Ranking dos pênaltis e das expulsões (6)

Pernambucano 2016, 6ª rodada: Belo Jardim 1x4 Central. Crédito: TV Asa Branca/Rede Globo (reprodução)

A 6ª rodada do campeonato estadual foi “branda”. Nada de expulsões e apenas um pênalti assinalado. Lá no estádio Antônio Inácio, logo aos 7 minutos de bola rolando. Apesar de o jogo ter sido em Caruaru, o mando era do Belo Jardim (coisas da FPF). A penalidade foi a favor do “visitante”, com o lateral-esquerdo do Central, Altemar, abrindo o placar. Ele ainda faria mais um gol no 4 x 1, assumindo a artilharia do Pernambucano, ao lado do alvirrubro Erick.

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 18 jogos.

Pênaltis a favor (9)
3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2)
2 pênaltis – Náutico, Belo Jardim e Central
Sem penalidade – Santa Cruz e Salgueiro

Pênaltis cometidos (9)
3 pênaltis – Central e Belo Jardim (defendeu 1)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (6)
1º) Sport – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
3º) Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Resumo da 6ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport, Salgueiro 0x1 Santa Cruz e Belo Jardim 1x4 Central. Imagens: Paulo Paiva/DP (Arena), Vandinho Dias/SG10 Comunicações (Salgueiro) e TV Asa Branca/reprodução (Caruaru)

Antes da pausa de duas semanas no Pernambucano, tivemos uma rodada bem movimentada. Foram nove gols e duas quebras de invencibilidade, do líder do Salgueiro, após onze jogos nas duas fases da competição, e do Sport, também com onze partidas, mas somando todas as apresentações oficiais em 2017. Melhor para Santa, de novo com tranquilidade no G4, e Náutico, ganhando um Clássico dos Clássicos após quase três anos, ou sete jogos. Ah, falando em clássico, mais um com público baixo, com apenas 6.419 torcedores – dos quatro clássicos já disputados no Estadual, apenas um passou de 10 mil.

Nos dezoito jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 40 gols, com média de 2,22. Em relação à artilharia, que a federação oficialmente considera somente os dados do hexagonal e do mata-mata, o atacante Erick, do Náutico, e o lateral-esquerdo Altemar, do Central, assumiram a liderança, com 3 gols cada .

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Náutico x Sport.

Náutico 2 x 1 Sport – Dominado no 1º tempo, o Alvirrubro mudou a postura, forçando os contragolpes. Executou bem, venceu e subiu para a vice-liderança.

Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz – O Tricolor foi pressionado, mas conseguiu segurar a vantagem e devolver a derrota em casa, derrubando o último invicto.

Belo Jardim 1 x 4 Central – Pode-se dizer que a Patativa surpreendeu, mesmo em Caruaru, pois não havia somado pontos. O Calango se distanciou do G4.

Destaque: Milton Cruz. O treinador ganhou o seu 1º jogo no Náutico. Mais do que substituições, soube ler o jogo, atuando no erro do exposto adversário.

Carcaça: Daniel Paulista. O Sport até dominou no 1º tempo, mas a troca de Rithely (machucado) por André foi um risco assumido bem além do razoável.

Próxima rodada
18/03 (16h00) – Santa Cruz x Central, Arruda (Premiere)
18/03 (18h30) – Salgueiro x Náutico, Cornélio de Barros (Premiere)
19/03 (16h00) – Belo Jardim x Sport, Arruda (Globo NE)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 6 rodadas. Crédito: Superesportes

Náutico tira a invencibilidade do Sport com futebol mais organizado na Arena

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Na Ilha, a fraca apresentação diante dos reservas do Sport causou desconforto nos alvirrubros quanto ao jogo de domingo, também pelo hexagonal estadual, quando o centenário rival teria força máxima – incluindo o meia Diego Souza, convocado para as Eliminatórias da Copa. Em campo, embora o visitante tenha controlado o primeiro tempo, as mudanças e orientações dos técnicos foram decisivas para o confronto, a favor do Náutico, com Milton Cruz utilizando os espaços deixados por Daniel Paulista. A vitória timbu, por 2 x 1, derrubou a invencibilidade leonina de onze partidas oficiais na temporada.

