Pesquisa nacional aponta 5,2 milhões de torcedores dos grandes clubes pernambucanos

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Uma nova pesquisa de torcidas, agora de alcance nacional, acaba de ser lançada com uma dos maiores números de entrevistados em estudos do tipo. A Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo entrevistou 21.049 pessoas em 146 municípios em todos os estados entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013. Em 2010, para apontar um exemplo, o Ibope em parceria com o Lance! fez uma pesquisa sobre o mesmo tema, mas com 7.109 pessoas.

A amostragem maior gerou uma margem de erro mais baixa, de 0,68%. Na supracitada pesquisa do Ibope o dado havia sido de 1,2%. Nesse embalo, Pernambuco apresentou dados animadores. Os três grandes clubes do Recife alcançaram 2,7% de toda a população nacional (veja aqui).

Considerando a projeção do IBGE em 2012, com 193.946.886 habitantes no Brasil, o Trio de Ferro teria então 5.236.565 torcedores. Com os percentuais separados, eis as massas de cada um: Sport 2.71 milhões (1º lugar no Nordeste), Santa Cruz 1.35 milhão (4º no NE) e Náutico 1.16 milhão (5º no NE).

Nota-se que o público local segue fiel. Falta uma melhor condição a essa audiência, com mais qualidade nos jogos e bons serviços aos sócios e espectadores. Os rubro-negros seguem imbatíveis em pesquisas, agora até em âmbito regional. O público consumidor do Leão e a audiência televisiva reforçam esss dados. Na Ilha do Retiro, no entanto, há um certo comodismo recente.

O Santa Cruz, mesmo no porão nacional nos últimos anos, segue uma vigorosa torcida, próxima a Sport, Bahia e Vitória, integrantes do Clube dos 13 e com uma receita bem maior há anos. Já o Náutico, apesar da terceira colocação no Recife, pode ser apontado como o maior beneficiado dessa nova pesquisa, com uma massa superior a 1 milhão de seguidores, um registro bem incomum. Reflexo das passagens na elite nacional? Entre outros motivos.

Curiosidade: Sport x Santa Cruz é o clássico nordestino de maior torcida, com aproximadamente quatro milhões de pessoas envolvidas diretamente.

Confira um post com um levantamento sobre pesquisas de torcida aqui.

Pesquisa de torcidas da Pluri Consultoria em 2013

Por Messi, os direitos econômicos são de outro planeta

Avaliação dos direitos econômicos de Lionel Messi em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

No hipotético mercado da bola, o valor dos direitos econômicos de Lionel Messi estariam se aproximando da maior avaliação da história do futebol.

Antes, vale citar um valor ainda mais hipotético. Em 1967, então com 27 anos, Pelé teria chegado ao seu auge financeiro, ainda na era do “passe” (veja aqui).

O preço do Rei, que brilhava no Santos, seria de 175 milhões de euros. Dados através do software chamado SportMetric, desenvolvido pela Pluri Consultoria.

Agora, com o quarto prêmio consecutivo de melhor jogador de futebol do mundo, o argentino chega a 152,3 milhões de euros, ou R$ 405 milhões.

Para isso foram avaliados vários critérios, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc. Ao todo, 75 variáveis distribuídas em 18 indicadores. Abaixo, o quadro com todas as notas do atacante, em um boletim digno de CDF.

A evolução técnica e econômica de Messi é impressionante. Caso chegue ao “auge” com a mesma ida de Pelé, isso acontecerá em 2014. Pois é. Na Copa.

Será que algum clube tem condições de pagar tanto por um jogador de futebol?

O recorde, em euros, ainda pertence a Cristiano Ronaldo. Em 2009, o Real Madrid pagou 94 milhões ao Manchester United. Em 2012 chegou a ser noticiado que o Real recusou uuma proposta de 200 milhões de euros pelo craque português.

Essa proposta astronômica é um sinal do mercado inflacionado, apesar do momento nebuloso na Europa. Porém, se o mesmo contexto acontecer com Messi, ultrapassando a barreira estatística do SportMetric, qual seria o valor?

Avaliação de Lionel Messi no sistema Sportmetric. Crédito: Pluri Consultoria

As 100 maiores médias de público. Um recifense, coral

Torcida do Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Esp. DP/D.A Press

No Arruda, a maior média de público na América do Sul em 2011. Foram 36.916 corais.

Os primeiros dados do estudo sobre a presença na arquibancada haviam sido divulgados em junho deste ano, com as colocações de Santa Cruz, Corinthians e Bahia (veja aqui).

Agora, a pesquisa completa da Pluri Consultoria com os 100 clubes que registraram as maiores médias de público na temporada passada.

O bicampeão pernambucano, em 39º, é o primeiro dos três representantes do país na lista, que conta só o público pagante. Mais. É o único do planeta que entrou sem disputar as duas primeiras divisões nacionais. Paixão que não se mede.

Além da quantidade absoluta, há um outro importante dado, com o percentual de ocupação. No caso do Bayern de Munique, o incrível número de “100,1%”.

As 100 maiores médias de público em 2011. Crédito: Pluri Consultoria

Análise estatística toma lugar da subjetividade no futebol

Sistema "Sportmetric" da Pluri Consutoria com a avaliação de Ganso. Crédito: Pluri Consultoria

Por mais ampla que possa parecer a ideia, o título desta postagem se refere a um tema bem específico no futebol profissional.

Há bastante tempo a avaliação de um jogador é feita basicamente durante uma conversa em uma salinha com a presença do técnico e da diretoria.

“Fulano chuta bem.”
“Beltrano se machuca pouco e tem um bom passe.”
“Sicrano é um bom marcador e tem fôlego para 90 minutos.”

E assim vai, com alguns telefonemas para empresários e agentes contratados para esse garimpo profissional. Depois, o contrato assinado.

Ainda que arcaico, esse cenário ainda está em pleno vigor.

No entanto, cada vez mais a análise subjetiva cede espaço ao desempenho estatístico, do nível técnico no gramado, da capacidade de revenda e de imagem midiática.

Trabalho para departamentos de fisiologia e empresas especializadas no setor.

Vários softwares foram criados apenas com o objetivo de “avaliar” um atleta. Um desses programas é o Sportmetric, criado pela Pluri Consultoria.

Sistema "Sportmetric" da Pluri Consutoria com a avaliação de Ganso. Crédito: Pluri Consultoria

Ao todo, o Sportmetric considera 65 critérios divididos em quinze ítens.

São eles: idade, fundamentos, qualidade técnica e encantamento, capacidade de definição de jogo, aspectos táticos, força e condicionamento físico, clube e país em que atua, disciplina, espírito de equipe, condição clínica, conquistas, retorno de marketing, posição em que joga, convocações para seleção e experiência internacional.

Cada tópico é avaliado do F ao AAA, com sete notas possíveis. Ou seja, a pontuação geral, explicando de maneira mais simples, vai de 65 a 455 pontos.

A prática é bem comum em games de futebol de simulação, como Football Manager, Elifoot, Championship Manager etc.

Neste post, um exemplo da execução do programa no “raio x” do meia Paulo Henrique Ganso, cuja transferência do Santos parao São Paulo custou R$ 23,8 milhões…

Você concorda com o sistema? E com as notas aplicadas ao meia?

Até segunda ordem, a subjetividade ainda se aplica à personalidade.

Sistema "Sportmetric" da Pluri Consutoria com a avaliação de Ganso. Crédito: Pluri Consultoria

Diferença bilionária na avaliação futebolística do Brasil

Árvore de dinheiro

Qual é o verdadeiro potencial econômico do futebol brasileiro? Em apenas quatro meses, uma diferença incrível na avaliação sobre a economia do esporte mais popular do país.

Nos dois quadros, dados bilionários, mas bem aquém da capacidade real.

Em junho deste ano, o ministro do esporte, Aldo Rebelo, revelou que o futebol representava 0,2% do produto interno bruto do país. Na avaliação, o futebol teria um potencial para alcançar até 1,2%, com mais empregos, tributos e riquezas para o Brasil.

O montante reúne vários segmentos, como clubes, entidades, marketing, mídia, comércio, vestuário, artigos, equipamentos, eventos e serviços, com impacto extra em setores da economia como transporte, alimentação e hotelaria.

Agora, com a publicação do estudo “O PIB do Esporte no Brasil”, através da Pluri Consultoria, um novo cálculo. O futebol representaria hoje 0,85%, com potencial de chegar a 1% do PIB depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Eis um hiato gigantesco entre os valores do contexto atual do esporte bretão. Do ministro ao estudo recém-divulgado, uma diferença de US$ 16,12 bilhões.

Na ponta do lápis, então, todas as cifras em dólares, considerando o PIB do último ano no Brasil. A economia nacional foi finalizada em US$ 2,48 trilhões.

Versão Aldo Rebelo (Ministro do Esporte)
Atual: 0,2% = 4,96 bilhões
Projeção: 1,2% = 29,76 bilhões

Versão “O PIB do Esporte no Brasil” (Pluri Consultoria)
Atual: 0,85% = 21,08 bilhões
Projeção: 1% = 24,80 bilhões

Por outro lado, os dois dados são semelhantes na projeção mais otimista.

Um dos principais pontos negativos da atualidade é a taxa de ocupação de público nos estádios das principais divisões. Na Série A, o índice chega a 40%.

Mas vislumbra-se uma melhora nos próximos três anos, uma vez que estão sendo erguidas catorze arenas, sendo doze delas para a Copa do Mundo.

Esses cartoze estádios vão gerar cerca de 700 mil assentos com o padrão Fifa.

Confira outros motivos que travam o avanço econômico clicando aqui.