Mercado sem freio traz Mancini

Cofre

Com o mercado cada vez mais aquecido, trazer um novo técnico, renomado, para o Sport, não seria a tarefa mais fácil do mundo. O cofre seria aberto, sem pena.

Esta postagem não se refere a José Mourinho, Pep Guardiola ou Felipão.

Mas sim a Vágner Mancini, oficializado como o novo técnico rubro-negro. Por mais que a diretoria leonina evite falar de valores, o contra-cheque do novo técnico tem pelo menos 5 zeros depois do 1. Se é que é “1” mesmo…

Fez as contas aí de quanto seria o valor mínimo? Pois é. Nesses dois dias em uma busca frenética por um técnico, houve proposta apresentada ao clube de até R$ 400 mil…

Que a primeira divisão nacional desta temporada seria a mais cara de todos os tempos, devido às supercotas de televisionamento, ninguém duvidou por um segundo.

Muito menos o Sport, que após a saída de Mazola, a menos de uma semana da estreia, encarou inúmeros telefonemas a técnicos e empresários sondando o novo comandante.

Resta saber, então, se o investimento do Sport irá corresponder nos gramados.

Os últimos trabalhos do ex-jogador Vágner Mancini não empolgam (veja aqui).

Como treinador, Mancini, hoje com 45 anos, surgiu em 2004, com o Paulista de Jundiaí. Vice estadual naquela ano e campeão da Copa do Brasil na temporada seguinte.

Nesse tempo todo, negou algumas propostas do Sport. Estava em alta.

Sem surpresa, ele chega tentando reestruturar a sua carreira, após passagens pífias no Grêmio, Vasco, Santos, Guarani e Cruzeiro…

Mesmo com esse cartaz relutante, o técnico chega a peso de ouro.

Investimento de acordo com o mercado ou com cara de última cartada?

Santa, Sport e Salgueiro no Nordestão

Campeonato do Nordeste

Uma decisão justa para o que havia sido acordado previamente.

A Copa do Nordeste voltará ao calendário oficial da CBF em 2013, com 16 clubes. Pernambuco, assim como a Bahia, terá direito a três representantes.

O trio local enfim foi definido. Será formado por Santa Cruz, Sport e… Salgueiro.

Sim, o Carcará. O Náutico, quarto colocado no certame local, está fora…

Ao contrário do que queriam os patrocinadores e a emissora responsável, visando a rentabilidade do torneio, o time sertanejo adquiriu a vaga com o 3º lugar no Estadual.

Ou seja, alcançou a meta que havia sido comunicada há tempos pela FPF, seguindo a norma adotada pela Confederação Brasileira de Futebol (veja aqui).

Se especulou sobre a chance desta regra passar a valer a partir do segundo Nordestão, mas uma reunião na sede da CBF, nesta terça, manteve a decisão inicial (veja aqui).

Participantes: CRB, ASA, Bahia, Vitória, Feirense, Ceará, Fortaleza, Campinense, Sousa, América/RN, ABC, Confiança, Itabaiana, Santa Cruz, Sport e Salgueiro.

O Carcará será o segundo time do interior do estado a participar do campeonato regional. Em 1999, o Porto particiou da competição e caiu na primeira fase.

Das 9 edições, 2 foram vencidas por Pernambuco, com o Sport, em 1994 e 2000.

O Leão ainda foi vice em 2001. O Timbu ficou em 3º lugar em 2001 e 2002, enquanto o Tricolor foi semifinalista em 2002. A hegemonia, porém, é baiana, com seis troféus…

Todos os caminhos até a arena na Copa das Confederações

Obras viárias de Pernambuco para a Copa das Confederações de 2013. Crédito: Secopa-PE

Ao todo, o investimento em Pernambuco para a Copa das Confederações será de R$ 1,2 bilhão. Apenas para o torneio-teste do Mundial, considerando arena e plano viário.

Para a Copa do Mundo, no entanto, o dado é ainda maior, de R$ 2,7 bilhões. Entram na conta a Via Mangue, corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, entre outros.

Investimento federal, estadual, municipal e privado. Haja obra. Haja prazo.

Marcelinho, de ídolo a controvertido. Fora da Ilha

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Sem dúvida alguma, um dos jogadores mais polêmicos do futebol pernambucanos nos últimos anos. E não era um menino…

Marcelinho Paraíba, 37 anos. Vestiu a camisa do Sport em 92 oportunidades.

Em seu primeiro jogo na Ilha, ainda em 2010,uma atuação empolgante. Contra o São Caetano, já com a camisa 10, marcou um golaço de falta e deu três assistências: 4 x 1.

