Podcast 45 (237º) – Analisando a final do Nordestão e as chegadas Oswaldo e Gallo

A pauta principal da nova edição do 45 minutos foi, sem dúvida, o primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, com vitória do Santa sobre o Campinense no último lance. Foram 48 minutos analisando o jogo, o comportamento da arbitragem, a atuação dos principais nomes e as previsões para o jogo de volta, domingo, em Campina Grande. Qual é o tamanho da vantagem coral? Na sequência, dois temas semelhantes, com os novos técnicos de Náutico e Sport, Alexandre Gallo e Oswaldo de Oliveira, respectivamente. Os dois clubes saíram ganhando? Também comentamos as possíveis mudanças táticas.

Confira um infográfico com as atrações (e tempo) de cada time aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Alexandre Gallo acerta a sua terceira passagem como técnico do Náutico

Alexandre Gallo durante trabalho no Náutico em 2012. Foto: arquivo/DP

Um recomeço para as ambas as partes. Ao Náutico, que apostou as fichas no Pernambucano, tentando findar um duradouro jejum, e ao próprio Gallo, que após uma passagem nas seleções de base acabou tendo que voltar ao mercado, por baixo. Assim, o técnico desembarca pela terceira vez nos Aflitos, substituindo Dal Pozzo, cuja saída foi mal administrada pela direção. Após a eliminação na semifinal local, o treinador balançou, sendo mantido pelo presidente Marcos Freitas, a contragosto de alguns diretores.

Na terça, Dal Pozzo ainda fez um treino, com a notícia da saída do executivo Alexandre Faria repercutindo à noite. Ao meio-dia da quarta, enfim o comunicado oficial, com a saída dos dois. Três horas depois veio o novo nome, articulado desde a segunda. Indo além dos bastidores, vamos ao trabalho de Gallo.

A sua última passagem foi proveitosa, com o 12º lugar na Série A de 2012 e a vaga na Sula. Montou um ataque consistente, com Kieza. Dois anos antes, foi vice estadual, mas deixou o clube alegando salários atrasados (justo), com a equipe quase despencando à Série C depois. Sem sucesso na CBF – onde era cotado para comandar a Seleção Olímpica -, ainda não voltou a trabalhar no Brasileirão. Ajudar o Timbu a se reerguer será uma autoajuda na carreira.

Alvirrubro, o que você achou da contratação do técnico Alexandre Gallo?

Gallo comandando o Náutico:

2012 (Estadual e Série A) – 42 jogos
15 vitórias
9 empates
18 derrotas
42,8% de aproveitamento

2010 (Estadual e Série B) – 44 jogos
21 vitórias
8 empates
15 derrotas
53,7% de aproveitamento

O novo mapeamento do observador de base da CBF no Recife, passando nos CTs Wilson Campos e José de Andrade

Amistoso sub 17 no CT Wilson Campos: Náutico x Santa Cruz. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Pela manhã, CT José de Andrade Médicis. À tarde, CT Wilson Campos.

Dois amistosos na agenda, Sport 4 x 3 Porto e Náutico 1 x 1 Santa Cruz. Partidas com as equipes juvenis do quarteto pernambucano.

Na beira do campo estava o objetivo daquilo tudo…

Impressionar o observador técnico da Seleção Brasileira, Bruno Costa.

Enviado pela CBF ao estado, o profissional veio dar sequêcia ao mapeamento de atletas para as seleções de base. No caso do Sub 17, haverá um Sul-Americano em 2015, no Paraguai.

Bruno tem 15 anos de experiência como “olheiro”. A serviço da confederação, a médio prazo, faz visitas aos principais centros de treinamento do país, conferindo o trabalho dos clubes tradicionais e de outros times focados apenas na formação de jogadores, como é o conhecido caso do Gavião do Agreste.

Em 2014, o observador já tem um mapeamento de pelo menos 60 anomes.

Até a disputa continental – classificatória para o Mundial da categoria -, o time verde e amarelo deve fazer uma série de amistosos com vários convocados.

