Chega o fim de ano e os políticos se apressam em votar as matérias de maior relevância. Antes que comece o recesso no Congresso Nacional, o assunto que vem ganhando espaço para ser resolvido nesse fim de 2012 é a extinção do fator previdenciário. Depois que o ex-presidente Lula barrou a matéria em 2010, segue nova empreitada dos sindicalistas, representantes de aposentados, deputados e senadores para exterminar o redutor de aposentadoria. A pressa é para que o projeto de lei n.º 3299/2008 do deputado Paulo Paim saia do papel. Em substituição, ficaria no lugar o fator 95/85.
Do outro lado, existe uma má vontade do governo em aprovar essa medida. Os políticos que funcionam como soldados de Dilma Rousseff estão se empenhando para que o projeto fique parado. Além de ter grande impacto financeiro, o temor é que a presidente teria um desgaste político ao ter de vetar um projeto tão popular.
Como gato escaldado tem medo de agua fria, os políticos que viram o projeto ser barrado no passado estão tendo mais cautelosos nessa segunda tentativa. Os que são favoráveis ao fim do fator estão tentando contar com o maior número de políticos simpatizantes para evitar um novo revés.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, explicou à Agência Brasil que “a votação do fator tem sido postergada porque ele pretende que a matéria seja votada mediante acordo com o governo, sem que haja ameaça de veto devido ao receio do impacto sobre a Previdência e de possíveis ações judiciais”.
O projeto de Paulo Paim tenta acabar com o prejuízo do fator previdenciário causado nas aposentadorias, mas o certo é que o Governo não permita ou desestimule concessão de aposentadoria para pessoas tão novas, numa país que se envelhece cada vez mais.
Por essa razão, o fator 95/85 tem fortes chances de ser aprovado em continuidade à regra atual.
Caso aprovada a regra do fator 95/85, o tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social e a idade do beneficiário são dois requisitos para serem somados e, enfim, autorizar a concessão da aposentadoria. Por enquanto, o anunciado só são esses dois requisitos, mas se cogita a criação de um terceiro variável que leve em consideração a expectativa de vida levando em consideração a idade do segurado.
Pela regra do fator novo, ao se completar 85 pontos para as mulheres e 95 pontos para os homens, o segurado teria direito de receber o benefício integral. Até a próxima.
va em frente maia
Parabéns pelas valiosas informações no seu blog, estou aguardando esta definição para dar entrada nos meus documentos, vou segurar até março/2013 quando a soma da minha idade mais o tempo de serviço dará 96. Estou na ativa trabalhando e aguardando o bom momento. Posso ter esperança?
Abraços
Henriqueta
Pessoal pela extinção do fator previdenciário. Não é pelo fato de sermos aposentados que perdemos a força de decisão. Ainda temos obrigação do voto, além de possuirmos um grande exército do nosso lado, que são nossos filhos e netos, além de parentes e descendentes em no mínimo duas gerações, que são votantes, por isso, devemos iniciar uma campanha que poderá fortalecer ou derrubar a re-eleição da Presidente Dilma, dependendo da sua decisão em relação à extinção do famigerado fator previdenciário, que só tem diminuído a cada dia, nossa posição dentro da sociedade. Lembrem-se de que nós aposentados, é que contribuímos para o crescimento econômico e desenvolvimento do nosso País e que a Presidente Dilma está em Brasília, porque nós a colocamos lá, da mesma forma que temos esse poder para derrubá-la nas próximas eleições. Não baixemos a cabeça somente pelo fato de estarmos aposentados e pensarmos que não temos mais poder de decisão, pelo contrário, o poder maior, está em nossas mãos.
Espero que nao seja mais adiada a votação do fator 95/85 é mais do que justo esta lei.
Eu tenho 32 anos de contribuição e 51 de idade, nao é justo trabalhar mais 9 anos, totalizando 41 anos de contribuição para receber integral.
Todos nós esperamos por este presente.
Eu sou um dos aposentados precoces prejudicados, acontece que comecei a trabalhar meio período desde criança a partir dos 10 anos (meio período estudando) em indústria no interior (Serraria Madeireira) e aos 14 anos estudando a noite, comecei a contribuir para a previdência por 35 anos, abaixo de sol e chuva, sem ter usado os EPIs (equipamento de proteção) que hoje é obrigatório, despedido, sem emprego, forçadamente tive que me aposentar com 49 anos em 2006, e aí me surrupiaram 40,50%, (R$ 992,00) do meu beneficio por causa deste (fator previdenciário/expectativa de vida), hoje sobrevivo com deficiência motora, tenho prótese de quadril por desgaste de cartilagem de tanto trabalhar, agora pergunto: e a onde ficou minha expectativa de criança e adolescente? Sem ter vivido dignamente, sendo que passei a vida toda trabalhando e contribuindo para a Nação!!! Não é de ficar revoltado com este Governo…!!!!???
mudanças na aposentadorías…….
Aguardo a votação 85/95. Sou a favor desta lei acho justo.