“Rapaz… Faltam palavras para descrever um jogo como esse. Mesmo com 9 jogadores a gente foi buscar. A gente foi se superando. Isso aqui foi milagre. Lembrou a Batalha dos Aflitos”.
A frase no início do post resume bem o jogo maluco na noite desta quarta, nos Aflitos. Náutico e São Paulo fizeram um dos jogos mais emocionantes da Série A de 2009. Casa cheia, 3 gols, virada no placar, pênalti perdido, 4 cartões vermelhos, técnico expulso, 2 equipes buscando o ataque durante 90 minutos. Incrível.
Porém, houve um perdedor. E foi o Timbu, por 2 x 1. 😯 Mas o Alvirrubro jogou bem e merecia um resultado positivo. Para deixar claro o nível de emoção, basta dizer que o Náutico teve um pênalti logo aos 5 minutos. Converteu? Não. Bosco, substituindo Rogério Ceni, defendeu o chute de Bruno Mineiro.
Mas o futebol é mesmo imprevisível. Sete minutos depois, finalmente o gol timbu. Um bololô daqueles na área e a bola sobrou pra quem? Bruno Mineiro.
Aos 32, a situação facilitou, com a expulsão de Júnior César. No 2º tempo, os dois times voltaram com uniformes diferentes, e o São Paulo chegou ao empate aos 14, com Hernanes, numa cobrança de falta, que desviou a zaga. E começaram as chances perdidas… Bruno Mineiro, Jean, Hugo, Carlinhos Bala. Resumindo: lá e cá.
No meio disso tudo, Richarlyson expulso. Tricolor Paulista com 9 em campo. Neste momento, o Náutico contava com 4 atacantes (Bala, Bruno Mineiro, Elton e Tuta). Mas acabou perdendo um atleta também. Vermelho para Cláudio Luiz. E aos 43, num dos muitos contra-ataques, o São Paulo virou o jogo num golaço de Hugo
Fim de jogo? Quase. Aos 47, Michel ainda deixou o campo, empatando o número de jogadores (9 x 9). Agora sim. Ufa… Náutico 1 x 2 São Paulo.
Mais um jogo dramático nos Aflitos. Mais uma batalha perdida. A caminhada do Náutico nunca é fácil. Agora, restam 11 batalhas para os desbravadores alvirrubros.
Obs. A frase no início do post foi do meia pernambucano Hernanes, craque do São Paulo e melhor jogador do Brasileirão de 2008. Não foi qualquer um… 😎
Ato 1 (janeiro) – O chileno Daniel González, disputado pelo Sport e com passagem pelo Colo Colo. O Timbu investiu forte e gastou R$ 541.500 entre empréstimo e salários. “Chucky” Jogou apenas 7 vezes. Marcou 1 gol. Expectativa enorme. Fiasco total.
Ato 2 (maio) – A volta do uruguaio Acosta, vice-ratilheiro do Brasileirão de 2007 (19 gols). O 2º melhor jogador daquela Série A, quando ajudou a salvar o Náutico. Mas nem a camisa 25 adiantou. Nesta semana, foi constatada uma nova lesão na tíbia esquerda.
O gringo ‘tranquilo’ será devolvido ao Corinthians, sem marcar um golzinho sequer. Chegou na metade de maio, ganhando R$ 60 mil mensais. Portanto, R$ 270 mil a menos na conta.
Ato 3 (setembro) – A última cartada. Mais um meia. Agora, argentino, revelado pelo Boca Juniors! 😯 Aos 22 anos, Mariano Torres chega ao clube em mais uma transação com o Corinthians, e com a missão de finalmente comandar o meio-campo.
Já com o nome no BID, mas vindo do outro lado do Rio da Prata em relação ao uruguaio Acosta, Mariano Torres já fica no banco na noite desta quarta, contra o São Paulo, em Rosa e Silva. E a conta corrente timbu começa a girar novamente. Que desta vez o gringo também tenha uma contrapartida financeira justa.
O saldo da conta estrangeira ficará perto de R$ 1 milhão.
Post com a colaboração do repórter Márcio Cruz (veja AQUI)
Para os blogueiros, o Rio de Janeiro é o mesmo a cidade favorita para ganhar a disputa pelos Jogos Olímpicos de 2016. A decisão do COI sairá nesta sexta-feira, em Copenhague. O carnaval está rolando solto na Dinamarca. Pelé, Obama, Lula… 😯
Qual é a cidade mais cotada para ganhar a disputa para receber os Jogos Olímpicos de 2016?