Amistoso sub 17 no CT Wilson Campos: Náutico x Santa Cruz. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Aí, a grande chance de Pernambuco voltar a figurar com a camisa canarinha.

Foi assim em junho de 2012, quando o rubro-negro Joelinton e o alvirrubro Jefferson Nem, atacantes, foram chamados pelo então técnico Marquinhos Santos. Na ocasião, foram analisados dois meses antes por Bruno Costa.

Agora, os times Sub 17 e o Sub 20 são comandados pelo mesmo treinador, Alexandre Gallo. Contudo, Bruno continua na função na Granja Comary.

Nota-se que a visita com o emblema da CBF aumenta a chance do estado.

O último jogador do futebol local chamado foi Douglas Santos, do Náutico, para a seleção principal, em 2013. Sport e Santa não têm atletas convocados desde 2012 e 2001, respectivamente. O interior jamais teve um representante…

Até hoje, 62 jogadores foram convocados para a Seleção Brasileira vestindo as camisas dos clubes locais, considerando todas as categorias. Veja aqui.

Amistoso sub 17 no CT José de Andrade Médicis em 2014: Sport 4x3 Porto. Foto: Fernando Sposito/Sport/Assessoria

O cenário para a grande temporada termina sem comando técnico no Timbu

Náutico em 2013. Fotos: Diario de Pernambuco

O ano prometia. Seria o único representante pernambucano na elite nacional, com o maior orçamento da história do clube, acima de R$ 41 milhões. A base mantida após a 12ª colocação no último Campeonato Brasileiro. Pré-classificado à Copa Sul-americana, de forma inédita no estado. E mais…

Contrato assinado com atuar na Arena Pernambuco, aumentando a receita e a cota de ingressos promocionais do Todos com a Nota, de 8 mil para 15 mil entradas. Ainda sobre a infraestrutura, teria a modernização do centro de treinamento, com direito a um novo sistema de iluminação e hotel. Para completar, um jogador convocado para a Seleção Brasileira.

O cenário do Náutico no começo de 2013 apontava um ano de ouro. Ainda estamos no mês de setembro e o panorama é o avesso do plano alvirrubro.

Colecionando fiascos em larga escala, incluindo Estadual, Copa do Brasil, Sul-americana e Série A, o clube já começa a vislumbrar 2014.

Uma nova temporada e provavelmente num patamar abaixo…

Em pouco mais de oito meses, foram cinco técnicos no Náutico. Administração à parte, quem é o maior culpado entre os treinadores?

1) Gallo, que trocou o planejamento nos Aflitos pela base da Seleção.
2) Mancini, que não conseguiu formar um bom time no Estadual.
3) Silas, que teve tempo, mas não arrumou a casa para a Série A.
4) Zé Teodoro, que afundou o Náutico na classificação.
5) Jorginho, que não conseguiu sequer um empate no Brasileiro.

A temporada deve terminar de forma interina com Levi Gomes e Kuki…

Agora, sobre a gestão do clube vermelho e branco, qual foi o maior erro?

Douglas Santos, um timbu na Seleção, com o Nordeste de volta à Canarinha

Douglas Santos e Nado, convocados para a Seleção Brasileira atuando no Náutico. Foto: Simone Vilar/Náutico

Douglas Santos, lateral-esquerdo, 19 anos, paraibano. Oriundo da base timbu e com passagem nos juniores da Seleção Brasileira. Nesta terça, ele recebeu uma notícia para mudar a sua vida e a história do futebol pernambucano.

Convocado por Luiz Felipe Scolari para o amistoso contra a Bolívia, com a devida orientação de Alexandre Gallo, agora técnico das seleções de base, o ala volta a colocar Pernambuco no mapa da Canarinha. Ficou emocionado.

Douglas Santos é o 34º atleta convocado atuando no estado, o 9º do Náutico.

No Timbu, que vê o seu centro de treinamento na Guabiraba dando frutos, trata-se de algo histórico. O último jogador chamado para a Seleção com a camisa timbu foi Nado, pré-convocado na Copa do Mundo de 1966 (foto).

