Delma deve confessar crime durante julgamento do Caso Jennifer Kloker

“Estou doida para que tudo isso acabe logo. Não vejo a hora de terminar essa agonia.” Essas foram as palavras ditas por Delma Freire a um funcionário da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, nesse domingo, dia que antecedeu o início do julgamento dela e das outras quatro pessoas acusadas de envolvimento na morte da alemã Jennifer Kloker, ocorrida em fevereiro de 2010. Depois de negar durante toda a fase de investigação que tivesse envolvimento com a morte da ex-nora, Delma estaria decidida, agora, a assumir que foi a mentora do crime que renderia a ela e ao filho uma apólice de R$ 1,2 milhão do seguro de vida da jovem.

“Delma disse que vai confessar tudo diante da juíza. Ela conta que quer terminar logo com a essa história. Delma contou que espera com a confissão dela diminuir as penas (condenações) de Pablo e Ferdinando para que eles deixem a prisão em breve e voltem logo para a Itália, onde estão os negócios de Ferdinando e o filho que Pablo teve com Jennifer”, contou uma fonte do blog, que pediu sigilo. O pensamento da ex-sogra de Jennifer indica que ela tem certeza de que todos os acusados serão condenados pelo assassinato da alemã.

Expectativa é a de que Delma Freire confesse o crime. Foto: Reprodução/Diariodepernambuco.com.br

Além de Delma, Pablo e Ferdinando, serão julgados também o irmão de Delma, Dinarte Dantas de Medeiros, e Alexsandro Neves dos Santos. Esse último, que atirou na turista, foi apresentado a Delma por Dinarte, único que responde em liberdade. Os presos deixarão as unidades prisionais onde cumprem pena escoltados por agentes penitenciários. O julgamento será no Fórum Paulo André Dias da Silva, em São Lourenço da Mata, município onde aconteceu o crime.

Diferentemente da primeira vez que o julgamento foi marcado, a irmã de Jennifer, Erika Kloker, não deve vir ao Brasil. Quem também não irá acompanhar o desfecho do enredo é Roberta Freire, filha de Delma. Roberta, que está criando o filho de Jennifer, mora na Itália e não vem ao Recife desta vez. Você pode acompanhar toda a cobertura do julgamento pelo portal do Diariodepernambuco.com.br, por aqui pelo blog e ainda pelo meu twitter, a conta é @wagner__oliver.

 

 

Agentes da Polícia Federal pedem o fim do inquérito policial

Da Agência Brasil (texto e fotos)

Policiais federais pediram na manhã deste domingo, na capital federal, mudanças nos processos de investigações criminais e o fim do inquérito policial. Para simbolizar a reivindicação, eles usaram um balão inflável no formato de um elefante branco, de quase três metros de altura, onde está escrita a expressão “inquérito policial”.

“No mundo todo, somos o único país que trata a questão criminal com esse instrumento. Será que somos os únicos certos ou será que estamos ultrapassados? Isso tem que acabar. Polícia tem que investigar, relatar e passar os fatos para o Ministério Público. Polícia não tem que julgar”, defendeu o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sinpol/DF), Jonas Leal.

Durante todo o dia, um grupo de agentes ficou em frente à Torre de TV, uma das principais atrações turísticas da cidade, para iniciar a campanha na capital federal. Nos próximos dias, os moradores de Brasília poderão se deparar com o balão, que será instalado em diferentes locais da cidade. O elefante branco já passou pelas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Agentes federais relataram que o inquérito tem sido usado em ações corruptas. Segundo eles, o processo facilita o objetivo de pessoas que têm interesse em retardar o julgamento de crimes ou ainda esconder as investigações. “As consequências do inquérito são sempre a impunidade e corrupção”, disse Leal.

O presidente do Sinpol/DF acrescenta que o procedimento representa pouca qualidade na apuração dos fatos. Ele lembra que, durante o inquérito, não existe direito de defesa das partes acusadas. “É só inquisitório, só pergunta. O acusado só pode apresentar a defesa quando chega à Justiça”, disse o policial, destacando que, até o caso chegar aos tribunais, o acusado pode ficar preso por dias sem que exista comprovação de seu envolvimento no crime.

“Não seria mais prático fazer o relatório e entregar para o Ministério Público que avalia e manda para o Judiciário? Teria mais celeridade. Nos Estados Unidos, as coisas chegam a ser julgadas no mesmo dia. Aqui, você chega às delegacias e tem pilhas de inquéritos acumuladas ao longo de meses”, criticou Leal.

