Neymar a um gol do Top Ten de artilheiros da Seleção Brasileira

Amistoso, 2014: Brasil 4 x 0 Panamá. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Teresópolis – É o cara da Copa do Mundo? Aos 22 anos, Neymar irá disputar o seu primeiro Mundial, com quatro anos de atraso. Na Seleção Brasileira, já protagonista, ostenta um currículo invejável, ao menos nas estatísticas.

São 4.063 minutos em campo com a camisa da Canarinha, num tempo distribuído em 48 partidas. Já oficializado como o camisa 10 da Copa de 2014, o craque marcou o seu 31º gol pelo Brasil no amistoso contra o Panamá, numa cobrança de de falta. Na fácil vitória por 4 x 0 no Serra Dourada, nesta quarta, o jogador foi mais uma vez o destaque, driblando, chutando, deixando os companheiros na cara do gol. Além do gol, claro.

Com o tento, Neymar ficou a apenas um de entrar no top ten dos maiores artilheiros da Seleção. Se marcar mais um, irá igualar dois monstros na história do futebol nacional, Ademir Menezes e Tostão, ambos em 9º na seleta lista. Com média de 0,64 gol por partida, Neymar está abaixo, neste critério, somente de Pelé, Romário, Zico e Ademir Menezes.

A título de curiosidade, ele teria que balançar as redes mais 48 vezes para se tornar o maior artilheiro da história. Vale relembrar que Neymar tem apenas 22 anos. No futebol, o auge é projetado aos 28 anos. Difícil prever se ele chegará ao topo. Bem perto, provavelmente.

1º) Pelé – 77 gols, 92 jogos (média de 0,83)
2º) Ronaldo – 62 g, 98 j (0,63)
3º) Romário – 55 g, 70 j (0,78)
4º) Zico – 48 g, 72 j (0,66)
5º) Bebeto – 39 g, 75 j (0,52)
6º) Rivaldo – 34 g, 74 j (0,45)
7º) Jairzinho – 33 g, 81 j (0,40)
7º) Ronaldinho – 33 g, 93 j (0,35)
9º) Ademir Menezes – 32 g, 39 j (0,82)
9º) Tostão – 32 g, 54 j (0,59)

11º) Neymar – 31 gols, 48 jogos (0,64)

Amistoso, 2014: Brasil 4 x 0 Panamá. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Hernanes, o 10º pernambucano na Copa do Mundo

Hernanes em ação pela Seleção Brasileira em 2013, contra México (2x0), Itália (2x2), Zâmbia (2x0) e Suíça (0x1). Fotos: Jefferson Bernardes/Vipcom (México), Wander Roberto/Vipcom (Itália), Rafael Ribeiro/CBF (Zâmbia e Suíça)

Hernanes mantém a tradição de Pernambuco na Copa do Mundo.

Pela 7ª vez consecutiva, um jogador nascido no estado defenderá a Seleção Brasileira no Mundial. É assim de forma ininterrupta desde 1990.

O meia recifense de 28 anos é um dos 23 nomes confirmados por Luiz Felipe Scolari para o torneio no país. Fez jus à série de partidas disputadas com a camisa verde e amarela em 2013, nada menos que quinze, sempre com o número 8.

Essas atuações foram paralelas ao desempenho na Internazionale de Milão, contratado junto à Lazio. Sempre de forma versátil, com marcação forte, bom passe e apoio na criação de jogadas.

Ao todo, o “Profeta” já vestiu a camisa do Brasil em 23 oportunidades desde 2008.

Abaixo, em ordem cronológica, a lista completa dos pernambucanos, com a edição disputada e o clube de origem. Nenhum deles foi ao Mundial atuando no estado.

1 – Ademir Menezes, 1950 (atacante, Sport)
2 – Vavá, 1958/1962 (atacante, Sport)
3 – Zequinha, 1962 (volante, Santa Cruz)
4 – Rildo, 1966 (lateral-esquerdo, Sport)
5 – Manga, 1966 (goleiro, Sport)
6 – Ricardo Rocha, 1990/1994 (zagueiro, Santa Cruz)
7 – Rivaldo, 1998/2002 (meia, Santa Cruz)
8 – Juninho Pernambucano, 2006 (meia, Sport)
9 – Josué, 2010 (volante, Porto)
10 – Hernanes, 2014 (meia, Unibol)

Campeões mundiais: Vavá, Zequinha, Ricardo Rocha e Rivaldo. Boa sorte, Hernanes!

Relembre os primeiros contratos de todos os mundialistas do estado aqui.

Os primeiros contratos de todos os pernambucanos presentes no Mundial

Painel da FPF com os jogadores pernambucanos que já participaram da Copa do Mundo. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nove pernambucanos já defenderam a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Todos eles iniciaram as respectivas carreiras no futebol local.

Na sede da FPF, um enorme painel faz uma homenagem a esses craques que representaram o estado no Mundial. Além de fotografias de todos eles, há a documentação histórica, com o primeiro contrato de cada um, alguns ainda no infantil. Por sinal, o acervo da entidade é enorme, com todos os contratos desde o primeiro acerto profissional, com o centralino Zago, em 1937.

