As competências em um texto bem escrito na prova de redação

As competências em um texto bem escrito na prova de redação

Quem está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe bem que uma das principais preocupações é a redação. Mas como fazer uma boa redação e garantir uma boa nota? Não existe fórmula mágica e os desafios são enormes: o tempo exíguo, o tema surpresa que só é revelado no momento da prova e, em muitos casos, a falta de hábito do estudante com a leitura e a escrita e, consequentemente, a falta de repertório. É fato que ninguém se torna um bom escritor do dia para a noite, sem antes ter investido muito tempo em leitura e na prática da escrita. Mas para ter sucesso com a redação no dia do exame, alguns detalhes podem ajudar o estudante a garantir um melhor desempenho.

De acordo com o assessor de redação do Sistema Positivo de Ensino, Fábio Gusmão, a prova do Enem é avaliada pelos corretores com base em cinco competências e cada uma delas vale de zero a 200 pontos, somando desse modo 1.000 pontos no total. “É necessário que o estudante fique muito atento a cada uma dessas competências para não perder pontos importantes”, alerta. Para ajudar, Gusmão comenta as competências e dá dicas do que precisa ser observado pelo candidato antes de começar a escrever a redação, levando em conta esses cinco critérios.

Domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa

A primeira competência avaliada é referente ao domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, ou seja, é o olhar que o examinador lançará acerca do conhecimento de norma padrão que o candidato leva para o seu texto, como, por exemplo, aspectos relacionados à pontuação, à concordância, à colocação pronominal, à ortografia, dentre outros. “Vale destacar que se ele apresentar mais de duas incorreções, ou melhor, mais de dois desvios de norma, não obterá a nota máxima nessa primeira competência. Logo, uma revisão atenta no texto produzido é de extrema relevância para que não perca tantos pontos e tenha êxito no quesito relacionado ao domínio da modalidade culta da língua materna”, orienta.

Compreensão da proposta e construção de um texto dissertativo-argumentativo

A segunda competência diz respeito à compreensão da proposta de redação e aplicação dos conceitos das várias áreas do conhecimento dentro dos limites estruturais de um texto dissertativo-argumentativo em prosa. “Cabe destacar que essa competência avalia dois aspectos: o primeiro é se o estudante atendeu à proposta contida na frase temática, se ele não fugiu ao tema solicitado ou, ainda, se não o tangenciou, que consiste na abordagem parcial do tema, baseada somente em um assunto mais amplo. Isso ocorre quando o candidato não mergulha de uma forma mais profunda no eixo temático que foi proposto. Já o segundo aspecto avaliado nessa competência está relacionado à construção de um texto dissertativo-argumentativo com uma tese – opinião a respeito do tema proposto – apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando, desse modo, uma unidade textual”, explica Gusmão.

Construção da argumentação

Dentro dessa competência, o examinador lança o olhar especificamente para a construção da argumentação. Assim, avalia se o estudante seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista escolhido como tese. “É relevante destacar que, para a construção de uma excelente argumentação, o candidato pode lançar mão de diferentes estratégias argumentativas com intuito de convencer o leitor do seu texto a concordar com a tese que está sendo defendida.  Para isso, pode recorrer a inúmeros recursos, como alusões históricas, comparações de fatos, argumentos de autoridade, citações, dados estatísticos, ou seja, trazer para o texto, por meio de uma ou mais estratégia argumentativa, os diferentes conhecimentos que adquiriu ao longo da sua formação nos diferentes componentes curriculares. Assim, conteúdos relacionados à História, à Filosofia, às Ciências, ao conhecimento literário e à cultura de modo geral devem estar presentes na construção dessa argumentação. É claro que tudo isso não deve estar solto, ou seja, não é simplesmente mencionar ou citar. Essas informações, dados e fatos precisam estar presentes e relacionados a um projeto textual e a um uso produtivo de uma ou mais estratégia argumentativa utilizada com vistas a persuadir o leitor”.