 

Mais policiais nas ruas do Centro do Recife

O Centro do Recife está mais seguro para as festas de fim de ano. Até a primeira quinzena de janeiro, mais 90 policiais reforçarão a segurança em 17 ruas e seis avenidas do Bairro do Recife, da Boa Vista, de Santo Amaro, São José e Santo Antônio, das 7h às 23h. Na hora de fazer as compras, porém, os especialistas recomendam atenção redobrada. Isso porque a proximidade com o Natal e o réveillon costuma estimular a ação dos bandidos. Neste período, o Centro recebe 1,1 milhão de pessoas nos fins de semana, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas. No estado, o reforço no efetivo será de 22%, passando de 2,4 mil para 3 mil policiais.

PMs de motos circulam pelo Centro da cidade. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A.Press

O efetivo será distribuído nos corredores que concentram as lojas e mais recebem clientes, como as avenidas Guararapes, Dantas Barreto, Conde da Boa Vista, Nossa Senhora do Carmo, Cruz Cabugá e Rio Branco. O mesmo vale para as ruas da Palma, Nova, Imperatriz, das Calçadas, do Riachuelo, do Hospício, da Aurora, 1º de Março, Floriano Peixoto e Governador João Lira, algumas das mais procuradas no centro.

Os policiais estão atuando em rodízio. “O critério usado para distribuir o efetivo foi a concentração de clientes”, disse o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. Eles atuarão em três turnos, em rondas motorizadas, em triciclos, a cavalo e a pé.

População vai sentir mais de segurança. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A.Press

Quem paga com dinheiro vivo está mais vulnerável aos golpes.. “Os bandidos aproveitam esse período do ano, a pressa das pessoas, para aplicar os golpes usando a conversa. O dinheiro vivo só deve ser utilizado em última hipótese”, orientou o delegado José Cláudio Nogueira, gestor do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Confira as dicas de segurança

Nas compras

– Preferencialmente, pague-as com cheque ou cartão de crédito. Isto evita o transporte e grandes somas de dinheiro em espécie

– Não perca o seu cartão de crédito de vista. Ao pagar uma conta, vá até o caixa e espere que a transação seja feita

– Ao sair da loja, olhe para todas as direções e verifique se não é seguido

– Se desconfiar que está sendo seguido, entre em alguma loja e peça ajuda

– Ande com o dinheiro separado no bolso

– Evite abrir a bolsa e a carteira na rua

– Evite sacar dinheiro no dia do pagamento, normalmente, são as datas preferidas pelos assaltantes para cometerem delitos

– Bolsas, carteiras e sacolas de compras devem ser levadas junto ao corpo. Bolsas com alças devem ser levadas na frente do corpo. Segure-as com firmeza

No carro

– Antes de sair de casa, analise a movimentação na rua. Só saia em segurança

– Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente à noite, observe a presença de pessoas estranhas

– Nos semáforos, use os retrovisores e observe movimentos suspeitos

– Nunca deixe objetos expostos que atraiam a atenção do ladrão (como bolsas e sacolas de compras)

Do Diario de Pernambuco

 

Sociólogo critica cultura da violência, impunidade e tolerância com o crime

O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, autor do Mapa da Violência contra crianças e adolescentes no Brasil nos últimos 30 anos, apontou três causas para o aumento dos crimes contra os jovens: o alastramento da cultura da violência, a impunidade e a tolerância institucional com certos tipos de crime.

Jacobo, que é coordenador da área de estudos sobre violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), apresentou o estudo na última quarta-feira em seminário promovido pela Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas de Violência.

Conforme o levantamento, em 1980, as mortes violentas de jovens representavam 6,7% do total. Em 2010, esse total chegou a 26,5%. Em conjunto, as causas externas (não naturais) vitimaram 608.462 crianças e adolescentes entre 1981 e 2010.

Jacobo afirmou que, até os anos 70, a violência no Brasil se concentrava em seis ou sete grandes cidades. Entretanto, no início dos anos 80, começou a se espalhar para as cidades do interior e para os demais estados, e hoje a violência atinge o País inteiro.

Impunidade e indignação
Segundo o sociólogo, menos de 5% dos autores desses crimes são presos. O Poder Público, na sua opinião, tolera crimes principalmente contra jovens e mulheres, culpando as vítimas: as mulheres seriam acusadas de agir como de forma provocativa, e os jovens, de usar drogas ou praticar atos de violência.

O presidente do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), Jorge Werthein, disse que há uma enorme quantidade de estudos sobre a violência no Brasil e está documentado que as principais vítimas são as crianças, os adolescentes, as mulheres e os negros. “O que falta é formular políticas públicas para enfrentar essa realidade”, afirmou. “Temos que nos indignar não uma vez ou outra vez, mas permanecermos indignados”, acrescentou.

A taxa de 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes leva o Brasil a ocupar a 4ª posição entre 92 países do mundo analisados pelo Mapa da Violência, com índices entre 50 e 150 vezes superiores aos de países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda, Itália, Egito, etc. cujas taxas mal chegam a 0,2 homicídios em 100 mil crianças e adolescentes.

Entre os estados, Alagoas é o mais violento para os jovens, com 34,8 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes. O mais seguro é o Piauí, com 3,6 casos registrados para cada 100 mil.

Proteção
O coordenador técnico do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte da Secretaria de Direitos Humanos, Jaílson Tenório, disse que esse programa foi implantado em dez estados e no Distrito Federal e está em fase de expansão.

Atualmente, o programa atende 2.500 crianças e adolescentes ameaçados de morte. A intenção agora é voltar o foco para prevenção e, para isso, a Secretaria está buscando parcerias com estados e, principalmente, com municípios.

Da Agência Câmara

 

 

Advogados vão pedir mais tempo para defesa no julgamento do Caso Jennifer

O julgamento do Caso Jennifer pode ser adiado mais uma vez. Os advogados dos cinco acusados de envolvimento no homicídio duplamente qualificado da turista alemã Jennifer Kloker, ocorrido em fevereiro de 2010, vão solicitar à Justiça mais tempo que o previsto para que possam apresentar os argumentos em favor dos réus.

Pelas regras do tribunal do júri, acusação e defesa terão até duas horas e meia, cada uma, para mostrar sua versão, e mais uma hora e meia para a réplica e a tréplica. Já que há cinco advogados, eles precisariam repartir o tempo, o que daria, em média, menos de meia hora para cada um fazer sua apresentação.
Os defensores já informaram que caso a juíza Marinês Marques Viana não atenda ao pedido, ingressarão com uma medida judicial, o que acarretará a interrupção do júri. O pedido será feito no início do julgamento, na manhã da próxima segunda, no Fórum de São Lourenço da Mata.

 

Alemã de 22 anos foi assassinada em fevereiro de 2010 (ROMAGNANOI/DIVULGAÇÃO)
Alemã de 22 anos foi assassinada em fevereiro de 2010

Decisão
Está prevista para esta quinta-feira uma reunião entre os cinco advogados para discutir o assunto. A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a juíza só se pronunciará sobre a solicitação quando o pedido for formalizado.  Jennifer foi morta a tiros perto do TIP. A defesa dos réus sustenta que ela foi vítima de assalto e a promotoria afirma que ela foi assassinada para que seu marido e família recebessem um seguro de vida. O júri popular já foi adiado por duas vezes.

Confira matéria completa na edição do Diario de Pernambuco desta quinta-feira.

 

Contagem regressiva para início do julgamento do Caso Jennifer

Na próxima segunda-feira, o Fórum Paulo André Dias da Silva, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, será palco do julgamento dos cinco acusados pela morte da turista alemã Jennifer Kloker, ocorrida em fevereiro de 2010.

Irão sentar no bancos dos réus os acusados Delma Freire, Pablo e Ferdinando Tonelli, Alexsandro dos Santos e Dinarte Dantas. Todos foram denunciados pelo Ministério Público como responsáveis pelo assassinato da estrangeira que foi motivado por questões financeiras. A cobiça em um seguro de vida milionário em nome da vítima.

Sala do Tribunal do Júri de São Lourenço da Mata. Foto: Júlio Jacobina/DP/D.A.Press

Nessa quarta-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) mostrou para a imprensa como será a disposição de cada pessoa dentro da Sala do Júri. Na foto acima, você pode perceber que na cadeira principal ficará a juíza Marinês Marques Viana. Do lado esquerdo da magistrada (na foto), ficarão os promotores do Ministério Público. À direita, sentarão os advogados de defesa. Nas sete cadeiras à frente da juíza, serão colocados os jurados.

Fórum está passando por obras para o julgamento. Foto: Júlio Jacobina/DP/D.A/Press

Já os acusados serão dispostos do lado dos advogados, nas cadeiras encostadas na parede e serão escoltados por policiais militares e agentes penitenciários. O salão do Tribunal do Júri dispõe apenas de 84 vagas. Nos últimos dias antes do julgamento, o Fórum de São Lourenço está passando por obras para receber o público. Acompanhe aqui pelo blog, no portal do Diariodepernambuco.com.br ou pelo twitter @wagner__oliver.

 

 

 

Sancionadas leis com punições para crimes na internet

Da Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff sancionou duas leis que tipificam os crimes na internet, aprovadas pelo Congresso Nacional em outubro e novembro. As leis foram assinadas na última sexta-feira e publicadas na edição do dia 2 do Diário Oficial da União.

As novas regras alteram o Código Penal para definir os crimes cibernéticos e instituir as respectivas penas. As leis tipificam crimes como a invasão de computadores, o roubo de senhas e de conteúdos de e-mail, a derrubada proposital de sites e o uso de dados de cartões de débito e crédito sem autorização do titular.

A prática de uso de dados de cartões de débito e crédito sem autorização do dono, por exemplo, passará a ser equiparada à falsificação de documento, com penas de um a cinco anos de prisão e multa.

Lançados no Recife três cadernos sobre segurança

Foi lançada nessa quinta-feira, no auditório da Livraria Cultura, no Paço Alfândega, Recife Antigo, uma série de cadernos sobre segurança e prevenção da violência na América Latina. A proposta das publicações é compartilhar o conhecimento adquirido sobre segurança e difundir de forma simples e acessível ideias, conceitos e experiências exitosas no combate à violência.

O trabalho foi desenvolvido pelo Projeto URBAL (Programa de cooperação descentralizada da União Europeia, dirigido a governos locais e regionais da União Europeia e América Latina) em parceria com o governo do estado, por meio da Secretaria de Defesa Social – SDS. Os sociólogos José Luiz Ratton e Gerard Sauret, que assinam textos nos cadernos, fizeram palestras sobre o tema.

Os três cadernos da série possuem edição em português e espanhol e o formato une pequenos textos assinados também pelos especialistas Luis Eduardo Soares e Hugo Acero, e entrevistas com Renato Sérgio de Lima e Eduardo Pazinato.

O Projeto URBAL tem como objetivo geral contribuir para incrementar o grau de coesão social e territorial entre coletividades subnacionais na América Latina. Seu objetivo específico é consolidar ou promover, apoiando-se em parcerias e trocas de experiências, processos e políticas de coesão social que se possam converter em modelos de referência capazes de gerar debates e indicar possíveis soluções aos governos que desejam impulsionar dinâmicas de coesão social. Atualmente, URBAL III desenvolve 20 ações na América Latina.

 

 

CPI sugere banco de dados contra o tráfico de pessoas

Da Agência Câmara

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Tráfico de Pessoas, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), afirmou que a criação de um banco de dados abastecido pela União, por estados e municípios poderia auxiliar no combate ao tráfico de pessoas no Brasil.

“Hoje, o Estado não tem nenhuma chance de combater esses crimes, se não estiver em rede e organizado”, disse Jordy, durante audiência promovida pela CPI na última sexta-feira, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O deputado ressaltou que o tráfico de pessoas está relacionado a diversas atividades, “muitas delas aparentemente respeitáveis”. “Não é apenas a exploração sexual, mas também ocorre em relação às agências de modelo, escolinhas de futebol, tráfico de órgãos, adoção ilegal”, disse o parlamentar.

Trabalho escravo
Presente ao encontro, a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro, Graziella Rocha, destacou que o tráfico de pessoas também está associado ao trabalho escravo.

“Trabalhadores do interior acreditam que, vindo ao Rio, terão grandes oportunidades de trabalho”, disse Graziella. “Somos receptores de mão de obra, trabalhadores que vem do Norte e Nordeste e acabam caindo no aluguel de escravos.”

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, Marisa Dryes, também afirmou que o tráfico de pessoas no Rio está relacionado, principalmente, à exploração do trabalho escravo. “Na maioria dos casos, as pessoas vêm do interior, com documentos de identidade, em ônibus de linha comum, com a ideia de que vão trabalhar de forma legal”, disse Marisa. “Essa pessoa chega ao destino e encontra um alojamento em condições ruins, uma carga horária excessiva de trabalho e a imposição de dívidas.”

Exploração de modelos
A CPI do Tráfico de Pessoas ouvirá nesta terça-feira (4), em Brasília, a modelo paulista Monique Menezes, que teria sido vítima de exploração e assédio na Índia.

 

Detentos de Pernambuco farão provas do Enem

A oportunidade de um mundo novo e a perspectiva de um futuro diferente também está por trás das grades. Isso, para aqueles detentos que estiverem realmente com vontade de mudar de vida.

Nestas terça e quarta-feira, 247 reeducandos de Pernambuco farão as provas de Exame Nacional  do Ensino Médio (Enem), das 8h às 12h. Os testes acontecerão em seis unidades prisionais do Grande Recife e interior.

Em 2011, apenas 81 presos estavam inscritos para fazer a prova. Tomara que a quantidade de interessados neste ano seja um reflexo de que os reeducandos estejam realmente querendo mudar de vida.

Farão as provas, 99 detentos de Igarassu, 66 do Complexo Aníbal Bruno, 32 internas da Colônia Penal Feminina do Recife, 24 presos da Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, 12 da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá e 14 da Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro.