Santa e Náutico empatam em festival de chances perdidas. Melhor para o Timbu

Pernambucano 2016, 8ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Foi um festival de chances desperdiçadas no Clássico das Emoções, talvez justificando as vaias de boa parte dos 12.010 espectadores no apito final. Pela frustração de não vencer, mesmo chegando com perigo inúmeras vezes à meta adversária. Vale tanto para Tiago Cardoso, salvando, quanto para o de Júlio César, que até pênalti defendeu. Animado, o jogo foi. Um dos melhores do ainda desinteressante Estadual de 2016. Uma maior qualidade técnica nas finalizações e teríamos um placar das antigas. Ficou no 1 x 1. Apesar de ter jogado melhor, o Náutico teve mais o que comemorar, pois manteve a liderança, com quatro clássicos disputados. Logo, deve encaminhar a melhor campanha do hexagonal. Quanto ao Santa, a vaga só virá com o 4º lugar.

No domingo, mesmo com vários desfalques, o Timbu conseguiu impor a sua estratégia. Curiosamente, através de uma peça improvável, Gil Mineiro. De volta, ele deu mobilidade ao meio-campo e ajudou Rodrigo Souza na marcação – seguraram João Paulo. Roubar a bola e sair em velocidade? Básico e funcional. Ainda melhor se o rival der espaço, o que o Santa cansou de fazer. Aos 32 o contragolpe foi impressionante, com apenas um defensor coral desde a linha do meio-campo. Rony fez tudo certinho, tocando para Gil na cara do gol, livre. O volante chutou em cima de Tiago Cardoso. Na sequência, Thiago Santana, um perdedor de gols nato, deu um chute horroroso.

Pernambucano 2016, 8ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

A partida dali o jogo ficou ainda mais intenso. O paredão coral fez outra ótima defesa. Depois, do outro lado, num lance sem perigo, Ronaldo Alves puxou Grafite, que valorizou. Pênalti, cobrado pelo próprio camisa 23. E Júlio César defendeu – como já havia feito contra o Salgueiro. Herói? O futebol é cruel. Dois minutos depois, numa falta cobrada na área, o goleiro saiu bisonhamente, com Alemão se aproveitando para marcar. Apesar da vantagem, Martelotte sabia que o seu time precisava melhorar. Se à frente Grafite era um trator, no meio, Léo Moura foi apagadíssimo – talvez uma estreia precipitada. Na segunda etapa, os corais até buscaram mais, pelas pontas, de maneira afobada.

O jogo ficou amarrado até os 22 minutos, quando Gil Mineiro foi à linha de fundo e cruzou um “balão” na área. Com a zaga coral plantada no lance, Daniel Morais – que entrara no lugar de Thiago Santana – cabeceou no contrapé de Tiago Cardoso. O gol de empate, para transformar a tarde no duelo franco, com chances sistemáticas. Raniel raspando a trave, Ronaldo Alves chutando por cima com gol vazio, Rafael Pereira batendo forte, bola na pequena área do Náutico. Foi 1 x 1, mas poderia ter sido 2 x 2, 3 x 3… Com o Náutico mantendo o tabu, com cinco jogos sem perder dos corais.

Pernambucano 2016, 8ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Santa Cruz e Central empatam sem gols, com vaias merecidas no Arruda

Pernambucano 2016, 6ª rodada: Central x Santa Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Diante de uma adversário quase sem aspirações, com cinco derrotas seguidas, o Santa fez um primeiro tempo fraquíssimo no Arruda. Na verdade, o tricolores vinham de duas vitórias seguidas sem um futebol convincente. Essa desorganização tática, somada a uma certa apatia, acabou equilibrando um jogo sem perigo algum. Pior. Em alguns momentos a defesa coral se viu pressionada pelo trio de atacantes do Central, com mais de 100 anos somados. Após 45 minutos em branco, uma merecida vaia dos nove mil torcedores presentes.

O jogo, sofrível até então, melhorou um pouquinho na volta, mas os corais continuaram errando bastante. Um passo a mais, uma canelada, um posicionamento distante. Na beira do campo, a voz de Martelotte se perdia diante de tanta irritação na arquibancada. Ainda que o time tenha criado duas chances, ambas com Grafite, com uma boa defesa do goleiro e uma cabeçada na trave, nos descontos a espinha gelou, com o camisa 9 do patativa recebendo um ótimo passe de Araújo. Lourival ficou livre para marcar, mas furou.