Rio de Janeiro (49%, 49 votos)
Chicago (Estados Unidos) (21%, 21 votos)
Madri (Espanha) (16%, 16 votos)
Tóquio (Japão) (13%, 13 votos)
Total de votos: 99
Reveja abaixo o vídeo sobre a candidatura do Rio para os Jogos.
Agora, uma nova enquete no ar, para saber qual é o regulamento preferido dos internautas para o Campeonato Pernambucano de 2010 (saiba mais AQUI). A decisão vai sair no Conselho Arbitral do Estadual marcado para o dia 6 de outubro. A tendência é que o formato de 2 turnos distintos mude para uma fase classificatória (ida e volta), com semifinal e final. E você, o que acha? Vote na nova enquete do blog.
Qual é o melhor regulamento para o Pernambucano de 2010?
2 turnos. Os 2 campeões disputam a final. Caso um time ganhe as 2 fases, é declarado automaticamente campeão
Fase classificatória (ida e volta), com semifinal e final, com os mata-matas iguais ao da Copa do Brasil
Chegou a hora da “Sessão Ranking”. O sistema de pontos corridos do Brasileirão foi implantado em 2003. De lá para cá, 7 edições, com 5 títulos de clubes paulistas (3 do São Paulo, 1 do Corinthians e 1 do Santos), 1 conquista do futebol mineiro (Cruzeiro) e a atual competição. Assim, como ficaria o ranking de pontos de todas as edições? Confira abaixo, considerando os dados até a 26ª rodada da Série A de 2009.
Vale lembrar que em 2003 e 2004 a Série A teve 24 clubes (46 jogos), enquanto em 2005 foram 22 (42 partidas). Desde 2006, a disputa com apenas 20 equipes (38 jogos). No final do Nacional, vou atualizar a lista.
Três Estaduais decididos sem a necessidade de uma final. O Sport passou o rodo no Pernambucano e ganhou os 6 turnos. Campeão direto.
Na verdade, tetra, pois o Leão também havia vencido o título de 2006, no último ano com uma decisão. Aliás…
Uma final histórica, decidida nos pênaltis, contra o Santa Cruz, então na Série A. Abaixo, o vídeo das penalidades.
Agora, os dirigentes já se articulam forte nos bastidores para referendar no Conselho Arbitral do dia 6 de outubro um novo regulamento para o Estadual de 2010.
12 clubes
22 jogos na fase classificatória (ida e volta)
Semifinal e final (ambas com 2 jogos)
Mata-matas com formato da Copa do Brasil
26 datas ao todo, 3 a mais do que o limite autorizado pela CBF. Desta forma, o Pernambucano será um dos primeiros Estaduais do país (começa em 13 de janeiro e acaba em 4 de maio)
Durante uma discussão sobre o assunto na redação do DP, o editor-assistente Fred Figueiroa argumentou que isso vai tirar ‘instigação’ de Sport e Náutico (times com mais recursos) na 1ª fase, pois a classificação seria – teoricamente – mais fácil.
De fato, somando os 2 turnos do Estadual de 2009, o Sport fez 60 pontos. O Porto, que ficou em 5º lugar, somou 32… 😯
Eu discordei. Gostei da possível mudança, que é baseada no formato do Paulistão. As finais seriam emocionantes. Porém, é verdade que até lá seria na base da maré baixa.
Qual é a melhor fórmula? Dois turnos distintos ou fase de classificação com semifinal e final? Opine!
Já são 4 jogos sem vitória na Série A. Nas últimas 3 partidas, o Náutico contou com resultados combinados para amanhecer na segunda-feira fora da zona de rebaixamento. Como nesta rodada, por sinal. Está em 16º, no limite da “classificação” para 2010.
Nesses mesmos 3 jogos, nenhum gol. Preocupa um time que está na briga contra a degola passar mais de 270 minutos sem marcar um gol sequer.
Ainda mais sabendo que o próximo jogo – com uma carga de pressão enorme – será contra o time que tem a melhor defesa do Brasileirão. Na noite desta quarta-feira, nos Aflitos, o Timbu receberá o São Paulo, que sofreu apenas 25 gols em 26 jogos (0,96 por jogo) – igual ao líder Palmeiras.