Articulação das partes do texto

Na quarta competência, o estudante deve demonstrar conhecimentos dos mecanismos linguísticos necessários para construir a argumentação. Nesse sentido, o examinador avalia a organização textual referente à relação que os parágrafos estabelecem entre si e a amarração dos enunciados por meio de elementos coesivos, já que escrever é sempre estar ancorado em informações anteriores, mas nunca perdendo o foco de que o texto precisa progredir. “O candidato deve tomar muito cuidado com as escolhas de palavras que levará para o seu texto, principalmente no que se refere aos elementos coesivos, pois é muito comum o uso de um conectivo no lugar do outro, a exemplo da conjunção “contudo”, que, muitas vezes, é usada com o propósito de fechar ou sintetizar uma ideia, mas ele não atenta que essa palavra remete à ideia de adversidade, de contrariedade, e a usa, desse modo, de forma equivocada. Assim, cuidados como esse são de extrema relevância para ser bem sucedido nessa competência, que só resultará em nota máxima para aquele que conseguir articular bem as partes do texto e apresentar um repertório diversificado de recursos coesivos”.

Proposta de intervenção e respeito aos direitos humanos

Por fim, na última competência, o examinador verificará se o candidato elaborou uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos para o problema que foi apresentado ao longo do texto. Essa proposta precisa ser concreta, específica ao tema apresentado na proposta da prova e que dialogue com os argumentos desenvolvidos ao longo do texto. “Deve-se deixar clara não somente a ação interventiva, mas também quem deverá executá-la, deixar evidente o meio de execução dessa ação, bem como o seu efeito e sua finalidade, tudo isso de um modo muito detalhado para que se possa obter a nota máxima nessa última competência”, finaliza Gusmão.

 

Contagem regressiva para o Enem: como preparar o emocional para a prova?

Contagem regressiva para o Enem: como preparar o emocional para a prova?

Falta menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas presenciais serão realizadas nos dias 17 e 24 de janeiro, e as avaliações digitais nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021. O exame é a porta de entrada para diversas instituições de ensino superior.

A edição deste ano exige preparo extra e maior autonomia dos alunos em decorrência da pandemia e da suspensão das aulas presenciais. Diante de um cenário de instabilidade, a ansiedade tende a ser ainda maior, mas o estudante precisa manter a calma e confiar no esforço ao longo do ano, na orientação dos professores e no seu potencial.

O período deve ser encarado como uma maratona em que altos e baixos são comuns, então, se o ritmo estiver um pouco menor, faz parte! É um momento para prestar muita atenção nos limites do corpo e da mente.

Para auxiliar os alunos na busca pelo equilíbrio emocional na hora do Exame, o que contribui para um bom desempenho, a equipe do Curso Poliedro oferece cinco dicas:

• Não mude a rotina!

No último mês de preparação, não é indicado que o aluno altere radicalmente sua rotina. Abrir mão dos estudos ou investir esforços muito maiores pode impactar no desempenho do estudante, seja pelo esquecimento do conteúdo ou pelo cansaço. O ideal é manter o ritmo e aproveitar os dias para a revisão. Assim, pode entender possíveis pontos de defasagem e as habilidades conquistadas ao longo do período.

• Busque o bem-estar emocional

Com o Enem se aproximando, é natural que a pressão do momento seja ainda maior. Conversar com os amigos e com profissionais de Orientação Educacional pode ajudar bastante, assim como praticar atividades físicas. Organize sua agenda incluindo momentos de lazer de forma regular. Os momentos de descontração devem estar presentes na sua vida.

Na véspera da prova, confie no estudo e nas estratégias desenvolvidas ao longo do ano. Pense positivo para reduzir a ansiedade. Passe o dia com as pessoas de quem gosta e tenha uma boa noite de sono.

Ferramentas e atividades como psicoterapia, aulas de yoga e meditação e exercícios de respiração e concentração também podem auxiliar os vestibulandos neste momento. Mesmo sem encontros presenciais, é possível participar de grupos on-line que auxiliam bastante no relaxamento e aumentam o potencial de concentração dos estudantes.

• Converse com a Orientação Educacional de sua instituição de ensino

As instituições educacionais podem ajudar a aliviar a tensão proporcionada pelo momento por meio de intervenções individuais, que visam a entender a situação enfrentada pelo aluno e as melhores formas para lidar com ela, ou por meio da criação de grupos de conversas motivacionais. Também podem indicar os melhores caminhos a se seguir na reta final de estudos e fazer considerações relevantes para que cada aluno conquiste seu objetivo.