Entre luvas e salários, chegou no Recife a peso de ouro, por R$ 110 mil mensais.

Naquele dia, 17 de agosto, justificou o investimento. Recebeu a nota 10 do Superesportes (abaixo). O time, porém, não subiu e Marcelinho só seria contratado de novo durante o Estadual do ano seguinte.

Sempre dando as cartas no time. Para o bem e para o mal.

Em campo, não limitou-se a reclamar de tudo, entre companheiros, marcação e árbitros. Batalhou também e fez grandes apresentações. Comandou, driblou, finalizou. Técnico.

Fora das quatro linhas, um comportamento controvertido. Que colocava em xeque o seu futebol. Entre  os casos de maior repercussão, a suspeita de estupro em Campina Grande, teste do bafômetro positivo no Recife, seguidas faltas nos treinamentos e o último capítulo, a falta de respeito ao técnico durante um clássico.

Apesar do status de “irrecusável” dado pelo Sport à proposta do Barueri, a verdade, francamente, é que o clube não fez o esforço para manter o jogador. Já era público e notório que não haveria uma renovação para 2013.

O seu contrato atual já apresentava uma curva descendente, com R$ 20 mil a menos por mês no contra-cheque em relação à sua primeira passagem.

Os episódios deste ano acabaram desgastando a própria diretoria, tendo sempre que conter os atos do jogador junto à torcida, para dar alguma satisfação.

No domingo, 13 de maio, na sua última partida pelo Sport (acima), uma nota 3.

Assim, vice-campeão estadual pela segunda vez, Marcelinho Paraíba deixa o Rubro-negro com 37 gols no currículo e com o prêmio de craque do Estadual de 2012.

No time, o melhor momento foi  no acesso à Série A, arrancado na raça. Mas também deixa, infelizmente, imagens que não se encaixam no perfil de um ídolo.

Ao Sport, a missão de encontrar um camisa 10 para o Brasileirão. Que a diretoria não faça a torcida sentir saudade de Marcelinho nos próximos meses…

Série B 2010: Sport 4 x 1 São Caetano. Foto: Diario de Pernambuco

22 títulos amadores e 76 títulos profissionais

Futebol na era amadora e na era profissional. Arte: Pedrom/Diario de Pernambuco

Foi uma transição lenta, iniciada logo nos primeiros toques de bola nos campos do Recife, mas consumada somente em 1937. Até ali, vários atletas pagavam para jogar…

Sim, até 10 mil réis. Mensalidade de sócio. Muitos compravam os próprios uniformes. Houve até quem não aceitasse a profissionalização e abandonasse o futebol.

Pois em 1937 a então Federação Pernambucana de Desportos (FPD) registrou o primeiro contrato profissional de um atleta no estado. O clube pioneiro não foi da capital, mas sim de Caruaru. O Central foi buscar no Atlético-MG o zagueiro central Zago.

Aquele ato marcou para sempre o nosso futebol, que já vivia um amadorismo camuflado, pois vários atletas atuavam em troca de empregos em empresas no Recife. Clubes como América, Sport e Tramways já haviam flertado com o profissionalismo.

Em todo o país, o processo transcorreu durante toda a década de 1930. Em vários estados, como Rio e São Paulo, ligas paralelas (amadoras e profissionais) realizaram campeonatos estaduais oficiais. Na contramão – ainda bem -, Pernambuco conseguiu evitar o desmembramento do certame.

Abaixo, os campeões estaduais nas duas eras. Entre parênteses, o último título. Confira a imagem acima, criada por Pedro Melo, em uma resolução maior clicando aqui.

Amador – De 1915 a 1936, com 22 edições.
7 – Sport (1928)
5 – América (1927)
4 – Santa Cruz (1935)
3 – Torre (1930)
1 – Flamengo (1915)
1 – Náutico (1934)
1 – Tramways (1936)

Profissional – De 1937 de 2012, com 76 edições.
32 – Sport (2010)
22 – Santa Cruz (2012)
20 – Náutico (2004)
1 – Tramways (1937)
1 – América (1944)

Confira as finais envolvendo Náutico, Sport e Santa Cruz em todas as edições.

Clássico das Multidões (22)
Sport (12)- 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (10)- 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011 e 2012

Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995

Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968

Todas as médias de público da história do Pernambucano

Média de público do Pernambucano de 1990 a 2012

No início não havia sequer a informação sobre público e renda dos jogos do campeonato estadual. Nos primórdios, até os gols eram difíceis de identificar nos jornais.

A partir da década de 1940, alguns periódicos passaram a informar o apurado das bilheterias nos campos do Recife, mas nada de público presente. Apenas estimativas.

Em 1960, enfim, público e renda, apesar de ter sido de forma intermitente.

Houve avanço nas décadas seguintes. No entanto, a FPF só passou a detalhar as arquibancadas do Pernambucano em 1990, com a média de público do torneio.

Neste post, todos os índices de público no estado, incluindo uma edição com 16 times em 1994 e outra com 185 partidas em 1995. Para quem acha inchado atualmente…

Como curiosidade, o blog tem o levantamento das melhores médias desde 2005. Daquele ano até 2008, Sport à frente. Nas últimas quatro temporadas, um Santa hegemônico.

A primeira e improvável congratulação a Antônio Luiz Neto

Diplomacia

Acompanhado de sua comitiva, o presidente coral, Antônio Luiz Neto, assistiu à final do Estadual em um camarote da tribuna de honra, na Ilha do Retiro.

Espaço cedido pela diretoria leonina, devolvendo a gentileza do jogo de ida.

No entanto, com o setor tomado por rubro-negros, a passagem de dirigentes corais com a camisa do clube acabou gerando algumas discussões.

Havia um time de seguranças para os tricolores. Para evitar qualquer atrito maior, o Batalhão de Choque foi acionado. Ficou de prontidão na porta do camarote até o fim…

Quando Sandro Meira Ricci encerrou a decisão, dando início à festa dos visitantes, Antônio Luiz Neto, naturalmente, quis descer até o campo, para a entrega do troféu.

Com o clima pesado, foi contido pelo comandante do Choque.

“Presidente, não é prudente sair agora. Tem muita gente aí fora e a torcida está nervosa.”

“Mas eu preciso sair, preciso comemorar o título.”

“Presidente, é melhor não sair.”

“Rapaz, eu tenho que sair daqui!”.

E saiu mesmo. Por sinal, o mandatário puxou a fila tricolor.

Abriu a porta, bem reticente com que o aguardava a partir dali.

Foi só aparecer no corredor que logo foi reconhecido pelos vários rubro-negros que deixavam o estádio. Um deles apontou o dedo para ALN, com a cara séria.

“Ei, é o presidente do Santa…”

Silêncio de alguns segundos e o complemento da frase.

“Parabéns pelo título, presidente”.

Com direito a uma salva de palmas dos demais rubro-negros. Surreal. E real…

Bastidores da contratação de Zé Teodoro

Pernambucano 2012, final: Sport 2 x 3 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Comandante coral nas duas conquistas estaduais, o técnico Zé Teodoro por muito pouco não foi contratado pelo Santa Cruz.

Em entrevista ao Superesportes, o presidente Antônio Luiz Neto revelou os bastidores daquela negociação, que mudaria para sempre a história do clube.

No início da atual gestão no Arruda, oito nomes foram estudados para a função técnica. No Dia D, todas as sugestões foram avaliadas em uma longa reunião.

Nome por nome, com os trabalhos realizados, perfil, metas estipuladas etc.

Entre eles, estava o de Zé Teodoro.

Pois justamante na apresentação de Zé, com a maioria da diretoria tricolor rechaçando a opção a princípio, o mandatário acabou disperso, numa conversa paralela.

“Avaliamos todos os nomes, mas me descuidei no nome de Zé. Quando voltei a atenção para a mesa, com quase todos contrários ao nome, o de Zé já tinha passado”.

Em casa, Antônio Luiz Neto refletiu. Ponderou sobre Zé Teodoro, campeão estadual com o Alvirrubro em 2004, no Arruda, logo contra o Santinha.

Pois o dirigente acabou ligando no dia seguinte para Sandro Barbosa, hoje assistente-técnico, mas então na função de gerente.

“Pedi para Sandro falar mais sobre aquele nome. Sandro o indicou e aceitei a opção.”

Faltava, no entanto, conversar com o próprio Zé Teodoro, numa ligação interurbana Recife-Goiânia. Foi uma conversa franca, sobre sobre valores e objetivos.

“Coloquei logo para o técnico que seria preciso utilizar a nossa base, que vinha com bons nomes, e que ele buscasse atletas que quisessem crescer, mesmo na Série D. Não era fácil. Zé Teodoro perguntou o valor da folha do elenco e eu disse que não passaria de R$ 140 mil, pois o clube estava sem dinheiro. Ainda está, na verdade”.

O conversa continuou, até que chegou a proposta salarial para o próprio técnico.

“Não adiantava nem negociar. Ofereci a Zé o valor máximo que poderíamos pagar, que era R$ 25 mil. Ele escutou atentamente e devolveu: ‘abra seu coração, presidente.'”

Nessa última parte, o presidente não conteve a gargalhada ao relembrar o papo.

