Startup oferece curso online gratuito para o Enem 2020

Startup oferece curso online gratuito para o Enem 2020

Com as provas agendadas para o começo de 2021, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro, na versão impressa; e 31 de janeiro e 7 de fevereiro, na versão digital. Em um período conturbado da história, com as aulas suspensas ou executadas de forma remota em função do distanciamento social recomendado para conter a pandemia do novo coronavírus no Brasil, o principal recurso de estudo para grande parte dos candidatos são os conteúdos online.

Para o estudante que deseja ir além dos materiais disponibilizados pelo MEC, a  Kultivi, principal plataforma de ensino gratuito do Brasil, oferece um material completo, com 600 aulas, disponíveis a qualquer horário em qualquer dispositivo com acesso à internet, para facilitar a vida de quem está se preparando para o exame. São 120 aulas de biologia, 100 de matemática, 70 de química, 60 de história, 60 de língua portuguesa, 24 sobre literatura e 20 de redação, além, claro, de geografia, física, sociologia, filosofia, línguas estrangeiras e, até mesmo, educação física.

Por meio da plataforma, os alunos podem acessar gratuitamente todo o conteúdo. “A lógica de funcionamento é simples, a plataforma é mantida pela venda de espaços publicitários para marcas parceiras que acreditam no projeto, além da captação de recursos na iniciativa privada. São empresas que querem desenvolver educação de qualidade no Brasil e atrelar sua marca a esse projeto”, explica Claudio Matos sócio idealizador da startup Kultivi.

Os professores que ministram as aulas têm experiência em instituições de ensino públicas e privadas, com titulações elevadas, como mestres e doutores. Há, também, jovens educadores com uma didática mais dinâmica, especialmente para os cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio. Para visualizar as aulas, basta entrar no site e fazer o cadastro com nome, sobrenome, e-mail e criar uma senha. Além das aulas, os alunos podem encontrar, também, diversos outros materiais de apoio, como artigos e dicas de estudo.

Estudantes participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia

Estudantes participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia

Por Agência Brasil

Mais de 437 mil estudantes, em todo o país, devem participar até esta sexta-feira (13) da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica promovida desde 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira. O número de inscritos foi confirmado nesta quinta-feira pelo coordenador da OBA, professor João Batista Canalle.

Devido à pandemia de coronavírus, este ano, as provas serão feitas de forma virtual, em dois dias. Ou seja, o participante que por alguma questão logística não consiga fazer o exame hoje, terá até esta sexta-feira.

O professor destacou, por exemplo, instabilidades no acesso à energia e à internet, como ocorre no Amapá.  Podem participar da olimpíada estudantes do 1º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio.

A exame tem 10 questões – sendo 7 de astronomia e 3 de astronáutica.

Segundo a organização da competição, as perguntas são em sua maioria de múltipla escolha.

Também está sendo realizada, hoje e amanhã, a Mostra Brasileira de Foguetes. Além da forma virtual – com auxílio de um software –  a mostra pode ser feita também presencialmente, no local onde for possível.

Os resultados da olimpíada e da exposição estão previstos para o dia 30 de dezembro.

Enem 2021 e Novo Saeb são temas de palestra

Enem 2021 e Novo Saeb são temas de palestra

As mudanças e o processo de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foram os temas da palestra on-line apresentada pelo coordenador-geral de Exames para Certificação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eduardo Carvalho Sousa. O encontro virtual foi promovido pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), nessa quarta-feira (11).

A partir de 2021, os estudantes do ensino médio terão uma nova oportunidade de ingressar na educação superior, por meio do Novo Saeb. Esta é uma das inovações a serem implementadas na avaliação, que completa 30 anos em 2020.

Com a reformulação do Saeb será possível a implementação do Enem seriado. Na nova versão as avaliações serão anuais. Ao fim do ensino, cada aluno terá seu desempenho calculado com base nas notas do Saeb dos últimos três anos. Com a pontuação final, ele chegará a uma nota que poderá ser usada no processo seletivo de universidades do país inteiro e em algumas instituições do exterior.

De acordo com Eduardo Carvalho, a ideia é acrescentar direitos. “O aluno que fizer o Enem seriado em 2021 também pode fazer o Enem regular. As duas provas não serão na mesma data, para que o aluno possa concorrer a uma vaga por meio dos dois processos seletivos”, explicou.

A implementação será feita de maneira gradual. Em 2021, a prova será aplicada, em formato digital, na 1ª série do ensino médio, para todos os alunos das redes pública e privada. A aplicação ocorrerá nas escolas e a matriz de prova será baseada nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, em função dos currículos do Novo Ensino Médio. Com o início da implementação em 2021, os participantes poderão concorrer a uma vaga no ensino superior, em 2024.

“O Enem seriado será totalmente digital. Vamos precisar trabalhar o aluno para responder provas no ambiente digital. Questões de múltipla escolha serão apenas uma parte da prova. É preciso começar a desenvolver habilidade complexas nos estudantes”, destacou o coordenador-geral de exames do Inep.

O novo modelo também possibilita que docentes, diretores e gestores revejam ou reforcem estratégias, planos de aula e programas de ensino. A perspectiva do Inep é aplicar o Saeb ao fim do ano e realizar a devolutiva pedagógica até o fim de fevereiro, antes do início do período letivo, para que as condutas sejam revistas ou aperfeiçoadas em um tempo mais curto. “A cada ano, a gente vai promover devolutivas para o sistema de ensino e conseguir comparar e mostrar para as escolas como elas estão se saindo em relação a outras escolas do Brasil. Estamos falando de um sistema em larga escala, em que fazemos um recorte da matriz e avaliamos”, explicou.

Com a reformulação do exame, a matriz de prova do Enem será substituída pela do Novo Ensino Médio. O Ministério da Educação (MEC) e o Inep articulam a elaboração da nova matriz, juntamente com entidades educacionais, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

Enem – Realizado anualmente pelo Inep desde 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. A estrutura do exame conta com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. As provas da edição 2020 do exame estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Saeb – Realizado desde 1990, o Sistema de Avaliação da Educação Básica é um processo de avaliação em larga escala, realizado periodicamente pelo Inep. O Saeb oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas com base em evidências, permitindo que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país. Por meio de testes e questionários, a avaliação reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelo conjunto de estudantes. Esses níveis de aprendizagem estão descritos e organizados de modo crescente, em escalas de proficiência de língua portuguesa e de matemática, para cada uma das etapas avaliadas. Os resultados de aprendizagem dos estudantes, apurados no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Confira a palestra on-line completa

MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

O Ministério da Educação (MEC) institui um programa para ampliar a oferta de cursos e de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética. A Portaria nº 941/2020 foi publicada hoje (12) no Diário Oficial da União e traz as diretrizes do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Programa EnergIF).

Ele abrangerá as áreas de energia eólica; energia solar fotovoltaica; eficiência energética na indústria e nas edificações; biogás e biometano; biocombustíveis; e hidrogênio renovável e mobilidade elétrica. Um outro ato da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC deverá tratar sobre as modalidades de ensino, os tipos de curso e os tipos de oferta.

Entre as diretrizes do programa está a ampliação de infraestrutura para laboratórios e aquisição de usinas para geração de energia renovável e a formação profissional tecnológica nesse setor para ampliar a geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local. O MEC quer ainda estimular, avaliar e difundir a implementação de iniciativas de eficiência energética, para assegurar maior direcionamento do gasto público e do uso dos recursos naturais.

O Programa EnergIF será voltado às instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que é constituída, principalmente, pelos institutos federais de educação. Também será permitido a parceria com demais instituições de ensino, públicas ou privadas.