A Pluri Consultoria elaborou uma lista com o valor de mercado dos dez principais campeonatos estaduais do país. O Pernambucano está em 7º lugar no ranking, considerando os doze clubes, com um total de R$ 124 milhões.
O valor agrega um total de 337 jogadores inscritos da competição, o que gera uma média de R$ 367 mil pelos direitos econômicos de cada atleta. No entanto, o dado financeiro absoluto é equivalente ao elenco do Grêmio na última Série A…
Os três grandes clubes do Recife concentram 68% do valor de mercado. O time com a menor avaliação no estado foi o Serra Talhada. Saiba mais sobre a pesquisa aqui.
Após a passagem de cinco dias no Brasil neste mês de janeiro, indo ao Castelão, em Fortaleza, e Arena Fonte Nova, em Salvador, agora é a vez do Recife.
Do Recife e também de Brasília e Cuiabá. Em março.
Essa é a agenda do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na próxima rodada de inspeção nos estádios da Copa do Mundo de 2014 (veja aqui).
O dirigente francês, responsável na entidade pela fiscalização e organização da competição, vem na companhia dos ídolos Pelé e Ronaldo.
Assim como Salvador praticamente se garantiu como uma das subsedes da Copa das Confederações de 2013, com os elogios do executivo após o “teste do helicóptero”, fica claro que a resposta ao Recife será dada dentro em 60 dias.
Apesar do anúncio oficial marcado para junho, a inspeção em março irá decidir de fato a presença da Arena Pernambuco no torneio-teste do Mundial.
Milhões de reais em jogo. Haja pressão, interna e externa.
Os dados do público após duas rodadas só foram consolidados nesta sexta-feira, apesar do início da rodada na quarta. O Sport jogou no dia seguinte, mas a falta de organização impediu que o clube divulgasse a renda e o público na mesma noite.
Foram 25.229 torcedores na Ilha, lotada, no segundo maior público da competição. Ao todo, 63.862 pessoas na rodada, com a excelente média de 10.643.
Já são 118.916 pessoas no Estadual de 2012, em 12 jogos, com média de 9.909. A competição arrancou com tudo nas arquibancadas, tanto na capital quanto no interior, onde Central, com 8.650 presentes, e Salgueiro (foto), com 8.158, se destacaram.
Para superar a marca do último Pernambucano é preciso chegar a 8.549 pessoas/jogo. Portanto, faltam 1.060.846 torcedores nos próximos 126 jogos. A conferir.
A renda na Ilha foi a maior na competição (R$ 267.975). No geral, o Estadual já arrecadou R$ 976.083, com um índice de R$ 81.340. De toda a renda bruta da competição, a FPF fica com 6%. Portanto, a federação já ganhou u R$ 58.564…
1º) Santa Cruz (1 jogo)
Total: 28.650
Média: 28.650
Contra intermediários (1) – T: 28.650 / M: 28.650
2º) Sport (1 jogo)
Total: 25.229
Média: 25.229
Contra intermediários (1) – T: 25.229 / M: 25.229
Haja pênalti! A lista com todos os pênaltis do Estadual foi atualizada com três infrações na segunda rodada da competição.
Emerson Sobral marcou o seu terceiro pênalti. O terceiro para um grande clube.
Coube a Júnior Mineiro, do Serra Talhada, perder a primeira penalidade, diante do goleiro Gedai. Em Caruaru (foto), Thiago Silva marcou o primeiro tento da Patativa.
Pênaltis a favor (6)
2 pênaltis – Santa Cruz
1 pênalti – Petrolina, Central, Náutico e Serra Talhada
Nenhum pênalti – Sport, América, Porto, Ypiranga, Belo Jardim, Salgueiro e Araripina
Pênaltis cometidos
2 pênaltis – Belo Jardim
1 pênalti – Salgueiro, Petrolina, Araripina e Ypiranga
Nenhum pênalti – Santa Cruz, Sport, Náutico, Central, Porto, América e Serra Talhada
Foram apenas 12 gols na 2ª rodada do #PE2012, com média de 2 gols por partida. Metade das equipes não balançou as redes, o que acabou puxando para baixo o índice geral do campeonato, de 2,66 para 2,33, com 28 tentos em 12 jogos.
