Em quatro anos, duas reformas milionárias nas quadras de tênis de Boa Viagem

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As quatro quadras de tênis da orla de Boa Viagem estão sendo reformadas após quatro anos da última obra realizada no local.

Em 12 de setembro de 2009 foi entregue a segunda etapa do “Projeto Orla”, com a reforma completa das quadras, incluindo novo piso e troca no sistema de iluminação, com 48 refletores. Porém, o projeto geral também contava com a requalificação de 61 quiosques na orla, com custo de R$ 4,1 milhões.

Agora, uma nova reforma parcial nas quadras foi autorizada pela Prefeitura do Recife por causa da destruição da estrutura da tela de proteção, provocada pelos fortes ventos neste ano, além da falta de manutenção.

Com prazo de conclusão de 90 dias, a obra está orçada em R$ 1.599.917,45.

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Segundo a placa instalada na frente, a obra inclui “serviços de recuperação de quiosques e quadras de tênis, localizados na Orla de Boa Viagem”.

A nova previsão de gasto – desconsiderando os reajustes da inflação, diga-se – corresponde a 39% da verba anterior, que, repetindo, foi uma reforma completa, tanto nas quadras quanto nos quiosques espalhados na avenida.

Levando em consideração que a obra anterior foi feita há apenas quatro anos – com uma troca completa da quadra e dos quiosques -, podemos imaginar que ou a reforma passada foi mal feita ou a nova está com um custo elevado.

Curiosidade: de forma informal, uma pesquisa sobre preços de uma nova quadra de tênis aponta valores de até R$ 60 mil, incluindo a terraplenagem.

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

 

A reunião com quatro décadas de liderança no ranking da ATP

40 anos do ranking profissional do tênis, em 2013. Crédito: Gustavo Kuerten/Facebook

São pelo menos duas centenas de torneios profissionais a cada temporada no tênis. A partir da categoria future, de 10 mil dólares, ao mítico Wimbledon, que na última edição distribuiu US$ 34 milhões em prêmios.

Todos essas competições são esmiuçadas pela ATP, a associação dos tenistas profissionais, que a semanalmente produz um ranking, atualmente formado por 2.092 tenistas e com os resultados de cada um nas últimas 52 semanas.

O tradicionalíssimo ranking acaba de completar 40 anos de história, desde a primeira atualização, em 23 de agosto de 1973, com o romeno Ilie Nastase.

Além de Nastase, apenas 24 nomes chegaram ao topo da lista.

Com o quadragésimo aniversário do ranking profissional, a ATP reuniu em Nova York boa parte dos atletas que já tiveram a honra de liderar a tabela do nobre esporte. Lá, bem no meio da foto, o brasileiro Gustavo Kuerten (veja aqui)

Guga liderou por 43 semanas é, também, o único sul-americana a encerrar um ano na liderança, em 2000. Esse levantamento é ainda mais exclusivo no tênis internacional, pois apenas 16 pessoas terminaram a temporada em 1º lugar.

Bem merecida a Taça Heritage, oferecida pela ATP aos craques…

40 anos do ranking profissional da ATP, de 1973 a 2013. Crédito: Wikipedia

Torcida organizada como patrocinadora oficial do clube

Camisa do Paraná Clube em 2013. Crédito: www.paranaclube.com.b

A discussão sobre as torcidas organizadas toma bastante tempo no Recife, com seguidos casos de violência envolvendo as três maiores facções.

Nos principais centros do país o panorama não é muito diferente.

Em alguns casos é até pior…

Como já foi dito outras vezes, a relação das diretorias com as uniformizadas é bem estreita. Não oficial, mas quase nítida. No Paraná Clube, um novo passo.

A Torcida Fúria Independente, a maior do clube, completará vinte anos nesta temporada. Aproveitando a data e o caixa positivo, a torcida será a nova patrocinadora master do Paraná. Isso mesmo.

O grupo assinou por duas partidas, incluindo o duelo contra o Sport, na Vila Capanema. Por cada jogo, R$ 25 mil. O clube justificou a decisão.

“Entendemos o momento como muito propício para esta quebra de paradigmas, pois esta parceria sintetiza a união ora fortalecida entre torcida, diretoria, sócios, conselheiros, funcionários, comissão técnica e atletas, num esforço ímpar para o fortalecimento do Paraná Clube. Assim, seguimos com força na busca pelo acesso à primeira divisão, conquistando nosso espaço no futebol brasileiro.”

Já pensou se a moda pega aqui?! Fanáutico, Inferno Coral e Torcida Jovem na parte frontal dos uniformes oficiais de Náutico, Santa Cruz e Sport.

Em tese, as três poderiam bancar patrocínios. Todas são empresas com cadastro nacional da pessoa jurídica (CNPJ) e contam com lojas e quiosques abastecidos com produtos oficiais de suas próprias marcas, à parte dos clubes.

O que você achou da ideia implantada pelo Paraná? Há espaço no Recife?

