Fim da trigésima quinta rodada da Série A, com um gosto bem amargo para os times penambucanos. A participação local aconteceu na noite de domingo
No estádio dos Aflitos, na “Missão Sul-americana”, o Náutico perdeu uma longa invencibilidade de onze jogos em casa e acabou derrotado pelo Flamengo, 1 x 0, numa penalidade polêmica aos 35 minutos do segundo tempo.
Em Florianópolis, consciente do tropeço da Portuguesa, o Sport ficou pertinho da vitória. Abriu o placar e criou outras chances, mas acabou cedendo o empate de 1 x 1, numa falha do goleiro Saulo. Deixou escapar dois preciosos pontos.
A 36ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
18/11 (16h00) – São Paulo x Náutico
Em São Paulo (6 jogos): nenhuma vitória alvirrubra, 2 empates e 4 derrotas
18/11 (18h30) – Sport x Botafogo
No Recife (13 jogos): 6 vitórias rubro-negras, 3 empates e 4 derrotas
Foi apenas terceira derrota alvirrubra nos Aflitos em dezoito jogos neste Brasileirão.
Num pênalti cobrado por Renato Abreu aos 36 minutos do segundo tempo, o Flamengo venceu por 1 x 0. Lance que gerou muita reclamação do lado pernambucano, até porque a dividida entre Wellington Bruno e Jean Rolt foi bem discutível.
Um triunfo neste domingo teria deixado o Timbu na 9ª colocação, virtualmente na Copa Sul-americana. Na prática, porém, não deve haver nenhum temor em Rosa e Silva.
Faltam três jogos e a permanência na elite, com uma projeção irrisória de queda, praticamente garante a vaga no torneio internacional, devido ao critério grotesco criado pela CBF, misturando as campanhas da Série A e da Copa do Brasil
Obviamente, essa explicação talvez não apague o sentimento de frustração dos alvirrubros, que colocaram quase 20 mil pessoas no estádio, no embalo da campanha “Missão Sul-americana”, lançada pelo clube.
O time correu e atacou bastante, como em outras oportunidades como mandante, mas desta vez ficou preso na marcação carioca, que soube ocupar bem os espaços, sem reclamar tanto do gramado como outros adversários, coincidentemente derrotados.
Ao Náutico de Alexandre Gallo, a necessidade de desempenhar agora um bom papel longe dos Aflitos. Serão os dois últimos jogos fora de casa, seguidos.
Então, é a hora de impor uma postura mais forte como visitante. Pode ser o primeiro passo para recuperar os pontos perdidos nesta noite. A Missão Sul-americana continua.
Pela 6ª vez consecutiva, a Penalty irá produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano, seguindo o longo contrato firmado com a FPF.
O modelo do Estadual de 2013 será o mesmo utilizado nesta temporada, o S11 Pro.
A diferença é que sai de campo o tom rosa, que não agradou muito aos torcedores…
Seguindo a tecnologia da pelota anterior, a descrição seria a seguinte:
“É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.
De acordo com o regulamento do torneio, cada jogo terá sete bolas, sendo uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo e uma, obviamente, em jogo.
Há poucos anos, o Campeonato Pernambuco era conhecido pelo sistema todos contra todos, dividido em dois turnos. Em algumas edições sequer houve final.
A partir de 2010, a final passou a ser algo imposto pelo regulamento. Em 2013 haverá uma mudança ainda maior, com mata-mata em todos os aspectos da competição, como disputa pelo título, por vaga na Copa do Brasil e até contra o rebaixamento…
A criatividade dos dirigentes desta vez foi recorde. Serão inúmeras etapas, voltando aos primórdios da competição quase centenária, com tabelas prolixas.
Tudo começou no movimento orquestrado pelos clubes do interior, que fizeram valer o seu maior número de votos no Conselho Arbitral em relação ao trio recifense e alteraram nesta quarta a fórmula proposta pela FPF para o Estadual do ano que vem.
Anteriormente, nove clubes – excluindo da lista os três representantes do estado na Copa do Nordeste – disputariam um turno único e os cinco melhores avançariam para a fase principal, com oito equipes e jogos de ida e volta (veja aqui).
A nova primeira fase segue com nove times, mas sem utilidade alguma. No máximo, para saber quem jogará uma partida a mais como mandante no turno principal.
No novo modelo, todos os nove times avançarão a fase preliminar. Se juntarão aos três do torneio regional e irão disputar um turno único.
Com doze clubes, a fase principal terá 11 rodadas, em vez das 14 previstas. Após o turno único, uma competição dividida por três, com intensas disputas de 180 minutos.
Do 1º ao 4º, briga pelo título, com semi e final. Vantagem para os mais bem colocados.
Campeão, vice e 3º lugar garantidos na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil de 2014.
Do 5º ao 8º, disputa por uma vaga na Copa do Brasil, com semifinal e final.
O quinto lugar geral, após os jogos eliminatórios, se classificará ao torneio nacional.
Do 9º ao 12º, luta para evitar o rebaixamento à Segundona, apenas com “semifinal”.
Os perdedores do mata-mata serão rebaixados.
Entre as situações possíveis, o 4º colocado se contentará com a vaga na Série D, enquanto o 5º lugar vai à valorizada Copa do Brasil. E o que dizer do rebaixamento?
Um time pode perder todos os jogos nos dois primeiros turnos, perder o jogo de ida da “semifinal da morte” e na volta, ganhando por um gol de diferença a mais, escapará! Ou seja, uma campanha de 20 derrotas e 1 vitória. Pois é.
De qualquer forma, o Estadual, cuja fórmula deverá ser aplicada por pelo menos dois anos, terá ao todo 118 partidas e 8 mata-matas em ida e volta.
Apesar do emaranhado de fases, há um aspecto a ser “elogiado” na fórmula aprovada. Pela primeira vez o regulamento respeitou as 23 datas estipuladas pela CBF…
A projeção da federação para o público teria uma média de 9.035 torcedores. Será que o índice se mantém após a grande transformação, com menos clássicos?
Torcedor, o que você achou da nova fórmula do Pernambucano? Comente!
Com uma profunda transformação, a CBF anunciou nesta terça-feira o formato do seu novo ranking de clubes, através da resolução da presidência de número 11.
O formato, que irá contemplar apenas as últimas cinco temporadas a cada atualização em vez de todos os torneios nacionais desde 1959, havia sido adiantado ao blog no ano passado pelo então diretor da FPF, Leonardo Cruz (veja aqui).
Na visão do blog, a mudança foi positiva, reforçando o desempenho técnico, atual.
O novo critério acabou com pontuações polêmicas, como o fato de o título da Copa do Brasil valer menos que o da Série B. Antes, 30 x 40. Agora, 600 x 400. Acima, a nova pontuação oficial do ranking brasileiro. Abaixo, a antiga.
Outra novidade nesta nova versão é o “peso” por temporada, partindo de 5 e indo até 1, seguindo a ordem cronológica do ano vigente para o mais antigo.
Ou seja, a pontuação de cada ano será multiplicado pelo peso correspondente. A ideia é padronizar o ranking nacional com o ranking de clube da Conmebol (veja aqui).
Eis um exemplo da nova pontuação… O título do Sport na Copa do Brasil de 2008 entrará como peso 1 no ranking de 2012, conferindo 600 pontos ao Leão. O Palmeiras, que venceu a competição nesta temporada, ganhará 3 mil.
Em 2013, o ano de 2008 será descartado e a taça de 2012 terá “peso 2”, dando ao Verdão 2.400 pontos por essa conquista na atualização do no que vem.
Em Pernambuco, o maior “prejudicado” com o novo formato será o Santa Cruz, que sempre fez parte do top 25. Sem o histórico, os corais agora terão que se contentar na primeira lista com as duas participações na Série C e três na Série D.
Poderá ficar até atrás do Salgueiro, com quatro anos na Série C e um na Série B.
Quanto ao Náutico, que perdeu os pontos o vice-campeonato nacional de 1967, a boa participação na elite vigente será recompensada com a multiplicação por cinco.
Se acabar em 10º, como pretende, o Timbu somará 2.560 pontos de uma tacada.
Além do status no quadro do futebol do país, o ranking serve para definir vagas na Copa do Brasil aos clubes que não as alcançaram nos Estaduais.
Além de ganho indireto, com a melhora da imagem na busca por investidores…
Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (40 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 45 pontos. A projeção aumentou dois pontos em relação à rodada passada, arredondando para cima, na margem de segurança.
No Náutico, a permanência já é virtual. No Infobola, o dado é irrisório. No Chance de Gol, apenas 0,04% de probabilidade de cair. Em tese, o time sequer precisa pontuar a partir de agora. Ainda assim, terá mais dois jogos nos Aflitos.
Após a vitória longe da Ilha, o Sport melhorou um pouco o seu índice, agora entre 80% e 81%. Necessita de 9 pontos, ou 3 vitórias. Restam dois jogos na Ilha e dois fora.
Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 45 pontos, a margem atual, o risco de queda é de apenas 1,7%. Com 44, índice de 5,4%. Com 46, um dado de 0,2%.
Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 0,26% e Sport em 81,4%.
Fim da trigésima quarta rodada da Série A, com duas vitórias pernambucanas, algo inédito nesta edição. Demorou, mas aconteceu, logo com duas goleadas…
A participação começou na tarde de domingo, com a surpreendente goleada do Sport sobre o Vasco em São Januário, na melhor apresentação do time no campeonato, 3 x 0.
À noite, nos Aflitos, o Náutico usou bem a bola parada e e ampliou o seu domínio jogando em casa, vencendo o Internacional por 3 x 0.
A 35ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
11/11 (18h30) – Náutico x Flamengo
No Recife (12 jogos): 3 vitórias alvirrubras, 4 empates e 5 derrotas
11/11 (18h30) – Figueirense x Sport
Em Santa Catarina (4 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 1 empate e 1 derrota
Caso derrubasse um tabu neste domingo, o Náutico garantiria o seu futuro. Em nove jogos contra o Colorado no Recife, nenhuma vitória alvirrubra. Um triunfo desta vez vitória significaria estabelecer 45 pontos na classificação…
Desde 2006, quando a primeira divisão passou a integrar vinte clubes nos pontos corridos, apenas um time caiu com 45 pontos. O Coritiba, em 2009. Por isso, historicamente a pontuação é considerada a margem de segurança para a permanência.
Não por acaso, o Náutico lançou durante a semana a campanha “Dia do Fico”, com direito a vídeo na internet com jogadores convocando a torcida. Como se fosse preciso, com o estupendo rendimento que o clube construiu em seus domínios neste ano.
Numa noite com 15 mil pessoas contra o Inter, o Timbu tentaria a 12ª vitória em 17 jogos em Rosa e Silva. Apenas Atlético-MG e São Paulo ganharam mais como mandante.
O Náutico enfrentou um adversário esfacelado, sem Fred, D’Alessandro, Forlán, Dátolo e Dagoberto. Teve apenas uma volta entre as suas principais peças, com o centroavante Leandro Damião, também da Seleção Brasileira.
Do lado de cá, Gallo também teve seus problemas. Não pôde contar com Martinez e perdeu Elicarlos logo no comecinho. Meio-campo sem consistência, certo?
Ironicamente, saiu do setor, dos pés de Souza, os gols do “fico”. Pela primeira vez na carreira, o jogador acertou duas cobranças de falta no mesmo jogo. Venceu Muriel.
No segundo tempo, o atacante Kieza, que obviamente deixaria o dele, completou a goleada. De cabeça, marcou o seu 13º gol em 17 jogos, fechando o categórico 3 x 0.
Ou seja, 39 dos 45 pontos foram conquistados nos Aflitos. Um aproveitamento de 86% em casa. Por isso, o Náutico deverá continuar firme na elite nacional em 2013…
Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (37 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 43 pontos. A projeção se manteve em relação à rodada passada, arredondando os dados para cima, na margem de segurança.
No Náutico, os percentuais de risco variam de 0,7% a 1%. Em tese, o time precisa somar mais 1 ponto. Um mísero empate. O Timbu terá três jogos nos Aflitos.
Após o revés na Ilha, o Sport aumentou o seu índice, agora entre 87% e 93%. Necessita de 10 pontos, ou 3 vitórias e 1 empate. Restam dois jogos na Ilha e três fora.
Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 43 pontos, a margem atual, o risco de queda é considerável, em 10,7%. Com 44, índice de 2,2%. Com 45, um dado de 0,3%.
Durou uma semana a realização da trigésima terceira rodada da Série A.
Para o futebol do estado, um empate e uma derrota.
No post, a classificação com os ponto da vitória do Inter sobre o Palmeiras, conforme decisão da CBF, apesar de que a partida será julgada pelo STJD e poderá ser anulada…
A rodada, que terminou na noite desta quarta, com Atlético-MG 1 x 1 Flamengo, começou na última quinta, no empate em 0 x 0 do Náutico com o Santos.
No jogo na Vila Belmiro, onde o Timbu voltou a pontuar como visitante, Kieza perdeu pênalti…
No sábado, com mais de 30 mil torcedores na Ilha do Retiro, o Sport até saiu na frente, mas acabou sofrendo uma dura derrota para o São Paulo, 4 x 2.
A 34ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
04/11 (16h00) – Vasco x Sport
No Rio de Janeiro (8 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 2 empates e 3 derrotas
04/11 (18h30) – Náutico x Internacional
No Recife: (9 jogos): nenhuma vitória alvirrubra, 5 empates e 4 derrotas