• Na véspera das provas, entenda qual estratégia de estudo te passa maior segurança

Os perfis dos alunos variam. Alguns preferem estudar até a véspera do vestibular. Outros, se sentem melhor fazendo algumas pausas para o descanso e para melhor concentração. Não existe uma única regra. O estudante precisa entender com qual estratégia irá se sentir mais seguro e confiante. Consequentemente, as chances de obter um melhor desempenho são maiores.

• Se na hora da prova der branco, pare e respire!

É normal que a ansiedade e o nervosismo apareçam na hora da prova, afetando, inclusive, o desempenho da memória. Mas fique calmo! Pare alguns minutos e tente analisar a situação. Lembre-se do seu esforço e da preparação ao longo do ano e de todos os profissionais que acompanharam sua trajetória. Tire um tempo para retomar o controle do seu corpo. Feche os olhos e concentre-se em sua respiração, esquecendo todo o resto.
Publicada a nova cartilha de redação do Enem

Publicada a nova cartilha de redação do Enem

A contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já começou e os inscritos que estão se preparando para as provas contam agora com mais um material de apoio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nessa quarta-feira (30), o documento A redação do Enem 2020 – Cartilha do Participante.

A publicação, elaborada pela Coordenação Geral de Exames para Certificação, da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb), traz dicas sobre como o estudante deve estruturar a sua redação, além de explicar os critérios de correção do texto. De forma inédita e reforçando o compromisso do Inep com os projetos de acessibilidade, foram produzidas cartilhas específicas para a avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva, e dos participantes com dislexia.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, destacou a importância da publicação na preparação para o exame. “Sabemos que este momento é muito importante para quem irá concorrer a vagas nas principais instituições de educação superior do Brasil. Esta cartilha apresenta dicas para produzir uma boa redação no dia do exame. Além disso, traz exemplos de redações do Enem 2019 que obtiveram nota máxima. Tudo isso para que você possa ver na prática como essas orientações devem ser utilizadas”, destacou.

Nesta reta final de preparação para o exame, os participantes devem ficar atentos quanto aos critérios exigidos na redação. O texto deve ser escrito em formato de prosa, do tipo dissertativo-argumentativo e sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Na redação do Enem o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual, de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Importante lembrar que os participantes que optaram por realizar a versão digital do exame, o Enem Digital, farão a redação no mesmo formato da versão impressa.

Correção – A cartilha mostra que as redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências e detalha o que é esperado do candidato em cada uma delas. A nota pode chegar a mil pontos, mas o estudante também pode ter nota zero. Na cartilha estão as razões que podem zerar a nota, como fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Enem 2020 – As provas serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Além da redação, a prova conta com 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Acesse “A redação do Enem 2020 – Cartilha do Participante”

Confira “A redação do Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva”

Acesse “A redação do Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes com dislexia”

Saiba mais sobre o Enem

Contagem regressiva para o Enem: como preparar o emocional para a prova?

Inep não acata pedido de adiamento do Enem feito pelo governo da Bahia

Por EuEstudante

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) rejeitou pedido de adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 feito pela Secretaria de Estado de Educação da Bahia, por meio de ofício enviado ao órgão na última segunda-feira (28).

Em nota ao Eu, Estudante, o Inep confirma que “recebeu documento da Secretaria de Educação da Bahia com a solicitação de adiamento do Enem 2020 e reitera que as datas de aplicação do exame estão mantidas em janeiro de 2021”.

O órgão informa que adotará uma série de medidas para aumentar a segurança dos alunos durante as provas presenciais. Entre elas, estão o fornecimento de álcool em gel nas salas usadas na aplicação, a obrigatoriedade do uso de proteção facial e o uso de apenas 50% da capacidade de cada sala de aula.

Secretário de Educação da Bahia reclama da falta de diálogo com MEC

Autor do pedido de adiamento, o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, reclama da falta de diálogo do Ministério da Educação (MEC) e do Inep com secretários estaduais de Educação.