O Mequinha “colaborou”, segurando o empate sem gols na Ilha, o primeiro do Estadual.
Hoje, as semifinais seriam Serra Talhada x Salgueiro e Náutico x Petrolina.
Na artilharia, liderança para Júnior Mineiro (Serra), com três gols.
Náutico 2 x 0 Petrolina – Já são quase dois anos sem perder em casa pelo Estadual. A blitz nos Aflitos não aconteceu, mas o Timbu não teve dificuldades para vencer.
Salgueiro 2 x 0 Santa Cruz – Estádio novo, time experiente. O Carcará se aproveitou da falta de padrão de jogo dos corais e inaugurou com o pé direito o Cornélio de Barros.
Serra Talhada 4 x 0 Ypiranga – O Cangaceiro tem a melhor arrancada do Pernambucano desde 1999, quando o Sport marcou 10 gols e sofreu apenas 1.
Central 1 x 1 Araripina – Diante de 8.650 torcedores, a Patativa voltoua decepcionar. Um ponto em 2 jogos é pouco para quem investiu num time de R$ 200 mil mensais.
Belo Jardim 0 x 2 Porto – Em jogo disputado no pior gramado do torneio, o Gavião arrancou a primeira vitória, fora de casa. Um alento para o clássico de domingo.
Sport 0 x 0 América – Campo novo, casa cheia e muita decepção. Afobado, o Leão empacou no Periquito. Mazola diz que não tem um “pingo” de preocupação.
Paciência, algo que não existe na torcida do Sport.
E se existe, resta pouco em relação à atual formação rubro-negra. Do comando técnico à parte da equipe. O acesso à Série A, no último instante, só arrefeceu o protesto.
Era o primeiro jogo do Leão em sua casa renovada, inclusive no campo, um pleito antigo.
Com a Ilha do Retiro lotada, o time entrou em campo disposto a mostrar um 2012 bem diferente do último ano. A dificuldade para a “missão” nesta quarta seria enorme…
O estádio até ficou aceso após o cazá-cazá puxado pela Rádio Ilha, mas esfriou com apenas um minuto de jogo, quando o goleiro alviverde Adson se machucou.
Errando muitos passes, o Sport mal conseguia chegar à meta do Mequinha. Este, bem consciente de que era preciso ser defender bastante e se expor o mínimo possível.
Assim como o cazá-cazá no início, a vaia no intervalo também foi em uníssono, numa prova do caldeirão da Ilha, tanto a favor quanto contra, apesar do acesso.
O técnico Mazola Júnior não ficou indiferente aos protestos, com apenas 135 minutos de competição, e mexeu a equipe. Renato, destaque na estreia, entrou na vaga de Moacir.
Depois, mais duas mudanças. Tudo ou nada. A postura tática mudou para a afobação.
Assim, nos descontos, duas chances. Num chute de Marcelinho, grande defesa de Adson. Aos 48 minutos, Anderson Paraíba acertou a trave…
O resultado não mudou.
No renovado gramado, as antigas vaias. Sport 0 x 0 América.
E um grito para repercurtir no clube, comprovando a primeira frase do post…
Exagero do apelido e clichê à parte, antes de completar um ano de fundação, fato que vai ocorrer em 25 de fevereiro, o Serra Talhada já faz história no futebol pernambucano.
A dissidência do Serrano, com o mesmo presidente, ganhou com um pé nas costas a segunda divisão e agora integra a elite, num crescimento veloz.
Na largada em 2012, duas goleadas por 4 x 0, sobre América, fora de casa, e Ypiranca, no Pereirão. Simplesmente a melhor arrancada do Estadual dos últimos 13 anos.
Em 1999, o Sport venceu Surubim e Vitória por 7 x 1 e 3 x 0. Ambos na Ilha.
O time vem com um grupo enxuto, sob o comando do técnico Reginaldo Sousa.
No domingo, quando enfrentará uma grande clube do Recife pela primeira vez, resta saber se o Cangaceiro vai superar a marca… Ou só vai ser fogo de palha.
Desde já, uma grata surpresa do futebol do interior.