Douglas, com contrato até dezembro de 2016, quebrou várias barreiras. Em Pernambuco, o último convocado havia sido o rubro-negro Leomar, em 2001. No Nordeste, havia uma década de hiato, desde o atacante Nádson, do Vitória.

Parabéns, Douglas Santos. Surpreendente, histórico. Valorizado.

Abaixo, os jogadores que já atuaram na Seleção no futebol pernambucano:

A história do estado com a verde a amarela, de forma direta, começou em 1959, quando a seleção pernambucana foi convidada pela CBD, precursora da CBF, para representar o país no Sul-americano daquele ano. O fato não era incomum, pois o mesmo aconteceu com gaúchos (1956) e baianos (1957).

1959 – Santa Cruz: Biu (volante, 5 jogos), Clóvis (zagueiro, 4 jogos), Geroldo (volante, 1 jogo), Goiano (ponta-esquerda, 3 jogos), Servílio (volante, 1 jogo), Tião (ponta-direita, 3 jogos), Zé de Mello (atacante, 5 jogos e 3 gols), Dodô (lateral-esquerdo, 1 convocação), Valter Serafim (goleiro, 1 convocação) e Moacir (meia, 1 convocação); Náutico: Elias (atacante, 5 jogos), Geraldo José (atacante, 5 jogos e 2 gols), Givaldo (zagueiro, 5 jogos), Paulo Pisaneschi (atacante, 4 jogos), Waldemar (goleiro, 5 jogos e 11 gols sofridos), Zequinha (zagueiro, 5 jogos) e Fernando Florêncio (ponta-esquerda, 1 convocação); Sport: Édson (zagueiro, 5 jogos), Elcy (atacante, 1 jogo), Traçaia (atacante, 5 jogos e 1 gol), Zé Maria (meia, 3 jogos) e Bria (zagueiro, 1 convocação)

1966 – Náutico: Nado (atacante, 1 jogo)
1976 – Santa Cruz: Givanildo Oliveira (volante, 7 jogos)
1978 – Santa Cruz: Nunes (atacante, 11 jogos e 7 gols)
1979 – Santa Cruz: Carlos Alberto Barbosa (lateral-direito, 1 jogo)
1981 – Sport: Roberto Coração de Leão (atacante, 2 jogos e 1 gol)
1983 – Sport: Betão (lateral-direito, 2 jogos)
1995 – Sport: Adriano (zagueiro, 2 jogos)
1996 – Sport: Chiquinho (meia, 1 convocação)
1998 – Sport: Jackson (meia, 3 jogos)
1999 – Sport: Bosco (goleiro, 3 convocações)
2001 – Sport: Leomar (volante, 6 jogos)
2013 – Náutico: Douglas Santos (lateral-esquerdo, 1 convocação)

Douglas Santos, lateral do Náutico, convocado para a Seleção Brasileira. Crédito: Simone Vilar/Náutico

Tropa de elite do Timbu começa a caminhada estadual

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Inversão de papéis no Náutico. Pela primeira vez neste Estadual o time alvirrubro foi escalado com as principais peças. Após quase um mês de preparação, a trupe de Kieza, Martinez e Elicarlos foi para o jogo. No banco de reservas, o comando é que não era mais o mesmo.

Com Gallo à serviço da CBF a partir de agora, coube ao interino Levi Gomes preparar o terreno para Vágner Mancini. Entre os destaques do Sub 20, Marcos Vinícius acabou permanencendo. Joga bola mesmo.

Na noite deste sábado, em Caruaru, o Timbu viu um adversário também sob comando interino, com Janduir no lugar de Adelmo Soares.

A diferença foi na qualidade técnica, uma vez que os jovens atletas do Porto ainda não deslancharam na competição. Timbu 3 x 0.

Sem aperreio, logo aos sete minutos, Rogério cobrou falta pela direita e Kieza, em sua primeira investida, apareceu livre para abrir o placar.

