Cordialidade e rivalidade lado a lado nas redes sociais

Twitter do Sport dá os parabéns ao Náutico pelos 112 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Em Porto Alegre é quase de praxe a cordialidade institucional entre Grêmio e Internacional. Parabéns nos aniversários, na inauguração de estádios, na conquista de títulos mundiais. Atos diplomáticos nos sites oficiais e nas redes sociais que podem de certa forma influenciar o comportamento do torcedor.

No Recife, estamos engatinhando neste cenário. Em 2011, o Náutico foi o pioneiro no twitter, ao dar os parabéns ao Santa Cruz, em fevereiro. O Sport não se pronunciou. Em abril foi a vez do Santa devolver a gentileza. O Sport ficou novamente à parte. Obviamente, em maio os rivais ignoraram a data leonina.

Twitter oficial do Santa Cruz dá os parabéns ao Náutico pelos 112 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Portanto, era preciso que o Leão desse um passo à frente para integrar esse importante movimento, ainda que pequeno, de reduzir os atritos entre os tradicionais rivais pernambucanos. Neste 7 de abril, no 112º aniversário do Timbu, o Leão se posicionou de forma oficial (veja aqui).

O Tricolor não ficou atrás e também mandou a mensagem (veja aqui)

Que seja uma tendência entre as gestões, e não restrita apenas ao twitter.

Twitter do Grêmio dá os parabéns ao Inter pelos 104 anos. Crédito: Twitter/reprodução

Uniforme oficial do 112º aniversário timbu com o presente já aberto

Lançamento do uniforme oficial do Náutico em 2013. Foto: Mariza Lima/Náutico

Único time pernambucano presente na Série A desta temporada, enfim o Alvirrubro tem o seu novo padrão definido para a disputa nacional. O Clube Náutico Capibaribe chega aos 112 anos, neste domingo, de roupa nova, mais uma vez produzida pela Penalty.

O material esportivo oficial do Timbu foi lançado em um desfile com a presença da modelo Carol Nakamura. De fato, vestiu bem. Confira aqui.

A camisa principal segue de certa forma a linha adotada pela marca para os demais clubes sob contrato em 2013, como o Ceará.

No padrão número um, uma grande mudança na parte frontal é o amplo espaço branco. Já no uniforme branco há uma moderna faixa vermelha no peito diferencia a camisa do modelo apresentado há um ano.

A surpresa das novas camisas, no entanto, foi dissipada um dia antes, quando surgiram na web imagens do uniforme já à venda na cidade. Certamente, foi um equívoco na linha de distribuição, se antecipando ao desfile. Chegou a ser especulado que os uniformes seriam diferentes das imagens vazadas. Não foram.

Como ocorre há quase três anos, a camisa vermelha e branca chega sem o patrocinador master. A diretoria do Náutico ainda negocia com uma empresa para estampar a marca principal na camisa alvirrubra.

Sobre a camisa, o torcedor alvirrubro aprovou o modelo do 112º ano?

Uniformes do Náutico em 2013, antes do lançamento oficial. Crédito: reprodução/internet

Os maiores bandeirões do mundo

Bandeirão do River Plate em 2012, em Buenos Aires. Foto: foros.riverplate.com

Haja pano, haja tinta, haja paixão no futebol.

Em 8 de outubro de 2012 a torcida do River Plate ganhou as ruas de Buenos Aires com uma bandeira monumental. Ligando o seu estádio em Nuñez à velha casa, numa distância de 7.829 metros, justamente o tamanho do trapo.

Mas vamos para dentro dos estádios, onde a bola rola de fato. Considerando as bandeiras nas arquibancadas, a Taça Libertadores da América se transformou no cenário ideal para a inauguração das maiores do mundo.

Em 2011, no mítico Centenário, a torcida carbonera do Peñarol desfraldou uma bandeira de 1,8 tonelada. Na ocasião, foram 400 litros de tinta, amarela e preta.

Era o recorde absoluto. Até esta semana, com uma quebra dupla da marca.

Na quarta-feira, os colombianos do Millonarios, um dos times mais populares do país, abriram uma bandeira de 750 metros de comprimento. No dia seguinte, também na Libertadores, o Nacional, maior rival do Peñarol, igualou o recorde, abrindo uma bandeira mais “curta”, mas com 10 metros a mais de largura.

É possível cobrir toda a arquibancada do futuro Maracanã? Seria difícil superar.