Ainda que a formação do clube tenha seguido o perfil “municipal”, com amplo apoio político e, consequentemente, dos principais comerciantes da região.
Mecânica comum no atual futebol pernambucano. Com ou sem laranja.
O melhor resultado da carreira do tenista cipriota Marcos Baghdatis, de 26 anos, foi o vice-campeonato no Grand Slam da Austrália, em 2006.
Naquele ano, chegou a figurar em 8º lugar no ranking da ATP. Atualmente no top 50, Baghdatis tenta retomar o caminho das vitórias no circuito.
Nada como tentar isso na mesma Austrália, de boas lembranças, exceto a da decisão contra o suíço Roger Federer, disparado na liderança na ocasião.
Porém, diante de outro suíço, na mesma quadra, o cipriota proporciou uma cena grotesca este ano. Irritado com o desempenho ante Stanislas Wawrinka, e sem o menor constrangimento, Baghdatis quebrou quatro raquetes.
Sim, quatro raquetes. Acabou eliminado por 3 sets a 1. Quem deve ter gostado mesmo foi o patrocinador do material esportivo…
Sem alarde, o Náutico chegou à segunda vitória em duas apresentações na competição.
Sim, sem alarde. O que deve ser encarado de forma positiva.
Após uma temporada desgastante em 2011, que resultou no acesso à elite nacional, o Timbu deverá recompor a sua forma com o decorrer do Pernambucano. Sem pressa.
Nada de forçar um ritmo que não condiz com o estado físico do elenco.
Fazendo valer o entrosamento, a base formada e defendida pelo técnico Waldemar Lemos, o Alvirrubro vai somando pontos importantes nesta fase classificatória.
O ritmo será alcançado, caso não ocorra qualquer desvio no planejamento.
Sem pressionar, a torcida mostra uma importante compreensão desta situação.
Foi em bom número aos Aflitos, onde o time não perde no Estadual desde 17 de fevereiro de 2010. Na noite desta quarta-feira, o apoio de 13.452 alvirrubros.
Na primera etapa, um jogo truncado, com uma aguardada retranca do Petrolina. No segundo, jogo definido logo nos primeiros minutos, com Souza e Cascata.
Assim como ocorreu na estreia, quando consolidou a vantagem rapidamente, o Alvirrubro administrou quase meia hora de jogo no segundo tempo.
Novamente, 2 x 0 no placar. Houve desgaste? Claro. O mínimo necessário, mas assim deve ser o ritmo de um grande clube no Estadual. Mesmo em longo jejum.
No papel, trata-se do sonho de qualquer técnico. Quando acontece, o otimismo cresce…
Em 2 de julho de 1972, a inauguração de um estádio acanhado. Um campo murado.
Amistoso entre Botafogo e Náutico, com vitória carioca por 3 x 1.
A 500 quilômetros do Recife, o município de Salgueiro parecia até mais distante, devido à precariedade no acesso viário.
Quatro décadas depois, a reinauguração da praça esportiva, o Salgueirão.
O local chegou a passar por uma leve ampliação e recebeu um público de 5.715 pessoas em 2009. Agora, sofreu uma profunda transformação.
Na verdade, foi reconstruído. Teve a capacidade elevada para 10.360 lugares.
Neste 18 de janeiro de 2012, a reabertura, com Salgueiro x Santa, pelo Estadual, diante 8.158 pessoas. De cara, o maior público da história do Sertão pernambucano.
Se tem alguém que merecia a honra do primeiro gol oficial, esse é Fabrício Ceará. O atacante de estilo trombador pode até ter a sua qualidade técnica questionada, mas o faro de gol existe. Na última Série B, por exemplo, marcou 9 gols.
Nesta noite, aos 28 minutos do 1º tempo, após falta cobrada por Élvis, Fabrício cabeceou para a história. Na etapa final, Élvis acertou outra falta, direto para o gol.
No pioneiro jogo do novo Cornélio de Barros, Carcará 2 x 0. Os corais foram coadjuvantes na festa, sem sequer agredir o adversário. E nem tão precavidos assim…
Esse mesmo estádio receberá mais bons jogos. Inclusive Salgueiro x Santa, pela Série C.