Sport 2 x 1 Santa Cruz – Eram 3 anos sem vencer o rival. Dentro de casa era ainda pior: quase 6! Mas o tabu terminou. E com isso, o tetra se aproximou bastante.
Petrolina 0 x 0 Náutico -Eita empate fora de hora, Timbu… Apesar do crescimento na reta final, o Timbu patinou feio no Sertão do São Francisco. Vai ter que secar…
Ypiranga 9 x 0 Serrano – Foram 4 gols em 15 minutos. Outros 5 no restante do jogo. No final, o técnico Adelmo Soares entregou o cargo. A diretoria não aceitou!
Salgueiro 1 x 0 Sete de Setembro – Devagarzinho, mas o Carcará já briga pelo 4° lugar geral. O time soma 32 pontos, como o Porto, mas tem menos vitórias (9 x 10).
Acadêmica Vitória 3 x 1 Central – O Alvinegro ficou ainda mais longe da 4ª divisão nacional, mas Fábio Silva fez mais 1 gol e segue na artilharia isolada, com 15 gols.
Porto 0 x 0 Cabense – Apesar do empate, o Gavião praticamente garantiu a vaga na Série D, graças à derrota da Patativa. Já a Cabense segue sem vencer no returno.
Veja a classificação do 2° turno clicando AQUI. Abaixo, a classificação geral.
Neste domingo, fui até a Ilha do Retiro para cobrir o clássico para o Diario, juntamente com o repórter Márcio Cruz. Ficamos na cabine reservada para a imprensa escrita, em um daqueles novos módulos, construídos por causa da Libertadores. Apesar da distância do gramado, era possível ver o circo de horrores que se transformou a arquibancada do estádio, na divisa entre as 2 torcidas.
A turma do Santa ficou na curva entre a arquibancada frontal e a geral do placar. A confusão, porém, foi na divisão com o tobogã do placar eletrônico.
Entramos na Ilha às 14h50. Fora dela, pedra pra todo lado, na chegada da organizada Inferno Coral, após o túnel Chico Science, em uma batalha contra a Torcida Jovem. E com a Polícia no meio. Pânico.
Às 15h20 ocorreu a primeira detenção dentro do estádio. De um integrante da “T.O.I.C.” (vulgo Inferno).
Por sinal, naquele setor do estádio, apenas 3 (TRÊS) policias do BPChoque faziam a segurança. Surreal. Insegurança absoluta. O que resultou em muita provocação, objetos arremessados…
15h30. Torcedores da Jovem, que sempre ocupam a geral do lado esquerdo das cabines, começaram a entrar pela geral do placar. Com o único objetivo de tumultuar, arrumar confusão, gerar confusão… Conseguiram.
15h37. Finalmente chega o reforço policial para a divisa das torcidas. E a polícia já chegou batendo forte, gerando mais correria. Acalmar os ânimos?! Pra quê?!
Acompanhando aquilo tudo, uma comitiva da Inglaterra… Um comitiva de segurança nos estádios. Parece piada, né? Não é, infelizmente.
16h15. Briga generalizada entre PMs e torcedores da Inferno. Paralelamente, briga generalizada entre PMs e torcedores da Jovem… E um policial ainda teve a ‘brilhante’ ideia de retirar um integrante da Jovem passando pela torcida do Santa. Dá pra acreditar?
Nas cadeiras, mais confusão. No pequeno setor destinado aos tricolores não havia policiamento. Isso mesmo. Nenhum. Ninguém. Nada. Os primeiros PMs só chegaram às 16h27, depois de muita discussão e ameaças de rubro-negros, irados com a comemoração dos 50 corais após o gol de Marcelo Ramos. Ah! Um policial ainda foi questionar os tricolores: “Esse setor é mesmo o de vocês?” (sim, foi exatamente isso, na minha frente).
O dirigente coral Fred Arruda precisou ir falar com o policial para explicar que SIM, aquele setor era dos tricolores. A situação só acalmou no final do primeiro tempo (16h50), com uma reorganização da torcida do Santa na curva.
No final (18h), a decisão: a torcida do Sport sairia antes. Será mesmo que não seria mais seguro evacuar logo 3 mil pessoas ao invés de 23 mil? A PM achou que não. E assim, a Intifada “Jovem x Inferno” continuou nas ruas da cidade, como ocorre há anos. Admito que escrevi esse post desanimado, pois não muda nunca…
“Eu estou aqui no Náutico há muito tempo, e sei o que o hexa significa para o clube. Mas a gente não está conseguindo quebrar a sequência do Sport. E é muito importante que a gente consiga isso, mas não podemos perder gols assim”.
A declaração foi do atacante Kuki, de 38 anos, sendo 8 deles nos Aflitos (com leves interrupções).
Frase de quem já fez a sua parte pró-hexa, com o inesquecível título estadual do Alvirrubro em 2001 (veja AQUI).
Frase dita após o empate sem gols do Náutico contra o Petrolina, lanterna do Estadual.
Apesar de ter atuado fora de casa, dificilmente o Timbu conseguirá arrumar uma desculpa para um tropeço desse tamanho. Um 0 x 0 que deixou o time com 22 pontos, a 3 do líder Sport. E na próxima rodada, o time ainda jogará contra o Porto fora de casa… Enquanto o Sport receberá o Central na Ilha. Será que o Estadual acabará daqui a 7 dias? A conferir.
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre o empate em Petrolina clicando AQUI.
Além de consolidar a liderança do Campeonato Pernambucano (veja AQUI), a vitória do Sport sobre o SantaCruz por 2 x 1, na tarde deste domingo, também limpou a barra do Leão para o “jogo do mês”. O tal jogo, é claro, será o duelo contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, na mesma Ilha do Retiro que viveu momentos de selvageria à tarde, num misto de estupidez de integrantes da Torcida Jovem, da Inferno Coral e da Polícia Militar. Mas esse é um assunto para outro post…
No campo, o jogo foi bem disputado. Vibrante do começo ao fim. Clássico “na vera”, e com 2 tempos completamente distintos.
No 1º tempo, um Tricolor solto em campo, sem medo de (contra) atacar. Uma energia que só fez comprovar a garra que se esperava de um time disposto a manter um tabu diante do rival. Um tabu que completou 3 anos justamente neste domingo. Marcelo Ramos – sempre ele – deixou a sua marca na primeira etapa, que terminou com gritos de OLÉdos 3 mil tricolores presentes na Ilha.
No 2º tempo, um Sport diferente. Com Ciro e Sandro Goiano. Duas substituções que fizeram a diferença no Clássico das Multidões.
Tanto que o Sport chutou 9 (nove!) bolas na meta do goleiro Gustavo na etapa final. Duas delas entraram, com Ciro, tão oportunista quanto Marcelo Ramos, e Bilica, que desviou para o próprio gol o chute de Igor.
No fim, destempero coral, com 2 expulsões (justas). E mais um OLÉ… Não importa se o Santa está na “D”, pois os rubro-negros faziam questão deste triunfo.
Uma vitória que deixou o Sport a um passo do tetra. Uma vitória na próxima rodada (Central, na Ilha) e um tropeço do Náutico (Porto, fora) garantem a 4ª taça seguida em Pernambuco.
Antes disso, no entanto, o confronto pela Libertadores. Contra a Cobra-Coral, o Sport apresentou (no segundo tempo) o famoso “Espírito de Libertadores”… E terá dois dias de tranquilidade a partida contra o Verdão. Uma derrota no domingo teria sido nociva.
Leia a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre a quebra do tabu clicando AQUI.
O aguardado jogo da Seleção Brasileira no Recife começa a sair do papel… A CBF deverá enviar nesta semana uma equipe técnica para avaliar o estádio do Arruda, com o objetivo de liberar o Mundão para o jogo do Brasil contra o Paraguai, em 10 de junho. Os técnicos serão recebidos pelos dirigentes tricolores.
No entanto, os preços dos ingressos deverão ser os mesmos que foram praticados na partida de Porto Alegre, variando entre R$ 70 e R$ 150. Salgado… No jogo da última quarta-feira, quando a Canarinha venceu o Peru por 3 x 0, pelas Eliminatórias da Copa de 2010, apenas 34 mil dos 56 mil bilhetes foram vendidos. O que corresponde a 60,71% da capacidade do Beira-Rio. Pouco, muito pouco.
E esse assunto será o tema da enquete desta semana, para avaliar o grau de interesse dos pernambucanos sobre a partida da Seleção. Vale lembrar que o último jogo do Brasil aqui foi em 1995, numa vitória sobre a Polônia por 2 x 1.
Você pagaria R$ 70 para assistir ao jogo Brasil x Paraguai, em 10 de junho, no Arruda? Opine!
Última enquete: Qual será o resultado do jogo Sport x Palmeiras, na Ilha, pela Libertadores?