“Só disse uma coisa: ‘Zé, meu coração já está todo aberto'”.

O valor não subiu, mas Zé Teodoro topou o desafio. Ganhou o Estadual. Dois, por sinal.

Pernambucano 2011, final: Santa Cruz 0x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

O surpreendente custo-benefício de DM9

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Dênis Marques ficou 600 dias sem jogar futebol.

Na prática, havia abandonado o esporte. Desestimulado.

Nesta temporada, houve o convite do Santa Cruz, que topou fazer uma aposta no atacante, que havia brilhado pela última vez há cinco anos.

O condicionamento físico do jogador partiu do zero. Tanto que a sua estreia acabou ocorrendo apenas na 8ª rodada do campeonato estadual.

Acabou como campeão, como artilheiro isolado. Marcou 15 gols em 16 jogos. No post, o gol do título e o primeiro gol com a camisa coral.

Na Copa do Brasil, ele balançou a rede uma vez em duas partidas. Portanto, nos quatro primeiros meses do ano, 16 gols em 18 jogos, com a ótima média de 0,88.

Como veio de forma condicionada para o Recife, o seu salário foi baixo em relação ao padrão do futebol de alto nível no país. No contra-cheque, R$ 15 mil.

Será que algum torcedor coral (ou adversário) imaginava um custo benefício desse?

Ganhou R$ 60 mil e marcou 16 gols. Cada tento do jogador “custou” 3.750 reais.

Naturalmente, a conta aumentará a partir de agora. Propostas surgiram, dentro e fora do estado, algo comum no mercado. Cabe ao Tricolor o esforço para manter o seu centroavante rumo à caminhada na Série C, o principal objetivo do ano.

Um amistoso festivo pelo título, no dia 20 de maio, no Arruda, é o primeiro passo da campanha “Fica DM9”, com o objetivo de angariar recursos.

Os corais querem valorizar o novo ídolo. E esse já é um passo importante…

Pernambucano 2012: Santa Cruz 3 x 1 Porto. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

O apanhado preto e encarnado fora da cartilha da Série A

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Em 2003, o futebol brasileiro passou por uma profunda transformação. Após 32 edições da Série A com fórmulas diferentes, o modelo passaria ser uniforme, por pontos corridos.

Mais longo, mais desgastante e com menos times. O campeonato foi enxugado de 24 para 20 clubes, com quatro deles caindo a cada ano.

A longa preparação técnica e tática se tornou essencial. Aquela era de times montados às pressas, buscando a última vaga para a fase seguinte, tentando daí por diante “arrancar” no torneio, não surte qualquer efeito.

Os Estaduais passaram a ser a verdadeira pré-temporada, a época de testes, para modelar pelo menos uma espinha dorsal da equipe. Para ganhar confiança.

Contratações de quatro meses deram lugar a reforços por uma temporada. No mínimo. Cada posição com duas opções de qualidade. Na criação de jogadas, a necessidade de ainda mais recursos. Até porque, conforme dito acima, a competição é longa.

Pois bem. Estamos em 14 de maio, um dia após o catastrófico aniversário do Sport.

Dentro de cinco dias, o Leão voltará a pisar no gramado com o status de primeira divisão. No entanto, parece entrar rebaixado após mais um vice estadual.

Autoestima no chão, logo numa era de “profissionalização” do departamento de futebol. Mas sem comando técnico, agora de forma literal. Enquanto tentava convencer a todos com os números, Mazola acabava rebatido com o time visto em campo, mal orientado.

Uma equipe que não sabe nem o que fazer com a bola após um simples rebote de escanteio, fora a falta de concentração, com zagueiro atuando como centroavante num esquema 3-5-2. Na prática, apenas um jogo voltado para as faltas próximas à area.

Aí, encontra-se um problema de elenco também, claro, com carência nos mais diversos setores, mesmo sendo um time caro, milionário. Sem cara de campeão.

No meio-campo, quantas vezes não se questionou o fato de ter apenas Marcelinho Paraíba, de 37 anos, como referência? O Brasileirão não dá espaço para algo assim. O torneio comprova ano a ano, do 17º colocado ao 20º, o quanto isso não funciona.

Portanto, não há outra solução. É preciso investir, ainda mais considerando as cotas milionárias para quem entra na disputa. Investimento em maio, com o fim dos campeonatos estaduais Brasil afora. Era esse o planejamento desde o início? Se a resposta for “sim”, então a situação está mesmo complicada.

Um antigo lema rubro-negro tem voltado a ficar em evidência.

“Quando mais apanhado, mais preto e encarnado”.

Não entenda isso como um bom sinal…

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano