Unicamp abre inscrições no Vestibular 2021 para premiados em olimpíadas de conhecimento

Unicamp abre inscrições no Vestibular 2021 para premiados em olimpíadas de conhecimento

Estão abertas até 8 de janeiro as inscrições para o Vestibular 2021 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para premiados em olimpíadas de conhecimento. Ao todo, são 116 vagas em 29 cursos de graduação, como administração, ciências da computação e engenharias. A inscrição é gratuita. Cada candidato pode se inscrever em até dois cursos, informando primeira e segunda opções. A seleção não é feita por provas, mas a partir do desempenho nas competições.

Podem participar  estudantes de escolas públicas ou privadas que tenham sido medalhistas ou tido ótimo desempenho em competições do ensino médio, como as olimpíadas de Matemática, Biologia, Física, Química, História, Robótica e outras. Serão aceitas premiações em olimpíadas realizadas em 2018, 2019 e 2020.

Para concorrer a uma vaga, o candidato pode incluir até dois certificados comprobatórios da premiação que recebeu, sendo um para cada opção de curso. As competições aceitas pela comissão estão descritas no edital.

Os candidatos serão convocados por ordem decrescente da pontuação obtida na competição de conhecimento. Se houver vagas não preenchidas, serão chamados por ordem decrescente os estudantes que optaram pelo curso como segunda opção. A convocação será feita em até cinco chamadas por graduação. As três primeiras serão online, no site da Comvest. A quarta e quinta chamadas serão presenciais, na sede do curso.

Confira as vagas:

Administração (noturno) – 1 vaga
Ciência da computação – 5 vagas
Ciências biológicas (integral) – 1 vaga
Ciências biológicas licenciatura (noturno) – 1 vaga
Curso 51 – ingresso para engenharia física, física, física médica e biomédica, matemática, matemática aplicada e computacional (integral) – 15 vagas
Engenharia ambiental (noturno) – 2 vagas
Engenharia civil (integral) – 2 vagas
Engenharia de alimentos (integral) – 2 vagas
Engenharia de alimentos (noturno) – 2 vagas
Engenharia da computação (integral) – 9 vagas
Engenharia de controle e automação (noturno) – 5 vagas
Engenharia de manufatura (integral) – 1 vaga
Engenharia de produção (integral) – 1 vaga
Engenharia de telecomunicações (integral) – 5 vagas
Engenharia de transportes (noturno) – 2 vagas
Engenharia elétrica (integral) – 7 vagas
Engenharia elétrica (noturno) – 3 vagas
Engenharia mecânica (integral) – 7 vagas
Engenharia química (integral) – 1 vaga
Engenharia química (noturno) – 1 vaga
Estatística (integral) – 7 vagas
Física licenciatura (noturno) – 4 vagas
História (integral) – 2 vagas
Matemática licenciatura (noturno) – 7 vagas
Química (integral) – 7 vagas
Química tecnológica (noturno) – 4 vagas
Sistemas de informação (integral) – 5 vagas
Tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas (noturno) – 5 vagas
Tecnologia em saneamento ambiental (noturno) – 2 vagas

 

Na UPE, o “Gambito da Rainha” é uma história real

Na UPE, o “Gambito da Rainha” é uma história real

Minissérie de ficção mais vista na história da Netflix, O Gambito da Rainha já emocionou 62 milhões de pessoas em 92 países em apenas um mês depois de lançado. Os sete episódios narram a história de como o xadrez mudou a vida de uma garota nos Estados Unidos, na década de 1950. Em Pernambuco, cinco amigos que se tornaram professores usam tabuleiros e peças para preparar melhor os estudantes para os desafios da vida real. Esta história é tema de uma webconferência da Semana Universitária da Universidade de Pernambuco (UPE).

Na quinta-feira (26), das 14h às 16h, Gerson Henrique da Silva, Cláudio Roberto Barrozo da Silva, Reinaldo José de Lima, Emanuel Henrique Pereira e Esdras Jafet Aristides da Silva ministrarão a oficina “Xadrez na escola: uma ferramenta multidisciplinar”, dentro da programação online oferecida pelo campus Mata Norte da UPE. Professor de Estatística do curso de Matemática da instituição, Gerson pode não ser um mestre no jogo de reis, rainhas, bispos, cavalos, torres e peões, mas está conseguindo divulgar o xadrez entre os alunos da rede pública com o apoio da universidade. Seu projeto foi aprovado no primeiro semestre deste ano no Programa de Formação Acadêmica, recebendo uma verba de R$ 2,5 mil. O dinheiro foi revertido na compra de kits de xadrez (tabuleiros, relógios e livros) e na realização de oficinas, microcursos e competições.

Até a quarentena imposta pela pandemia da Covid-19, o projeto dos professores com formações diversas, como Física, Matemática e Ciências da Computação  – atuando tanto em universidades como nas redes estadual e municipal – conseguiu atingir mais de cem pessoas em três cidades da Mata Norte: Carpina, Nazaré da Mata e Tracunhaém. Desde 2019, o objetivo do trio é convencer mais escolas a colocar o xadrez como disciplina eletiva. “O xadrez tem um valor educacional grande. É mais do que uma diversão. Ajuda o aluno a ter mais concentração, a se preparar para situações inesperadas. Reúne questões de probabilidade, estatística e álgebra que podem ser abordadas em sala de aula˜, afirma Gerson Brandão.

O projeto é voltado para escolas do 6° ano ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio. Nas competições, os vencedores não recebem premiação em dinheiro, mas kits do próprio jogo para poderem aprimorar seus lances ousados, como o próprio gambito da rainha. Gerson ainda não viu a minissérie da Netflix. Estava ocupado demais com os detalhes da webconferência da Semana Universitária da UPE, que terá o professor Cláudio como palestrante principal e a realização de dois torneios online. Seus colegas de projeto já recomendaram e até devem falar de Beth Harmon e sua contribuição para tornar o jogo um dos temas mais procurados do Google atualmente. Ficção ou realidade, o xadrez sempre vencerá no final.

Ministro defende educação profissional voltada ao setor produtivo

Ministro defende educação profissional voltada ao setor produtivo

Por Agência Brasil

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse hoje (24) que sua atuação à frente da pasta tem preocupação especial com a alfabetização de crianças nas escolas públicas e a educação profissionalizante, de forma a atender as necessidades e o perfil de profissionais desejados por produtores, empresários e industriais. Segundo ele, a pasta precisa “simplificar e desburocratizar” a educação profissional, para atingir esse objetivo.

“Os avanços no aumento da escolaridade média nas últimas décadas foram positivos, mas é preciso avançar mais na integração da educação com o mundo do trabalho. Tem de haver essa interface”, disse o ministro em videoconferência do Fórum de Educação Profissional do Estado de São Paulo.

O ministro reconheceu que o meio acadêmico tem limitações, no sentido de “responder perguntas do treinamento profissional”. Em muitos casos, segundo o ministro da Educação, “escola e a academia” respondem apenas a “perguntas que a sociedade não está fazendo”.

Milton Ribeiro manifestou apoio a todas as medidas de desburocratização da educação profissional, de forma a facilitar a disponibilização de mão de obra mais qualificada para o setor produtivo brasileiro. “Quero fazer com que o nosso MEC, que por anos tem se tornado, para nossa tristeza, um verdadeiro cartório com carimbos e autorizações, possa, sem perder qualidade técnica e controle das questões legais, se tornar algo mais amigável nas autorizações e credenciamentos”, defendeu.

“A disposição que a gente encontra nas indústrias e associações [no sentido] de poder ter essa interface com a escola é necessária porque são os senhores produtores, empresários e industriais que sabem qual é a necessidade e o perfil da mão de obra. Escola, professores e academia podem, quando muito, tentar, com essas informações, adaptar a questão da preparação do jovem para o mercado”, argumentou Milton Ribeiro ao defender a adaptação da educação profissional e tecnológica às “necessidades do setor produtivo”.

O ministro citou um relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro dos empregos, segundo o qual 75 milhões de empregos serão perdidos para automação até 2022, apenas no universo das grandes empresas. “Estima também que outras 133 milhões de novas ocupações surgirão da nova divisão do trabalho entre seres humanos, máquinas e algoritmos, com destaque para funções baseadas nas tecnologias digitais”, acrescentou.

O ministro alertou que o Brasil terá de qualificar 10,5 milhões de trabalhadores em diversas ocupações até 2023.

Candidatos infectados por Covid-19 terão nova chance de fazer Enem

Candidatos infectados por Covid-19 terão nova chance de fazer Enem

Por Agência Brasil

Candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que forem diagnosticados por alguma doença infectocontagiosa, como a Covid-19 e, portanto, estiverem impossibilitados de fazer as provas por este motivo, poderão ter uma nova chance.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi, disse nesta terça-feira (24) que, nesse caso, a orientação é ligar para a central de atendimento do Inep (0800-616161) e comunicar a doença até um dia antes da data da prova.

Fora isso, depois da aplicação, o candidato também deverá registrar o problema anexando laudo médico na Página do Participante. Os casos deferidos pelo Inep poderão participar de uma reaplicação do exame nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2021, mesma data em que o Enem será aplicado a pessoas com privação de liberdade.

Outras doenças

Além da Covid-19, o edital prevê nessa lista casos de coqueluche, difteria, doença invasiva por haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.

Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.

Grupo de risco

Sobre candidatos que se enquadram no grupo de risco para a covid-19, como idosos e pessoas com comorbidades que necessitam de atendimento especial, não é preciso fazer nada. “ Essas pessoas já declararam no ato da inscrição, idade e se precisam de atendimento especial e, com base nessas informações, vamos agrupá-las em salas separadas. Não há necessidade de procurar a central para comunicar essa condição”, garantiu Mussi.

Apesar disso, o presidente substituto do Inep, lembrou que situações diagnosticadas depois da inscrição, como, por exemplo, casos de gravidez, deverão ser comunicadas pela central de atendimento do instituto também até um dia antes do Enem. Para garantir a segurança de todos os participantes, o número de participantes por sala será reduzido, pelo menos, em 50%.

Máscaras

Para a edição de 2020, o Enem teve mais de 5,7 milhões de inscrições confirmadas. Todos os candidatos e profissionais envolvidos no exame devem fazer uso obrigatório de máscara de proteção facial, exceto para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.

Elas poderão ser retiradas apenas no momento de identificação pelo fiscal de provas, mas sem tocar sua parte frontal e, posteriormente, deverá ser feita a higienização das mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelos fiscais. As máscaras também poderão ser retiradas para os candidatos bebam água e façam lanche durante a aplicação da prova.

Cronograma

Provas impressas: 17 e 24 de janeiro

Prova digital: 31 de janeiro e 7 de fevereiro

Reaplicação da prova: 23 e 24 de fevereiro

Resultados: a partir de 29 de março

Inscrições para o Vestibular 2021 da Unicap começam nesta quinta

Inscrições para o Vestibular 2021 da Unicap começam nesta quinta

As inscrições para o Vestibular 2021 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) começam nesta quinta-feira (26). Os interessados podem fazer as inscrições pela internet, no site da Unicap. Ex-alunos da instituição e funcionários ou dependentes de empresas conveniadas à Unicap têm direito a 20% de desconto.

A universidade oferece ainda bolsa de 50% para os aprovados nos cursos de serviço social, fonoaudiologia e fisioterapia. Todas as licenciaturas também oferecem bolsa de 50% aos candidatos aprovados.

O curso de ciência política oferece bolsa de 20% para novos alunos e de 30% para ex-alunos da Unicap e assessores políticos. Os candidatos aprovados em primeiro lugar de cada curso – exceto medicina e licenciaturas – têm direito a bolsa de 25% ao longo do curso e isenção do valor integral da matrícula.

A Unicap, por meio do convênio com finalidade inclusiva, estabelecido com a Fundacred Crédito Universitário, concederá ainda crédito educativo – mediante análise – aos estudantes dos cursos de graduação, com exceção de medicina.