Indo além na discussão de Diego Costa, com as futuras seleções internacionais

Diego Costa decide jogar pela seleção espanhola. Crédito: twitter.com/SeFutbol

Jogar pela atual campeã mundial, onde vive há anos, ou pela maior campeã mundial, sua terra natal e sede da próxima Copa?

A dúvida “cruel” de Diego Costa, a menos de um ano da copa, foi tema de inúmeras mesas redondas, na televisão ou mesmo nos bares país afora.

A história, ao que parece, teve seu capítulo final…

O jogador assinou uma carta para a CBF, registrada em cartório, confirmando o desejo de defender a seleção da Real Federación Española de Fútbol.

O atacante do Atlético de Madri, que já havia atuado pelo Brasil em dois amistosos em 2013, embaralhou de vez o futuro das seleções, pois até então bastava uma atuação – até num selecionado de base – para inviabilizar a troca.

Portanto, a discussão vai além da vontade de Diego, sergipano de Largarto.

A sua vida profissional, desde 2006, se faz presente na península ibérica, trocando de clube a todo momento. Só no Atlético de Madri já é a terceira vez.

A natualização espanhola, embasada pela legislação diplomática, tem fundamento. A troca junto à Fifa, também, pois só não poderia mais optar por outro país caso tivesse disputado algum torneio oficial.

Deixando o caso Diego Costa para as já vigentes mesas redondas, vamos ao segundo ponto desta polêmica, com a nova organização do esporte.

Essa mudança, envolvendo nada menos que as duas principais seleções de futebol da atualidade, poderá desencadear seleções “fabricadas”?

O fenômeno já acontece no futsal, também sob a chancela da Fifa. Rússia e Itália já participaram de Mundiais com inúmeros brasileiros.

Atletas sem qualquer vínculo histórico com as novas nacionalidades.

A oportunidade de disputar uma competição, associada à falta de espaço na seleção de origem, levou atletas a decisões do tipo. Ocorre há décadas, aliás.

Porém, o trabalho nos bastidores, com a “contratação” de jogadores artificiais através de federações nacionais, assusta. Sobretudo pela falta de controle.

O Catar, por exemplo, poderia formar um time internacional visando a sua Copa do Mundo, em 2022? Dinheiro não falta. Brota do chão, para novas arenas e jogadores. E como as brechas na lei são cada vez maiores…

Um possível favoritismo ao Catar desde já, a partir da escolha de Diego Costa.

7 Replies to “Indo além na discussão de Diego Costa, com as futuras seleções internacionais”

  1. O cara n vai ser espanhol soh pork morou na espanha durante 5 anos se n me engano.A lei FIFA ta muito errada, primeiro porque eh injusta p/ os paises que n tem meios p/ trazer jogadores estrangeiros, segundo o Brasil nao disputa jogos de qualificacao e as selecoes devem ser representadas pelos seus jogadores verdadeiramente nacionais. O Diego ainda eh Brasileiro n faz sentido representar a espanha soh porque morou lah, se assim for, eu teria k escolher muitas nacionalidades.

  2. Cássio sabe dizer se realmente Felipão negou treinar a seleção brasileira enquanto era técnico de Portugal?

  3. Esse diego vai ser vaiado e hostilizado pouco quando entrar no estádio e quando pegar na bola.
    O brasil não precisa de você para ser campeão seu otar io. Tomara que se machuque no primeiro jogo kkkkkkk

  4. Na minha opinião, o que ficou à mostra foi o fato do jogador ter se mostrado um “vendido”. É verdade que qualquer um pode escolher a seleção em que vai jogar, mas, se ele realmente tem todo esse vínculo com a Espanha, porque aceitou as convocações para os amistosos pelo Brasil? Porque desde aquele momento ele não recusou? Respondo, porque naquele momento só o Felipão tinha vislumbrado o potencial dele e ele quis se valorizar jogando pelo Brasil. Depois que ele estourou na Espanha e viu que lá tem mais chances de jogar, escolheu ficar por lá mesmo. Penso que foi bom para o Brasil. Gente desta estirpe é bom que fique longe.

  5. Eu ñ sou a favor do cara escolher por qual seleção jogará. Na minha opinião o jogador só teria esse direito se disputasse as divisões de base por clubes do país por qual escolheu jogar, ou então se ele vivesse desde criança neste país.
    Fora isso é pura comercialização clubística e o fim das seleções ditas nacionais.
    Participem dos projetos: Guerreiro Fiel e o Santa Cruz sem Dívidas. Vamos lá TRICOLOR

  6. Muito muito muito exagero Cássio, não vejo problemas num possível ‘catar/internacional’ nem ético, nem esportivo…

    Em relação ao Diego fez muito bem…

    Brasil de c é r

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*