Um dado que chega num péssimo momento do ataque do Náutico, que ainda não se encontrou após a saída de Gilmar, que foi para o futebol francês. Chegaram Tuta, Bruno Mineiro… Já estavam Carlinhos Bala, Anderson Lessa etc. Tarefa árdua para o técnico Geninho, até porque um novo tropeço (mesmo considerando o alto nível do adversário) poderá complicar o Náutico na classificação.
O caldeirão de Rosa e Silva irá pulsar. Fato. No entanto, o ataque precisa corresponder desta vez. Nada de ataque cardíaco 😈
Mas existe o lado positivo. Basta lembrar as 2 vitórias alvirrubras sobre o São Paulo, nos Aflitos, nos dois últimos anos. Primeiro, 1 x 0 em 2007, com Acosta capengando; em 2008, triunfo por 2 x 1 e golaço de Everaldo – clique nos links e assista aos gols.
Abaixo, o clipe da música “Pulso”, de Arnaldo Antunes. Música sugerida pelo editor-assistente do DP Fred Figueiroa, que retrata a situação do jogo isolado desta quarta.
Faltam 12 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2009. O grupo que briga contra a degola está cada vez mais claro. Assim, a turma lá embaixo na classificação já está naquela fase tensa de “secação” rodada a rodada.
Por isso, o blog atualiza as probabilidades de rebaixamento, considerando o Atlético Paranaense como o último time lutando contra a degola. Pelo menos até agora… 😎
A atuação não foi nada boa neste domingo. Em momento algum o Náutico mostrou um futebol para vencer o “duelo de 6 pontos” no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O exército alviverde fez o contrário. O Coritiba pode não ter sido uma “máquina”, mas foi eficiente. Atacou bem e quase não cedeu espaço ao Alvirrubro.
Aos 32 minutos, o 1º gol do Coxa. Após bela troca de passes, Rômulo ficou cara a cara com Glédson e mandou para as redes. E logo num momento em que o Timbu ensaiava algo. No segundo tempo, nem deu para o time pernambucano esquentar… Aos 9, pênalti bobo de Asprilla. E a sorte até pareceu sorrir para o Náutico, pois Marcelinho Paraíba bateu por cima. 😯
O artilheiro do Coritiba, então com 11 gols, estava “seco” para entrar de vez na briga pela artilharia da Série A. Do lado do Náutico, nada. No máximo, um chute do estreante Bruno Mineiro. Como lembrou bem o amigo Guilherme Gatis (via Twitter), o Timbu jogou sem referência alguma. Como fez falta o Gilmar…
Aos 33, o 2º gol do Coritiba. Quer dizer… Era pra ter sido, pois Marcelinho Paraíba cobrou uma falta no travessão e a bola caiu dentro do gol, mas o árbitro Leonardo Gaciba não viu. Aos 38, o 2º gol do Coritiba… Dessa vez anotado na súmula, com Marcelinho Paraíba, que, após muita luta no jogo, chegou aos 12 gols no Brasileirão.
Coritiba 2 x 0 Náutico. Timbu estacionado na tabela… Até quando?
E como havia sido dito num outro post, a tabela timbu não está fácil (veja AQUI).
Cearense, nascido em Baturité, a 100km de Fortaleza. Em 1896.
Filho do Coronel Lindolfo Pereira Lima e de Maria Couto Pereira
Logo se mudou para o Paraná, onde também iniciou a carreira militar.
Virou Major. Em 1933, porém, entrou na carreira política, ganhando a disputa para deputado estadual.
Antes, no biênio 1927/1928, ele havia sido presidente de sua maior paixão (e mais duradoura), o Coritiba Foot Ball Club. Faria o mesmo de 1931 a 1934.
E depois, a sua maior gestão, entre 1937 e 1945. Foi campeão paranaense 5 vezes.
Acima de tudo, o major foi o responsável por encontrar e comprar (por 120 réis) o terreno para o estádio alviverde, em 1932, denominado “Belfort Duarte”.
O campo passou por sucessivas reformas até 1977, quando os sócios do Coxa decidiram mudar o nome para “Estádio Major Antônio Couto Pereira”, que havia morrido um ano antes, aos 80 anos.
O velho mandatário deixou como legado o 7º maior estádio particular do país, que vem se transformando nos últimos anos num dos mais modernos também.
E a casa coxa-branca será o palco do próximo jogo do Náutico no Brasileirão, no domingo (16h). Que os comandados de Geninho tenham o mesmo espírito daquela geração que ergueu um dos maiores clubes do Paraná.