Entre os registros já amarelados com o tempo, duas lacunas. Ainda não foi encontrado o contrato pioneiro do atacante Vavá, revelado na Ilha do Retiro e bicampeão nas Copas de 1958 e 1962. Já no lugar de Ademir, vice em 1950 e também revelado no Leão – cujo registro original está abaixo -, foi colocado erroneamente o contrato de seu irmão mais novo, Ademis (veja aqui).

Curiosidade: o meia Hernanes, cria do Unibol em 1999, já se faz presente no painel ao lado dos nove mundialistas. De fato, o jogador é a maior aposta pernambucana para 2014. Confira o seu contrato aqui.

Ademir Menezes, atacante – 1950 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ademir Menezes (Sport). Crédito: documentário Um artilheiro no meu coração/reprodução

Zequinha, volante – 1962 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Zequinha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rildo, lateral-esquerdo – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rildo (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Manga, goleiro – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Manga (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ricardo Rocha, zagueiro – 1990 e 1994 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ricardo Rocha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rivaldo, meia-atacante – 1998 e 2002 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rivaldo (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Juninho Pernambucano, meia – 2006 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Juninho Pernambucano (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Josué, volante – 2010 (Porto)

Primeiro registro como atleta na FPF: Josué (Porto). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os primeiros pernambucanos reconhecidos

Aos poucos, a história vai sendo recontada…

A seção “Memórias” do site oficial da CBF relembra jogadores e fatos históricos da Seleção Brasileira desde 1914, quando o Brasil jogou pela primeira vez.

Entre os pernambucanos, quatro atletas citados até o momento.

Além de um resumo da carreira, o especial traz fotos e números dos jogadores na Canarinha.

Almir Pernambuquinho, Ademir Menezes, Vavá e, agora, Rivaldo.

Entre os jogadores pernambucanos, quem deve ser o próximo da lista da CBF?

O timaço imaginário do Sport

Time de botão do Sport

Polêmica, do começo ao fim. Mas, nesse caso, com o que há de melhor no futebol.

O Sport irá pintar no clube a formação de sua seleção histórica. A escolha será feita pela própria torcida. Certamente, uma atração no site leonino.

Qual seria a seleção com os melhores jogadores rubro-negros desde 1905?

Impossível não haver injustiça, sobretudo com jogadores de décadas passadas, uma vez que a votação será na internet, com público reconhecidamente mais jovem…

Antes de qualquer coisa, a lista é subjetiva. Não existe nem mesmo uma formação padrão. Pode ser 5-3-2, 4-4-2, 4-3-3 etc. Então, vamos começar a discutir o tema…

A lista “prévia” do blog levou em consideração o fato de que os maiores títulos do clube foram conquistados nos últimos 30 anos, além de um passeio na história, claro.

Seleção histórica do Sport:

Magrão; Betão, Durval, Ailton e Dutra; Leomar, Merica, Raul Betancourt e Jackson; Ademir Menezes e Leonardo. Técnico: Emerson Leão.

Vou arriscar até um segundo time:

Bosco; Russo, Marco Antônio, Alemão e Dedé; Dinho, Ely do Amparo, Ribamar e Juninho Pernambucano; Traçaia e Roberto Coração de Leão. Técnico: Nelsinho Batista.

Obviamente, as duas equipes estão longe de qualquer unanimidade.

O blog sequer tem essa pretensão.

Por sinal, escale a sua seleção rubro-negra, torcedor!

Em 2009, o Santa Cruz também montou a sua superseleção (veja AQUI).

15 anos sem o Queixada

Ademi Menezes no Sport. Foto: Arquivo/Diario de PernambucoHá exatamente 15 anos, o mundo do futebol perdia o atacante Ademir Menezes, um gigante na grande área.

O Queixada é um dos maiores artilheiros já produzidos pelo futebol brasileiro. Tanto que mereceu uma menção especial no site oficial da Fifa neste 11 de maio (veja AQUI).

Revelado pelo Sport, o centroavante foi campeão pernambucano e artilheiro com 11 gols, em 1941. No Vasco, onde brilhou, marcou 301 gols em 429 jogos.

Pela Seleção, foi vice-campeão e artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com 9 gols, um recorde na Canarinha.

Abaixo, o premiado vídeo Um artilheiro no meu coração, produzido  pelos jornalistas Diego Trajano e Lucas Fitpaldi, ambos do Superesportes, além de Mellyna Reis. A película conta a história do craque recifense.

O documentário, vencedor da categoria especial do júri no Cine PE em 2009, já está pré-selecionado para o Festival de Chicago, no segundo semestre.

Ademir Menezes faleceu em 1996 aos 74 anos de idade, vítima de câncer.

9º pernambucano na Copa do Mundo

Lista revelada. Entre os 23 jogadores convocados para a Seleção Brasileira está o volante Josué, do Wolfsburg, da Alemanha (veja a lista completa AQUI).

