Eu fui voto vencido na redação do Diario, mas mesmo assim vou falar aqui pra galera… Eu achei o gol de Brasão levemente parecido com o gol de Raúl na final do Mundial Interclubes de 1998, quando o Real Madrid ganhou do Vasco por 2 x 1! 😯
Veja na sequência de fotos o terceiro gol do Santa Cruz no já inesquecível Clássico das Emoções. Um registro sensacional do fotógrafo Ricardo Fernandes, do DP.
O centroavante cortou o zagueiro Igor, fingiu que ia chutar…
Fintou o goleiro Gustavo e…
Festa do Povão!
Abaixo, o vídeo com o gol de Raúl. Tudo bem que o atacante espanhol driblou 2 zagueiros e que o gol, também no finzinho, valeu o título mundial…
Bem que disseram que Brasão foi vetado da Copa do Mundo para equilibrar a competição! Faz sentido. Pelo menos para os tricolores. #brasaofacts
A 16ª rodada do Pernambucano teve apenas uma penalidade marcada! Lá em Garanhuns. Laércio converteu para o Sete, que mesmo assim foi derrotado em casa pelo ascentende Ypiranga. Porém, a atualização dos rankings do blog foi mais movimentada na contagem de cartões vermelhos. Graças aos 3 aplicados no clássico do Arruda. Brasão por comemorar demais e também para Edson Miolo e Carlinhos Bala, que tentaram “acertar as contas” no gramado! Confira. 😎
Pênaltis a favor
8 pênaltis – Central 5 pênaltis – Sport e Ypiranga 4 pênaltis – Cabense, Santa Cruz, Náutico, Salgueiro e Sete de Setembro 3 pênaltis – Porto 2 pênaltis – Vitória e Vera Cruz 1 pênalti – Araripina
Pênaltis cometidos 9 pênaltis – Porto 6 pênaltis – Salgueiro e Ypiranga 5 pênaltis – Vitória e Sete de Setembro 3 pênaltis – Cabense e Náutico 2 pênaltis – Sport, Santa Cruz, Central e Araripina 1 pênalti – Vera Cruz
Legenda
Central perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Sport perdeu 1 penalidade e defendeu uma cobrança.
Porto defendeu 4 cobranças.
Ypiranga perdeu 4 penalidades e defendeu 1.
Cabense perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Salgueiro defendeu uma cobrança.
Vera Cruz perdeu uma cobrança.
Náutico defendeu uma cobrança.
Araripina defendeu uma cobrança.
Santa Cruz perdeu uma cobrança.
Sete de Setembro perdeu uma cobrança.
Vitória defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 7 adversários expulsos (2 jogador do Timbu recebeu o vemelhor)
2º) Santa Cruz – 8 adversários expulsos (6 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Sport – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Sport receberam o vermelho)
Por causa de um concurso interno da Polícia Militar, 5 dos 6 jogos da 16ª rodada do Pernambucano foram antecipados para o sábado. No domingo, apenas o Clássico das Emoções. E não precisava de mais nada mesmo. Um clássico com 6 gols foi demais! E quatro gols saíram nos últimos 10 minutos… O povão está sorrindo.
Foram 26 gols em 4 jogos, com uma média de 4,3. Nada mal!
O campeonato finalmente vai pegar fogo. 😀
Sport 2 x 1 Salgueiro – Na Ilha, o marasmo de um líder que apenas aguarda o início do mata-mata do Estadual. Ciro segue marcando os seus golzinhos…
Central 0 x 3 Vera Cruz – Diante uma zaga completamente desligada, o visitante fez a festa no Lacerdão. A boa fase da Patativa sumiu. E a chance no G-4 também.
Sete de Setembro 2 x 4 Ypiranga – Uma verdadeira Máquina… de Costura. O Ypiranga marcou 12 gols nos últimos 3 jogos e voltou a brigar por uma vaga na semi.
Araripina 4 x 2 Porto – Seis gols no 2º tempo. O Gavião abriu 2 x 0, mas o Bode berrou muito alto. Fez quatro gols seguidos e ganhou nova sobrevida.
Vitória 1 x 1 Cabense – Jogo na noite de sábado. Cerca de 50 torcedores da Cabense foram até o Carneirão e viram o time empatar no finzinho. Bela campanha!
Santa Cruz 4 x 2 Náutico – Após 3 anos, o Santa venceu um clássico. E ainda proporcionou o melhor jogo do ano no estado. Venceu e arrancou. Timba estagnado.
Tudo de ruim parecia acontecer só com um clube no país. Só com o Santa Cruz.
Alegria? Lampejos, no máximo.
Mas o futebol é cíclico. Não há boa fase que dure para sempre nem abismo que nunca acabe. Qual foi o dia mais feliz do Tricolor nos últimos quatro anos?
Provavelmente foi este domingo, 21 de março de 2010.
No Arruda. No Clássico das Emoções.
A palavra clássico, por sinal, já começava a virar uma preocupação extra para os corais, que não ganhavam um jogo deste naipe há 3 anos. Mas acabou o tabu.