Uma pernambucana entre as 100 tenistas do mundo, na busca por reconhecimento

Teliana Perera, número 100 no ranking da WTA. Crédito: Teliana Pereira/Instagram

A tenista pernambucana Teliana Pereira escreveu o seu nome na história do esporte no país. Natural de Águas Belas, a tenista de 25 anos alcançou o Top 100 do ranking feminino, em um feito raro na modalidade, que tem a campeoníssima Maria Esther Bueno como maior nome do Brasil, mas antes da era profissional.

Na lista divulgada nesta segunda, Teliana aparece com 660 pontos, fechando a lista com a nata do tênis, cuja liderança está nas mãos de Serena Williams, com 11.705 pontos. Em 2004, ainda adolescente, ela terminou a temporada de estreia como profissional em 936º. De lá para cá, muita dedicação. O Brasil não contava com uma representante entre as cem melhores do WTA há 23 anos.

Para se ter uma ideia, apenas outras cinco brasileiras repetiram o feito, de acordo com o ranking organizado pela Women’s Tennis Association desde 1973: Patrícia Medrado (1982), Cláudia Monteiro (1982), Niege Dias (1988), Gisele Miró (1988) e Andréa Vieira (1989). Niege teve a melhor colocação, 31ª.

Saiba mais detalhes sobre o crescimento no ranking de Teliana clicando aqui.

O seu próximo passo é a disputa de um Grand Slam…

E que a WTA reconheça agora a pernambucana em seu site oficial.

Teliana Pereira no site da WTA em 29 de julho de2013

Nudez anual das musas do esporte americano

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Lançada a versão 2013 da revista Body Issue, uma edição especial da ESPN Magazine com os principais ídolos do esporte norte-americano na atualidade em ensaios de nudez. A ideia surgiu em 2009 e o exemplar logo se tornou um dos mais aguardados da publicação.

Na nova revista são 54 fotos de nu artístico. No blog, os destaques femininos. Quem quiser conferir a ala masculina, clique aqui.

Ainda neste tema, confira uma postagem com as capas brasileiras da revista Playboy com atletas do país que já posaram nuas clicando aqui.

Courtney Force, 25 anos, piloto de arrancadas

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Miesha Tate, 26 anos, lutadora do UFC

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Tarah Gieger, 27 anos, piloto de motocross, com 3 medalhas nos X-Games

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Elena Hight, 23 anos, snowboarder, com quatro medalhas de prata nos X-Games

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Kerri Wash Jennings, 24 anos, tricampeã olímpica de vôlei de praia

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Adnieszka Radwanska, 24 anos, tenista, 4ª colocada no ranking mundial

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Swin Cash, 33 anos, jogadora de basquete na WNBA

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Daila Ojeda, 32 anos, alpinista

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Um britânico enfim reina na grama de Wimbledon, na volta dos tenistas caseiros

Últimos campeões caseiros no Grand Slam: Andy Murray em Wimbledon, 2013 (alto, esquerda); Andy Roddick no US Open, em 2003 (alto, direita); Yannick Noah em Roland Garros, em 1983 (baixo, esquerdo); Mark Edmondson no Australian Open, 1976 (baixo, direita)

As grandes histórias do tênis são escritas no Grand Slam. No piso rápido, no saibro, na grama. Os maiores jogos, os desfechos mais impressionantes…

Tudo lá, na nata do circuito.

Este domingo marcou mais um dia histórico para este contexto, com um título caseiro, com o calor do público. Mais raro do que se imagina.

O escocês Andy Murray arrasou o sérvio Novak Djokovic na final de Wimbledon. Foi o primeiro título britânico no tradicionalíssimo torneio depois de 77 anos.

3 sets a 0. Na grama do All England Club, o mérito coube a um escocês, que cansou de ouvir uma certa piadinha…

“Britânico quando vence, escocês quando perde”.

Chega disso. Tem que respeitar esse Murray. Se bem que também será difícil alguém lembrar do apelido em Londres a partir de agora…

Na era moderna do tênis, iniciada em 1968, este foi apenas o primeiro triunfo de um britânico no mais tradicional torneio do Grand Slam.

Há dez anos um “tenista caseiro” não vencia um Grand Slam…

Australian Open, desde 1905
6 títulos profissionais – Rod Laver (1969), Ken Rosewall (1971 e 1972), John Newcombe (1973 e 1975) e Mark Edmondson (1976)
44 títulos na era amadora

Roland Garros, desde 1891
1 título profissional – Yannick Noah (1983)
37 títulos na era amadora

Wimbledon, desde 1877
1 título profissional – Andy Murray (2013)
35 títulos na era amadora

US Open, desde 1881
19 títulos profissionais – Arthur Ashe (1968), Stan Smith (1971), Jimmy Connors (1974, 1976, 1978, 1982 e 1983), John McEnroe (1979, 1980, 1981 e 1984), Pete Sampras (1990, 1993, 1995, 1996 e 2002, André Agassi (1994 e 1999) e Andy Roddick (2003)
66 títulos na era amadora

Dono do saibro, Rafael Nadal se torna o maior da história em um Grand Slam

Rafael Nadal, campeão de Roland Garros 2013. Foto: ATP/Getty Images

Tetracampeão de 2005 a 2008, tetracampeão de 2010 a 2013.

