Clássico dos Clássicos na versão playstation

Sport x Náutico no Pro Evolution Soccer 2013. Crédito: Youtube/reprodução

Um clássico centenário nos gramados. Agora, com um duelo oficial nos videogames.

Em plataformas como playstation 3, xbox e computadores, os jogadores já iniciam uma nova temporada de jogos nos recém-lançados Fifa Football e Pro Evolution Soccer.

O tradicional Real Madrid x Barcelona será disputado em grande escala mundo afora. Contudo, também haverá espaço para um divertido Náutico x Sport.

No caso do clássico recifense na versão 2013, há um diferencial no PES. No game produzido pela Konami, Timbu e Leão aparecem com uniformes oficiais, incluindo escudos e patrocinadores. Consequência direta do contrato de licenciamento (veja aqui).

Pois mal chegou nas mãos dos consumidores e já temos a íntegra de um Clássico dos Clássicos na versão para o Playstation 3, com um vídeo de dezesseis minutos.

O palco da partida foi a moderna Allianz Arena, em Munique.

O resultado da partida? Assista ao vídeo…

Aos gamemaníacos, há uma federação pernambucana de futebol digital (veja aqui).

Pernambucanos com e sem licenciamento nos games

Náutico e Sport no game Pro Evolution Soccer 2013. Crédito: Luiz Xavier (Timbu) e Marcos Aurélio Parísio (Leão)

Pernambuco volta a ser representado nas duas maiores franquias dos videogames.

No Fifa Football e no Pro Evolution Soccer 2013. Nas imagens deste post, a diferença sobre o uso das imagens em três dimensões de Náutico e Sport.

No PES, criado pela Konami, alvirrubros e rubro-negros chegaram a um acordo com a empresa e cederam as suas marcas para o game.

No embalo disso, com nome e escudos originais, entraram até os patrocinadores…

Já no Fifa, produzido pela EA Sports, não houve um contrato de licenciamento.

Assim, os clubes ficaram com camisas e distintivos genéricos, sem patrocinadores. Até mesmo os nomes dos clubes foram modificados.

N. Recife para o Timbu e S. Recife para o Leão.

Que num futuro breve os departamentos de marketing dos dois rivais não deixem passar a chance de expor as respectivas marcas nos dois games e emplaquem todo o mercado.

Náutico e Sport no game Fifa Football 2013. Crédito: http://comufifa.blogspot.com.br/

Uniformizadas no Recife: 800 crimes em cinco anos

Torcidas Organizadas de Santa Cruz(Inferno Coral), Sport (Jovem) e Náutico (Fanáutico)

Há algum tempo, assistir a um jogo de futebol no Recife requer o máximo de cuidado. O Ministério Público de Pernambuco produziu um extenso estudo sobre a violência no futebol do estado, transformando em números esse temor nas arquibancadas. A entidade colheu dados oficiais com a Polícia Militar, delegacias da capital e no Juizado Especial do Torcedor (Jetep). O número final assusta, apesar da consciência sobre a regularidade dos atos de vandalismo ocorridos nos três estádios da capital e num raio de até cinco quilômetros.

Foram 800 crimes em 1.825 dias. Na média, cerca de um a cada dois dias.

Furto, roubo, lesão corporal, formação de quadrilha…

No relatório, a autoria dos crimes está relacionada aos supostos integrantes das três maiores torcidas organizadas do estado. Em audiência pública neste ano, os presidentes das três uniformizadas revelaram a quantidade de torcedores cadastrados.

Torcida Jovem – 90 mil
Inferno Coral – 80 mil
Fanáutico – 20 mil

Segundo o promotor de justiça Ricardo Coelho, a ordem dos crimes praticados é proporcional à quantidade de membros. Com o documento, o MPPE encaminou uma ação à vara da Fazenda Pública pedindo a extinção das três uniformizadas, com base em decisões de São Paulo e Minas Gerais. Sobre o assunto, ainda vale um comparativo. Enquanto as três torcidas organizadas têm 190 mil integrantes, os três grandes clubes têm apenas 30 mil sócios em dia.

Dos gramados para o guia eleitoral

Magrão, Elicarlos e Renatinho no guia eleitorial do Recife em 2012. Crédito: Youtube/reprodução

Antes do voto, o debate. Apesar da política, o viés esportivo.

Na abertura da última semana do guia eleitoral na televisão, antes da votação no primeiro turno, três jogadores de futebol dos grandes clubes do Recife participaram da agenda de um candidato a prefeito da capital (assista aqui).

