O Diario de Pernambuco teve acesso exclusivo ao estudo encomendado pelo governo do estado junto à consultoria inglesa Comperio Research para saber a viabilidade econômica da arena pernambucana para o Mundial de 2014. O relatório, de 66 páginas, foi incluído no edital de licitação. Veja a reportagem completa AQUI.
Abaixo, as receitas do primeiro ano nos oito cenários possíveis no estádio. Os valores agregam as receitas dos clubes e do consórcio liderado pela Odebrecht, que vem erguendo a arena com 46 mil lugares. Na opção sem clube algum, apesar do baixo valor, a receita não deixaria a arena inviável segundo a pesquisa.
Os valores vão de R$ 5,7 milhões a R$ 86,2 milhões, número 15 vezes maior…
O estádio da Cidade da Copa começou a ser erguido no último dia 30 de julho, mas, até o momento, nenhum clube assinou o contrato para jogar lá. Porém, as negociações seguem sob o “contrato de confidencialidade” de todas as partes envolvidas.
R$ 86,2 milhões – Sport, Santa e Náutico
R$ 64,4 milhões – Sport e Santa Cruz
R$ 60,4 milhões – Santa Cruz e Náutico
R$ 60,1 milhões – Sport e Náutico
R$ 31,6 milhões – Sport
R$ 30,1 milhões – Santa Cruz
R$ 27,3 milhões – Náutico
R$ 5,7 milhões – Nenhum clube
Todas as possibilidades acima levam em conta a possibilidade da realização a cada dois anos de cinco grandes shows e um jogo da Seleção Brasileira.
Anualmente, segundo o próprio estudo, o número dessa projeção seria “2,5” e “0,5” eventos, respectivamente.
Curiosidade: apesar do Sport ter a maior receita jogando sozinho, o conjunto entre Santa Cruz e Náutico seria maior que a concessão com rubro-negros e alvirrubros.
Enquete: Você gostaria que o seu clube mandasse os seus jogos na arena?
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A avaliação é um típico discurso de economistas…. apenas especulação. Ainda mais considerando que pode se tratar de avaliação superficial uma vez que o estado resolveu contratar um empresa que pode conhecer pouco o Brasil quiçá a região. Ademais, os valores são tão próximos que para tornar tais dados um pouco mais “honestos”, o autor deveria dividir em apenas quatro possibilidades: A) nenhum clube – cerca de 6 Mi; B) um clube – cerca de 30 Mi; C) Dois clubes – cerca de 60 Mi; e, D) três clubes 85 Mi. Mesmo assim, os dados representam a soma das partes, ou seja… para um clube é 30; então dois serão 60 e três, após muitas avaliações, serão 90!!! Eita ciência da gota!!!!!! Isso não acontece nem em fundo renda fixa como a poupança, imagine num empreendimento desta natureza. Conversa pra boi dormir e pra pouca gente, além dos “donos” daquela região, ficar ainda mais rica… quem sabe assim ainda num sobra uma graninha para financiar algumas campanhas, neh???
Concluindo, excetuando a especulação da opção A, todas as estimativas não passam de fortíssima “clarividência” (na minha opinião… o polvo “paul” talvez fosse mais preciso).
Cássio,
Excelente reportagem no jornal!
Olha, você falou apenas do lado financeiro… tá na hora de fazer no próximo domingo o lado técnico…
Daniel fernandes, Zeca Brandão, o diretor da ISG aqui no Rio de Janeiro…
A Arena Pernambuco, foi desenvolvida no padrão FIFA, então você bem que poderia colocar parte do caderno técnico da FIFA.
Abraços
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