imagem. Será um acordo longo, até 2014. Visa a Copa do Mundo.
Focando Pernambuco, já são 4 negociações deste nível para 2011, com valores mais modestos, claro. Porém, o estica e puxa acabou rendendo mais para os jogadores.
De acordo com informações extraoficiais, confira os valores dos salários do quatro jogadores envolvidos em leilões na rivalidade centenária entre Náutico e Sport.
- Carlinhos Bala (atacante, Sport) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
- Eduardo Ramos (meia, Náutico) – R$ 60 mil, sendo R$ 20 mil via empresários.
- Bruno Meneghel (atacante, Náutico) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
- Derley (volante, Náutico) – R$ 50 mil, sendo cinco meses adiantados.
Ainda que “involuntariamente”, a folha dos clubes foi inflacionada para o Estadual. Apenas de salários com esses jogadores, os dois clubes vão desembolsar R$ 170 mil.
Após um bom debate no Twitter, ficou uma trilha aberta para um questionamento…
Nessa guerra pelo hexa, o leilão é uma corrida desenfreada por reforços ou uma tática de guerrilha para minar a folha de pagamento do adversário…?