Em nove campanhas no saibro parisiense foram 60 jogos disputados.

Arrasador, conquistou 59 vitórias e perdeu apenas 1 vez.

O cartel é impressionante, daqueles que você busca um defeito, mas parece não haver, num esquema de jogo detalhadíssimo, com afinco. Rafael Nadal, aos 27 anos, é, sim, o maior tenista da história no piso vermelho.

Indo mais além, até mesmo para dimensionar o que isso significa em um esporte tão técnico, o espanhol é o maior vencedor em um Grand Slam.

Amadorismo ou profissionalismo, tanto faz.

Maiores campeões do Grand Slam. Crédito: ATP

Considerando todas as taças desde 1877, quando Wimbledon, o primeiro dos quatro grandes torneios foi criado, Rafa alcançou uma marca uma inédita.

Venceu sem maiores dificuldades o compatriota David Ferrer por 3 sets a 0 e reafirmou a soberania na temporada do saibro (veja aqui).

Tornou-se oito vezes campeão em Roland Garros.

Deixou para trás mitos da era romântica como Richar Sears, Bill Larned e Bill Tilden, todos no US Open, e William Renshaw, o primeiro rei de Wimbledon. Além deles, os gigantes da era profissional Pete Sampras e Roger Federer, ambos heptacampeões na grama londrina.

Já foi dito há pouco, mas vale repetir. Nadal tem apenas 27 anos…

Rafael Nadal, campeão de Roland Garros 2013. Foto: Roland Garros/FFT

As biografias esportivas sem o último capítulo

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

Há bastante em comum em todos esses famosos personagens.

Atletas renomados, multicampeões e listados entre os melhores de suas modalidades durante um bom tempo. Milionários, eles também são referências no esporte.

A ponto de cada um possuir uma biografia com toda a vitoriosa trajetória. Best sellers.

Há sobretudo um ponto em comum nessas publicações que lotam as prateleiras esportivas nas maiores livrarias mundo afora. Todas as pessoas nas capas seguem em atividade. Nos gramados, nos ringues, nas quadras de tênis e basquete etc. Tanto faz.

A pressa por gerar mais receita em torno de nomes icônicos acabou gerando nos últimos anos uma proliferação de obras biográficas, oficiais ou não, de atletas em pleno curso.

Anderson Silva, Cristiano Ronaldo, Federer, Belfort, Nadal,  Kobe Bryant, Beckham…

O último caso é o de Lionel Messi, de 25 anos e já perfilado em um livro de 160 páginas escrito por um jornalista argentino após uma pesquisa de três anos. Apesar das quatro bolas de ouro, há quem diga que o auge de Messi ainda está por vir…

Em todos os casos acima obviamente o último capítulo não foi escrito.

Entre os maiores nomes do esporte, devidamente aposentados, não faltam publicações. Autobiografias, versões não autorizadas e sempre um ponto de vista a mais na história.

Ayrton Senna, André Agassi, Michael Jordan, Garrincha, John McEnroe, Muhammad Ali, Diego Armando Maradona e sua majestade, o Rei Pelé. Haja glórias e páginas finais.

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

O fenômeno Gangnam Style no mundo esportivo

Gangnam Style

Fenômeno musical, a faixa Gangnam Style do sul-coreano Psy já registrou 332 milhões de visualizações no Youtube em apenas três meses.

O vídeo recordista do canal, Baby de Justin Bieber, tem 783 milhões de acessos, mas desde fevereiro de 2010. Como os números do cantor asiático não param de subir, já se vislumbra a possível quebra da marca.

Recorde à parte, a música se tornou alvo de uma avalanche de paródias mundo afora, como preza um bom meme na internet.

Como não poderia deixar de ser, chegou com força ao mundo esportivo, cujo vídeo de maior audiência é Waka Waka de Shakira, o hino da Copa do Mundo de 2010 (veja aqui).

Entre os supostos fãs de Psy, o tenista sérvio Novak Djokovic.

Assista também à comemoração de um gol na K-League, na liga coreana de futebol…

Ainda há espaço para festa em uma partida do Atlanta Falcons, na milionária NFL…

O blefe de Rafael Nadal no pôquer

Rafael Nadal no PokerStars. Crédito: PokerStars

No pôquer, o blefe é uma artimanha fundamental para desenvolver um bom jogo, mesmo com cartas de peso duvidoso na mesa…

Astro do tênis, o espanhol Rafael Nadal agora é patrocinado pelo site PokerStars, especializado no popular jogo de cartas. Aos poucos, a empresa começa a soltar os primeiros vídeos publicitários de campanhas para popularizar o jogo.

Neste vídeo, Nadal pratica o seu blefe, tentando convencer os sócios de um clube de golfe em Mallorca de que ele não é… Nadal.

Faz parte da campanha “I’m not Rada”.

Antes, o tenistas já havia estrela outro comercial da PokerStars (assista aqui).