O goleiro Magrão (Sport), o volante Elicarlos (Náutico) e o lateral Renatinho (Santa Cruz) pediram voto, literalmente. Ato que repercutiu rapidamente nas redes sociais.

Uma parte enxerga na presença dos atletas uma forma de transformar torcedores em eleitores. A outra alega que qualquer cidadão poderia participar de um guia, depositando apoio em um candidato, como cantores e apresentadores de televisão, por exemplo.

Paralelamente a isso, a motivação, através de um engajamento político ou via cachê.

O que você acha da presença de um atleta profissional do seu clube no guia eleitoral, sendo eleitor ou não do prefeiturável em questão? Comente.

Um ditado popular diz que futebol, religião e política não se discutem. Pelo visto, isso está longe de ser a realidade. Se discute sim, bastante.

Quando o futebol passou a ter voz

Rádio em 1920

No embalo do rápido avanço tecnológico, cada vez mais a transmissão dos jogos de futebol se confunde com a “realidade”.

Da TV preto e branco para a colorida. Do sinal analógico para o digital. Agora, vivemos uma era com a exibição em três dimensões, ainda nos cinemas, mas com a evolução para os jogos em 3D com sinal aberto, em qualquer parte do mundo.

Essa transmissão de forma massiva tem como berço o rádio. Antes das imagens, o som.

Após as informações via telégrafo, com um delay enorme sobre os fatos, o rádio enfim aproximou o torcedor da partida, em tempo real.

Há exatamente 90 anos, a primeira transmissão de uma partida de futebol (veja aqui).

Nada de Inglaterra, França ou Itália na rota. Ainda que de forma arcaica, o trabalho foi executado a partir do Rio de Janeiro, com destino a Montevidéu, no Uruguai.

Através do telégrafo, chegavam pequenas mensagens de texto na capital uruguaia.

Cinquenta aparelhos de rádio produzidos pela empresa americana General Electric haviam sido vendidos no país vizinho em 1922. Coube ao pioneiro Claudio Sapelli narrar aquelas mensagens enviadas das Laranjeiras para os novos ouvintes.

Mesmo tendo só o trabalho de ler as mensagens, começava ali o estilo radiofônico, com a devida “licença poética” ao descrever os fatos, colocando uma boa dose de emoção.

Ainda assim, o Brasil de Friedenreich e o Uruguai de Romano ficaram no empate sem gols pelo Campeonato Sul-americano. O primeiro gol seria narrado dias depois…

Criada em 6 de abril de 1919, a Rádio Clube de Pernambuco, emissora pioneira no Brasil, já funcionava na época em uma nova sede na Avenida Cruz Cabugá.

Apesar da popularização do futebol no estado, em pleno amadorismo, a primeira transmissão de uma partida só ocorreria por aqui em 1931, através da Rádio Clube, com a narração de Abílio de Castro. Foi também a primeira vez do Norte-Nordeste.

Confira um post de quem aprendeu a gostar de futebol acompanhando pelo rádio aqui.

Rádio em 1920

Probabilidades da Série A 2012 – A 11 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 11 rodadas do fim

Segue a atualização da matemática na elite do Campeonato Brasileiro.

No blog, duas projeções para evitar o rebaixamento à Série B da próxima temporada. Vale a atenção dos dois representantes locais, cada vez mais distantes um do outro.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada da Série A e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Coritiba (29 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar do descenso seria de 41 pontos.

A projeção se manteve em relação à rodada passada.

Desta forma, o Náutico, cuja chance de cair varia entre 3% e 10,4%, precisa somar mais 7 pontos, em tese. Duas vitórias e um empate. E ainda terá seis jogos nos Aflitos.

Já o Sport, cuja probabilidade de queda à segunda divisão vai de 72% a 86,3%, precisa de mais 14 pontos, ou 4 vitórias e 2 empates. Afunilando na tabela.

Apesar disso, a ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 41 pontos, a margem atual, há um risco de cair de 42%. A partir de 43 o percentual se torna remoto, com 7,8%.

Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 7,8% e Sport em 57,3%.

A 27ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 27 rodadas. Crédito: www.pe.superesportes.com.br

Fim da vigésima sétima rodada da Série A, encerrando o giro em setembro.

Após um bom tempo, a classificação exata, com os vinte participantes com o mesmo número de jogos. Isso porque enfim houve o jogo Flamengo x Atlético-MG, adiado.

