Os games Pro Evolution Soccer e Fifa Football, as franquias de futebol mais populares do mundo, já estão em produção para as novas versões, de “2014”.
Enquanto os gamemaníacos recebem doses homeopáticas sobre as novidades, como a nova engine de gráficos e jogabailidade, nas imagens do post, outro vetor dos jogos geram curiosidade. Os times brasileiros presentes.
O site techtudo listou os clubes nacionais já confirmados para 2014. Como nos últimos anos, apenas a primeira divisão do Brasil estará presente (veja aqui).
Ou seja, o Náutico é o único clube de Pernambuco. Já confirmado no PES, através da Konami, mas ainda aguardando contado da EA Sports para o Fifa.
Nos games da versão 2013, Náutico e Sport estiveram presentes. Com uniformes e nomes originais no PES e versões “genéricas” no Fifa, devido à ausência de licenciamento. Relembre as imagens de cada um aqui.
Da Série B, há a possibilidade da presença do Palmeiras, como um time extra.
Portanto, aos rubro-negros, só no PES e no Fifa de 2015. E olhe lá. Aos alvirrubros, mais uma temporada garantida com o Timbu nos campos virtuais.
O Clássico dos Clássicos na Ilha, o primeiro deste Estadual, proporcionou o maior público e a maior renda da competição até aqui. No entanto, os dados não foram satisfatórios. Foram apenas 18.607 pessoas e R$ 301.580 no borderô.
Curiosamente, o primeiro clássico na edição passada também foi entre rubro-negros e alvirrubros na Ilha do Retiro. Na ocasião, 24.617 torcedores e uma arrecadação de R$ 430.900. E olhe que a própria média no preço do ingresso foi maior em 2012, com R$ 17,50, contra R$ 16,20 do último domingo
E assim segue o Campeonato Pernambucano de 2013, agora com 78 partidas realizadas. Ao todo, um público de 420.111 pessoas, com média de 5.386.
Em relação à renda bruta da competição, o montante é de R$ 2.954.163, com média de R$ 37.873. Confira abaixo as cinco maiores médias de público.
1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante)
Total: 52.893
Média: 13.223
Contra intermediários (4) – T: 52.893 / M: 13.223
2º) Sport (4 jogos como mandante)
Total: 44.033
Média: 11.008
Contra intermediários (3) – T: 25.426 / M: 8.475
3º) Salgueiro (4 jogos como mandante)
Total: 32.534
Média: 8.133
4º) Náutico (8 jogos como mandante)
Total: 58.217
Média: 7.277
Contra intermediários (8) – T: 58.217 / M: 7.277
5º) Central (7 jogos como mandante)
Total: 44.927
Média: 6.418
Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2012 aqui.
A pesquisa da vez sobre torcidas foi produzida pelo Instituto Maurício de Nassau, do portal Leia Já. Com 624 entrevistados nos dias 7 e 8 de fevereiro deste ano, no Recife, o material traz um questionário amplo, com 32 páginas (veja aqui).
Abaixo, alguns quadros do estudo selecionados pelo blog. No primeiro, um aumento no número de desinteressados por futebol. Em 2011, numa pesquisa local realizada pelo Instituto Plural, o índice foi de 26%. Agora, 32%.
Já no número de torcedores dos times pernambucanos, destaque para a distância entre Sport e Santa Cruz, num dado acima de pesquisas anteriores, e a proximidade de Santa e Náutico, incomum.
Por outro lado, os corais, que lideram a média de público do Estadual há quatro anos, registraram a maior proporção entre aqueles que vão a campo efetivamente. Os rubro-negros ficaram atrás inclusive dos alvirrubros.
Confira as últimas pesquisas de torcida no estado clicando aqui.
Os sorteios de arbitragem no futebol pernambucano são públicos, alguns deles até mesmo na frente da sede da FPF, no bairro da Boa Vista. Passando na calçada do tradicional prédio é possível assistir ao sorteio sem problemas.
Diante dos representantes dos clubes, as duas opções possíveis são sorteadas. Tudo para evitar qualquer desconfiança de bolinhas “frias” e bolinhas “quentes” nos nomes indicados para as partidas do campeonato estadual.
Digamos, portanto, que é uma das maiores coincidências já vistas no futebol local a escalação de Sandro Meira Ricci, do quadro da Fifa, para a disputa entre Central e Náutico, no Lacerdão, na quarta-feira.
Curiosamente, um dia depois de o presidente timbu, Paulo Wanderley, desafiar a federação a escalar o árbitro nos próximos jogos do Alvirrubro após a atuação de Ricci no Clássico dos Clássicos na Ilha do Retiro, com vitória leonina.
Desafio público e resposta velada no sorteio da comissão estadual de arbitagem. Coincidências do centenário futebol local. A confusão continuaria.
Autônoma, a comissão teve uma atitude de “pirraça de criança”, nas palavras do presidente da FPF, Evandro Carvalho, ao blog. Ele revelou uma regra interna da federação que impossibilita um árbitro apitar jogos seguidos de um mesmo time.
Ou seja, o sorteio desta segunda está anulado. Com ou se bolinhas frias, Gilberto Freire é o novo nome. Sobre Ricci, Evandro encerrou a polêmica…
“Sandro Meira Ricci estará em todos os sorteios dos clássicos e das finais do Estadual. Podem reclamar 24 horas por dia. Não adianta.”
Por sinal, a nota atribuída a Ricci no ranking interno da FPF foi 9,0.
Atualizações: à noite, os integrantes da comissão entregaram os cargos. No dia seguinte, terça-feira, a integrantes da Ceaf voltaram atrás…
Superavitária e com patrimônio líquido de R$ 3,7 milhões, a Federação Pernambucana de Futebol tem o papel de fomentar os clubes do estado.
Seja organizando a competição, o calendário e, por que não, com ajuda financeira aos clubes. Verba para reforma de gramado, pagamento de folha etc.
Nesta segunda-feira o Sport “denunciou” uma ajuda mensal da entidade no valor de R$ 180 mil a um “coirmão” para viabilizar os salários (veja aqui).
O texto não cita nominalmente Náutico ou Santa Cruz, o que é até pior, pois só deixa no ar a nuvem de dúvidas. Ao blog, o presidente coral, Antônio Luiz Neto, negou veemenente a antecipação dita pelo site rubro-negro.
“De jeito nenhum que recebemos esse dinheiro. E mais. Se existisse essa verba não haveria problema algum, porque a FPF sempre ajudou os clubes quando possível. Já socorreu várias vezes o próprio Sport.”
O presidente timbu, Paulo Wanderley, também em entrevista por telefone, foi ainda mais duro ao negar a informação.
“Não tem nada, nada, nada. Da FPF nós só recebemos o repasse do Todos com a Nota. O Sport tem que cuidar da vida dele. Soube dessa nota e o débito (trabalhista) é menor. E sobre essa ajuda da federação é um absurdo. O Sport tem que parar com isso e se preocupar com só ele.”
Nota-se que há um impasse no episódio.
E o que é pior… Uma rusga entre as diretorias. Absolutamente desnecessário.
Contatado pelo blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, comentou sobre a existência de um fundo de investimentos que antecipa receitas aos clubes, com crédito de R$ 1 milhão. Empréstimos sem periodicidade mensal.
Atualmente, a entidade libera até R$ 300 mil por mês, somando a ajuda a todos os clubes. O Santa Cruz já fez parte dessa lista, sem ilegalidade alguma.
As dívidas trabalhistas, com a possibilidade de execuções sumárias, há anos comprometem as receitas dos clubes do futebol no país, envolvidos num histórico de gestões pouco apegadas aos plenos direitos do trabalhador.
Uma hora a conta a chega. Em Pernambuco, o rombo é milionário.
Chegou ao ponto de ser necessário costurar um acordo na Justiça do Trabalho. Envolveu alvirrubros, rubro-negros e tricolores. A articulação em 2003 destinou 20% das receitas do trio, desde então, para reduzir as dívidas trabalhistas.
Posteriormente, outros acordos foram feitos, parcelando o rombo. Mas pagam uma, surge outra. Pagam uma parcela, deixam de pagar duas. A história segue.
Em quatro anos, a dívida trabalhista dos três clubes caiu de R$ 62 milhões para R$ 60,5 milhões, mas longe de uma distribuição uniforme.
Em 2013, os dados foram “revelados” em uma nota oficial do Sport. Ainda que os coirmãos tenham sido citados como times “A” e “B”, não é muito difícil elencar as equipes, analisando em cima desses supostos números.
Porém, o blog questionou os presidentes de Santa e Náutico sobre as informações. O tricolor Antônio Luiz Neto confirmou o dado divulgado no site leonino, uma vez que havia julgamentos em curso antes de sua gestão.
Já o alvirrubro Paulo Wanderley disse que o montante seria “bem menor”, com tempo de pagamento três anos mais curto. Em vez de R$ 18 milhões, como na nota, o balanço mais recente apresenta R$ 300 mil a menos (veja aqui).
Portanto, após a apuração dos dados, vamos aos possíveis números.
Considerando isso, nos últimos quatro anos os corais tiveram um preocupante aumento de 60%. O Timbu elevou a dívida em 4%, quitando várias e administrando novas pendências. O Leão, por sua vez, registrou queda de 86%.
Surpreende esse quadro até porque o acordo judicial está completando uma década. Mesmo com 1/5 da receita para esse objetivo, ainda há um aumento?
Eis os prazos para quitas os débitos, devidamente equacionados:
Sport em julho de 2015. Náutico em 2018. Santa Cruz em 2031.
Até zerar essa conta organizar o futebol não será uma tarefa fácil.
As capas do Diario de Pernambuco pós-clássico no futebol do estado.
Nas bancas desta segunda, a vitória do Sport sobre o Náutico por 2 x 1, no Clássico dos Clássico na Ilha do Retiro, estampa a manchete do jornal e também do caderno Superesportes.
Confira as capas em uma resolução maior aqui e aqui.