A Cobra Coral encheu o Mundão e comandou a festa do domingo.
O time treinado por Dado Cavalcanti venceu um ultra-apático Náutico.
O Santinha mandou no jogo. Compacto e objetivo. Ofensivo!
No primeiro tempo, Édson Miolo, que sempre flerta com as lesões, resolveu aparecer.
Se em 2009, vestindo a camisa vermelha e branca, o lateral-esquerdo fez dois gols na vitória por 3 x 1 neste mesmo clássico, também no Arruda, desta vez o tricolor acertou o travessão e marcou o 1º gol. Todos esses lances foram em cobranças de falta!
Na volta do intervalo… O “jogo do ano”. Primeiro, o gol para levar o povão ao delírio.
De quem? De Brasão, é claro. Em seu primeiro clássico, um golaço.
Repito: GOLAÇO!
Num contra-ataque muito rápido, Brasão mandou por cobertura, sem chance alguma para o goleiro Gustavo, que fez uma estreia regular, apesar dos gols sofridos.
Na comemoração, mostrou pra galera uma foto da filha de 4 anos e uma charge dele mesmo, feita por Samuca, do Diario de Pernambucano. Um ato de puro narcisismo.
Mas que foi válido, naquele momento. Era a vez de Brasão.
O zagueiro Igor ainda descontou de cabeça aos 38 minutos. Voltou aquele velho silêncio ao estádio tricolor. Aquela dúvida de leve…
“De novo, Santa? Vai fuleirar de novo? Faça isso não.”
Os tricolores suaram frio, já calejados. Dois minutos depois, Derley empatou.
Surreal… Quer dizer… É claro que não! O nome não é “Clássico das Emoções” sem motivo. Mas a dor de um povo pra lá de sofrido dessa vez foi curta. Durou 3 minutos.
Havia chegado a hora do Santa Cruz e de Brasão, o #brasaofacts. O ídolo.
Nos minutos finais, já com o gosto pra lá de amargo do empate, o raçudo atacante brigou pela bola, driblou e mandou para as redes. O gol do ano no Arruda. Na comemoração, tomou o segundo amarelo e foi expulso.
Alguém vai lembrar disso? Não. Nem daria tempo.
Nos descontos, outro golaço por cobertura. Brasão? Impossível…
Obra de Jackson, o Mestre Jackson, fechando o chocolate de 4 x 2.
E o Santa Cruz voltou das cinzas… Reacendeu. Virou brasa!
O Tricolor assumiu a vice-liderança e mandou o recado: quer o título estadual. 😈
A FPF mudou a tabela da 16ª rodada do Pernambucano.
São 5 jogos no sábado.
O complemento será no Arruda, com o Clássico das Emoções.
Ambos vêm de resultados ruins na Copa do Brasil. Perderam em casa por 1 x 0 no jogo de ida, deixando a classificação às oitavas de final bem distante.
Mas, na visão das torcidas, foram boas atuações.
Principalmente no caso do Santa Cruz, que encarou um duelo Série D x Série A.
O Tricolor não ganha um clássico desde 2007, quando acabou com a invencibilidade rubro-negra na última rodada. A hora parece estar chegando. Mais! Uma vitória diante de sua torcida também vai significar passar por cima dos alvirrubros na classificação.
Além disso, será o primeiro clássico de El Loco Brazón. 😈
No Náutico, a estreia de Gustavo. Bom goleiro. Mas logo num clássico…? Paciência.
O Timbu precisa fazer logos as pazes com a sua torcida, que sumiu na Copa do Brasil. E se tem um estádio onde o clube tem boas recordações, esse é o Arruda. Lá, o Náutico foi campeão 3 vezes nesta década.
Lá, o Timbu ganhou por 3 x 1 em 2009.
Lá, o Alvirrubro busca a sua redenção.
Lá, Carlinhos Bala vai tentar voltar a marcar diante do clube que o revelou. Contra o seu clube do coração, por mais que não exista isso no futebol profissional. E Bala é profissional. Do jeito dele.
Às 17h, nenhum outro jogo no estado. Todos os olhos no Arruda. Na foto de Helder Tavares/DP, um registro do emocionante clássico no primeiro turno. Timbu 2 x 1.
Nesta quarta, contra um adversário bem mais atrativo e técnico, um público de apenas 3.854 pessoas para assistir ao Náutico.
Isso é Copa do Brasil? De jeito nenhum.
Copa do Brasil é pressão, é o fator mando de campo sendo primordial, é a empolgação de confrontos de 180 minutos.
Não a frieza vista nesta noite em Rosa e Silva.
A indeferença do seu próprio torcedor.
Em campo, o Alvirrubou cansou de perder gols, durante toda a partida.
Isso também não é Copa do Brasil. O tempo de recuperação é curtíssimo. Um golzinho perdido significa uma classificação jogada fora.
O Vitória, que há anos trata a Copa do Brasil como prioridade (para tentar ganhar um título nacional), soube aproveitar o detalhe.
Uma finalização de Bida aos 38 minutos do 2º tempo. O suficiente para cravar no placar eletrônico: Náutico 0 x 1Vitória, e uma vantagem daquelas para o Barradão.
Será que o público em Salvador vai ser tão pífio assim?
Se for, que o Náutico também aproveite. Fica a lição.
Que o Rio Grande do Sul é dividido entre o azul e o vermelho, todo mundo sabe.
Por isso, a rivalidade Gre-Nal é considerada como a maior do país. Centenária.
Ambos campeões brasileiros, da Libertadores e do mundo. E por aí vai… Nos últimos anos, vantagem grande para o Internacional.
O “campeão de tudo”. De fato, o Colorado já venceu todos os títulos de elite possíveis para um clube brasileiro.
Enquanto isso, o rival Grêmio vem decepcionando, fracassando na conquista de títulos. Vice-campeão da Libertadores em 2007 e vice-campeão brasileiro no ano seguinte.
Piada óbvia, mas que os fanáticos do Inter não deixaram passar. Não mesmo! Simples: “Grêmio, vice-campeão de tudo”. 😯
O jejum de títulos acabou neste ano. Em parte… O Tricolor Gaúcho ganhou o primeiro turno do Estadual, em 28 de fevereiro, numa final contra o modesto Novo Hamburgo (do tal Vale dos Sinos). Algo que não conseguia desde 2007. Para um estado polarizado, é muito, mas muito tempo!
Com uma ótima paródia da Batalha dos Aflitos (veja AQUI), os torcedores elaboraram um novo DVD para os tricolores (acima).
Mas o Internacional não perdeu a disputa regional? Perdeu. Mas está na sonhada Taça Libertadores da América…
Futebol é isso: gréia, como se fala aqui na terrinha. Ah, se sempre fosse assim!
Oficialmente, os times pernambucanos estrearam a Copa do Brasil no dia 24 de fevereiro. Aquilo foi apenas um aquecimento. Sem peso técnico algum.
Francamente… Mas Brasília, América/AM e Ivinhema? Não!
De fato, a Copa do Brasil para Pernambuco começa nesta quarta-feira, 21 dias após a abertura no “papel”. Desta vez, o Trio de Ferro enfrentará adversários qualificados.
Uma noite com horários distintos. Para quem gosta de futebol, emoção garantida.
Arruda, 19h30.
Mais de 30 mil pessoas vão ver o Santa Cruz diante da Estrela Solitária, acabando com um jejum de mais de 3 anos sem jogos contra o “G-12” (saiba mais AQUI). Diante dos gringos do campeão da Taça Guanabara, a fúria de El Loco Brazón.
Aflitos, 21h.
Pertinho, um Náutico sem brilho busca se consolidar sob o comando de Gallo. No clássico nordestino, uma prova de força contra o Rubro-negro baiano. Resquício da última Série A. Carlinhos Bala conhece bem o mata-mata. E ainda tem a catimba…
Curitiba, 21h50.
A 3 mil quilômetros do Recife, o Sport encara o Paraná. Será o primeiro dos possíveis 4 duelos em 2010, pois ambos estão na Série B. Invicto há 16 jogos, o Leão será finalmente testado (excluindo a tensão dos clássicos locais).
“Em Pernambuco, nenhum time vai jogar obrigado na Arena Capibaribe durante o Estadual. A FPF tem o mando de campo e determina o local, mas não vai passar por cima de ninguém. E quem tem cadeiras e camarotes… Como ficam esses torcedores? É preciso conversar. Clássico lá, só em comum acordo”.
A declaração acima foi do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, sobre a suposta pressão da CBF para que os clubes joguem nos estádios da Copa do Mundo a partir da Série A de 2014 (veja aqui).
Tema pra lá de polêmico. Tanto que o dirigente foi até a Rodada Nordestina rumo a Copa 2014 para conferir de perto novos detalhes sobre o projeto.
Segundo o mandatário da FPF, a “CBF tem a diretriz dela para os campeonatos dela”.
O questionamento teve como o gancho o Paulistão, pois lá é a federação local (curiosamente, também chamada de “FPF”) quem determina os estádios dos jogos decisivos. Já ficou comum.
Em 2004, por exemplo, Paulista e São Caetano decidiram o título estadual no Pacaembu. Mas isso não deverá ser estendido aos clássicos do Pernambucano.
Para completar, Carlos Alberto voltou a afirmar que deixará a FPF, como já disse em outros anos, mas só em 2014. Neste ano, em setembro, haverá uma eleição para um mandato de 4 anos. Após a Copa no Brasil, na eleição seguinte, ele diz que está fora.
Motivo?
Idade… O dirigente terá 72 anos em 2014.
“Se eu ficar até 2014 serão 20 anos na frente da FPF. É muito tempo já, ainda mais porque o meu irmão ficou 10 anos antes de mim. É preciso descansar.”
E o sucessor, Carlos Alberto?
“Calma. Ainda tem que construir o estádio, organizar os campeonatos pernambucanos e conversar bastante sobre tudo isso. Tem tempo ainda.”