1º lugar – Nacional do Uruguai: 600m x 50m, com 30.000 metros quadrados

Bandeirão do Nacional de Montevidéu, inaugurado em 2013 no estádio Centenário

1º lugar – Millonario da Colômbia: 750m x 40m, com 30.000 metros quadrados

Bandeirão do Millonario da Colômbia inaugurado em 2013 no estádio El Campín

3º lugar – Peñarol do Uruguai: 309m x 45,8m, com 14.152 metros quadrados

Bandeirão do Peñarol de Montevidéu, inaugurado em 2011 no estádio Centenário

Os sete maiores bandeirões do Brasil (atualizado em 17/05/2013).

1º) Corinthians (Gaviões da Fiel): 250m x 35m (8.750m²)
2º) Atlético-MG (Galoucura): 210m x 40m (8.400m²)
3º) Cruzeiro (Máfia Azul): 205m x 40m (8.200m²)
4º) São Paulo (Independente): 162m x 50m (8.100m²)
5º) Santa Cruz (Inferno Coral): 175m x 45m (7.875m²)
6º) Ceará (Cearamor): 210m x 36,5m (7.665m²)
7º) Fortaleza (TUF): 155m x 38m (5.890m²)
8º) Guarani: 140m x 40m (5.600m²)

Maior bandeira do Santa Cruz: 175m x 45m (7.875m²), no anel superior

Bandeirão do Santa Cruz no anel superior do Arruda, em 2009. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Maior bandeira do Sport: 90m x 34m (3.060m²), na arquibancada frontal

Bandeirão do Sport na Ilha do Retiro em 2011. Foto: Thereza Melo/divulgação

Maior bandeirão do Náutico: 60m x 40m (2.400m²), na arquibancada frontal

Bandeirão do Náutico nos Aflitos. Foto: Unidade Alvirrubra

Todos os jogadores na Seleção Brasileira numa conexão direta com Pernambuco

Pernambucanos na Seleção Brasileira

Atualização em 07/03/2018

Em mais de cem anos de história, 72 jogadores foram convocados para a Seleção Brasileira, considerando todas as suas categorias, numa relação direta com Náutico (14), Santa Cruz (21) e Sport (37). Do Recife para a Granja Comary. Se o Tricolor foi quem mais cedeu ao time principal, treze, o Rubro-negro foi quem mais diversificou, com cinco categorias. Entre os nomes chamados no futebol pernambucano, cinco atuaram em mais de uma classe.

Além da tradicional equipe principal, existia até os anos 1990 a chamada “seleção de novos”, com atletas acima de 20 anos, sem muita experiência, em formações para os classificatórios aos Jogos Pan-americanos e Jogos Olímpicos. Atualmente, a própria CBF denomina a categoria de “Seleção Olímpica”, ainda que a partida em questão não seja em uma Olimpíada. 

Há também as categorias de base. A mais tradicional é a júnior, no Sub 20, cujo torneio continental existe desde 1954. Já o juvenil, o Sub 17, tem um torneio à parte desde 1985. Recentemente foi criada até a divisão infantil, Sub 15. Ocasionalmente, numa adequação (e integração) de idade para torneios futuros, surgem categorias especiais, como o Sub 18.

Abaixo, os números dos clubes do Recife. Uma ressalva: o levantamento será atualizado na medida em que novas informações forem divulgadas, pois a própria confederação segue levantando o histórico das seleções de base. Vale destacar que os dados foram turbinados em 1959 porque a seleção pernambucana foi convidada pela CBD, precursora da CBF, para representar o país. A pesquisa teve como base o guia oficial da CBF (1914/2004), site Rsssf e revistas. Para entrar na lista, basta a convocação, mesmo sem atuar de fato.

Sport – 42 convocados/37 atletas*

Principal (13)
Édson (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Elcy (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Traçaia (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Zé Maria (meia) – 1959, Copa América no Equador
Bria (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Roberto Coração de Leão (atacante) – 1981, amistoso
Betão (lateral-direito) – 1983, amistoso
Adriano (zagueiro) – 1995, amistoso
Chiquinho (meia) – 1996, amistoso
Jackson (meia) – 1998, amistoso
Bosco (goleiro) – 1999, Amistoso e Eliminatórias da Copa
Leomar (volante) – 2001, Eliminatórias da Copa e Copa das Confederações
Diego Souza (meia) – 2017, Amistoso e Eliminatórias da Copa

Seleção de novos (5)
Betão (lateral-direito) – 1983, Torneio de Toulon na França
Joãozinho (atacante) – 1983, Torneio de Toulon na França
Juninho Pernambucano (meia) – 1995, Torneio de Toulon na França
Leonardo (atacante) – 1995, Torneio de Toulon na França
Adriano (zagueiro) – 1995, Torneio de Toulon na França

Sub 20 (12)
Odilon (meia) – 1974
Erivaldo (zagueiro) – 1983, amistoso
Sidclay (zagueiro) – 1995, Sul-Americano na Bolívia
Eduardo (zagueiro) – 2000
Leozinho (meia) – 2004
Saulo (goleiro) – 2009, Campeonato Mundial no Egito
Ciro (atacante) – 2009, Campeonato Mundial no Egito
Everton Felipe (meia) – 2016, amistoso e 2017, Sul-Americano no Equador
Lucas Amaral (goleiro) – 2016
Adryelson (zagueiro) – 2016
Everton Silva (goleiro) – 2017
Juninho (atacante) – 2017

Sub 18 (4)
Everton Silva (goleiro) – 2016
Caio (lateral-esquerdo) – 2016
Pardal (meia) – 2016
Juninho (atacante) – 2016

Sub 17 (4)
Joelinton (atacante) – 2012, amistoso
Adryelson (zagueiro) – 2014, amistoso e 2015, Sul-Americano no Paraguai
Anderson Santana (lateral-direito) – 2016
Jadson (meia) – 2018

Sub 15 (4)
Carlos Henrique (lateral-esquerdo) – 2014, amistoso
Gabriel Silva (goleiro) – 2017, amistoso
Pedro Lucas (zagueiro) – 2017, amistoso e Sul-Americano na Argentina
Mateus da Silva (atacante) – 2017, amistoso

* Betão, Adriano, Adryelson, Everton Silva e Juninho foram chamados em duas categorias diferentes.

Santa Cruz – 23 convocados/21 atletas*

Principal (13)
Biu (volante) – 1959, Copa América no Equador
Clóvis (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Geroldo (volante) – 1959, Copa América no Equador
Goiano (ponta-esquerda) – 1959, Copa América no Equador
Servílio (volante) – 1959, Copa América no Equador
Tião (ponta-direita) – 1959, Copa América no Equador
Zé de Mello (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Dodô (lateral-esquerdo) – 1959, Copa América no Equador
Valter Serafim (goleiro) – 1959, Copa América no Equador
Moacir (meia) – 1959, Copa América no Equador
Givanildo Oliveira (meia) – 1976, Torneio Bicentenário dos EUA
Nunes (atacante) – 1978, amistoso
Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito) – 1979, amistoso

Seleção de novos (5)
Zé Carlos (atacante) – 1972, Olimpíada de Munique
Santos (atacante) – 1976, Olimpíada de Montreal
Neílson (atacante) – 1979, amistoso
Marlon (atacante) – 1986, Copa Odesur no Chile
Lula (zagueiro) – 1986, amistoso

Sub 20 (4)
Santos (atacante) – 1974
Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito) – 1975, Sul-Americano no Peru
Deinha (meia) – 1979, Sul-Americano no Uruguai
Valnei (zagueiro) – 2001, Sul-Americano no Equador

Sub 17 (1)
Ricardinho (atacante) – 2001, amistoso

* Carlos Alberto Barbosa e Santos foram chamados em duas categorias

Náutico – 16 convocados/14 atletas*

Principal (9)
Elias (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Geraldo José (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Givaldo (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Paulo Pisaneschi  (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Waldemar (goleiro) – 1959, Copa América no Equador
Zequinha (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Fernando Florêncio (ponta-esquerda) – 1959, Copa América no Equador
Nado (atacante) – 1966, amistoso
Douglas Santos (lateral-esquerdo) – 2013, amistoso

Seleção de novos (2)
Mirandinha (atacante) – 1983, Torneio de Toulon na França
Lúcio Surubim (zagueiro) 1987, Torneio de Toulon na França

Sub 20 (3)
Lúcio Surubim (zagueiro) – 1986, amistoso
Paulinho CT (lateral-direito) – 2004, amistoso
Douglas Santos (lateral-esquerdo) – 2012, Sul-Americano na Argentina

Sub 17 (2)
João Victor (volante) – 2004, amistoso
Jefferson Nem (atacante) – 2012, amistoso

* Lúcio Surubim e Douglas Santos foram convocados em duas categorias.

