Santos conta com 62% da torcida pernambucana no Mundial

Barcelona x Santos, Messi x Durval

Anote na sua agenda futebolística deste fim de ano.

Quarta-feira, 14/12 – Santos x Kashiwa Reysol (Japão)

Quinta-feira, 15/12 – Barcelona x Al-Sadd (Catar)

As duas semifinais do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa, versão 2011, este ano no Japão, vão começar às 7h30, no horário recifense.

Que o mundo aguarda o duelo Messi x Neymar, ninguém duvida. Na imagem acima, portanto, apenas a dura vida de Durval pelo lado esquerdo com a possível decisão.

A torcida pernambucana, apesar do forte apoio às três bandeiras locais, irá apoiar o time treinado por Muricy Ramalho, em busca do tri. Boa sorte, Peixe! Vai precisar…

Dos 1.101 votos, 685 escolheram o time brasileiro (62%), enquanto 211 irão apoiar os espanhóis (19%). Apenas 56 optaram por um time fora do raio Santos/Barça (5%).

Você irá torcer por qual time no Mundial de Clubes 2011?

Sport – 593 votos
SportSantos (58,01%, 344 votos)
Barcelona (18,38%, 109 votos)
Indiferente (17,54%, 104 votos)
Outro time (6,07%, 36 votos)

Náutico – 268 votos
NáuticoSantos (72,76%, 195 votos)
Barcelona (16,79%, 45 votos)
Indiferente (7,46%, 20 votos)
Outro time (2,99%, 8 votos)

Santa Cruz – 240 votos
Santa CruzSantos (60,83%, 146 votos)
Barcelona (23,75%, 57 votos)
Indiferente (10,42%, 25 votos)
Outro time (5,00%, 12 votos)

Recepção de peso ainda no ônibus

Independentemente do tamanho do clube, a paixão não muda. Abaixo, dois vídeos comprovam essa tese. Nos dois casos, os ônibus oficiais chegam aos respectivos estádios já com o calor da torcida, ainda na rua. Gritos, vídeos, fotos, sinalizadores…

No entanto, é possível até afirmar que a versão local foi mais “incendiária”.

Real Madrid no Santiago Bernabéu, no clássico contra o Barcelona (10/12/2011)

Náutico nos Aflitos, contra o Grêmio Barueri (08/11/2011)

Quem investir melhor os R$ 6 milhões no CT irá à Copa 2014

Centro de Treinamento do Náutico. Foto: Kleber Medeiros/divulgação

Náutico e Sport estão travando uma guerra silenciosa em busca da marca “Fifa”.

Os centros de treinamento dos rivais foram pré-selecionados pela entidade na categoria Centro de Treinamento de Seleções (CTS), visando a Copa do Mundo de 2014.

Estão dentro da cartilha que inclui distância do aeroporto, dos hotéis oficiais, campos sob medida e estrutura de luxo para a acomodação dos atletas (veja aqui).

Este último ponto, por sinal, é a prioridade nas obras dos clubes para 2012, tanto na Guabiraba (acima) quanto em Paratibe (abaixo). A Série A vai acelerar o processo.

O Leão projeta a primeira fase dos alojamentos, para o elenco júnior, até março, enquanto o Timbu estipula até agosto o prazo para a conclusão de todo o hotel.

Curiosamente, o orçamento dos dois complexos é o mesmo, de R$ 6 milhões. Ambos estão sendo executados através de parcerias de peso.

Pelo Alvirrubro, a construtora Odebrecht. Pelo Rubro-negro, o banco BMG.

Confira os projetos dos CTs alvirrubro e rubro-negro, respectivamente, aqui e aqui.

A expectativa do comitê pernambucano é a de emplacar pelo menos um CTS.

Caso o estado alcance a meta mínima, rivalidade à vista… Deixe a sua opinião!

A definição só vai acontecer em dezembro de 2013, através das seleções sorteadas para disputar o Mundial do Brasil na região Nordeste.

Centro de Treinamento do Sport. Foto: Sport/divulgação

Metamorfose no ranking da CBF

Critérios do ranking da CBF

Polêmico, o ranking nacional de clubes elaborado pela Confederação Brasileira de Futebol deverá sofrer uma grande reformulação em 2012.

O departamento de competições da CBF, chefiado por Virgílio Elísio, já estuda um novo sistema. Em vez de computar todos os resultados nas competições nacionais desde 1971, o novo ranking contabilizaria apenas os dados dos últimos cinco anos.

Ou seja, a lista seguiria o exemplo adotado este ano pela Conmebol (veja aqui).