“A gente vem tentando conversar, há muito tempo, com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e não conseguimos. Desde que tomou posse não há diálogo com os secretários estaduais, não há uma pauta conjunta. Nessas horas é muito claro pra gente que há lados políticos em jogo”, revela.

“Não é momento de ficar afastado, estamos falando da educação brasileira e precisamos estar juntos”, afirma.

O pedido foi uma forma de evitar a exposição de candidatos do Enem ao aumento de casos da Covid-19 no país — na segunda-feira (28), o Brasil registrou 495 mortes e 25 mil novos infectados. Para ele, não se trata apenas de oferecer estruturas adequadas para o local de provas, mas, sim, de garantir a segurança do estudante em todo percurso feito por ele até a escola.

“Estivemos em vários municípios para saber a realidade dos estudantes e em um deles, em Heliópolis, os candidatos terão que ir a outro município fazer as provas. Ou seja, usarão transporte público, que não respeitará normas de segurança e ficarão em risco”, diz. Em 2020, 67 mil candidatos farão o exame na Bahia, um aumento de 20 mil inscrições, de acordo com a Secretaria.

O secretário ainda chama a atenção para as aglomerações em frente às escolas nos dias de prova, com a presença de pais, candidatos, trabalhadores ambulantes e profissionais que trabalharão na aplicação.

Outro ponto levantado pelo secretário é a falta de tempo de preparação dos candidatos que sairão do ensino médio. “Com a pandemia, não houve aula suficiente para concluir o conteúdo do terceiro ano. Estamos lutando para garantir o ensino, mas, às vezes, o esforço não é suficiente já que tem gente que não tem internet ou computador em casa”, desabafa.

O secretário deixa claro que a intenção não é boicotar o exame, mas garantir um bom funcionamento dele. “Não queremos cancelamento, mas o adiamento das provas. Estamos fazendo nossa parte e temos aulões preparatórios todas as terças e sextas-feiras no nosso canal do YouTube, além de apostilas no portal da Secretaria e conteúdos na TV pública do Estado”, conta.

“Não estamos parados e estamos fazendo o possível para preparar nossos candidatos, mas entendemos com firmeza que nosso papel é garantir que os alunos possam, da melhor forma, realizar o sonho de ter acesso ao ensino superior pelo Enem”, conclui.

Ubes e UNE cobram ações estruturadas

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Rozana Barroso, disse que a solução não é adiar o Enem apenas, mas sim estruturar ações coletivas para a realização do exame.

“Desde o primeiro adiamento nós solicitamos ao Inep a formação de uma comissão com estudantes, profissionais da educação do ensino básico e superior, profissionais da saúde e integrantes do órgão, para atuarem como um grupo de trabalho que pense em ações assertivas para o Enem ser realizado em segurança”, conta.

Rozana afirma que, sem um diálogo entre todas as entidades envolvidas no processo do exame, não haverá avanço. “Precisamos de soluções e isso só existirá com conversa. O cenário não é bom. As universidades já estão com calendários definidos e algumas dizem que não vão receber alunos classificados no Enem porque a prova está indefinida”.

“As escolas brasileiras não estão preparadas para o retorno das aulas e nem para o Enem. Adiaram o exame pela primeira vez e empurraram com a barriga até aqui. Não dá mais. Tivemos uma reunião com o Inep e continuamos tentando falar com o MEC. Queremos ações assertivas”, ela cobra.

Em nota, o presidente nacional da União Nacional dos Estudantes (UNE) Iago Montalvão reforça o posicionamento da Ubes. “Há semanas as entidades têm cobrado do MEC para organizar um grupo de trabalho e e discutir a data do exame e o calendário dos programas federais”.

Ele também afirma que “o Ministério não tem dito nada, mesmo com o aumento de casos” e com “estados entrando em fase vermelha, fator que afeta a realização da prova”. A UNE destaca que está em contato com reitores e secretários estaduais para buscar soluções e “evitar que o MEC enfraqueça os mecanismos de acesso às universidades”.

Infectologista alerta para risco na aplicação das provas

Lívia Vanessa Ribeiro, infectologista do Instituto Hospital de Base, afirma que a realização do Enem em período de aumento de casos do covid-19 é colocar em perigo a saúde dos candidatos. “Abrigar diversos estudantes em ambientes fechados por várias horas pode resultar em inúmeras contaminações”, diz.

