As camisas oficiais dos maiores blocos carnavalescos do Trio de Ferro em 2017

As camisas de 2017 para os blocos Timbu Coroado, Minha Cobra e Eternamente Sport

Existem mais de 30 blocos de carnaval inspirados nos três grandes clubes pernambucanos, com desfiles no Recife, em Olinda e no interior do estado. Do Sábado de Zé Pereira à Terça-feira Gorda. Três dessas agremiações contam com apoio direto e indireto de Náutico, Santa Cruz e Sport, que divulgam os arrastões do frevo e a venda de camisas oficiais dos blocos – esta receita, aliás, ajuda no custeio das orquestras, bonecos gigantes e fantasias.

A seguir, detalhes do “Bloco Timbu Coroado”, da “Troça Carnavalesca Futebolística e Cervejeira Eternamente Sport” e da “Troça Carnavalesca Mista, Ofídica, Etílica e Erótica Minha Cobra”. Em todas, sob um sol danado, clubismo liberado e muitos frevos inspirados no Trio de Ferro. Bom carnaval a todos!

Timbu Coroado (desde 1934)
Camisa: R$ 20 (sócio) e R$ 25 (não sócio)
Data: domingo de carnaval
Desfile: das 9h às 16h
Saída: Aflitos

Desfile da bloco Timbu Coroado em 2016. Foto: divulgação

Eternamente Sport (desde 2016)
Camisa: R$ 25 (sócio) e R$ 35 (não sócio)
Data: domingo de carnaval
Desfile: das 9h às 15h
Saída: Largo do Amparo, Olinda

Desfile da troça Eternamente Sport em 2016. Foto: divulgação

Minha Cobra (desde 2006)
Camisa: R$ 30
Data: segunda-feira de carnaval
Desfile: das 9h às 15h
Saída: Bonsucesso, Olinda

Desfile da troça Minha Cobra em 2016. Foto: divulgação

A proposta original de cotas da Série B, com 60% fixo e 40% variável. Foi alterada

As propostas de cotas da Série B de 2017

A cota de transmissão da Série B de 2017 foi dividida em um novo formato, através de um critério técnico, como publicou o site da CBF:

“Sobre a divisão de cotas da Série B 2017, foi apresentada uma nova proposta, devidamente aprovada. Com exceção de Internacional e Goiás, os 18 clubes participantes da competição terão: 60% do valor dividido de forma igualitária; 40% do valor dividido de acordo com a classificação do último campeonato.”

O blog já havia divulgado as novas cifras da segundona, mas teve acesso à proposta original, que mostra que a divisão poderia ser bem diferente. Tudo a partir do valor absoluto, de R$ 93,8 milhões. Montante pago em 2016 e 2017.

Acima, a reprodução do quadro. Abaixo, as observações originais.

1) 60% do valor dividido de forma igualitária
2) 40% do valor dividido de acordo com a classificação do último campeonato
3) Garantia de cota mínima para clubes remanescentes da Série B 2016, equivalente ao valor que seria reebido pelo critério igualitário
4) Garantia de cota mínima para os clubes que ascenderam da Série C equivalente a 80% da cota mínima citada no item anterior

Com as observações 3 e 4 (não citadas no site da CBF, mas incluídas na decisão para dar mais equilíbrio às cotas no contrato vigente) e considerando a cota passada (R$ 5,2 milhões), os repasses de todos os clubes foram alterados. O Santa Cruz, por exemplo, receberá R$ 1 milhão a mais no novo formato. Sem as ressalvas, o aumento seria de 1,6 mi. Já o Náutico, que vai ganhar 600 mil reais a mais teria direito ao dobro deste valor. A expectativa é que o formato proporcional passe a valer em 2018, no novo contrato de tevê, mais robusto.

As maiores diferenças na proposta original em relação às cotas de 2017:

Para menos
R$ 673.918 (-9,5%) – Figueirense
R$ 652.022 (-9,5%) – Santa Cruz
R$ 632.124 (-9,5%) – América-MG
R$ 611.228 (-9,5%) – Náutico
R$ 590.331 (-9,5%) – Londrina

Para mais
R$ 987.369 (+23,3%) – Oeste
R$ 822.807 (+24,5%) – Juventude
R$ 767.954 (+17,2%) – Paraná
R$ 603.391 (+16,9%) – ABC
R$ 548.538 (+11,7%) – Paysandu

Na estreia de Milton Cruz, Náutico empata com Campinense e fica longe das quartas

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Náutico 0 x 0 Campinense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Náutico fez uma apresentação medíocre na Arena. Jogou de forma desordenada, afobada e errou demais nas finalizações, numa noite em que só a vitória o manteria em condições normais de classificação no Nordestão. Empacou. O empate em 0 x 0 com o Campinense deixou o timbu com quatro pontos, restando apenas dois jogos. Além de vencer os dois, incluindo um clássico, precisa secar adversários do seu grupo e dos outros para terminar a fase como um dos três melhores vice-líderes. Ou seja, saiu do controle.

Estreando o técnico Milton Cruz, o time mostrou vontade, só. Insuficiente para superar um adversário arrumado – embora tecnicamente esteja na Série D. Por sinal, a Raposa impressiona pela competitividade no regional. Desde a volta, em 2013, foram três participações, avançando em todas. E foi longe, com um título e um vice. Em 2017, já encaminha mais um mata-mata. Bem postado na defesa, o visitante tentou se impor nos contragolpes, mas sem se expor, consciente do resultado já interessante – e a numerosa torcida paraibana comemorou o empate em São Lourenço. Com a intermediária ofensiva preenchida, o Alvirrubro encontrou dificuldades para criar (com volantes!), mas até conseguiu finalizar, com chutes de primeira, de longe. Sempre com pressa. Quase sempre pra fora.

O resumo está no último lance de perigo, aos 45 minutos. Com dois jogadores brigando pela bola na área, Páscoa acabou pegando o rebote. Estava em ótima condição, mas mandou pra fora. E reduziu ainda mais a esperança de um time que vem na contramão. Encaminhando a 3ª eliminação precoce seguida.

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Náutico 0 x 0 Campinense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Captação de receita para reformar Aflitos passa pela venda das cadeiras metálicas

Cadeira de lembrança dos Aflitos

A volta aos Aflitos é uma pauta recorrente na torcida do Náutico, cuja direção precisa de R$ 7 milhões para colocar o estádio em ordem, numa reestruturação do concreto, instalações elétricas e hidráulicas e, claro, o gramado. A captação de receitas exclusivas para o projeto vem sendo articulada por uma comissão paritária do clube. No primeiro ato, há exatos seis meses, foi criada a campanha “Voltando pra Casa”, com quatro categorias de mensalidade a partir de R$ 25 – hoje, com 350 colaboradores. Agora, uma nova fase, com lembranças.

Além da colaboração, a ideia é baseada na forte relação que a torcida tem com o estádio, cujo cenário de posse será em 2018. Daí, a “venda” de cadeiras originais do Eládio de Barros. Pois é. No andamento da reforma, foram retiradas todas as cadeiras (cerca de 1.800). A tendência é transformar os antigos assentos metálicos brancos e vermelhos em “Lembranças dos Aflitos”. O primeiro protótipo tem a base de madeira, mas outros modelos estão sob avaliação, incluindo um de mármore. O sócio deve ter prioridade na compra.

Resta saber como será o novo setor de cadeira dos Aflitos. Padrão Arena?

As cadeiras retiradas dos Aflitos. Foto: Náutico/divulgação

Com nota de concorrente, Globo fica livre na disputa pra manter o Estadual até 2022

Possível duelo pela transmissão do Pernambucano a partir de 2019: Rede Globo x Esporte Interativo. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O encontro entre os dirigentes dos grandes clubes pernambucanos durante os conselhos técnicos do Campeonato Brasileiro, no Rio, serviu também para formalizar a união do trio de ferro na negociação dos direitos de transmissão do Estadual, visando o período de 2019 a 2022. A ideia é multiplicar o montante de R$ 3,84 milhões por edição (até 2018). Na ocasião, haveria até concorrência.

Além da Globo Nordeste, que exibe o torneio desde 2000, haveria outro canal visando a tevê por assinatura. Ao blog, em maio de 2016, o Esporte Interativo admitiu o interesse. Em reserva, o discurso era de “respeitar os contratos”, aguardando o início da licitação (que nem começou). Entretanto, a repercussão dos dirigentes locais, em fevereiro, resultou numa posição diferente da emissora.

A assessoria do EI entrou em contato com o blog e enviou a seguinte nota:

“Diante das notícias publicadas nos últimos dias, o Esporte Interativo informa que não fez nenhuma proposta pelos direitos do Campeonato Pernambucano, nem pela competição inteira nem para clubes específicos. O Esporte Interativo está satisfeito com os direitos dos estaduais que detém atualmente no Nordeste.”

Hoje, o canal tem os direitos de sete estaduais: SE, AL, PB, RN, CE, MA e PI.

Apurando dos dois lados (canal e clubes), houve, sim, o contato. A dúvida está relacionada à conversa, entre sondagem (dos clubes) ou negociação. Outra interpretação estaria no Paulistão e no Carioca de 2017, nos quais, após a concorrência, os clubes melhoraram bastante os contratos com a Globo, para R$ 160 mi e R$ 120 mi. Ou seja, seria uma nova disputa com vencedor certo?

Teoricamente sem “leilão”, Sport, Santa e Náutico devem buscar mais receita a partir do produto, cuja audiência média é de 700 mil telespectadores no Recife.

Já o Esporte Interativo segue satisfeito sem os dois principais estaduais do NE.

Podcast – Análise dos conselhos técnicos das Séries A, B e C do Brasileiro de 2017

Troféus das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Fotos: CBF/site oficial

Durante três dias, de 20 a 22 de fevereiro, dirigentes de 60 clubes se reuniram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para debater sobre as formatações do Campeonato Brasileiro. A cada dia, uma divisão, A, B e C. O 45 minutos analisou as principais mudanças (ou não!) em cada competição, com o viés regional. Por sinal, são 16 clubes nordestinos presentes, ou 26% de todos os participantes nos torneios nacionais com calendário completo em 2017.

Neste podcast, de 45 minutos, estou com Fred Figueiroa e Celso Ishigami.

Série A (3 clubes) – Sport, Bahia e Vitória 

Através do voto, a maioria dos clubes (incluindo o trio nordestino) vetou a venda de mando de campo para outros estados. Já a ideia de elencos limitados a 33 profissionais, apoiada pelos times da região, não foi aprovada.

Série B (5 clubes) – Santa Cruz, Náutico, Ceará, CRB e ABC 

Os 18 não cotistas da tevê (à parte de Inter e Goiás) aprovaram uma nova forma de divisão de cota. Agora, os R$ 93 milhões são separados de acordo com a campanha anterior. O Santa foi o nordestino de maior receita, R$ 6,2 mi.

Série C (8 clubes) – Salgueiro, Fortaleza, CSA, ASA, Sampaio Corrêa e Moto Cub, Botafogo-PB e Confiança

Apesar da proposta do Fortaleza para mudar a fase final (dois quadrangulares, em vez de quartas de final), a CBF acabou vetando. O acesso segue no mata-mata, no qual o tricolor alencarino falhou três vezes seguidas no Castelão.

Meritocracia nas novas cotas da Série B. Só para 18 clubes, Inter e Goiás à parte

As cotas da Série B de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A distribuição das cotas de transmissão da Série B de 2017 foram modificadas, após votação no conselho técnico, no Rio, com a presença dos vinte clubes. Até então, o valor era igual entre todos sem contrato fixo com a Globo (casos de Inter e Goiás neste ano). Agora, passa a ser calculado de acordo com a classificação na campanha anterior no Brasileiro. Lampejo de meritocracia.

Neste novo formato, em vez de R$ 5,2 milhões, que seria o repasse a 18 clubes, a cifra tem oito níveis, de R$ 6,4 mi, ao time de melhor campanha entre os rebaixados na Série A, a R$ 4,1 mi para quem subiu da terceirona. Com isso, os pernambucanos acabaram beneficiados. O Santa terá a 2ª maior verba dos não cotistas, com R$ 1 milhão a mais do que se imaginava, e o Náutico, quinto colocado na última segundona, terá a 4ª verba, ou R$ 600 mil a mais. Os seis primeiros colocados (neste contexto) ficaram num degrau acima, com os demais remanescentes (oito times) recebendo a base anterior, de R$ 5,2 mil.

O pleito foi articulado por Santa, América e Figueirense, que descenderam da A. Justamente pela queda brusca nas suas receitas – em 2016, cada um recebeu R$ 23 milhões da televisão. A partir de agora, a “zona da marola” da Série B passa ter algum sentido de competitividade, pois a colocação final tornou-se determinante para a receita na temporada seguinte (em caso de permanência).

Cotas da Série B de 2017 (entre parênteses, a campanha em 2016)*:
1) R$ 6,4 milhões – Figueirense (18º na A)
2) R$ 6,2 milhões – Santa Cruz (19º na A)
3) R$ 6,0 milhões – América-MG (20º na A)
4) R$ 5,8 milhões – Náutico (5º na B)
5) R$ 5,6 milhões – Londrina (6º na B)
6) R$ 5,4 milhões – CRB (7º na B)
7) R$ 5,2 milhões – Ceará (8º), Vila Nova (9º), Luverdense (10º), Criciúma (11º), Brasil (12º), Paysandu (13º), Paraná (15º) e Oeste (16º)
8) R$ 4,1 milhões – Boa (C), Guarani (C), ABC (C) e Juventude (C)
* Apenas os clubes sem contrato fixo de TV

O contrato atual engloba as cinco plataformas possíveis: tevê aberta, tevê fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet. Somando os 18 clubes, 93,4 milhões de reais. Ainda assim, a briga pelo acesso é inglória, pois Inter e Goiás, somados, vão receber mais, com R$ 60 mi e R$ 35 mi, respectivamente.

A tabela básica da Série B de 2017, com Santa Cruz e Náutico em busca do acesso

Santa Cruz e Náutico no Campeonato Brasileiro da Série B de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP (sobre imagem da CBF)

A CBF divulgou a tabela básica da Série B de 2017 (íntegra abaixo), que neste ano terá Santa Cruz e Náutico como representantes do futebol pernambucano. Enquanto o tricolor espera voltar à elite após um ano fora, o timbu tenta acabar a sequência de quatro temporadas na segundona (sendo 5º nas últimas duas). Juntos, os rivais já conquistaram sete acessos ao Brasileirão.

A primeira rodada será nos dias 12 e 13 de maio – a confederação ainda irá detalhar a tabela. O alvirrubro enfrenta o América -MG, na Arena Pernambuco, enquanto o tricolor vai até o interior de Santa Catarina, para pegar o Criciúma.

Na competição, os dois rivais terão uma cota de transmissão de R$ 5 milhões, assim como outros 16 clubes. Enquanto isso, Internacional (R$ 60 milhões) e Goiás (R$ 35 mi) receberão valores à parte, devido ao contrato fixo com a Rede Globo, válido até 2018. Como ocorre desde 2006, o formato é de pontos corridos, com 38 rodadas e os quatro primeiros colocados ascendendo à elite.

Acessos do Santa à Série A: 1992 (4º), 1999 (2º), 2005 (2º) e 2015 (2º)
Acessos do Náutico à Série A: 1988 (2º), 2006 (3º) e 2011 (2º)

A seguir, as rodadas de tricolores e alvirrubros:

Turno
1ª) Criciúma x Santa e Náutico x América-MG (12 ou 13/05)
2ª) Santa x Guarani e Figueirense x Náutico
3ª) CRB x Santa e Náutico x Ceará
4ª) Santa x ABC e Brasil x Náutico
5ª) Goiás x Santa x Náutico x Oeste
6ª) Santa x Londrina e Internacional x Náutico
7ª) Ceará x Santa e Náutico x Paraná
8ª) Santa x Internacional e Boa x Náutico
9ª) América x Santa e Náutico x Goiás
10ª) Santa x Figueirense e Guarani x Náutico
11ª) Oeste x Santa e Náutico x CRB
12ª) Santa x Brasil e ABC x Náutico
13ª) Luverdense x Santa e Náutico x Juventude
14ª) Náutico x Santa (Clássico das Emoções)
15ª) Santa x Vila Nova e Paysandu x Náutico
16ª) Santa x Boa e Londrina x Náutico
17ª) Paraná x Santa e Náutico x Criciúma
18ª) Santa x Paysandu e Vila Nova x Náutico
19ª) Juventude x Santa e Náutico x Luverdense 

Returno
20ª) Santa x Criciúma e América x Náutico
21ª) Guarani x Santa e Náutico x Figueirense
22ª) Santa x CRB e Ceará x Náutico
23ª) ABC x Santa e Náutico x Brasil
24ª) Santa x Goiás e Oeste x Náutico
25ª) Londrina x Santa e Náutico x Internacional
26ª) Santa x Ceará e Paraná x Náutico
27ª) Internacional x Santa e Náutico x Boa
28ª) Santa x América e Goiás x Náutico
29ª) Figueirense x Santa e Náutico x Guarani
30ª) Santa x Oeste e CRB x Náutico
31ª) Brasil x Santa e Náutico x ABC
32ª) Santa x Luverdense e Juventude x Náutico
33ª) Santa x Náutico (Clássico das Emoções)
34ª) Vila Nova x Santa e Náutico x Paysandu
35ª) Boa x Santa e Náutico x Londrina
36ª) Santa x Paraná e Criciúma x Náutico
37ª) Paysandu x Santa e Náutico x Vila Nova
38ª) Santa x Juventude e Luverdense x Náutico (25/11)

A tabela básica do Brasileiro, sujeita à mudanças a pedido da TV

Com 60% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.163 torcedores

Pernambucano 2017, 4ª rodada: Santa Cruz 1 x 1 Sport. Foto: Diego Borges/Esp. DP

Após 60% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano, ou 57 de 95, finalmente uma reuniu mais de dez mil pessoas (pois é, acredite). Coube ao primeiro Clássico das Multidões da temporada, no Arruda, na 4ª rodada do hexagonal. Ainda assim, esvaziado, com 12.408 espectadores. Ao menos foi suficiente para a competição ultrapassar a média de 1.000 pessoas (!). Com o borderô no sábado pré-carnaval, o Santa assumiu a liderança de público.

A expectativa sobre o quadro geral, que hoje seria o menor desde que a federação pernambucana de futebol passou a computar a média, em 1990, é o mata-mata, que deverá ter quatro clássicos, uma vez que o Trio de Ferro está virtualmente classificado à semifinal. Até lá, borderôs bem modestos.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 627 mil, a federação já arrecadou R$ 50.177.

Dados até a 4ª rodada do hexagonal do título e a 6ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 14.562 torcedores
Média de 7.281
Taxa de ocupação: 14,3%
Renda: R$ 153.690
Média de R$ 76.845

2º) Sport (2 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 6.036 torcedores
Média de 3.018
Taxa de ocupação: 10,4%

Renda: R$ 90.460
Média de R$ 45.230

3º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 5.991 torcedores
Média de 2.995
Taxa de ocupação: 6,5%

Renda: R$ 84.055
Média de R$ 42.027

4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 11.229 torcedores
Média de 2.245 
Taxa de ocupação: 18,6%
Renda: R$ 54.262 
Média de R$ 10.852 

5º) Central (5 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio e 1 na Arena)
Público: 7.651 torcedores
Média de 1.530 
Taxa de ocupação: 7,6%
Renda: R$ 112.170 
Média de R$ 22.434 

6º) Belo Jardim (5 jogos como mandante; 4 no Antônio Inácio e 1 no Arruda)
Público: 1.576 torcedores
Média de 315 
Taxa de ocupação: 1,9%
Renda: R$ 14.052 
Média de R$ 2.810 

Geral – 51* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 59.316 
Média: 1.163 pessoas
Arrecadação: R$ 627.224 
Média: R$ 12.298 
* Mais 6 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 12 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 36.150 
Média: 3.012 pessoas
Arrecadação total: R$ 425.348 
Média: R$ 35.445 

Ranking dos pênaltis e das expulsões (4)

Pernambucano 2017, 4ª rodada: Santa Cruz 1 x 1 Sport. Foto: Peu Ricardo/DP

A 4ª rodada do hexagonal do título do Pernambucano 2017 teve duas marcações para a lista levantada pelo blog. Logo no início do segundo tempo do Clássico das Multidões, André Luís foi expulso após o segundo amarelo, por simulação (o 2º vermelho dos corais no torneio). Neste mesmo jogo, outros vermelhos poderiam ter sido distribuídos, um deles logo aos 50 segundos, para o atacante Leandro Pereira, que revidou um puxão, mas ficou no amarelo.

O último lance da rodada, no mesmo Arruda, foi justamente uma penalidade, com Erick, de 19 anos, marcando o seu primeiro gol como profissional.

Vamos à atualização das duas listas após 12 jogos.

Pênaltis a favor (4)
2 pênaltis – Sport (desperdiçou 1)
1 pênalti – Central e Náutico
Sem penalidade – Santa Cruz, Salgueiro e Belo Jardim

Pênaltis cometidos (4)
2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1)
1 pênalti – Central e Santa Cruz

Sem penalidade – Náutico, Sport e Salgueiro

Cartões vermelhos (6)
1º) Sport – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
3º) Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.