Com o 0 x 0 mantido, mais vaias. Ok, foi o terceiro jogo seguido sem sofrer gols, mas a competitividade passa pelo balanço, com a criação agora opaca. Essa regularidade será necessária já na terça, pelo Nordestão, contra o Confiança.

Pernambucano 2016, 6ª rodada: Central x Santa Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Podcast 45 (219º) – Análise dos empates de Santa Cruz e Sport no Nordestão

Santa e Sport entraram em campo como favoritos diante de Juazeirense e River, pela Copa do Nordeste. No caso tricolor, o cenário era (teoricamente) ainda mais favorável, pois jogava em casa e com o time principal. Ambos foram para o intervalo perdendo e empataram no fim. Ainda assim, tropeços. Eis a pauta do 45 minutos. Na análise, um Tricolor já pressionado pelo rendimento geral no ano (2 vitórias em 7 jogos). A manutenção absoluta do time da Série B foi posta em xeque. No Leão, a necessidade de reposição, sobretudo com o lateral Christianno, criticado na contratação e que deu razão a isso em Teresina.

Neste podcast, com 1h39, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa fica no empate com Juazeirense, no Arruda, e se complica no Nordestão

Nordestão 2016, 3ª rodada: Santa Cruz x Juazeirense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em termos de classificação no Nordestão, vencer o Juazeirense no Arruda era uma obrigação semelhante a uma conta de luz, sem possibilidade de atraso. Tudo para não correr riscos caso fique em segundo lugar no grupo C. Apesar da importância técnica da partida, o contexto coral conspirou ao contrário. Fora de campo, apenas 3.115 torcedores, num público que não condiz com o torneio, muito menos com o histórico de presença tricolor. Em campo, um time com três zagueiros, num fato inédito no ano e sem necessidade, e pregado no meio.

O jogo começou amarrado, e olhe que o time baiano, que já não é um primor, estava bem desfalcado. Ainda assim, as oportunidades surgiram ao favor do Santa. Num lance de bola parada, aos 23, o time perdeu a confiança. Após cobrança de falta na ponta de direita, Alemão pulou a altura de uma gilete e Ricardo Braz marcou de cabeça para o Juazeirense. Desestabilizado – segundo os próprios jogadores no intervalo -, alguns lances foram incompreensíveis, como Wallyson buscando Renatinho em cruzamentos na área. Nos descontos, o Juazeirense ainda teve tudo para ampliar.

Não marcou e sofreu o empate aos 18 minutos, num pênalti em Keno. Grafite chamou a responsabilidade, 1 x 1. Poderia ter virado, mas o árbitro assinalou impedimento num lance legal. Com o visitante travando o jogo – o empate já era ótimo -, a torcida foi perdendo a paciência, focando em Martelotte. Um reflexo do desempenho em jogos oficiais em 2016: 2 vitórias em 7 jogos. A irritação é justa.

Nordestão 2016, 3ª rodada: Santa Cruz x Juazeirense. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Com mais posse de bola, o Sport joga melhor e vence o Santa Cruz de virada

Pernambucano 2016, 4ª rodada: Sport 2x1 Santa Cruz. Foto: Peu Ricardo/DP

No primeiro Clássico das Multidões no ano do centenário do confronto, o Sport teve a posse de bola durante toda a partida e venceu de virada, 2 x 1. O jogo, cercado de expectativa pela presença dos rivais na elite nacional, foi bem disputado, numa Ilha do Retiro aparentando bem mais que 14 mil torcedores. Assim que Grafite rolou a bola, o cenário foi um só até os 20 minutos, com o Tricolor apertando a saída e ligando rapidamente os contragolpes, sobretudo com Wallyson na esquerda. Marcou logo aos dez. O camisa 23, que havia definido a vitória coral em seu último clássico na Ilha, em 2001, mostrou presença de área após uma sucessão de erros dos rubro-negros – a torcida da casa não perdoou Matheus Ferraz, que somou mais um vacilo no ano.

