A Comissão Estadual de Memória e Verdade Dom Helder Camara está elaborando uma lista com os nomes dos torturados do período da Ditadura Militar (1964-1985) que continuam vivos para poder investigar todos esses casos. A informação foi repassada neste sábado durante encontro dos membros da comissão pernambucana com o coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Cláudio Fonteles. A reunião aconteceu em um hotel no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Fonteles veio à capital do estado para uma troca de informações entre as duas comissões e voltou para Brasília com a relação dos 50 nomes dos mortos e desaparecidos políticos do regime militar cujos casos já estão sendo investigados pela comissão de Pernambuco.
De acordo com os membros da comissão local, além da relação das pessoas torturadas, será elaborado um estudo das temáticas dessas torturas. “Essa parceria com a Comissão da Verdade é fundamental para conseguirmos mais informações sobre os casos que já estão sendo apurados por nós. Queremos, com esse trabalho, criar uma consciência crítica para a população”, afirmou Manoel Moraes, membro da comissão pernambucana. Na última sexta-feira, os integrantes das duas comissões estiveram na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para acompanhar a oficialização da criação da Comissão da Verdade Estudantil proposta pela União Nacional dos Estudantes, que visa investigar as mortes de pessoas ligadas à UNE naquele período.
Primeira comissão estadual a ser instalada no Brasil, a pernambucana foi classificada como de bom desempenho pelo coordenador da nacional. “Gostaria que o exemplo de Pernambuco fosse implantado em todo o país, do Maranhão ao Rio Grande do Sul. Essa troca de informações é muito positiva para os dois lados”, ressaltou Cláudio Fonteles. Além de Pernambuco, o Rio Grande do Sul e São Paulo já têm suas comissões de Memória e Verdade em plena atividade. Os próximos estados a efetivarem as suas são Paraíba, Alagoas, Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo.
Com a finalidade de aproximar a comunicação com a Polícia Militar e a população, a assessoria de comunicação PM de Pernambuco criou a equipe de reportagem da PMPE TV, uma ferramenta que nasce com o objetivo de divulgar através de imagens as notícias da corporação.
Sob o comando do assessor de comunicação da PMPE, major Hugo Tadeu, a equipe de reportagem é composta por um repórter (sargento), um cinegrafista (soldado) e um jornalista (funcionário civil), que se incorpora ao grupo existente.
A novidade, que se junta ao conjunto de ferramentas das redes sociais da instituição, propõe produzir imagens gravadas que serão postadas no site oficial da PMPE (http://www.portais.pe.gov.br/web/pmpe/tvbriosa), bem como disponibilizadas no facebook institucional.
A polêmica internação compulsória de dependentes químicos, que hoje avança no Rio de Janeiro e em São Paulo, pode se transformar em diretriz nacional. A medida consta de projeto de lei (PL 7663/10) já aprovado em comissão especial da Câmara e que está pronto para votação em Plenário, a partir de fevereiro.
O texto altera a Lei do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad – Lei 11.343/06). Entre as novidades, aparece a internação involuntária de dependente químico por prazo máximo de seis meses e devidamente registrada no Sistema Nacional de Informações, para acompanhamento do Ministério Público e dos Conselhos de Políticas sobre Drogas.
O autor da proposta, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), afirma que, mais do que solução para as cracolândias das grandes cidades, a intenção é o resgate pleno do paciente.
“O objetivo é desintoxicar. A pessoa está na rua, dormindo na rua, comendo resto de lixo, vendendo tudo o que tem em casa, não consegue trabalhar, não consegue estudar, não consegue cuidar da família. Essa pessoa não tem capacidade de discernir o que é bom para ela e precisa da ajuda da família”, diz o parlamentar. “Hoje, ela só é internada se quiser, já que a lei atual é restritiva. E nós colocamos que ela é internada mesmo contra a vontade, se a família pedir e o médico determinar.”
Segundo o projeto, esse pedido da família e a determinação do médico devem ser apresentados formalmente.
Divergências
A internação compulsória, no entanto, divide opiniões no Parlamento, na sociedade e entre os especialistas. Para o psicólogo Sílvio Yasuí, da Universidade Estadual Paulista, as ações governamentais devem ser mais articuladas. “Medidas tomadas isoladamente ou com efeitos apenas midiáticos, como essa quase medida higienista de algumas grandes capitais [a internação compulsória], são absolutamente ineficazes.”
dep osmar terra 21122012
Osmar Terra: usuário poderá ser internado mesmo contra a vontade, se houver pedido da família e do médico.
Para evitar essas ações isoladas, o PL 7663/10 também aumenta a pena para os traficantes; divide a competência das ações antidrogas entre União, estados e municípios; obriga a oferta de vagas de trabalho para ex-usuários em todos os contratos fechados com recursos públicos; e traz um conjunto de regras gerais para a avaliação e o acompanhamento da gestão das políticas públicas sobre drogas.
Cracolândia em São Paulo
Em São Paulo, as internações compulsórias de dependentes químicos na região da cracolândia vão começar na próxima segunda-feira (21), segundo anúncio do governador do estado, Geraldo Alckmin.
Os casos com indicação de internação serão encaminhados por profissionais da área de saúde e avaliados por promotores, juízes e advogados. Também está prevista a atuação de plantonistas para viabilizar internações de dependentes químicos com estado de saúde mais grave, sem consciência de seus atos e que se recusem ao tratamento voluntário.
Um caso inusitado chamou a atenção dos moradores do bairro de Frei Damião, no município de Buíque, no Agreste do estado, nessa semana. A morte de um jumento movimentou não só os moradores da localidade e a secretaria de Obras da cidade e foi terminar na delegacia.
Segundo um morador da cidade, no último dia 15, os vizinhos de uma senhora que morava com três jumentos dentro de casa tiveram que invadir o imóvel e retirar o corpo de um dos animais que estava morto e já em estado de decomposição. O mau cheiro estava se espalhando pela localidade e a mulher se negava a enterrar o bicho de estimação.
“Ela trancou a porta da casa e não deixava ninguém entrar. O pessoal da prefeitura não pôde entrar porque era um imóvel particular. Então, a população invadiu o local, retirou o animal morto e soltou os outros dois. Revoltada com a situação, a dona da casa acabou saindo no tapa com uma vizinha e as duas foram parar na delegacia. Em seguida, as mulheres foram liberadas”, contou um morador da cidade.
Segundo os vizinhos da dona dos jumentos, no momento da retirada dos animais, a mulher teria se agarrado aos dois bichos e gritado que preferia alimentar três jumentos do que um homem. “Ela disse ainda que iria procurar pelos outros dois animais que foram soltos pelos vizinhos”, completou o morador de Buíque.
Depois de um ano e seis meses à frente da Polícia Federal (PF) de Pernambuco, o superintendente regional Marlon Jefferson de Almeida foi exonerado do cargo. O ato da exoneração foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira. Marlon, que não gostava muito de proximidade com a imprensa para falar sobre as operações da PF deverá retornar para o Ceará, seu estado de origem. O delegado tomou posse na PF-PE em julho de 2011.
Fontes do blog revelam que a saída do cargo foi um pedido do próprio Marlon. A cadeira deixada por ele, pelo menos por enquanto, será ocupada pelo chefe da Delegacia Regional Executiva, o delegado Renato Casarini Muzi. A substituição será essa até que seja feita a indicação, nomeação e posse de um novo superintendente. A data para a nova escolha ainda não está definida.
Após registrar uma alta de 24% no número de mortes cometidas por policiais militares em 2012, o estado de São Paulo começou a implementar medidas para coibir homicídios ilegais cometidos pelos agentes da lei – de acordo com recomendações feitas por sua ouvidoria. Segundo dados da Ouvidoria da Polícia, os PMs de São Paulo mataram 506 pessoas entre janeiro e novembro de 2012 – 99 casos a mais que o registrado no mesmo período de 2011. Os dados de dezembro só devem ser divulgados pelo governo no fim deste mês.
O número também é o maior para o período registrado nos últimos cinco anos. A alta dos casos começou principalmente a partir do mês de setembro de 2012 – quando se acirrou uma onda de confrontos entre policiais militares e membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O mês que mais registrou mortes foi novembro, com 79 casos – uma alta de 75% em relação ao ano anterior, segundo a Ouvidoria.
Nesse mesmo mês, o número geral de vítimas de homicídio no Estado aumentou 44% – de 340 vítimas em 2011 para 534 no ano passado. A explosão no número de mortes culminou na demissão do então secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, no fim de novembro. Seu substituto, Fernando Grella, adotou neste mês duas novas medidas para tentar acabar com o conflito.
Uma delas impede que, após tiroteios entre policiais e criminosos, os próprios PMs levem os suspeitos baleados para um hospital. O resgate passou a ser feito por socorristas da Prefeitura ou do Corpo de Bombeiros. O Ouvidor da Polícia, Luiz Gonzaga Dantas, disse à BBC Brasil que eram comuns antes da medida as denúncias ao órgão sobre resgates médicos usados para acobertar assassinatos.