Os três pênaltis assinalados na 7ª rodada do Estadual aconteceram no Agreste. Em Santa Cruz do Capibaribe, Marcinho marcou desta forma os dois gols da vitória da Máquina de Costura sobre o Central. O outro pênalti foi favorável ao Porto, com Joelson na cobrança, sempre ele. Apesar da finalização certeira, o Gavião voou mais baixo em Caruaru do que a Águia de Pesqueira.
Os dados sobre as penalidades e os cartões vermelhos são apenas do segundo turno, com os doze clubes.
Pênaltis a favor (22)
4 pênaltis – Náutico, Ypiranga e Porto
3 pênaltis – Serra Talhada
2 pênaltis – Sport
1 pênalti – Petrolina, Belo Jardim, Pesqueira, Chã Grande e Central
Nenhum pênalti – Santa Cruz e Salgueiro
Pênaltis cometidos
4 pênaltis – Serra Talhada
3 pênaltis – Ypiranga, Belo Jardim e Salgueiro
2 pênaltis – Petrolina, Porto e Central
1 pênalti – Chã Grande, Santa Cruz e Pesqueira
Nenhum pênalti – Sport, Náutico
Domingo de Clássico dos Clássicos e de marca expressiva no Estadual. O atacante Jonathan Balotelli marcou o 200º gol do Pernambucano de 2013.
O tento saiu aos 44 minutos do segundo tempo no duelo de sete gols realizado em Caruaru entre Porto e Pesqueira, com a surpreendente vitória do visitante. No geral, o Estadual chegou a 201 gols em 78 partidas, com média de 2,57.
Neste fim de semana foram vinte tentos na sétima rodada do #PE2013, com média de 3,3. Na artilharia, o alvirrubro Elton permanece no topo, com 13 gols. No entanto, Rogério diminuiu a diferença, chegando 11 gols.
Salgueiro 1 x 1 Petrolina – Na noite de sábado, o Carcará tropeçou de novo em casa, no jogo que marcou a demissão do técnico Marcelo Chamusca.
Sport 2 x 1 Náutico – Em caso, o Leão encontrou forças para acabar com o favoritismo timbu, jogando melhor. A vitória de virada aumentou o sabor.
Serra Talhada 1 x 1 Santa Cruz – Caça-Rato salvou o Santa de mais um revés diante de um time intermediário. Corais vivem momento inseguro.
Ypiranga 2 x 1 Central – Uma vitória deixaria a Patativa no G4, mas a derrota a mandou para a lanterna. No G4, a Máquina, superior no Clássico da Sulanca.
Porto 3 x 4 Pesqueira – Uma reviravolta incrível da Águia, que perdia por 3 x 1. Nos minutos finais, Jonathan Balotelli marcou duas vezes e virou o jogo.
Chã Grande 1 x 2 Belo Jardim – Em Vitória, Careca marcou o gol da vitória do Calango aos 53 minutos do segundo tempo. O time agrestino pulou para o 7º.
O favoritismo do Náutico era real no Clássico dos Clássicos. Com um poder de fogo incomum no Estadual, bem acima dos demais adversários, o time vinha encaixado, embalado. O Sport, imerso numa carência técnica, tinha a chance de acordar justamente pelo fator “clássico” da partida deste domingo.
Num duelo bem disputado, o Leão cresceu. Jogou melhor e manteve o tabu na Ilha do Retiro diante do rival centenário desde 2004. Venceu por 2 x 1, de virada.
No primeiro tempo o protagonismo foi dos goleiros Magrão e Felipe, com uma falha e uma defesaça de cada um. No saldo, um gol para alvirrubros (golaço de Rogério) e um gol para rubro-negros (Hugo, num rebote). Além disso, com os times mais abertos, a correria foi de praxe na disputa, com o árbitro Sandro Meira Ricci contornando qualquer animosidade.
Na etapa final, a partida caiu de produção, com os treinadores tentando acertar a marcação. Mancini e Sérgio Guedes sabiam que o jogo não decidia a vida de ninguém. A imagem deixada pela partida, sim, importava.
Aos poucos, os times foram modificados. Ora pela tática, ora pelo cansaço.
Noventa minutos em campo, o atacante Felipe Azevedo foi o mais aceso na reta final. Acertou o travessão e depois um chutou rasteiro, raspando a trave. Aos 37 minutos, na terceira tentativa, enfim mandou para as redes, num jogada de raça de Lucas Lima, que roubou a bola de Elicarlos, levantando a torcida leonina.
Ao Alvirrubro, apesar do revés, foi um bom teste, mostrando as necessidades da equipe para o restante do Campeonato Pernambucano, no qual segue na liderança isolada. Porém, faltou mais pegada diante de um rival tradicional.
Ao Leão, que precisava de uma carga de adrenalina, o triunfo pode ser o esboço de competitividade. De fato, um clássico no Recife realmente sempre define novos caminhos, mesmo sem o poder de decisão.
Sobre o tabu desde 28 de março de 2004: 11 vitórias e 9 empates.