Reservas deixam o Sport a um empate de todas as vantagens

Pernambucano 2012: Porto 1 x 3 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Repleto de desfalques e focado na Copa do Brasil, o Sport foi até Caruaru para manter a liderança no Estadual. Era preciso jogar na base da superação neste domingo.

Logo aos 48 segundos Magrão foi exigido e fez uma boa defesa. Teria sido aquele lance um indício de uma tarde complicada? Ledo engano.

Com apenas três minutos o Leão abriu o placar, através do centroavante Jheimy, um dos cinco reservas acionados no estádio Lacerdão.

Ele recebeu na área e tocou com categoria, por cima do goleiro Romero. O mesmo Jheimy acertou o travessão aos 30. Coube ao jovem Ruan, de pênalti, ampliar.

No começo da etapa complementar, o Gavião teve uma chance, em uma penalidade. Joelson bateu no cantinho e Magrão defendeu, repetindo o feito da última quarta.

O goleiro (titular de segurança) impediu o atacante caruaruense de alcançar Marcelinho Paraíba na artilharia do campeonato, como fez o coral Dênis Marques. O camisa 10, que cumpriu suspensão e não apareceu para treinar no Recife, segue com 12 gols.

Faltando 15 minutos, o Porto diminuiu o placar. Bem postado, o Sport não só segurou o resultado como ainda amplicou, com outro reserva, Milton Júnior, aos 39.

A vitória por 3 x 1 sobre o Gavião deixou o time comandado por Mazola com 47 pontos, a um empate no Clássico das Multidões para ratificar a liderança da primeira fase.

Terminando em 1º lugar, o Sport terá o direito de decidir a semifinal e a decisão na Ilha. A finalíssima, é bom lembrar, será no aniversário rubro-negro, em 13 de maio…

Pernambucano 2012: Porto 1 x 3 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Waldemar Lemos e a diferença entre 56% na Série B e no PE

Pernambucano 2012: Náutico 1x2 Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Chegou ao fim a segunda passagem de Waldemar Lemos no Náutico, com 60 jogos.

A derrota para o Serra em pleno aniversário de 111 anos foi a gota d’água (veja aqui).

Nos dados gerais, 28 vitórias, 18 empates e 14 derrotas, com aproveitamento de 56,6% dos pontos em disputa. Esta foi a sua média durante quase toda a passagem.

Na Série B, 38 jogos, 17 vitórias, 13 empates e 8 derrotas.

No Estadual, 21 jogos, 10 vitórias, 5 empates e 6 derrotas.

Na Copa do Brasil, 1 jogo e 1 vitória. Ao todo, 74 gols marcados e 62 gols sofridos.

No entanto, o problema desses números é a avaliação entre conquistar 56,1% dos pontos em uma segunda divisão nacional e 55,5% em um campeonato estadual.

Em nível nacional, um número consagrador em qualquer divisão. Na Série B, o vice. No nível local, um índice insatisfatório. O lugar no G4 não o segurou. Havia o desgaste.

O elenco, claro, estava bem pior em relação à Segundona, sobretudo no ataque. As peças utilizadas neste ano não encaixam em esquema algum em uma Série A.

Portanto, a saída de Waldemar Lemos não deve mudar tanta coisa assim no Náutico. O problema, ao contrário do que se fala, é bem mais amplo.

O futuro timbu? Só com uma reformulação grande. E deverá ocorrer. Veja aqui.

Pernambucano 2012: Náutico 1x2 Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Presente sertanejo ao combalido Timbu

Pernambucano 2012: Náutico x Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Foram 462 minutos sem marcar um golzinho sequer.

Outrora com poder de fogo incontestável, o Náutico vem sofrendo com o rendimento ofensivo da equipe nesta temporada. Mesmo jogando em seus domínios…

Essa baixa contagiou todo o time, longe de empolgar o torcedor alvirrubro, mesmo no aniversário de 111 anos do clube.

Os 6.005 que foram até Rosa e Silva esperavam assistir a uma reviravolta diante do Serra Talhada, este brigando desesperadamente contra o rebaixamento no Estadual.

Não foi um presente de grego, mas sertanejo.

Com a crise batendo à porta literalmente nos Aflitos, com a torcida protestando na frente do vestiário, o Alvirrubro acabou derrotado por 2 x 1.

O Cangaceiro, com gols do zagueiro Stanley e do atacante da chuteira-fone, Jessuí, escapou da degola, mas deixou a situação complicada nos Aflitos.

Após 30 partidas sem perder em casa, o Timbu acumula o segundo revés seguido, mais uma vez diante de um adversário do Sertão.

A noite ainda não coloca a classificação do Náutico à semifinal em xeque, mas deixou escancarada a gama de problemas internos para o restante do ano.

Problemas em todos os setores, do treinador Waldemar Lemos aos jogadores que não rendem de forma alguma, passando, sobretudo, pela atual diretoria.

Até porque a partir de maio a pressão será muito, mas muito maior…

Pernambucano 2012: Náutico x Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Gramado uniformizado após 150 anos

Gramado

Um campo de jogo padronizado em todos os estádios do planeta.

Após quase 150 anos, o futebol poderá ter, enfim, um gramado padronizado.

Atualmente, as medidas permitidas pela Fifa são de 90 a 120 metros de comprimento e de 45 a 90 metros de largura, resultando em um formato retangular, obviamente.

Para partidas internacionais, a recomendação da entidade é mais específica, entre 100 e 110 metros de comprimento e 64 e 75 metros de largura.

Aos poucos, no entanto, a Fifa definiu a dimensão a ser unificada: 105m x 68m.

Para a Copa do Mundo de 2014 esse será o tamanho único, já oficial. Até mesmo o gramado – possivelmente do tipo bermuda- deverá ser a mesmo nas doze arenas.

Na Itália, todos os estádios da primeira divisão do Calcio já contam com o formato.

Os três estádios do Recife têm 105 metros de comprimento. Na largura, eis os tamanhos dos gramados: 70m (Aflitos), 73m (Arruda) e 78m (Ilha do Retiro).

Na sua opinião, é melhor definir um padrão único de tamanho para os campos ou continuar com modelos diferenciados, seguindo a vontade de cada clube?

Gramado

O alvo preferido das torcidas na semifinal do Pernambucano

Filme: Gladiador

Foram 1.164 votos na enquete do blog sobre a preferência do torcedor em relação ao adversário na batalha da semifinal do campeonato estadual desta temporada.

O time até pode ser formado por guerreiros – na visão de cada torcida -, mas ainda assim é bom observar o melhor caminho para alcançar a glória…

Entre as quatro torcidas que devem disputar o título pernambucano, apenas os seguidores do Salgueiro indicaram um rival diferente do que mostra a tabela…

Uma nova enquete já está no ar. Para participar, basta clicar aqui.

Qual adversário você gostaria de enfrentar na semifinal do PE2012?

Rubro-negro – 558 votos
SportNáutico – 53,40%, 298 votos
Santa Cruz – 35,84%, 200 votos
Salgueiro – 10,76%, 60 votos

Tricolor – 359 votos
Santa CruzSalgueiro – 44,29%, 159 votos
Sport – 40,11%, 144 votos
Náutico – 15,60%, 56 votos

Alvirrubro – 197 votos
NáuticoSport – 69,04%, 136 votos
Salgueiro – 18,27%, 36 votos
Santa Cruz – 12,69%, 25 votos

Salgueirense – 50 votos
SalgueiroNáutico – 36,00%, 18 votos
Santa Cruz – 34,00%, 17 votos
Sport – 30,00%, 15 votos

Máquina de Costura com a ajuda dos amigos

Amigos do Ypiranga

Perto de voltar a disputar o Campeonato Brasileiro, o Ypiranga tem, reconhecidamente, uma das torcidas mais presentes no interior do estado. E bem participativa…

Além dos alviazulinos no Limeirão, a Máquina de Costura conta com um grupo de abnegados. Alguns amigos fanáticos pelo clube criaram a confraria Amigos do Ypiranga.

A cooperativa foi fundada em Santa Cruz do Capibaribe em 28 de novembro de 2009. No início, eram dez pessoas. Atualmente, cerca de cem pessoas estão cadastradas.

A primeira meta foi arrecadar fundos para a pintura da arquibancada. Outros atos, como a compra de bolas e reparo no gramado, já foram bancados com verba da confraria.

A última dessas ações foi a doação de duas máquinas para o departamento médico do clube, uma de ultra-som e outra de ondas curtas.

Uma ajuda importante para a preparação do Ypiranga, que visa a Série D (veja aqui).

Até hoje, o clube agrestino esteve em duas edições da Série C, em 1995 e 2006, na época em que o torneio era a última divisão nacional. Nunca passou da primeira fase.

Com esse apoio, não só o Ypiranga como outros clubes do interior podem sonhar mais.

Integrantes da cooperativa Amigos do Ypiranga durante uma doação ao clube. Foto: Ypiranga/divulgação

Cavalo Marinho da Copa do Mundo

Marca de Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014.

Mateus é um personagem do Cavalo Marinho, uma manifestação folclórica do estado. Agora é, também, o representante oficial de Pernambuco na Copa de 2014.

O artista plástico Ricardo Cavani Rosas venceu um concurso promovido pelo governo do estado, emplacando elementos da cultura de São Lourenço da Mata, sede da arena.

O resultado foi confirmado esta semana pela Secretária Extraordinária da Copa.

A marca poderá sofrer alguns ajustes na fonte (Pernambuco Copa 2014), mas em breve estará nas ações do estado para promover o evento.

A Prefeitura do Recife já havia divulgado a sua marca. Relembre aqui.

Vários símbolos sugeridos nesse tempor todo. Um deles seria o tubarão (veja aqui).

Qual é a sua opinião sobre a marca pernambucana para 2014? Comente!

A obra mais rochosa da história de Pernambuco

Explosão de rochas na Arena Pernambuco em janeiro de 2011. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Sob o morro estava um terreno completamente rochoso…

Para a terraplenagem da Arena Pernambuco foi necessário executar uma grande carga de explosões. Mais de 1.000 buracos foram cavados para a colocação de dinamite.

As primeiras detonações aconteceram em dezembro de 2010 e seguem até hoje na área de 52 hectares. Agora, na fase final do estacionamento anexo.

A quantidade rocha retirada do canteiro já é a maior em uma obra executada em Pernambuco, de acordo com o secretário da Copa no estado, Ricardo Leitão.

Foram nada menos que 300 mil metros cúbicos de rocha.

O número superou a duplicação da rodovia BR-232, na qual foi preciso construir um túnel e abrir caminhos na Serra das Russas.

Haja pedra até a bola começar a rolar no gramado…

Explosão de rochas na Arena Pernambuco em dezembro de 2010. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

O maior presente nos 111 anos do Náutico, tranquilidade

Aniversário de 111 anos do Náutico. Crédito: site oficial do Náutico

Nos Aflitos, neste 7 de abril de 2012, o Náutico receberá o Serra Talhada disposto a sacramentar de uma vez por todas a quarta vaga na semifinal do Estadual.

Apesar do rendimento bem abaixo do esperado, repleto de críticas, a classificação amenizaria a pressão sobre Waldemar Lemos.

Até porque no mata-mata o desempenho das equipes é bem imprevisível, ainda mais se o Alvirrubro tiver um clássico pela frente, o que é mais provável.

Portanto, o maior presente nesses 111 anos do Clube Náutico Capibaribe será a volta da tranquilidade em Rosa e Silva.

Para todos, Waldemar Lemos, diretoria, jogadores e torcida. A comemoração fica para depois, lá para o dia 27, na Timbu Fest.

Até lá, o pensamento deve ser o do jogo de volta pela semifinal do Pernambucano…

Recalculando o faturamento da Arena Pernambuco

Lupa

No primeiro relatório sobre a viabilidade econômica da Arena Pernambuco, encomendado pelo governo estadual e produzido em 2010 pela consultoria inglesa Comperio Research, a receita do complexo do estádio estava estipulada de R$ 5,7 milhões a R$ 86,2 milhões.

Eram oito cenários possíveis por ano, da opção sem time algum mandando jogos no estádio até a modelagem com a presença dos três grandes clubes (veja aqui).

Dois anos depois, com a dinâmica do mercado, as projeções já foram modificadas. Por sinal, os novos dados são bem mais otimistas… Incrivelmente maiores.

Um desses números foi revelado pelo secretário extraordinário da Copa no estado, Ricardo Leitão, com a previsão de receita com o Náutico. Segundo a Comperio Research, o valor anual com o Timbu seria de R$ 27,3 milhões. Agora será de R$ 60 milhões.

Mensalmente, cinco milhões de reais, incluindo jogos de futebol e shows.

Caso a proporção seja a mesma adotada nos cálculos do Náutico, o grau máximo, com os três times do Recife em 60 partidas por ano, resultaria em R$ 189,4 milhões!

Todas as modelagens consideram a cada dois anos a realização de cinco shows e um jogo da Seleção Brasileira. Ou seja, é otimismo multiplicado por otimismo…