“A pessoa, em confronto com a polícia, levava um tiro no braço ou na perna, era socorrida pela polícia e depois chegava no hospital já morrendo, quando não morria no trajeto”, disse. Uma fraude dessa natureza gerou grande repercussão em novembro de 2012, na zona sul de São Paulo – por ter sido filmada por um cinegrafista amador.
Ele flagrou PMs retirando o servente Paulo Batista do Nascimento, de sua casa. Ele já estava dominado e desarmado quando levou um tiro de um policial e foi colocado em um carro da corporação. Foi levado em seguida para um hospital, onde chegou morto.
Por entre as grades do Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, 2.690 homens se acumulam em estatísticas de liberdade cerceada e crimes. Nas celas, o que os distingue são os artigos de condenação. No entanto, a realidade das unidades superlotadas e sem condições mínimas de salubridade, apontada em denúncias ao Ministério Público de Pernambuco, não é capaz de deter a vontade de mudar. Henryton Klysthenes Ribeiro Bezerra, de 25 anos, preso por assalto desde julho passado é prova de uma ressocialização que dá certo.
O detento, nascido em Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco, se tornou o primeiro reeducando do Sistema Penitenciário de Pernambuco a conseguir uma vaga em universidade através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Foi aprovado em sétimo lugar no curso de licenciatura em matemática da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com nota 698,36. “Não me considero um criminoso. Eu cometi um erro, mas tive a oportunidade para fazer diferente e estou fazendo”, declarou o futuro calouro.
Ele fez a prova pelo programa Enem Prisional, instituído no estado há dois anos. O exame é o mesmo aplicado para os candidatos tradicionais. Por estar no regime fechado, sua matrícula será feita por meio de procuração judicial. Segundo o gerente de Educação da Secretaria de Ressocialização, Ednaldo Pereira, ele não deixará de estudar. “Faremos a matrícula e ele vai estudar. Como já cumpriu parte da pena, deverá entrar no regime aberto em abril e ficará livre para os estudos”.
Henryton Klysthenes já havia concluído o ensino médio, mas em julho, juntamente com um comparsa, assaltou uma agência dos Correios, onde trabalhava, em Aliança, também na Mata Norte. Simulou estar armado para tentar pegar dinheiro do caixa, mas foi preso em flagrante, encaminhado para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, e, posteriormente, levado ao Presídio de Igarassu. De acordo com o diretor da unidade, Carlos Cordeiro, é considerado um reeducando de bom comportamento. “Ele estuda e trabalha no setor administrativo. Não cria problemas e é dedicado”, contou.
Agora, os planos do jovem condenado a cinco anos pelo artigo 157 do Código Penal envolvem outros números. “Minha matéria preferida sempre foi matemática. Informalmente, dava aula para os meus amigos. Sempre fui muito bom, mas nunca pensei em me formar. Até me inscrevi no vestibular, mas não fiz a prova. Quando cheguei aqui e soube do Enem, montei um grupo de estudo aprofundado com outros detentos e deu certo”, comemorou.
Enem Prisional
Há dois anos, os reeducandos do estado ganharam uma ferramenta a mais para transformar suas realidades dentro e fora das unidades carcerárias: o programa Enem Prisional, que aplica as provas do Exame Nacional do Ensino Médio dentro dos presídios e penitenciárias. A expectativa é que, neste ano, o número de detentos inscritos em Pernambuco chegue a 300.
Quando instituído, em 2011, apenas a Colônia Penal Feminina do Recife, o Complexo Prisional Professor Aníbal Bruno e a Penitenciária Barreto Campelo participaram do programa. Só 81 detentos fizeram a prova. Não houve aprovações. No último ano, o número de unidades participantes dobrou, a Penitenciária Agroindustrial São João, o Presídio de Limoeiro e o Presídio de Igarasssu foram inseridos e 247 detentos fizeram o exame. A previsão é que mais duas outras unidades realizem o exame em 2013.
“O trabalho de ressocialização engloba todos os setores. Temos atualmente 20 unidades prisionais em todo o estado, somente o Cotel não tem escola. São 7,3 mil reeducandos estudando, seja no Educação de Jovens e Adultos, no Projeto Travessia, similar ao supletivo, ou nos curso preparatório para o Enem, como fez o Henryton”, detalhou o gerente Ednaldo Pereira. “Muitos reeducandos tiveram boas notas, mas não conseguiram vaga devido à concorrência”, completou.
As escolas nos presídios são mantidas através de um convênio entre a Secretaria de Educação e a de Ressocialização. A cada 12 horas de estudos, equivalentes a três dias de aula, os detentos reduzem um dia da pena. “Não é fácil estudar. O poder público deveria investir mais e nos dar subsídios para realmente mudarmos, mas os presos também têm que querer. Eu lutei muito e sei que quando eu sair daqui, tudo vai ser diferente”, concluiu Henryton Klysthenes.
ENTREVISTA// Henryton Klysthenes, primeiro reeducando aprovado em universidade através do Enem Prisional
Por que você foi preso?
Eu fui preso por um assalto em julho na agência dos Correios em que eu trabalhava. Não conseguimos efetuar o roubo e ainda fui preso em flagrante. A gente estava fingindo usar armas, mas nem tinha. Desde então, passei pelo Cotel e estou aqui. Cumpro pena no regime fechado, mas estou no semiaberto. Só falta a sentença transitar e julgar. Em abril, passo para o aberto e poderei estudar.
Como foi a preparação para o exame?
Eu concluí os estudos em 2004, mas nunca tive interesse em fazer faculdade. Até me inscrevi em alguns vestibulares, mas nunca fiz prova. Estudava só para concursos e trabalhava. Nem sabia que podia fazer Enem estando preso, mas, quando descobri, percebi que era a minha chance. Tive incentivo da direção do presídio e do pessoal da escola para montar um grupo de estudo avançado focado na prova. Temos uma biblioteca boa e conseguiram até videoaula. Caí de cabeça nisso e dei meu máximo. Consegui.
Na sua opinião, o que falta para que outros reeducandos consigam o mesmo?
Não foi fácil. O poder público precisa investir mais. A remissão de pena estimula os detentos, mas faltam livros, fardamentos, professores. Falta qualidade no ensino. É preciso dar subsídios para estimular os presos a estudar. Muitos querem um futuro bom fora daqui.
Qual sua expectativa para o início das aulas?
Quando eu fui preso, meus pais ficaram muito decepcionados. Agora eles estão radiantes. Eu nunca fui criminoso, não me considero assim. Quando eu sair daqui, espero obter sucesso na minha carreira, me graduar, fazer um mestrado e, muito em breve, dar entrevistas como especialista.
A partir do mês de março, Pernambuco irá ganhar o reforço de 1.400 policiais militares. A promessa é da Secretaria de Defesa Social do estado (SDS) para tentar reduzir os índices de criminalidade no estado. Os militares que estão passando pelo Curso de Formação desde o mês de setembro irão aumentar o efetivo atual que está próximo a 19 mil militares.
Durante o curso que acontece na Academia Integrada de Defesa Socail (Acides), no bairro do Curado, em Jaboatão, os novos militares estão passando por aulas teóricas e práticas. Com a formatura dessa turma, que ainda fazia parte dos aprovados no concurso público de 2009, passa de oito mil o número de policiais militares contratados desde o ano de 2007.
Também passarão a reforçar a segurança pública do estado, agora no início de 2013, um grupo de 630 escrivães e agentes da Polícia Civil. Ainda segundo a SDS, esses novos profissionais serão lotados nos principais plantões do estado.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4456/12, do Senado, que permite a utilização de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para custear programas de assistência psicossocial para policiais e bombeiros militares. Dependentes e cônjuges desses profissionais também poderão ser beneficiados.
De acordo com o autor da proposta, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), os riscos relacionados a essas profissões causam sequelas psicológicas que se refletem no comportamento do profissional, além de interferir no convívio familiar. “Os jornais divulgam a toda hora casos trágicos de suicídios e homicídios causados por policiais, em parte acometidos por situação psicológica instável”, argumenta.
Instabilidade
O senador afirma ser cada vez mais comum policiais recorrerem à psicoterapia em razão das características de suas atividades. Para Calheiros, esse quadro de instabilidade emocional também atinge os familiares dos policiais, “principalmente quando se sabe que aqueles que convivem com os profissionais da segurança pública são alvos preferidos do crime”.
Criado pela Lei 10.201/01, o FNSP financia projetos de reequipamento, treinamento e qualificação profissional; de criação de sistemas de informações, inteligência, investigação e estatísticas policiais; de estruturação e modernização da polícia técnica e científica; e programas de polícia comunitária e de prevenção ao delito e à violência.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4604/12, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que torna obrigatória a existência de equipe multidisciplinar nas delegacias especializadas no combate às drogas.
De acordo com a proposta, a equipe será formada, pelo menos, por um psicólogo e um assistente social. Os profissionais deverão atender aos usuários na hora de preencher o boletim de ocorrência na delegacia.
O autor do texto argumenta que, atualmente, muitos usuários chegam a delegacias apenas para registrar a ocorrência. “Se houver um atendimento adequado, pensamos que é possível aumentar a chance de adesão desses cidadãos ao devido tratamento”, afirma.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.