No primeiro tempo, o leão teve mais intensidade ofensiva, sobretudo pela direita, há tempos o escape. Após a convocação, DS87 acabou jogando próximo ao estilo que Tite espera na Seleção, fazendo o pivô. Assim, quase não avançou carregando a bola, como em seus melhores momentos. Mas não foi o “9”, com Leandro Pereira cumprindo a função. Porém, o centroavante de fato desperdiçou duas ótimas chances (em cruzamentos), mandando a primeira na trave e furando na segunda. O suficiente para Tiago Cardoso chamar a atenção da defesa, com dificuldades para sair jogando, principalmente João Ananias.

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Ao menos o também volante Rodrigo Souza apresentou um futebol melhor que seus últimos (e indefensáveis) jogos. Bronca era chegar à meta de Magrão, com a maioria das jogadas passando por Erick, bem marcado – embora Mansur tenha sido amarelado com 24 segundos (!). No reinício, o Náutico já assustou com Alison. Essa fome seria determinante, enquanto o Sport manteria a sua cadenciada (displicente?) forma de jogar. De fato, o Náutico acelerou. Roubava a bola e atacava. Na primeira, Dudu iniciou a jogada e tocou para Erick, que serviu Marco Antônio. De fora da área, o meia marcou um belo gol.

Em desvantagem, Daniel Paulista acionou André. Saiu Rithely, machucado. Isso mesmo, um ataque povoado (apesar de Diego ter sido recuado) e um rombo no meio, que não seria consertado. Com o presente, Milton orientou a sua equipe para os espaços que o visitante deixaria (e deixaria mesmo). Dez minutos depois, o Alvirrubro ampliou, com Erick, de cabeça – a promessa já havia feito no clássico anterior. Mesmo no sufoco, o Sport diminuiu aos 24, com Ronaldo Alves. Só não mudou a desorganização e as bolas alçadas. Já o Náutico valorizou a posse, a vantagem. E saboreou um triunfo nas mãos do treinador.

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Com 69% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.172 torcedores

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Sport/instagram (@sportrecife)

Após 69% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, ou 66 de 95, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, em 1990. São apenas 1,1 mil pessoas por jogo, com apenas um borderô registrando mais de 10 mil espectadores, justamente a partida de maior apelo, o Clássico das Multidões. Na 5ª rodada da fase principal foi realizado o terceiro clássico da competição, desta vez Sport 1 x 1 Náutico, com apenas 3.430 torcedores na Ilha. Foi o menor público no Clássico dos Clássicos neste século!  Colocando mais gente no dia seguinte, com 5.015 pessoas no Arruda, o Santa se mantém à frente no ranking de público do Estadual. Qual é o principal motivo para o público baixo? Violência, horários, transmissões na tevê, excesso de jogos inúteis para a classificação, nível técnico etc. Comente.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 738 mil, a federação já arrecadou R$ 59.051.

Dados até a 5ª rodada do hexagonal do título e a 8ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 19.577 torcedores
Média de 6.525
Renda: R$ 195.630
Média de R$ 65.210 

2º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 9.466 torcedores
Média de 3.155
Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628 

3º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 5.991 torcedores
Média de 2.995
Renda: R$ 84.055
Média de R$ 42.027

4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 11.229 torcedores
Média de 2.245 
Renda: R$ 54.262 
Média de R$ 10.852 

5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.758 torcedores
Média de 1.293 
Renda: R$ 112.970 
Média de R$ 18.828 

6º) Belo Jardim (5 jogos como mandante; 4 no Antônio Inácio e 1 no Arruda)
Público: 1.576 torcedores
Média de 315 
Renda: R$ 14.052 
Média de R$ 2.810 

Geral – 59* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 69.183 
Média: 1.172 pessoas
Arrecadação: R$ 738.144 
Média: R$ 12.510 
* Mais 7 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 15 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 44.702 
Média: 2.980 pessoas
Arrecadação total: R$ 526.513 
Média: R$ 35.100 

