Último acusado do caso Artur Eugênio morre em tiroteio

O último procurado acusado de envolvimento no assassinato do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira foi morto na madrugada de ontem. O ex-presidiário Flávio Braz de Souza, 32 anos, foi localizado no sítio Engenho Mambo, em Jaboatão dos Guararapes, e acabou morto após uma troca de tiros com a polícia. Ele teria reagido à ação e foi baleado nas pernas e braços. Levado ao Hospital da Restauração (HR), morreu na unidade de saúde. A polícia encontrou no sítio três armas de fogo.

Garrafa foi encontrada perto do carro da vítima. Foto: Allan Torres/DP/D.A Press
Garrafa encontrada perto do carro da vítima foi a principal pista para chegar aos responsáveis pelo assassinato. Foto: Allan Torres/DP/D.A Press

Acusado de participação no homicídio do médico, encontrado morto no dia 12 de maio de 2014, Flávio respondia por sete assassinatos, quatro tentativas de homicídio e por participação na tentativa de assalto ao carro-forte do Shopping Guararapes, em junho do ano passado.

“Ele era um dos criminosos mais procurados do estado. Além dos homicídios, ele tinha ligação com o tráfico de drogas. Recebemos informações de que ele também praticava estupro contra crianças e adolescentes”, relatou a delegada Vilaneida Aguiar.

Médico tinha 36 anos, era casado e deixou um filho pequeno. Foto: Arquivo Pessoal
Médico tinha 36 anos, era casado e deixou um filho pequeno. Foto: Arquivo Pessoal

O médico paraibano Artur Eugênio, 35 anos, foi encontrado morto com quatro tiros às margens da BR-101 Sul, em Jaboatão dos Guararapes. O crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais entre a vítima e o cirurgião Cláudio Amaro Gomes, ex-colegas de trabalho. A polícia acredita que o mandante contou com a ajuda do filho, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes, para matar Artur. Além de pai e filho, dois homens também estão presos.