“Sabemos que as salas de aula nem sempre têm ventilação adequada e, muitas, utilizam ar condicionado que não tem renovação adequada do ar”, declara. Para a especialista, o Inep deve promover ações pontuais para prevenir casos, como a realização de testes para detectar o vírus.

“Realizar testes de RT-PCR em todos os estudantes e trabalhadores poderia minimizar os casos, mas ainda assim existiria a possibilidade da não detecção do vírus. Outra opção é utilizar locais abertos ou bem arejados, com distanciamento mínimo de dois metros entre os participantes”, elenca.

Outra ação necessária, segundo Lívia, é treinar a equipe para detectar possíveis sinais e sintomas entre os estudantes durante a realização dos Exames. “Se detectado, é necessário isolá-los prontamente”, diz.

A infectologista prevê um cenário pior na data da prova e convoca candidatos a redobrar cuidados para prevenir o vírus. “A pandemia não acabou e o aumento do número de casos deve piorar em janeiro graças às aglomerações de fim de ano”, pontua.

“Infelizmente, enquanto não tivermos vacinação em massa, será necessário manter todos os cuidados, que incluem, principalmente, distanciamento social, uso de máscaras cobrindo boca e nariz e higiene de mãos e objetos tocados com frequência”, complementa.

Reaplicação do Enem acontece em 23 e 24 de fevereiro

Reaplicação do Enem acontece em 23 e 24 de fevereiro

No site oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a data de reaplicação da prova e aplicação para pessoas privadas de liberdade (PPL) é 24 e 25 de fevereiro. A informação também havia sido divulgada na coletiva do Ministério da Educação, transmitida em 8 de julho. No entanto, diferentemente do que consta no site, e do que foi informado na coletiva, a aplicação para PPL e a reaplicação serão realizadas em 23 e 24 de fevereiro. A data correta havia sido disponibilizada em um edital publicado no Diário Oficial da União e foi confirmada pela assessoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio (Inep). O cronograma será corrigido no site do Enem.

Quem apresentar sintomas da Covid-19 nos dias da prova poderá solicitar reaplicação

São doenças infectocontagiosas para fins de solicitação de reaplicação do Enem 2020: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e Covid-19.

Para a análise da possibilidade de reaplicação, o candidato deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, um documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10).

Participante com sintomas da Covid-19 poderá pedir reaplicação

Participante com sintomas da Covid-19 poderá pedir reaplicação

Pessoas acometidas pela Covid-19 ou por outras doenças infectocontagiosas previstas nos editais, nos dias de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, poderão participar da reaplicação das provas, em 23 e 24 de fevereiro de 2021. Nesses casos, a condição deverá ser comunicada, por meio da Página do Participante, antes da aplicação do exame. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará as provas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e em 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

São doenças infectocontagiosas para fins de solicitação de reaplicação do Enem 2020: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e COVID-19. É importante destacar que os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova não deverão comparecer ao exame, primando pela segurança e a saúde coletiva. Em casos como esses, além de registrar o ocorrido na Página do Participante, o inscrito deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Inep (0800 616161) e relatar a condição, a fim de agilizar a análise do laudo pela autarquia. A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada, também, na Página do Participante.

Análise – Para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.

Medidas de segurança – Entre as medidas implementadas para o Enem 2020, em virtude do contexto de pandemia de COVID-19, estão a disponibilização de álcool em gel nas salas e a obrigatoriedade do uso de proteção facial durante a prova. O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações, respeitando a distância recomendada. Nos locais de prova, serão disponibilizados recipientes com álcool em gel e, no banheiro, os participantes serão orientados a lavar as mãos com água e sabão, antes e após o uso. A ocupação das salas de aplicação será de, aproximadamente, 50% da capacidade. Assim como outras medidas de prevenção, consta, nos materiais instrutivos abordados na capacitação dos colaboradores, a indicação de possibilitar o máximo de ventilação natural e aeração dos ambientes.

Enem – Realizado anualmente pelo Inep desde 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica. A estrutura do exame conta com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Ao todo, 5.783.357 inscrições foram confirmadas para o Enem 2020.

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