Ranking dos pênaltis e das expulsões (5)

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

A 5ª rodada do hexagonal do título do Estadual 2017 teve quatro pênaltis, sendo a mais movimentada neste quesito até o momento. Foram dois na Ilha do Retiro, com Erick convertendo para o Náutico e André perdendo para o Sport, e dois no Carneirão, ambos para o Belo Jardim, que venceu a Patativa e movimentou um pouco a classificação (está a dois pontos dos corais, que hoje fecham o G4). Por outro lado, mesmo com tantas penalidades, nenhum jogador foi expulso.

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 15 jogos.

Pênaltis a favor (8)
3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2)
2 pênaltis – Náutico e Belo Jardim
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Santa Cruz e Salgueiro

Pênaltis cometidos (8)
3 pênaltis – Central
2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (6)
1º) Sport – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
3º) Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Resumo da 5ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro, Sport 1 x 1 Náutico e Central 0 x 2 Belo Jardim. Fotos: Rafael Martins/DP (Arruda), Williams Aguiar/Sport (Ilha) e FPF/divulgação (Carneirão)

Na rodada após o carnaval, um clássico insosso, um líder cada vez mais líder e um duelo entre clubes do Agreste na Zona da Mata. Na Ilha do Retiro foram apenas 3.430 pessoas, inferior à presença no Arruda no dia seguinte, com 5.015 espectadores. O borderô foi digno do jogo visto (e televisionado), com um empate entre rubro-negros e alvirrubros que não mexeu na tabela. Já o Santa acabou perdendo a invencibilidade na temporada em sua 9ª apresentação. Mérito do Salgueiro, que aumentou a liderança, de 2 para 4 pontos. Encerrando a 5ª rodada do hexagonal do Pernambucano 2017, a vitória do Belo Jardim, dando um mínimo de dúvida (que não acredito) sobre a composição final do G4.

Nos quinze jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 31 gols, com média de 2,06. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Éverton Santos (Santa), Diego Souza (Sport), Anderson Lessa (Central) e Erick (Náutico) lideram com 2 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Sport x Náutico.

Sport 1 x 1 Náutico – Com um (desorganizado) time alternativo, o mandante pouco criou. Pressionado pelos resultados, o Timbu controlou sem qualidade

Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro – O Carcará não só está virtualmente classificado como já começa a ficar perto da vantagem de decidir em casa a semi. Bola, tem

Central 0 x 2 Belo Jardim – No Carneirão, o Calango afundou de vez o Central, ainda zerado e já dispensando jogadores (Aílton). Dois gols de pênalti

Destaque: Erick. A promessa alvirrubra vai se consolidando como titular. Com personalidade, aparece tanto finalizando quanto servindo os companheiros

Carcaça: André, pelo conjunto da obra. Em dois jogos seguidos, pouca participação e dois pênaltis desperdiçados na Ilha, ambos no mesmo canto

Próxima rodada
05/03 (16h00) – Náutico x Sport, Arena Pernambuco (Premiere)
05/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz, Cornélio de Barros (Globo NE)
05/03 (16h00) – Belo Jardim x Central, Antônio Inácio

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 5ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 5 rodadas. Crédito: Superesportes

O relatório da FPF sobre a arbitragem no primeiro Clássico dos Clássicos de 2017

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

Assim como aconteceu no clássico entre Santa e Sport, no Arruda, a FPF produziu um relatório sobre o trabalho da equipe de arbitragem no Clássico dos Clássicos, na Ilha. O empate em 1 x 1 entre Sport e Náutico, pela 5ª rodada do campeonato estadual, foi classificado como “nível médio de dificuldade” e justificado pelas “decisões difíceis que ocorreram no jogo”. Na visão do blog, o árbitro, de fato, acertou os quatro lances polêmicos (dois gols anulados por impedimento e dois pênaltis marcados). Por sinal, a federação conferiu até notas para a escala. Abaixo, a íntegra do relatório e as obervações minuto a minuto.

José Woshington (árbitro): 8,50
Elan Vieira (assistente 1): 8,90
Ricardo Chianca (assistente 2): 9,00
Gleydson Leite (4º árbitro): 8,90

1° tempo
02′ Falta da equipe visitante. Demorou um pouco a apitar
06′ Gol marcado com o uso da mão pelo jogador Nº 77 da equipe do Náutico, punido corretamente com o cartão amarelo. O árbitro deveria ter buscado uma melhor colocação para ver o lance. Houve trabalho de equipe
09′ Impedimento do ataque da equipe mandante – AA1 
14′ Lance ajustado de impedimento, AA1 deixou seguir
22′ Cartão amarelo para o nº 07 do Náutico, por calçar o adversário
29′ Pênalti para equipe do Náutico. Sem cartão, falta imprudente
30′ Gol de pênalti para equipe do Náutico
32′ Boa interpretação de não falta na área do Sport
39′ Gol do Sport. Normal. Jogador do Sport que marca o gol tira a camisa e é punido com cartão amarelo
42′ Cartão amarelo para o jogador nº 33 do Sport, por calço temerário
44′ Impedimento do ataque do Náutico – AA2.
46′ Falta a favor do Náutico. Encerra o primeiro tempo sem permitir a cobrança, pois já havia ultrapassado o 1 min de acréscimo  

2° tempo
09′ Impedimento muito ajustado do ataque do Sport
12′ Jogador Nº 10 do Náutico sofre falta, no mínimo, temerária e o árbitro não marca, concede apenas tiro de canto a favor do Náutico. Jogador do Náutico recebe atendimento médico e continua jogando.
43′ Pênalti ajustado por mão na bola a favor do Sport. O jogador do Náutico assumiu o risco ao abrir os braços em uma bola chutada contra sua meta.
46′ Cartão amarelo para Nº 30 do Sport, por calço temerário
47′ Deixou de marcar falta clara no goleiro do Sport, logo em seguida terminou. 

Árbitro
Fez uma ótima arbitragem, teve o total controle disciplinar da partida e acertou nas decisões técnicas.  

Árbitro Assistente 1
Também realizou um ótimo trabalho. Acertou os lances da regra 11 e ajudou o árbitro na marcação de faltas em sua proximidade. 

Árbitro Assistente 2
Esteve sempre bem posicionado, ajudou na marcação de faltas e no lance de mão do atacante do Náutico. Marcou dois (2) impedimentos no jogo, sendo o segundo aos 9 min do 2º tempo, um lance muito ajustado.

Quarto Árbitro
Realizou com competência as funções de 4º árbitro.  

Ao final da partida, não houve contestações por parte das equipes.

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Podcast – Análise do primeiro Clássico dos Clássicos no Pernambucano 2017

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife (Neto Moura) e Paulo Paiva/DP (Erick)

primeiro confronto entre Sport e Náutico nesta temporada rendeu críticas às atuações dos times. Mesmo com os leoninos usando uma formação reserva e com os alvirrubros, sob novo comando, testando novas peças. O 45 minutos analisou o empate na Ilha, com os desempenhos dos rivais, coletivos e individuais (Erick o melhor? André pressionado?). Também entrou na pauta a atuação da arbitragem, a partir dos lances apresentados na transmissão na televisão. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!

01/03 – Sport 1 x 1 Náutico (47 minutos)

Sport e Náutico empatam em jogo feio, com apenas 3 mil espectadores na Ilha

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

Ainda que seja um clichê (dos maiores), a “Quarta-feira de Cinzas” se aplica ao primeiro clássico entre rubro-negros e alvirrubros em 2017. Fim de festa, 21h50, time reserva de um lado, time em péssima fase do outro e transmissão na tevê aberta. Pra quem ignorou tudo e isso foi à Ilha, parabéns. Foram apenas 3.430 pessoas, no menor público num Clássico dos Clássicos neste século – abaixo disso, só em 2000, com 1.905 nos Aflitos. Em campo, nada que subvertesse o cenário desolador de um confronto tão tradicional. O jogo foi fraco, com o Sport tentando se impor fisicamente, tamanha falta de organização dos escalados, e o Náutico, com mudanças pontuais, tentando se recuperar de um péssimo início de ano – até então, apenas 3 vitórias em 9 jogos.