Um dos pontos mais discutidos do ranking vigente é a distribuição dos pontos. Abaixo, alguns exemplos da má configuração do ranking da CBF:

1) O título da Copa do Brasil vale menos pontos que o troféu de campeão da Série B.

2) O campeão brasileiro da Série A soma menos pontos que um time que conquiste a Copa do Brasil e acabe em 10º lugar na Segundona.

3) Ser campeão da Copa do Brasil e vice-campeão brasileiro conta mais pontos que um clube campeão brasileiro e vice da Copa do Brasil (89 x 80).

No novo formato, o campeão teria uma vantagem maior em relação ao vice. Apesar disso, a CBF poderá manter o ranking atual como curiosidade histórica.

Por sinal, o blog já fez uma simulação de como ficaria a classificação caso a entidade também levasse em consideração a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, já unificados como Brasileirão, somando pontos desde 1959. Veja aqui.

Qual é o melhor sistema: pontuação geral ou resultados dos últimos 5 anos?

Uniforme como segunda pele em Pernambuco

Givanildo Oliveira, Bria e Kuki

Quem mais jogou por cada um dos grandes clubes de Pernambuco em toda a história? Sem dúvida alguma, a conta é enorme, atravessando décadas. Começa em três pontos distintos nos campos do Recife, em 1905 (Sport), 1909 (Náutico) e 1914 (Santa Cruz).

Pois o pesquisador Carlos Celso Cordeiro mergulhou em seu enorme arquivo sobre o futebol local e chegou aos dados absolutos, repassando em primeira mão para o blog.

No Náutico, o recorde é recente, estabelecido por Kuki em 2010, superando Lourival Silva. No Sport, Magrão, com mais de 350 jogos, ainda está a 200 partidas da marca.

Enquanto isso, o Tricolor ostenta a marca de atleta com mais partidas em um clube local. Além dos 599 jogos pela Cobra Coral, Givanildo Oliveira ainda atuou 150 pelo Sport, fora as passagens como treinador. Confira os personagens e seus dados abaixo.

Santa CruzGivanildo Oliveira
599 partidas
Volante, em dois períodos, 1969/1976 e 1977/1979
8 títulos estaduais: 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978 e 1979

SportBria
562 partidas
Zagueiro, de 1949 a 1963
7 títulos estaduais: 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961 e 1962

NáuticoKuki
386 partidas
Atacante, em dois períodos 2001/2007 e 2008/2010
3 títulos estaduais: 2001, 2002 e 2004

Aproveitando os recordes de jogos, vale informar os maiores artilheiros: Bita (alvirrubro, 223 gols), Tará (tricolor, 207 gols) e Traçaia (rubro-negro, 202 gols).

Camisas retrô de Santa Cruz, Náutico e Sport

Bola do PE2012

Bola do Campeonato Pernambucano 2012. Crédito: divulgação

Mais uma vez, a Penalty vai produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano 2012.

Será a 5ª edição consecutiva com a mesma fornecedora.

Desta vez, a descrição da nova bola, a S11, é a seguinte:

“É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.

De acordo com o regulamento do Estadual, cada jogo terá sete bola, sendo uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo e uma, obviamente, em jogo.

Já confeccionada, a pelota do foi divulgada pela FPF.

Abaixo, a bola oficial utilizada no Estadual de 2011, a Bola 8.

Bola do Campeonato Pernambucano 2011. Foto: FPF/divulgação

Está lá na Placar, há mais de 40 anos

Revista Placar

Polêmica ou não, a revista Placar é, sem dúvida, uma das publicações esportivas mais tradicionais do país, circulando desde 1970 e com mais de 1.300 edições.

Confira todas as edições, na íntegra, clicando aqui.

São cerca de 80 mil páginas digitalizadas…

É possível recordar boas campanhas dos clubes pernambucanos nos anos 70, 80 e 90, e, obviamente, relembrar a cobertura do periódico no Brasileirão de 1987.

Para conferir a reportagem sobre o título do Sport, de 12 de fevereiro de 1988, uma vez que a Placar passou anos apontando o Flamengo como único campeão, clique aqui.

O Santa Cruz também estampou uma capa da revista, em abril de 1979, com outro tema de discussão infinita, sobre o tamanho das torcidas no país. Veja esta capa aqui.

Boa parte da história do futebol brasileiro foi contada nas páginas da revista…

Revista Placar

Revertendo o crescimento econômico do estado ao futebol

PDVA, Fiat e Atlântico Sul

Antes do futebol, um pouquinho de economês da terrinha.

De acordo com as projeções, o produto interno bruto de Pernambuco irá dobrar até o fim desta década, batendo na casa dos 140 bilhões de reais.

Apenas os três logotipos acima representam R$ 32 bilhões em investimentos, com previsão de 13 mil empregos diretos quando os três estiverem operando no grau máximo.

Atualmente, apenas o estaleiro Atlântico Sul funciona, em Suape. A obra da Refinaria Abreu e Lima, numa parceria Petrobras/PDVSA, no mesmo complexo, está em 35%, enquanto a fábrica de veículos da Fiat ainda será erguida em Goiana.

Esses números, contudo, confirmam o crescimento da economica local, que chegou a 8,3%, acima da média nacional, de 6,5%, nos dados do último ano do IBGE.

Considerando que este blog foca o futebol pernambucano, então é necessário traçar um cruzamento dessas informações com a realidade de Santa Cruz, Sport e Náutico.

Na verdade, o post alerta para a falta deste cruzamento, pois nenhuma grande indústria que se instalou por aqui nos últimos tempos se articulou para qualquer parceria.

É possível canalizar isso? O que falta, então, para que esse desenvolvimento alcance, de alguma forma, o futebol profissional, com patrocínios e parcerias?

Inércia dos clubes, falta de interesse das indústrias ou negociações arrastadas?

São empresas de grande porte à parte do futebol e, de certa forma, da visibilidade. A fonte de receita estampada no uniforme está mais perto do que se imagina, na BR-101…

Evolução da B para a A, no Recife

Evolução até o Seu Madruga...

Ainda que a campanha seja avassaladora na segunda divisão nacional, a diferença técnica em relação à Série A é quase sempre enorme. Sobretudo ao comparar os investimentos dos grandes clubes, sólidos na elite.

Dos planejamentos adotados por Náutico e Sport para o próximo ano, é possível fazer uma mistura, criando uma base para uma equipe competitiva na primeirona. Resultado da análise interna das duas diretorias com as respectivas comissões técnicas.

A cota de TV do Sport passou de R$ 13 milhões para R$ 30 mi, enquanto a do Náutico subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 18 mi. Apesar do caixa, a dupla centenária não terá o direito de errar neste planejamento, caso queira evitar o efeito iô-iô.

O Alvirrubro pretende gastar R$ 1 milhão por mês com o elenco no Brasileiro, um recorde. Já o Rubro-negro deve superar o gasto da “B”, entre R$ 1,5 mi e R$ 2 milhões.

1) Grupo de no máximo 32 atletas, com espaço para a base.

2) Média de idade abaixo dos 28 anos.

3) Aumentar a média de altura, de 1,75m.

4) Intensidade na preparação física, visando jogos sem “morosidade”.

5) Três semanas de pré-temporada, com o objetivo de minimizar lesões no ano.

6) Montar um grupo adquirindo, sempre, parte dos direitos econômicos dos atletas.

7) Estrutura completa no centro de treinamento, com alojamento.

Quem vai chegar mais perto dessas metas, Sport ou Náutico? Comente.

Guerra das telefônicas chega ao futebol pernambucano

Operadoras de celular: Tim, Claro, Oi e Vivo

Desde o fim do anos 80, empresas dos mais diversos segmentos vêm se digladiando para expor as suas marcas nos uniformes dos clubes de futebol do Brasil.

A medida em que a mídia cresceu em torno dos principais campeonatos, mais acirrada se tornou a negociação. Em vários casos, os acordos ultrapassaram a barreira do uniforme.

No mercado nacional é possível encontrar cervejas e refrigerantes customizados para os clubes, cartões de crédito personalizados, entre outros.

Agora, até telefone celular! Trata-se de uma prática até tardia, uma vez que vários torcedores, por conta própria, já tinham o costume de personalizar o aparelho com o toque musical (ringtone) e imagens (wallpapers).

Agora, de forma oficial. Náutico e Sport fecharam uma parceria com a Claro e com a Samsung, em um kit com o aparelho Chat 335, abrindo o mercado do Nordeste.

E a ideia pode avançar para o papel de serviço, com informações sobre os clubes…

Outros clubes do Brasil já adotaram o mesmo caminho, como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Internacionale  Grêmio, mas todos no pacote da Tim.

Considerando que existem quatro grandes operadoras no país, surpreende o fato de que o Santa Cruz não tenha entrado neste bolo.

Esta guerra é, exclusivamente, das operadoras. Aos clubes, o que importa é gerar mais uma fonte de receita via marketing, além de visibilidade. Ou áudio, se preferir…

Celulares de Sport e Náutico