O radialista Rodrigo Vieira Emereciano, 35 anos, mais conhecido como Mução, continua preso na Polícia Federal de Fortaleza. Na tarde desta quinta-feira, o humorista chegou a deixar o prédio da PF para fazer exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) de Fortaleza, mas retornou à prisão. Mução foi ouvido pelos investigadores cearenses. Ele está acompanhado de uma advogada, dos produtores do seu programa, além dos familiares.
Os advogados do artista informaram que irão entram com o pedido de habeas corpus ainda hoje para tentar tirá-lo da prisão. “Ele está tranquilo porque não tem nada haver com essa situação. Mução disse que confia na Justiça e na lisura da investigação, que irá provar que ele não tem envolvimento com esses crimes”, disse o advogado Valdir Xavier.
Segundo a PF, o radialista seria suspeito de disponibilizar material de pornografia infantil na internet. A informação foi confirmada nesta manhã durante entrevista coletiva concedida pela Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco sobre a operação DirtyNet.
Policiais militares do serviço reservado do Comando Geral da Polícia Militar prenderam na tarde desta quinta-feira uma mulher com dois quilos e vinte gramas de crack dentro da bolsa. Luciana Soares dos Santos, 31 anos, estava dentro de um ônibus da empresa 1002, que vinha de Surubim para o Recife, quando foi abordada pelos policiais nas imediações do Caxangá Golfe Club, na Avenida Caxangá, no bairro da Várzea. Segundo a polícia, os dois quilos da droga dariam para produzir aproximadamente cinco mil pedras de crack. O caso e a suspeita estão seguindo para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Luciana disse que iria entregar a droga a um homem no Cabo de Santo Agostinho e que pelo serviço receberia a quantia de R$ 1 mil.
Os produtores do radialista Rodrigo Vieira Emereciano, 35 anos, mais conhecido como Mução, afirmam que ele é inocente. Mução está sendo ouvido neste momento pela Polícia Federal (PF) de Fortaleza, após ter sido preso temporariamente. Além dele, que está sendo acompanhado por uma advogada, funcionários do programa A hora do Mução, que está no ar há 16 anos, também estão sendo interrogados. Segundo a PF, o radialista seria suspeito de disponibilizar material de pornografia infantil na internet. A informação foi confirmada nesta manhã durante entrevista coletiva concedida pela Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco sobre a operação DirtyNet.
Segundo o produtor de Mução, Rogério Emereciano, existem provas de que o humorista é inocente e que em breve será divulgada uma nota explicando o que teria acontecido. O programa A hora do Mução é transmitido para 45 rádios de todo o Nordeste. Mução foi detido na casa onde mora, no bairro de Meireles, em Fortaleza. De acordo com investigações realizadas pela PF, o radialista faria parte de um círculo fechado de 160 pessoas, 97 estrangeiras e 63 brasileiras, que trocavam conteúdo ilegal com imagens de adolescentes e crianças em situações pornográficas.
Além do mandado de prisão temporária contra Mução, os policiais federais também cumpriram mandados de busca e apreensão em imóveis do radialista no bairro da Imbiribeira, no Recife, em Fortaleza e em Natal e ainda na emissora de rádio onde ele atua, no bairro de São José, no Recife. Nos locais foram apreendidos materiais como computadores, Cds e DVDs. Ainda de acordo com a PF, caso os agentes encontrem entre o material recolhido conteúdo de pornografia infantil, será decretada a prisão preventiva, diante das provas de materialidade do crime.
O apresentador de rádio Mução foi um dos suspeitos presos na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) que está realizando uma operação de combate à pedofilia e pornografia infantil nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. O humorista que apresenta um programa diário numa rádio local foi detido em Fortaleza. A superintendência da PF em Pernambuco realiza nesta manhã uma entrevista coletiva para apresentar o balanço da ação.
Segundo a PF, pelo menos quatro dos 15 mandados de prisão expedidos pela Justiça já foram cumpridos. A operação DirtyNet (internet suja), como foi batizada, pretende cumprir ainda 50 mandados de busca e apreensão. O objetivo é desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil pela internet. Os suspeitos vinham sendo investigados há cerca de seis meses. Durante esse período os integrantes do grupo foram flagrados trocando arquivos com cenas de adolescentes, crianças e bebês em contexto de abuso sexual. Os suspeitos também relatavam crimes de estupro cometidos contra os próprios filhos, além de sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
O Departamento de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc) divulgou o balanço das suas apreensões de drogas do início do ano até o último dia 22 de junho. Segundo o gestor do Denarc, delelgado Luiz Andrey, o foco principal dos policiais tem sido a pasta base de cocaína. “É partir da pasta base que se produz o crack, por isso investigamos e estamos prendendo e fazendo apreensões junto aos distribuidores e atacadistas”, aponta Andrey. Até agora, um total de 96 kg de pasta base de cocaína foram recolhidos pelo departamento. De acordo com dados da polícia, no ano passado, 261 kg da droga foram retirados de circulação apenas pelo Denarc. “Nosso trabalho visa descobrir quem são os grandes fornecedores e não apenas os pequenos vendedores”, completa o delegado.