Os alvirrubros, com foco maior no Estadual, até começaram melhor, com boas oportunidades nos primeiros dez minutos. Erick, pela ponta direita, ganhou quase toda para o também jovem Caio, lateral-esquerdo. O atacante timbu driblou, cruzou e chutou. Se apresentou pro jogo (um dos poucos), ganhando o direito, inclusive, de cobrar a penalidade aos 29 minutos, após um carrinho pra lá de infantil de Rodrigo, o volante leonino contratado junto ao Palmeiras. Erick cobrou bem e marcou seu segundo gol como profissional (ambos de pênalti).

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Sport/instagram (@sportrecife)

A vantagem timbu era justa e caminhava sem aspecto de mudança, até a entrada de Lenis no lugar do machucado (e apagado) Marquinhos. Embora com mais posse de bola (58%!), o mandante pouco produzia, com o meio povoado de volantes sem criatividade. Aos 36, então, o colombiano bagunçou a defesa, com o lance seguindo até o cruzamento para Neto Moura, que dominou, marcou e vibrou além de sua característica. No segundo tempo, o jogo de poucas emoções caiu de vez junto com a chuva (a cara de “Cinzas” só aumentava). A descrição poderia ser quase nula, caso não tivesse sido marcado outro pênalti, desta vez a favor do Leão, aos 42. André, que perdera duas cobranças, foi de novo pra cal. E bateu mal outra vez, com Tiago Cardoso encaixando, 1 x 1.

Por fim, uma rápida análise da arbitragem de José Woshington. Foi uma rara boa atuação no cenário local. E olhe que teve trabalho, com quatro lances capitais. Acertou todos. Dois gol bem anulados do timbu (mão de Giva e impedimento de Erick) e duas penalidades corretas (carrinho de Rodrigo e mão de Manoel, com o braço aberto na direção do chute de Fábio). Um lampejo de positividade em um jogo que não deixará lembranças. Como nenhuma Quarta-feira de Cinzas.

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1x1 Náutico. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Com histórico digital, Carteira do Atleta da FPF vale dos 13 anos à aposentadoria

Nova carteira de atleta, via FPF.

Antes de cada partida de futebol profissional o quarto árbitro se dirige aos dois times para conferir a identificação dos 36 relacionados. São até 18 jogadores de cada lado. Neste ato, faltando uma hora para o ponta-pé inicial, é exigida uma documentação específica, a “Carteira do Atleta”, com a inscrição de cada um.

Em 2013, a FPF criou um documento digital com o objetivo de melhorar o armazenamento do histórico de cada jogador em ação no estado, agilizando também os processos burocráticos, como transferências e retificações contratuais. No chip daquele cartão (abaixo), dados desde o infantil, a partir de 13 anos, até o fim da vida profissional. Quatro anos depois, a federação relançou o cartão (acima). Além do chip e do novo layout, agora há um QR Code.

Artigo 68 do Regulamento Geral de Competições da FPF. Crédito: reprodução/FPF

Voltando à identificação dos jogadores (feita por delegados da federação em competições amadoras), o artigo 68 do Regulamento Geral de Competições da FPF de 2017 aponta a carteira de identidade como plano “B”, desde que o clube responsável complete a informação com o registro profissional.

Nos três grandes clubes de Pernambuco, com departamentos específicos para questões burocráticas, em todas as categorias, talvez o registro via cartão não pese tanto. Contudo, nos times intermediários e amadores, a carteira acaba sendo o principal meio, tanto nos relacionados quanto nos contratos.

Em todos os casos, 1 ano de validade. Afinal, o futebol é dinâmico…

A primeira "carteira do atleta" produzida pela FPF. Crédito: FPF/reprodução