Em vantagem, o atual campeão estadual continuou com a marcação adiantada, enxergando o opaco meio-campo adversário. Até teve a chance de ampliar, com Danilo Fernandes salvando. Após essa pressão, Falcão inverteu as posições de Lenis e do estreante Gabriel Xaiver, para a esquerda e direita, respectivamente. O colombiano melhorou e o Leão passou a jogar ali, tabelando com Renê. O Sport cresceu e passou a dominar o jogo, com 67% de posse. Chegou e finalizou bastante, e não só na bola aérea. Mas aí havia uma conhecida barreira para evitar o empate, Tiago Cardoso, um monstro na Ilha. O ídolo coral fez cinco defesas excepcionais no primeiro tempo, garantindo a vantagem no intervalo. 

Pernambucano 2016, 4ª rodada: Sport 2x1 Santa Cruz. Foto: Peu Ricardo/DP

O jogo recomeçou na mesma intensidade. O Santa parecia oferecer o campo ao Sport, esperando o erro do adversário. Se essa era a tática, foi desfeita aos 6 minutos, numa boa jogada de Gabriel Xavier, enfiando para Lenis, que cruzou rasteiro para Luis Antônio encher o pé. O lance acordou um pouco o time de Martelotte, que passou a ter vida. Na sequência, o Grafa teve tudo para desempatar, mas, cara a cara, tocou pra fora. O Santa equilibrou as ações com João Paulo aparecendo mais, mas faltou um bom desempenho nas pontas. Raniel entrou com vontade, mas só ciscou.

Na reta final, o jogo ficou aberto, mas com poucas chances efetivas. O Leão já começava a centralizar as jogadas, com Gabriel Xaiver enfim na armação, na sua terceira posição na partida. Num desses lances, Everton Felipe abriu pela direita e cruzou para Túlio de Melo concluir. Até então apagado, o centroavante repetiu a dobradinha do gol anotado contra o Fortaleza, no Nordestão. Foi o seu quarto gol com a camisa rubro-negra, definindo as últimas quatro vitórias do time. E fim de papo do primeiro capítulo do Clássico das Multidões, com o Sport saindo na frente do Troféu Givanildo Oliveira. Tem muito jogo ainda.

Pernambucano 2016, 4ª rodada: Sport 2x1 Santa Cruz. Foto: Peu Ricardo/DP

Santa Cruz se recupera em Aracaju. Na bagagem, 3 pontos e 1 taça de surpresa

Nordestão 2016, 2ª rodada: Confiança x Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/assessoria

Se contra o Bahia a bola teimou em não entrar, em Aracaju o Santa conseguiu definir uma partida em que novamente teve mais volume. Ainda é preciso balancear as investidas no ataque com uma solidez defensiva – que enfim passou em branco -, mas diante do Confiança o time pernambucano precisou ter apenas um pouco de paciência para conquistar a primeira vitória na Copa do Nordeste, trazendo os primeiros pontos para o Arruda. No Batistão, Martelotte repetiu a formação que iniciou a peleja contra o Baêa, com dois volantes pegadores (Wellington Cézar e Dedé) e três atacantes, centralizando Grafite.

O camisa 23, aliás, era o pilar no domingo até sofrer um corte na cabeça. Recuperado, chamou bastante a marcação adversária. Abrindo espaço aos companheiros, o próprio atacante acabou beneficiado. Aos 8 da segunda etapa, Lelê driblou bem pela esquerda, a jogada seguiu com o improvável Dedé e o goleiro Rafael Sandes deu rebote numa bobeira. Na frente de quem não devia, Grafite. A vantagem foi ampliada logo depois, numa cabeçada de Alemão. Após duas bolas na trave na rodada passada, o zagueiro lavou a alma. Com o 2 x 0 consolidado, o restante da noite foi na base dos contragolpes, sem aperreio.

De lambuja, a vitória acabou rendendo mais uma taça neste início de temporada. Após o Troféu Chico Science, foi a vez da Taça Henágio, em homenagem ao meia sergipano que brilhou no próprio Santa nos anos 1980. O ex-jogador, revelado pelo rival do Confiança, o Sergipe, faleceu em outubro passado, aos 53 anos. Oferecido pela federação local, o troféu completou a bagagem coral.

