Bonito, indiferente ou feio? O que você achou do troféu acima?
A assessoria de imprensa da FPF não é de aceitar críticas sobre a taça do Estadual de 2011, por falta de “qualificação cultural” dos interlocutores (veja AQUI).
O troféu de campeão já havia sido revelado pelo blog em 4 de abril. Na ocasião, os leitores também não gostaram muito (veja AQUI).
Como justificativa da entidade, a explicação do artista plástico, Sérgio Vansconcelos.
“Quando uma crítica é conceitualmente fundamentada, ela é sempre bem-vinda! Analisar um objeto artístico sem um mínimo de critério e apegando-se apenas ao aspecto estético e formal, você reduz o campo de discussão ao universo puramente subjetivo. E mesmo as questões mais subjetivas como a do gosto, podem e devem ser discutidas. O nosso gosto é formado pela experiência que a gente adquiriu vendo, ouvindo, lendo e estabelecendo relações.”
“Quanto maior seu vocabulário de informação maior será seu campo sensível de escolha. Gosto se forma. Gosto se discute. O Trofeu Campeonato Pernambucano de Futebol apresenta características da tendência minimalista em que se caracteriza pela criação de obras com um mínimo de recursos. O Minimalismo privilegia formas geométricas simples, repetição simétrica e materiais industrializados. A peça traz uma representação estilizada de uma bola, elemento de grande presença simbólica impregnado em nossa cultura.”
“Essa bola está elevada por uma base em acrílico transparente, conferindo um efeito de leveza e flutuação. A criação do troféu não foi direcionada a nenhum homenageado específico, mas, acredito estar a PM bem representada, simbólica e conceitualmente, com um objeto que valoriza a simplicidade sem excesso e exagero estético.”
Vai uma sugestão do blog, ainda que não faça muita diferença:
Por que não se estabelece um troféu com um modelo definitivo, como ocorre na Série A do Brasileiro ou na Liga dos Campeões da Uefa? Haveria uma identidade maior.