Ainda de acordo com o balanço da especializada, até o dia 22 deste mês, foram apreendidos 91 kg de crack prontos para o consumo. No ano passado todo, foram retirados de circulação um total de 84 kg da droga. O que mostra que o trabalho de investigação e combate tem sido mais efetivo. “Após a criação do Denarc, em 2008, conseguimos ter mais resultado nas operações e apreensões de drogas. Isso é o resultado do investimento na capacitação dos policiais e novas tecnologias”, conclui Luiz Andrey.
Um total de 1 kg de cocaína em pó foi apreendido desde o início do ano. Em 2011, esse número chegou a 10 kg. Já quanto à apreensão de maconha, o Denarc afirma que retirou de circulação até o dia 22 deste mês 175 kg do entorpecente. No ano passado, o saldo foi de 888 kg. Quem tiver informações que possam ajudar a polícia a prender traficantes ou fechar pontos de distribuição de drogas no Grande Recife, pode telefonar para o Disque-Denúncia (81) 3421.9595 ou ainda telefonar para o Denarc (81) 3184.3398. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
Nesta terça-feira, quando se encerra a Semana Nacional sobre Drogas, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça irá lançar quatro publicações com foco na prevenção do uso de drogas para adolescentes e jovens de 15 mil escolas públicas do país em parceria com a Maurício de Sousa Produções. As cartilhas, que tratam de álcool, crack e outras drogas, utilizam personagens da Turma da Mônica Jovem e Turma da Tina para alertar pais, educadores e alunos sobre o tema. Trata-se da nova etapa do projeto “Diga Sim à Vida”, que já tem publicações da Turma da Mônica destinadas a crianças. O evento será às 17 horas, no Salão Negro do Ministério da Justiça.
As revistas Turma da Mônica Jovem sobre uso do álcool e crack e outras drogas são direcionadas aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Para o Ensino Médio, as publicações serão ilustradas com personagens da Turma da Tina. Elas serão distribuídas em escolas cujos professores irão participar do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, oferecido na modalidade a distância pela Universidade de Brasília (UnB). As aulas serão realizadas no segundo semestre deste ano e terão duração de cinco meses.
Concurso Cultural
Durante o evento, a secretária-executiva do Ministério da Justiça, Márcia Pelegrini, e a diretora de Articulação e Coordenação de Políticas Sobre Drogas da Senad, Carla Dalbosco, entregarão os prêmios dos Concursos Culturais A Prevenção do Uso de Drogas é Compromisso de Todos, voltados a ações preventivas nas escolas e na comunidade promovidas pela Senad. Serão 79 premiados, que receberão de R$ 3 mil a R$ 9 mil, a depender da categoria, que inclui cartazes, vídeos, fotografia, monografia e jingle.
O procurador da República Anderson Vagner Goes do Ministério Público Federal (MPF) vai se pronunciar até esta sexta-feira sobre o inquérito que apura o tiroteio ocorrido entre policiais civis e federais. A Polícia Federal encaminhou o resultado da reconstituição junto com o inquérito para o MPF, na última quinta-feira. Fontes do blog revelaram que o procurador deve denunciar por homicídio culposo (sem intenção) o policial civil que atirou e acabou matando o agente federal Jorge Washington Cavalcanti, 57 anos, no ano passado. As investigações da PF concluíram que o crime foi por homícidio doloso. Para ter certeza de que a morte foi um acidente, o procurador recomendou que fosse feita uma reprodução simulada.
O outro policial civil que participou da operação também foi indiciado por fraude processual e tentativa de homicídio. Os agentes civis não participaram da reprodução simulada que durou mais de quatro horas na BR-232, no bairro do Curado, mesmo lugar onde houve o tiroteio no dia 5 de janeiro de 2011. Participaram da recosntituição cerca de 40 homens, entre policiais e peritos. O suspeito que foi preso com 17 quilos de cocaína, Wagner do Nascimento, o taxista que o transportava, um motoqueiro que passava pelo local, além do policial federal Silvio Romero Moury Fernandes foram os responsáveis por narrar a sequência de fatos que foram fotografados e filmados.