O domínio foi constante, com o Alvirrubro marcando forte e demonstrando entrosamento, apesar do tempo sem atuar. Ligado na partida, Rogério quase ampliou aos 20 minutos, mas deixou a sua marca aos 32. Foi o seu primeiro gol após a cirurgia no joelho.

Em um jogo fácil, fácil, o Náutico definiu a goleada no Lacerdão mesmo após a expulsão de Alemão. Pegando o rebote da própria penalidade, já na etapa complementar, Kieza chegou a dois gols no Pernambucano.

Pelo visto, essa vaga da Copa do Brasil de 2014 ao melhor time do primeiro turno vai acabar sendo uma disputa de praxe.

O foco, absoluto, é encerrar o jejum desde 2004. Começou forte.

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Gallo aproxima a base pernambucana da Seleção, em tese

Maurício Copertino (auxiliar) e Alexandre Gallo (técnico) nas divisões de base da Seleção Brasileira em 2013. Foto: CBF/divulgação

Gallo já iniciou oficialmente o trabalho nas divisões de base da Seleção Brasileira. O técnico irá comandar não só a equipe júnior como a juvenil.

Ou seja, se por um lado o time Sub 20 não conseguiu sequer a vaga para o Mundial da categoria neste ano, o time Sub 17 ainda participará do Sul-americano, classificatório para o Mundial nos Emirados Árabes, em 2013.

O ex-técnico alvirrubro irá realizar uma avaliação na base dos principais clubes do país, de norte a sul, visando a formação das equipes nacionais neste ciclo na Canarinha que deverá ter no mínimo três temporadas.

Ao lado de seu auxiliar Maurício Copertino, também integrado à comissão técnica, Gallo deverá listar pelo menos trinta nomes em cada categoria.

Levando em conta as suas três passagens no futebol pernambucano, consciente do nível estrutural do futebol local, quais nomes dos Aflitos, Ilha, Arruda e Ninho do Gavião poderiam aparecer nas próximas listas? Comente.

Sobre a influência, vale lembrar a passagem de Emerson Leão no time principal da Seleção, entre 2000 e 2001. Na ocasião, o ex-técnico leonino chegou a convocar dois atletas do Sport, o volante Leomar e o goleiro Bosco.

Desde 2001, apenas dez jogadores da base pernambucana foram chamados para os times júnior e juvenil da CBF. Saiba mais aqui.

Mancini precisa mais do Náutico do que o Náutico de Mancini

Técnico Vágner Mancini no Grêmio, Guarani, Vasco, Cruzeiro, Sport e Santos

Um daqueles famosos casos omissos vistos nas entrelinhas dos regulamentos.

No planejamento traçado entre a diretoria do Náutico e o técnico Alexandre Gallo para este ano é improvável que alguém tenha questionado algo como…

“E se Gallo for convidado para a Seleção Brasileira Sub 20?”

Não por acaso a saída do técnico que fez um bom trabalho na Série A da temporada passada pegou todo mundo de surpresa.

Hora de buscar um novo técnico. A princípio, de perfil semelhante.

Na prática, não foi assim. Surgiram na mesa nomes mais experientes, outros com bons trabalhos recentes, aqueles com o perfil feijão com o arroz e a tradicional mesmice.

Aos poucos, com vários telefonemas, articulação de empresários e avaliações, eis o técnico que encabeçou a lista.

Vágner Mancini, amigo de infância de Gallo, diga-se.

Negociação rápida, com o paulista desembarcando no Recife um dia depois.

Aí, cabe um novo questionamento, sobre o acordo, feito por torcedores, imprensa e até membros do próprio Timbu.

Qual é o lastro de rendimento para acertar com Mancini?

Como treinador, Mancini, hoje com 46 anos, surgiu em 2004, com o Paulista de Jundiaí. Vice estadual naquela ano e campeão da Copa do Brasil na temporada seguinte.

O bom trabalho não continuou. Primeiramente, irregular. Depois, uma sequência ainda vigente de resultados adversos.