Nordestão 2016, 2ª rodada: Confiança x Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/assessoria

Ao vivo para Tóquio, o Náutico se impõe pela terceira vez seguida sobre o Santa

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Quando o Clássico das Emoções começou na Arena Pernambuco, em Tóquio o relógio já marcava 8h30 da terça-feira. Para qualquer japonês com tevê a cabo, pela primeira vez passava ao vivo um jogo do Campeonato Pernambucano. O horário incomum no Recife, na noite de uma segunda, havia sido escolhido justamente para esse novo mercado, com outros países ao alcance do canal Globo Internacional, como os Estados Unidos. A primeira experiência dos nipônicos, à parte do visual moderno do estádio, sem dever nada aos palcos da J League, foi de um jogo muito disputado, de imposição física, mesmo sendo o primeiro à vera de Náutico e Santa Cruz no ano.

Pior para o árbitro Emerson Sobral, com bastante trabalho para contemporizar os trancos. Tentou evitar uma proliferação de cartões, sem sucesso. Foram seis amarelos somente no primeiro tempo, com uma boa chance de gol para cada lado. E só. No segundo tempo, os nove mil espectadores (boa presença considerando o horário ruim na arena, numa semana pré-carnavalesca) viram um jogo inteligente do Náutico, na base dos contragolpes.

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

No primeiro gol, logo no comecinho, Rony arrancou e foi derrubado na área por João Paulo. Pênalti. Na pré-temporada, o zagueiro Ronaldo Alves havia cobrado duas penalidades no canto esquerdo do goleiro. Contra Tiago Cardoso, talvez para não ficar marcado, inverteu o lado. Deu certo, com a bala mansinha nas redes. Em vantagem, obrigou o rival a rodar mais a bola, em busca de espaço.

O Santa até teve mais posse, mas com poucas oportunidades contra meta de Rodolpho, substituindo Júlio César, punido ainda em 2015. Na bola aérea, Grafite, bem marcado, foi inoperante. Mas para matar qualquer reação, aos 41 minutos, o Timbu ampliou em outro lance de velocidade, com Bergson. Desta vez a pesada zaga coral sequer chegou, com o atacante batendo no cantinho, belo gol. O 2 x 0 marcou a terceira vitória seguida do Náutico sobre o Santa de Martelotte. Um jogo para japonês ver e alvirrubro comemorar.

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico x Santa  Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Com autoridade, Santa Cruz vira sobre o Flamengo e ergue o Troféu Chico Science

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz 3x1 Flamengo. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Um jogo para matar a saudade. A torcida coral acordou cedo para chegar ao Arruda, com o Troféu Chico Science começando às 11h. No embalo das prévias carnavalescas, a manhã também marcou a volta da cerveja ao Mundão. E na apresentação oficial do time, um amistoso de luxo contra o Flamengo. Tudo positivo. Bastava terminar com a taça, mas não seria nada fácil.

Pelo nível do adversário, com Guerrero e Sheik, pelo horário desgastante (30º) e pela vantagem do empate ao visitante, evitando de pênaltis às 13h. Pior, Willian Arão abriu o placar no primeiro tempo, com o time de Martelotte desorganizado. Após jogos-treinos contra Agap e seleção de Chã Grande, a partida exigia mais.

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz x Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Ao menos o lance acordou a torcida e o time, que empatou com Grafite, de pênalti. No intervalo, o sol forçou seis mudanças. À frente, saíram Grafa, Daniel Costa, Lelê e Raniel. Perda técnica considerável. Como Muriy Ramalho também mexeu muito, a situação ficou equilibrada, necessitando de mais disposição.

Nesse meio tempo surgiu a notícia de que a regra havia sido mudada, com a volta das penalidades em caso de igualdade. Porém, não haveria polêmica após os noventa minutos. Coube a João Paulo, um dos que seguiram em campo, virar o placar no comecinho. Em vantagem, o Santa superou o calor e controlou o jogo, com Arthur mandando de fora da área, aos 47, definindo o 3 x 1. O primeiro título coral em 2016, com o time carioca voltando para casa de mãos vazias, somando outro revés após a Taça Asa Branca, em Fortaleza.