Os valores de mercado dos 87 clubes participantes da Copa do Brasil

Valor de mercado da Copa do Brasil 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Com 87 clubes, um recorde histórico, a Copa do Brasil volta a contar com os representantes nacionais na Taça Libertadores da América. Portanto, os integrantes do chamado “G12” estarão presentes. Na disputa, quatro pernambucanos, com Náutico, Sport, Santa Cruz e Salgueiro. Ao todo, 2.437 jogadores inscritos, numa avaliação de R$ 3,2 bilhões em direitos econômicos.

Um estudo sobre o valor de mercado dos participantes mostra o cenário atual dos elencos locais em relação às equipes de maior poder econômico. Se os quatro clubes do estado fossem somados, o valor seria de R$ 142,8 milhões, abaixo por exemplo de Neymar, avaliado em R$ 143 milhões.

No Recife, o Náutico justifica o status de único local na Série A e tem o plantel mais valorizado, alcançando R$ 52,3 milhões. Exatamente 6 milhões de reais a mais que o Sport. Ambos estão entre os vinte primeiros colocados.

Um pouco mais atrás vem o Santa Cruz, com um elenco de R$ 28,6 milhões. Na média, os atletas corais foram avaliados em R$ 800 mil. Ou seja, segundo a estruturação financeira montada pela Pluri Consultoria, os tricolores contam com um certo “patrimônio” futebolístico.

O Salgueiro está na 44ª posição, com R$ 15,6 milhões. Como curiosidade, o lanterna São Raimundo de Roraima, com R$ 1 milhão por todo o elenco.

Saiba como é feita a avaliação de cada atleta, com 75 critérios, clicando aqui.

Valor de mercado da Copa do Brasil 2013 por cada estado. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Douglas Santos, um timbu na Seleção, com o Nordeste de volta à Canarinha

Douglas Santos e Nado, convocados para a Seleção Brasileira atuando no Náutico. Foto: Simone Vilar/Náutico

Douglas Santos, lateral-esquerdo, 19 anos, paraibano. Oriundo da base timbu e com passagem nos juniores da Seleção Brasileira. Nesta terça, ele recebeu uma notícia para mudar a sua vida e a história do futebol pernambucano.

Convocado por Luiz Felipe Scolari para o amistoso contra a Bolívia, com a devida orientação de Alexandre Gallo, agora técnico das seleções de base, o ala volta a colocar Pernambuco no mapa da Canarinha. Ficou emocionado.

Douglas Santos é o 34º atleta convocado atuando no estado, o 9º do Náutico.

No Timbu, que vê o seu centro de treinamento na Guabiraba dando frutos, trata-se de algo histórico. O último jogador chamado para a Seleção com a camisa timbu foi Nado, pré-convocado na Copa do Mundo de 1966 (foto).

Douglas, com contrato até dezembro de 2016, quebrou várias barreiras. Em Pernambuco, o último convocado havia sido o rubro-negro Leomar, em 2001. No Nordeste, havia uma década de hiato, desde o atacante Nádson, do Vitória.

Parabéns, Douglas Santos. Surpreendente, histórico. Valorizado.

Abaixo, os jogadores que já atuaram na Seleção no futebol pernambucano:

A história do estado com a verde a amarela, de forma direta, começou em 1959, quando a seleção pernambucana foi convidada pela CBD, precursora da CBF, para representar o país no Sul-americano daquele ano. O fato não era incomum, pois o mesmo aconteceu com gaúchos (1956) e baianos (1957).

1959 – Santa Cruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação); Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (ponta-esquerda, 1 convocação); Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)

1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo)
1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos)
1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols)
1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo)
1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol)
1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos)
1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos)
1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação)
1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos)
1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001 – Sport: Leomar (volante, 6 jogos)
2013 – Náutico: Douglas Santos (lateral-esquerdo, 1 convocação)

Douglas Santos, lateral do Náutico, convocado para a Seleção Brasileira. Crédito: Simone Vilar/Náutico

Arena Pernambuco na contagem regressiva, a doze dias da abertura

Arena Pernambuco em abril de 2013. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

A abertura oficial da Arena Pernambuco será em 14 de abril.

Sem um jogo de futebol oficial, mas com uma cerimônia pública.

A doze dias da entrega da obra, com os dados sobre o avanço físoco próximos a 100%, os operários correm para as última etapas do empreendimento.

Cobertura finalizada, gramado plantado, instalação de cadeiras na reta final, refletores e placar eletrônico sendo montados.

Resta, ainda, a moderna e milionária fachada. A estrutura metálica está pronta.

Falta colocar ao redor do estádio as membranas em formato de almofadas de etileno tetrafluoretileno combinadas com LED. Gasto de 12 milhões de euros.

Faltam menos de duas semanas para que o público conheça a versão definitiva do projeto. Hora de correr, mais do que nunca…

Arena Pernambuco em abril de 2013. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Tecnologia da linha do gol a caminho da arena pernambucana

Tecnologia do gol da Fifa. Crédito: Fifa/divulgação

Os 16 jogos da Copa das Confederações de 2013 terão o monitoramento de um moderno sistema de câmeras no gol.

Entre as quatro tecnologias oficializadas pela Fifa, para este torneio foi escolhido o sistema de câmeras posicionadas para as traves (veja aqui).

Ao todo, serão 14 câmeras espalhadas no estádios, posicionadas no alto, direcionadas para as traves. Mediante consulta dos árbitros, os jogos poderão ser paralisados para a avaliação se a bola entrou ou não.

Em breve, portanto, a Arena Pernambuco contará com a tecnologia da linha do gol (TLG), produzido pela empresa alemã GoalControl GmbH.

O uso de tecnologia nos jogos de futebol foi aprovado em uma decisão histórica em 5 de julho de 2012 pela International Football Association Board (IFAB).

Se o equipamento for mantido posteriormente, as futuras decisões do campeonato estadual poderão ser menos polêmicas…

Borderô do clássico nos Aflitos evita vexame na média de público do Timbu

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Santa Cruz. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

O primeiro clássico nos Aflitos no estadual reuniu 15.677 torcedores. Foi o maior público na casa alvirrubra neste ano. Esse dado associado ao borderô no Cornélio de Barros, com 6.544 pessoas em mais uma derrota do Salgueiro, enfim eleva o Náutico à terceira colocação no campeonato das multidões.

Um indício para evitar um vexame em relação à presença de público do Timbu, que ainda terá a garantia da semifinal em casa para aumentar o índice. A participação no apagado primeiro turno só fez piorar a estatística.

Mesmo sem ter jogado um clássico no Arruda, onde terá o Clássico das Multidões no dia 14 de abril, o Santa segue na confortável primeira colocação. Em relação à renda bruta do Pernambucano, o montante é de R$ 3.595.864, com média de R$ 39.954. Confira abaixo as cinco maiores médias de público após a 9ª rodada do segundo turno.

1º) Santa Cruz (5 jogos como mandante)
Total: 66.202
Média: 13.240
Contra intermediários (5) – T: 66.202 / M: 13.240

2º) Sport (5 jogos como mandante)
Total: 51.937
Média: 10.387
Contra intermediários (4) – T: 33.330 / M: 8.332

3º) Náutico (9 jogos como mandante)
Total: 73.894
Média: 8.210
Contra intermediários (8) – T: 58.217 / M: 7.277

4º) Salgueiro (5 jogos como mandante)
Total: 39.078
Média: 7.815

5º) Central (8 jogos como mandante)
Total: 49.048
Média: 6.131

Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.

Por uma Copa do Brasil sem fantasmas para os pernambucanos na primeira fase

Copa do Brasil 2013. Crédito: CBF/divulgação

Pausa no campeonato estadual para os primeiros voos da revigorada Copa do Brasil. Teoricamente, as primeiras fases são usadas pelos clubes mais tradicionais para “aclimatar” os elencos ao formato do torneio.

Rápido, sem espaço para erros, com mais pressão da arquibancada.

Obviamente, nem sempre isso acontece. Há espaço para surpresas, todos os anos. No caso pernambucano, há um rombo histórico nesta etapa.

Das 57 campanhas pernambucanas na Copa do Brasil desde 1989, em 11 oportunidades os representantes locais não passaram sequer da primeira fase.

Eis os fantasmas: Sergipe (1992), Treze (1999), América-MG (1999), América de Natal (2000), ABC (2001), Corintíans-RN (2003), Ulbra-RO (2007), Fast-AM (2008), Americano-RJ (2009), Sampaio Corrêa (2011) e Penarol-AM (2012).

Com seis eliminações precoces, o Santa Cruz já tem um certo temor. Com duas eliminações, Náutico e Sport também já viveram noites constrangedoras. O Porto, em 1999, lembra ao estreante Salgueiro que a missão do interior na primeira rodada é um tanto indigesta, devido ao menor poder econômico.

Santa e Sport vão estrear nesta quarta, 3 de abril. Náutico e Salgueiro no dia 10.

Entre os rivais, Guarani de Juazeiro-CE, Vitória da Conquista-BA, Crac-GO e Boa Esporte-MG, respectivamente. Qual deles será o fantasma da vez?

Confira um post com todas as campanhas dos times locais na copa aqui.