As propostas estão na mesa. O futuro cada vez mais concreto

André Campos e as propostas para os Aflitos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Eis as nove concorrentes que já oficializaram as propostas para desenvolver projetos imobiliários nos 40 mil metros quadrados de área dos Aflitos:

Gabriel Bacelar, Odebrecht, Moura Dubeux, Conic, Carrilho, Muniz Araújo, Queiroz Galvão, Idom e um consórcio formado por Rossi, Rio Ave e Suassuna Fernandes.

As construtoras entregaram nesta segunda-feira ao presidente do Conselho Deliberativo do Náutico, André Campos, os pesados documentos para a avaliação do clube.

O desejado terreno alvirrubro, cujo futuro deverá ser ocupado por edifícios voltados para as classes A e B e empresariais – todos com percentual de aluguel vitalício para o Timbu -, está avaliado em cerca de R$ 200 milhões.

A resposta sobre o vencedor da licitação deve sair apenas em 2012, já sob nova gestão em Rosa e Silva, cujo processo eleitoral deverá ser bem acirrado.

Com o dinheiro da cota de transmissão da televisão, com a provável participação na elite nacional, além da receita da Arena Pernambuco, a partir de junho de 2013, fica claro que o futuro vermelho e branco é mesmo azul.

A diretoria alvirrubra acredita que todas as dívidas – na casa dos milhões – deverão ser sanadas em três ou quatro anos, caso o clube dispute a Série A no período.

Um novo Náutico se aproxima, aquele imaginado nos sonhos dos alvirrubros há anos.

Resta esperar por uma aplicação responsável de todo este montante no cofre.

Cofre alvirrubro. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Na pauta, um troféu com 25 anos de atraso

Série B de 1986, Central campeão?Um pleito antigo voltará a ser discutido.

No próximo dia 19, uma comitiva da diretoria da CBF chegará ao Recife para acompanhar a decisão da Série D do Brasileiro, entre Santa Cruz e Tupi, no dia seguinte.

Obviamente, a passagem de Virgílio Elísio, diretor de competições da entidade, será pautada por várias dicussões sobre futebol…

Uma delas já se arrasta há 25 anos…

Em 1986, a segundona nacional foi chamada de “Torneio Paralelo”, dividido em 4 chaves, com 9 times cada uma (veja aqui).

Os vencedores ganharam o acesso à elite do Brasileiro no mesmo ano. Não houve uma disputa final entre os quatro clubes.

Treze, Inter de Limeira, Criciúma e… Central. Porém, a CBF nunca oficializou o título.

Treze e Central até pintaram nos respectivos estádios a frase “Campeão Brasileiro de 1986 – Série B”, com a devida autorização das federações da Paraíba e Pernambuco.

A unificação dos títulos brasileiros, há um ano, com direto a dois campeões em uma mesma temporada (1967 e 1968) reforçou o pedido dos quatro “campeões”.

O diretor de futebol da FPF, Leonardo Cruz, deverá se articular com o presidente da Patativa para exigir a oficialização. Na opinião do blog, seria justo.