Troféu Chico Science 2016: Santa Cruz x Flamengo. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Ex-Store, Loja do Santa Cruz reabre no Arruda após a troca de administração

A Santa Cruz Store foi inaugurada em 1º de junho de 2009, sendo a primeira loja oficial do clube, em um espaço de 230 metros quadrados dentro da sede, na Avenida Beberibe. Na época, a abertura foi marcada pelo lançamento de edição limitada de uma camisa em homenagem à volta da Seleção Brasileira ao Arruda após 14 anos. O contrato de concessão foi feito com a rede GolStore!, de Florianópolis. Porém, a insatisfação com a operação, com a recorrente falta de produtos, levou o Tricolor a um distrato, já na gestão de Alírio Moraes.

Após um tempo fechada, a loja foi reaberta neste 23 de janeiro de 2016, com as mesmas dimensões, mas agora rebatizada como Loja do Santa Cruz e administrada pela PE Retrô. reinauguração foi prestigiada pelos atacantes Nunes e Grafite, ídolos do passado e presente, e contou novamente com a apresentação de uma camisa especial, desta vez uma homenageando o Cabelo de Fogo, destaque entre 1976 e 1978. Nas demais prateleiras, um mix de 140 produtos licenciados pelo clube, com a linha completa de uniformes (da Penalty), camisas retrô (da própria PE Retrô) e acessórios a partir de 39 reais. 

Atualização: a loja, já com site oficial, passa a ser chamada “Loja Cobra Coral”.

Inauguração da Loja do Santa Cruz, em 23/01/2016. Crédito: TV Coral/Santa Cruz (reprodução)

Inauguração da Loja do Santa Cruz, em 23/01/2016. Crédito: TV Coral/Santa Cruz (reprodução)

Inauguração da Loja do Santa Cruz, em 23/01/2016. Crédito: TV Coral/Santa Cruz (reprodução)

Inauguração da Loja do Santa Cruz, em 23/01/2016. Crédito: TV Coral/Santa Cruz (reprodução)

Santa Cruz x Flamengo, o confronto do renovado Troféu Chico Science em 2016

Santa Cruz x Flamengo no Arruda. Arte: Cassio Zirpoli

O Santa Cruz confirmou o Flamengo como adversário na segunda edição do Troféu Chico Science. A disputa amistosa criada pelo próprio clube irá encerrar a pré-temporada coral em 2016, no ainda incomum horário das 11h, em 24 de janeiro, e desde já conta com uma organização melhor em relação à estreia. Com expectativa de bom público, dos locais e visitantes, marca também o retorno da cerveja ao Arruda. No ano passado, num jogo marcado às pressas, no meio da semana, apenas 5 mil torcedores assistiram ao duelo contra o Zalgiris Vilnius, da Lituânia, numa noite com 25 pênaltis.

Sem o status internacional, mas diante do time mais popular do Brasil, o campeão estadual busca o primeiro título em uma partida com perspectiva de patrocínios pontuais, tendo já fechada a venda dos direitos de transmissão ao Esporte Interativo, parceiro no marketing. Neste ponto, aliás, o presidente tricolor, Alírio Moraes, já havia adiantado a confecção de um troféu mais decente (e justo) para os 50 anos do homenageado – veja a taça de 2015 aqui.

Em relação ao convidado, vale um questionamento ao blog. Por que a polêmica sobre o convite ao Flamengo na Taça Asa Branca não se aplica ao Troféu Chico Science? Neste caso, trata-se de uma organização do Santa, sem a institucionalização da Liga do Nordeste, que legitimou uma disputa sem critérios, ferindo o seu próprio conceito. Sobre o confronto, que não ocorre há dez anos, o histórico aponta uma taça amistosa justamente no primeiro dos 32 jogos. Em 22 de janeiro de 1925, no Campo da Avenida Malaquias, o Fla goleou por 3 x 0, recebendo o Troféu Jornal do Commercio. A partida encerrou de forma invicta o primeiro giro do Mengo na cidade, onde também enfrentou Torre e Sport.

Santa Cruz x Flamengo (jogos oficiais e amistosos):
8 vitórias tricolores (37 gols)
11 empates
13 vitórias flamenguistas (54 gols)

Considerando apenas o Campeonato Brasileiro, com mais dois jogos agendados nesta temporada, há um equilibrado retrospecto em 21 encontros.
7 vitórias tricolores (28 gols)
7 empates
7 vitórias flamenguistas (36 gols)