Sobre os jogos no fim de semana, a rodada para os pernambucanos começou com a vitória do Náutico sobre o último colocado, o Atlético Goianiense, por 2 x 0. Foi a 10ª vitória do Timbu, novamente entre os 10 primeiros colocados.

No domingo, o Sport jogou mais uma vez pressionado pelos resultados da rodada. Até segurou o Corinthians no primeiro tempo. No segundo, levou três gols e caiu por 3 x 0 no Pacaembu. Segue em situação delicada, há onze rodadas no Z4.

A 28ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

04/10 (21h00) – Portuguesa x Sport

Em São Paulo (11 jogos): nenhuma vitória rubro-negra, 6 empates e 5 derrotas

06/10 (16h20) – Náutico x Corinthians

No Recife (9 jogos): 5 vitórias alvirrubras, 1 empate e 3 derrotas

Entre a censura e o bom senso nas faixas de protesto

Faixa de protesto da torcida alvirrubra no jogo Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Simone Vilar/Náutico

Uma faixa preta composta por uma frase com letras brancas, exposta na arquibancada.

“Não irão nos derrubar no apito”.

A reação do árbitro, ao exigir a retirada da faixa nos Aflitos, desencadeou uma série de discussões país afora sobre o limite da liberdade de expressão nos estádios.

O próprio clube alvirrubro emitiu uma nota de apoio ao ato da torcida.

“A manifestação deste sábado partiu do povo, da massa vermelha e branca e nós, do Clube Náutico Capibaribe temos o orgulho dessa torcida, pois, não precisamos incentivar, convocar, agitar o torcedor para uma situação absurdamente escancarada contra o Náutico quando o assunto é arbitragem.”

De antemão, há o amparo da lei, como preza o artigo 5º da Constituição Federal vigente no país, elaborada em 1988.

Um dos trechos diz:

“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a. informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.”

Ou seja, caso encerrado? Na prática, não. Há o debate. Há a divergência.

Faixa de protesto da torcida do Joinville, de Santa Catarina. Foto: Juliano Schmmitd (torcidadojec.blogspot.com.br)

Não foi a primeira vez que uma torcida brasileira se manifestou assim em um jogo de futebol. O excesso de erros de arbitragem, cujo nível técnico no Brasil realmente é baixo, acaba gerando a “união” de pensamentos nas arquibancadas, gerando a reação.

Por muitas vezes, em coro. Em outras, simbolizadas em um cartaz, uma faixa.

Não se discute aqui se o Náutico (ou qualquer outro clube, em qualquer divisão) foi prejudicado desta forma. O post foca apenas o gesto da torcida alvirrubra.

A faixa foi ofensiva? De alguma forma, a presença dela na arquibancada pressionaria o desempenho do árbitro Leandro Pedro Vuaden?

Torcidas de Joinville, América de Natal (“Por favor, senhor juiz: nos roube com moderação”), Ceará e outras tantas já levaram mensagens semelhantes.

Em alguns casos, o protesto ficou visível o jogo inteiro. A torcida do Vasco, por exemplo, personificou o protesto, contra o árbitro Leonardo Gaciba (veja aqui).

No entanto, as reações aos protestos sempre foram distintas. Fato que de certa forma agrava a polêmica. Quem deixou a faixa foi omisso ou quem a tirou foi autoritário?

Faixa da campanha "Fora Teixeira", no Brasileirão de 2011. Neste caso, a torcida do Internacional. Foto: http://averdade.org.br

Juridicamente falando, nenhuma lei (regra) se sobrepõe à Constituição Federal. Aí, entra em ação o Estatuto do Torcedor, criado em 2003 para a proteção e defesa do torcedor.

Está lá, no 4º capítulo…

Da segurança do torcedor partícipe do evento esportivo

Artigo 13, inciso IV – Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo

Parágrafo único. O não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis ou penais eventualmente cabíveis.

Uma das manifestações mais bem organizadas nos estádios brasileiros ocorreu em 2011, pedindo a saída do então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, alvo de inúmeras denúncias de corrupção. A atitude das massas se propagou nas redes sociais.

As maiores torcidas do país encamparam a ideia e levaram faixas “Fora Teixeira” aos jogos no mesmo dia, em 28 de agosto. Porém, houve a proibição em alguns estados, como Minas Gerais e Santa Catarina. Neste, o Ministério Público conseguiu derrubar a liminar da federação catarinense e liberou a manifestação de última hora.