Assim, o jogador de 30 anos, nascido em Vitória de Santo Antão e revelado pelo Porto de Caruaru, tornou-se o 9º pernambucano convocado para uma Copa do Mundo. José, que já ganhou a Copa das Confederações, em 2009, vai representar o estado em 2010.

Josué já jogou 26 vezes pela Canarinha. Marcou 1 gol. 😎

Abaixo, a lista completa dos pernambucanos, por ordem cronológica, com a copa disputada e o clube de origem. Nenhum deles foi para o Mundial atuando no estado.

Josué, na Seleção1-Ademir Menezes, 1950 (atacante, Sport)
2-Vavá, 1958/1962 (atacante, Sport)
3-Zequinha, 1962 (volante, Santa Cruz)
4-Rildo, 1966 (lateral-esquerdo, Sport)
5-Manga, 1966 (goleiro, Sport)
6-Ricardo Rocha, 90/94 (zagueiro, Santa)
7-Rivaldo, 1998/2002 (meia, Santa Cruz)
8-Juninho PE, 2006 (meia, Sport)
9-Josué, 2010 (volante, Porto)

Campeões mundiais: Vavá, Zequinha, Ricardo Rocha e Rivaldo. Boa sorte, Josué!

Em tempo: parabéns ao atacante Grafite, que despontou mesmo no futebol em 2001, no Santa Cruz. A ligação do jogador com o estado é grande, tanto que ele casou com uma recifense, tem filhos pernambucanos e passa as férias na capital.

Na telona e no gramado

Museu do Futebol

Uma tarde histórica para o futebol pernambucano.

E também para a cena audiovisual do estado.

Será exibido, neste sábado, no espetacular Museu do Futebol (foto), em São Paulo, o documentário Um artilheiro no meu coração.

Trata-se de um vídeo de 20 minutos contando a história do atacante e craque da Seleção Brasileira Ademir Menezes (veja a íntegra abaixo). O vídeo foi produzido em 2008 pelos jornalistas pernambucanos Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, no trabalho de conclusão do curso na Unicap (saiba mais AQUI).

A exibição vai acontecer logo após os debates sobre os Mundiais de 1950 (quando Ademir foi artilheiro e vice-campeão) e 1954. No último sábado, as discussões giraram em torno das Copas de 30, 34 e 38.

Lucas, que também é repórter do Diario, vai aproveitar bem a passagem em Sampa.

Fanático pelo “futebol arte” (é viciado em jogos do Barcelona), Lucas disse que vai ampliar a viagem até o domingo apenas para assistir ao Santos de Neymar, Robinho e Durval. No domingo, o Peixe – que venceu os últimos 9 jogos no Paulistão – enfrentará a Portuguesa, no Canindé. 😎

Uma exibição na telona, no sábado, e outra ao vivo, na domingo. Simples.

Cazá x Casaca

Sport e Vasco se enfrentaram na Ilha pela última vez em 21 de maio de 2008. Vitória do Sport por 2 x 0Pelas cores e composições das torcidas (com presença em massa em todas as camadas sociais), o Sport tinha tudo para ter o Flamengo com um clube aliado em sua história.

Mas não foi o caso. A cisão, que começou a ser desenhada em 1982, aconteceu em 1987, com a polêmica sobre o título brasileiro daquele ano.

Mas essa aproximação aconteceu justamente com o maior rival do rubro-negro carioca, o Vasco.

O próprio título de 1987 tem uma ligação direta com o Vasco, pois o regulamento oficial da competição – com o cruzamento dos módulos Amarelo e Verde – foi assinado por Eurico Miranda, representante do Vasco e do Clube dos 13 no Conselho Arbitral do Brasileirão. O curioso é que depois da bronca toda, Eurico tentou contestar a sua própria decisão. Não adiantou.

Ademir Menezes, artilheiro do Sport no Pernambucano de 1941, com 11 golsPara o Vasco, o Sport mandou também as suas maiores revelações.

Ademir Menezes, em 1942.

Vavá, em 1951.

Almir Pernambuquinho, em 1957.

Juninho Pernambucano, em 1995.

Quatro craques. Que honraram não só o Sport como todo o estado.

E o quer dizer então do grito de guerra das duas torcidas?

Idênticos. Ou quase isso… Enquanto os leoninos gritam “cazá, cazá”, os vascaínos dizem “casaca”.

No Vasco, Ademir formou o "Expresso da Vitória", maior time do clube carioca em todos os temposNão importa. De um jeito ou de outro, a turma é mesmo boa.

E é mesmo da fuzarca.

Nesta quarta, o Vasco será o rival na Ilha. Desesperado, o time carioca segura a lanterna do campeonato com força. Vasco que foi coadjuvante na noite da profecia de Carlinhos Bala, que após a semifinal da Copa do Brasil avisou: “Deus me disse que o Sport será o campeão“.

Falando em Bala, ele soltou outra pérola ontem. O atacante/ala/meia/profeta/apresentador de dvd afirmou que o Sport não poderá mais cochilar nos jogos, e principalmente nesta rodada, pois a partida começará às 22h… Poisé.