Assim como ocorreu no ano passado, ao chegar na Ilha do Retiro, Mancini surge nos Aflitos tentando reestruturar a sua carreira após passagens pífias no Grêmio, Vasco, Santos, Guarani, Cruzeiro e Ceará.

Hoje, Mancini precisa mais do Náutico do que o Náutico de Mancini. O seu cartaz, contudo, é sempre o mesmo. O investimento caríssimo, também…

Base alvirrubra não decepciona Gallo na despedida

Pernambucano 2013: Náutico 3x1 Pesqueira. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Após o surpreendente anúncio da saída do clube, a despedida oficial.

Em um dia, o impacto com a decisão de assumir a equipe júnior da Seleção.

Em seguida, o último trabalho comandando o time alvirrubro.

Não foi nem possível treinar o time principal, que segue em uma pré-temporada robusta visando a fase principal do campeonato estadual.

Então, curiosamente o seu último jogo no Náutico foi com a formação Sub 20, substituindo de forma digna os profissionais mais renomados.

Ao bom trabalho do técnico, o reconhecimento dos seis mil torcedores presentes. Gallo entrou no campo nesta quarta sob aplausos.

No jogo, chegou a imaginar que não deixaria uma última boa imagem, pois o Pesqueira até abriu o placar no primeiro tempo, em cobrança de pênalti.

No intervalo, as últimas orientações nos Aflitos. No vestiário, encontrou um time consciente de que era preciso, mais do que nunca, mostrar serviço.

Afinal, diante dos jovens atletas estava um possível comandante numa equipe com outras cores, verde e amarela.

Impossível negar que o expressinho timbu retornou ligado. A noite foi energizada com o futebol envolvente dos alvirrubros nos 45 minutos finais.

A virada veio nos primeiros dois minutos! Isso mesmo. Recomeçou o jogo, gol de João Paulo, candidato a artilheiro. Mais alguns segundos e Renato também mandou para as redes, com Marcos Vinícius tendo destaque, de novo.

No fim, Emerson completou a segunda vitória seguida por 3 x 1 nos Aflitos.

A última sob o olhar de Alexandre Gallo…

Pernambucano 2013: Náutico 3x1 Pesqueira. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Gentil Cardoso, Leão e Gallo. Do Recife para a Seleção

Técnicos Emerson Leão, Gentil Cardoso e Alexandre Gallo. Fotos: Otavio de Souza, Arquivo e Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Pela terceira vez um técnico deixa um clube pernambucano para assumir a Seleção Brasileira. Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos, precisamente.

Em 1959, Gentil Cardoso deixou o Santa para assumir a seleção pernambucana que representou o Brasil no Campeonato Sul-americano daquele ano.

Apenas jogadores de Santa Cruz, Sport e Náutico foram convocados.

Treinou a Cacareco por cinco jogos. Acabou em 3º lugar no torneio continental.

Em 2000, o Sport fazia grande campanha no Campeonato Brasileiro quando Vanderlei Luxemburgo foi demitido da Seleção, após a Olimpíada e a CPI.

Emerson Leão assumiu e ficou à frente da Canarinha durante onze partidas. Nas primeiras, chegou a acumular a função de treinador na Ilha e na CBF.

Agora, em 2013, mais um nome direto do Recife para a Seleção.

Alexandre Gallo.

O treinador do Náutico aceitou o convite de José Maria Marin e irá treinar o time Sub 20 do Brasil, iniciando um novo ciclo na base nacional.

Entrará no lugar de Emerson Ávila, que perdeu a vaga após o vexatório Sul-americano de juniores deste ano, que custou ao país a vaga no Mundial.

Para Gallo, o trabalho visa o Sul-americano e o Mundial de 2015.

Ao Náutico, o orgulho por ceder o treinador para a Seleção.

E a certeza de que terá que procurar um novo nome, mudando completamente o planejamento traçado pelo clube para o restante da temporada…

Veja os jogadores e técnicos convocados para a Seleção direto do Recife aqui.