A notícia da morte da professora Mirtes Juliana, 30 anos, poderia ser apenas mais uma, entre os tantos crimes passionais cometidos por companheiros insatisfeitos com o final dos relacionamentos. O que já é inadimissível. Poderia, mas não foi. Juliana foi morta com golpes de madeira e cano de ferro pelo marido Luiz Antônio dos Santos Júnior, 34, na manhã do último sábado. Não satisfeito com o crime que já havia praticado e aproveitando que a filha do casal de 8 anos não estava em casa, o garçom esquartejou o corpo da mulher. Isso mesmo, esquartejou. O motivo? Talvez nem ele mesmo saiba responder. Para a polícia, o crime foi praticado por ciúmes. Mirtes queria que Luiz deixasse a casa.
Depois de cortar o corpo da mulher em várias partes, Luiz encheu três sacos de lixo com os pedaços do cadáver, pegou dois ônibus e seguiu à casa da sua mãe, no bairro de Vila Rica, em Jaboatão Centro, onde deixou a encomenda. Sem dar explicações, voltou para casa, na Vila Sotave, em Barra de Jangada, também em Jabotaão, onde foi preso na noite do mesmo dia. Luiz já está no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Já os restos mortais de Mirtes serão sepultados nesta segunda-feira. O caso traz à tona outros crimes parecidos e levanta um questionamento. Por que esquartejar? Não basta matar?
Em abril, três pessoas foram presas em Garanhuns suspeitas de matarem e esquartejarem pelo menos oito mulheres. Eles ficaram conhecidos com o trio de canibais, porque ainda comiam os restos mortais das vítimas alegando que faziam parte de uma seita religiosa. No mês passado, o empresário Marcos Matsunaga, dono da Yoki, foi morto a tiros e esquartejado pela mulher dentro de casa, em São Paulo. Os restos mortais foram retirados do imóvel dentro de malas de viagens. Elize Araújo Matsunaga foi presa dias depois. Já no Canadá, o ex-ator porno Luka Rocco matou e também esquartejou o estudante chinês Lin Jun. Ele ainda filmou toda a ação e postou o vídeo na internet. Os restos mortais de Lin Jun foram enviados por Sedex a várias escolas. O assassino foi preso na França. Outro crime chocante foi a morte da modelo Elisa Samúdio cujos restos mortais não foram localizados até hoje. A cobertura completa sobre a morte da professora Mirtes Juliana você confere na edição do Diario de Pernambuco desta segunda-feira, que está à venda nas bancas.
Os presos de unidades federais que se dedicarem à leitura de obra literária, clássica, científica ou filosófica poderão ter as penas, em regime fechado ou semiaberto, reduzidas. A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias. No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano com a leitura de até 12 livros, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) publicada nessa senama no Diário Oficial da União. As normas preveem que o detento terá o prazo de 21 a 30 dias para a leitura de uma obra literária disponibilizada na biblioteca de cada presídio federal. Ao final, terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária. O participante do projeto contará com oficinas de leitura. A comissão avaliadora também observará se as resenhas foram copiadas de trabalhos já existentes. Caso sejam consideradas plágio, o preso perderá automaticamente o direito de redução de sua pena. A iniciativa é muito boa, pena que Pernambuco não tenha nenhum presídio federal e as unidades estaduais estão superlotadas de Norte a Sul do estado.
O município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tem sido uma pedra no sapato da segurança pública do estado. Com uma população de aproximadamente 190 mil pessoas, a cidade, segundo as estatísticas da Secretaria de Defesa Social (SDS), é a única do estado que não conseguiu reduzir o número de assassinatos nos cinco primeiros meses deste ano comparados com o mesmo período do ano passado. O sinal de alerta foi ligado e já fez até o secretário Wilson Damázio participar de reuniões com os responsáveis pela segurança na região para aumentar os esforços e bater a meta de redução para que o estado alcançe o índice de redução de 12%, como previsto pelo Pacto pela Vida, criado em maio de 2007.
De janeiro a maio deste ano, 93 pessoas foram assassinadas no município que agora está em constante desenvolvimento devido às empresas do Porto de Suape e do estaleiro Atlântico sul. Porém, junto ao desenvolvimento, vieram também os problemas. É notório o aumento da violência, principalmente de crimes de proximidades, devido às diferenças entre os nativos e os trabalhadores de outros estados, além da prostituição e exploração de crianças e adolescentes. Ainda de acordo com os números da SDS, nos cinco primeiros meses do ano passado, a polícia registrou um total de 79 assassinatos no município, ou seja, 14 a menos que o mesmo período neste ano. Apenas no mês passado, 21 pessoas foram mortas no Cabo de Santo Agostinho.
Além disso, o blog tem recebido várias denúncias de falta de policiamento no Cabo, o que estaria deixando a população assustada. “Ninguém tem mais tranquilidade aqui. Os assaltos acontecem a qualquer hora do dia e agora começou também uma onda de arrombamento de carros. A coisa está tão séria que existem alguns grandes comerciantes que só fecham os seus estabelecimentos e vão para casa acompanhados de policiais”, afirmou um morador que preferiu se manter anônimo.