Apesar de Teixeira ter deixado a entidade, no início deste ano, ficou registrado no megaprotesto o confronto entre o Estatuto do Torcedor, que proíbe mensagens tidas como “ofensivas”, e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.

Há o limite para a censura? Precisa existir, no mínimo, o bom senso.

As faixas “Vergonha do Nordeste”, utilizadas várias vezes em direção à torcida nordestina do Flamengo nos jogos na região, ultrapassam esse ponto…

Faixa de protesto da torcida do Sport

Faixa, Vuaden, Kieza e três pontos para o Náutico

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Helder Tavares/DP/D.A.Press

Leandro Pedro Vuaden bem que tentou ser o personagem principal da partida no estádio dos Aflitos, na noite deste sábado, ao exigir a retirada de uma faixa de protesto da torcida alvirrubra, exposta no meio da arquibancada, numa manifestação pacífica.

A mensagem “Não irão nos derrubar no apito” não agradou ao árbitro gaúcho. Ele só começou a partida depois da retirada da faixa, com a solicitação junto à Polícia Militar.

Foram 16 minutos sem o ponta-pé inicial. Vuaden foi autoritário ou agiu corretamente?

Quando a bola rolou, coube a Kieza se tornar o protagonista da partida, e em apenas 45 minutos, marcando os gols da vitória sobre o lanterna Atlético-GO, por 2 x 0.

Liberdade de expressão da torcida à parte, Kieza, que chegou a pedir aos torcedores que tirassem a faixa para iniciar o jogo, mostrou o quanto é importante à equipe.

No primeiro gol, um pênalti bem cobrado. No segundo, se aproveitou da falha do goleiro adversário e tocou de cabeça. Com presença de área, chegou a nove tentos na Série A.

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Como atacante vinha sem ritmo, e sentiu dores na coxa esquerda, Gallo optou por preservar Kieza, que saiu no intervalo, para a entrada do recém-contratado Reis.

Com a boa vantagem imposta, foram quase 45 minutos de futebol de puro marasmo, até que Rhayner, no finzinho, acertou a trave duas vezes. O seu gol virou uma odisseia.

Ali, a verdade é que ninguém mais nem se lembrava da faixa de protesto. O sentimento dos treze mil torcedores presentes era outro.

Era a confiança retomada, uma vez que o resultado aumentou ainda mais o domínio vermelho e branco em seu reduto – apesar de que a equipe jogou de verde, com a estreia do quarto padrão oficial do clube.

Até esta rodada, o aproveitamento em casa era de 72% dos pontos disputados. Agora, com treze partidas em Rosa e Silva, o índice subiu para 74%.

Com 34 pontos na classificação, o Náutico se aproxima da zona de segurança para se garantir na elite nacional em 2013, entre 43 e 45 pontos. Com ou sem protesto.

Série A 2012: Náutico 2x0 Atlético-GO. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Libertando o futebol feminino em Pernambuco

Copa Libertadores Feminina. Foto:  Pasión Libertadores

Nos últimos anos, o futebol feminino no estado teve lampejos de desenvolvimento.

Em 2008 e 2011, Sport e Vitória foram vice-campeões da Copa do Brasil. Também no ano passado, a Seleção Brasileira disputou um amistoso no Arruda, com Marta.

Agora, em 2012, o ponto alto em relação à organização do esporte por essas bandas.

O estado será a sede da 4ª edição da Copa Libertadores da América Feminina, com a chancela da Conmebol. A ideia vinha sendo costurada há bastante tempo.

No início do mês, o torneio já era tida como certo. Neste sábado, a FPF bateu o martelo e irá assumir a organização da competição, que contará com doze clubes representando os dez países que integram a Conmebol (veja aqui).

Jogos no Recife (Aflitos), Vitória de Santo Antão (Carneirão) e Caruaru (Lacerdão).

Clubes tradicionais como Boca Juniors da Argentina, Nacional do Uruguai e Colo Colo do Chile deverão ser representados por suas mulheres.

Ao país-sede, fato que sempre coube ao Brasil, uma vaga extra. Além do São José, atual campeão continental, a Acadêmica Vitória. Tricampeão estadual, o clube mantém um elenco e vem estruturando a categoria de base com um centro de treinamento.

Por mais amador que o futebol feminino ainda seja, um torneio deste porte, que terá transmissão pela televisão, colabora bastante para o crescimento do esporte.

Times femininos de Boca Juniors (Argentina), Nacional (Uruguai) e Colo Colo (Chile)