por Anamaria Nascimento | dez 31, 2020 | Vestibular
O Cursinho Popular Zilda Arns, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está com inscrições abertas até o dia 10 de janeiro. No total, são 80 vagas. A avaliação constará de duas fases: a primeira, constituída por uma avaliação socioeconômica dos candidatos, e uma segunda fase, composta por uma entrevista que pretende conhecer melhor o candidato e sua compatibilidade com o cursinho. Não haverá prova teórica e a nota final é constituída 40% pela nota da avaliação socioeconômica e 60% pela nota da entrevista.
As inscrições podem ser feitas pela internet. A divulgação dos resultados da primeira fase ocorrerá no dia 18 de janeiro e as entrevistas serão agendadas entre os dias 25 de janeiro e 12 de fevereiro. Em caso de qualquer problema com o processo de inscrição, a equipe do Cursinho Popular Zilda Arns pode ser contatada pelo e-mail cursinhozilda@gmail.com ou pela página do Facebook Cursinho Popular Zilda Arns.
O Cursinho Popular Zilda Arns é um cursinho pré-vestibular totalmente gratuito voltado para o Enem e os grandes vestibulares do estado de São Paulo. O objetivo do cursinho é proporcionar educação de qualidade a pessoas de baixa renda e facilitar seu ingresso à universidade. O Zilda, como também é chamado o cursinho, conta com mais de 100 voluntários de diversos cursos da Unicamp e com uma parceria com o Poliedro.
“Graças a essa parceria, nossos alunos ganham o material didático do Poliedro gratuitamente e podem realizar simulados do Poliedro aos finais de semana e até mesmo participar da revisão de fim de ano do Poliedro. Esse ano, por conta da pandemia, as aulas foram à distância, ao vivo por videoconferência ou gravadas, assim como os plantões, simulados e palestras”, explica João Furlan, aluno do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp que integra a equipe do Zilda.
O Cursinho Zilda é sediado na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, na Rua Tessália Vieira de Camargo, 126, na Cidade Universitária Zeferino Vaz. Em condições normais, as aulas aconteciam de segunda a sexta, das 19h às 23h, com plantões de dúvida das 18h20 às 19h. Para 2021, a organização irá optar pelo melhor sistema – virtual, semi-presencial ou presencial – dependendo dos desdobramentos da pandemia da Covid-19.
por Anamaria Nascimento | dez 31, 2020 | Notícias
Por EuEstudante
As 69 universidades federais e as 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica terão até dezembro de 2021 para passar a emitir diplomas digitais. O prazo foi anunciado pelo ministro da educação, Milton Ribeiro.
O certificado digital permite a redução da burocracia no processo de geração e emissão do diploma. O tempo e o valor do serviço também diminuem com esse processo de modernização. O documento poderá ser emitido e armazenado de maneira totalmente eletrônica.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o diploma digital também oferece maior autenticidade, o que ajuda a impedir fraudes e falsificações.
Algumas instituições de ensino já emitem certificados nesse formato. As primeiras a implantarem a emissão do diploma digital, segundo o ministro, foram a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
por Anamaria Nascimento | dez 31, 2020 | Notícias
Os dados finais do Censo Escolar da Educação Básica 2020 referentes às escolas públicas brasileiras foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (31). A consolidação final dos dados do Censo Escolar é atribuição do Inep que encaminha os resultados finais para publicação pelo Ministério da Educação (MEC). Os resultados servem como base à destinação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Vale destacar que a divulgação completa dos dados, das sinopses estatísticas, com todas as redes de ensino, de forma contextualizada, e dos microdados públicos está prevista para final de janeiro de 2021.
Constam na Portaria nº 1.081, de 29 de dezembro de 2020, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 31 de dezembro de 2020, os números referentes às matrículas da rede pública na educação infantil, no ensino fundamental e médio do ensino regular e do fundamental e médio da educação de jovens e adultos (EJA). Para fins de distribuição dos recursos do Fundeb, são consideradas, exclusivamente, as matrículas presenciais das escolas públicas das redes municipais e estaduais, urbanas e rurais, em tempo parcial e integral. A publicação traz, ainda, o número de matrículas exclusivas da educação especial (alunos de escolas especiais, classes especiais e incluídos) na rede pública.
Coleta – A coleta de dados tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas, no Sistema Educacenso. Na primeira etapa de coleta , na “Matrícula Inicial”, são coletadas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos, gestores e profissionais escolares em sala de aula. Na segunda etapa de coleta, no “Módulo Situação do Aluno”, são considerados os dados sobre o movimento (transferido, deixou de frequentar e falecido) e rendimento escolar (aprovado e reprovado) dos alunos, ao final do ano letivo. Após a coleta da primeira etapa do Censo Escolar, referentes à Matrícula Inicial, os dados são consolidados e publicados, preliminarmente, no Diário Oficial da União. Com a publicação preliminar, o Sistema Educacenso é reaberto durante 30 dias para as alterações cabíveis. Finalizado o período de retificações dos dados, as informações são validadas e confirmadas para publicação, em definitivo.
Censo Escolar – Principal instrumento de coleta de informações da educação básica, coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. Abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.
por Anamaria Nascimento | dez 31, 2020 | ENEM
A contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já começou e os inscritos que estão se preparando para as provas contam agora com mais um material de apoio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nessa quarta-feira (30), o documento A redação do Enem 2020 – Cartilha do Participante.
A publicação, elaborada pela Coordenação Geral de Exames para Certificação, da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb), traz dicas sobre como o estudante deve estruturar a sua redação, além de explicar os critérios de correção do texto. De forma inédita e reforçando o compromisso do Inep com os projetos de acessibilidade, foram produzidas cartilhas específicas para a avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva, e dos participantes com dislexia.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, destacou a importância da publicação na preparação para o exame. “Sabemos que este momento é muito importante para quem irá concorrer a vagas nas principais instituições de educação superior do Brasil. Esta cartilha apresenta dicas para produzir uma boa redação no dia do exame. Além disso, traz exemplos de redações do Enem 2019 que obtiveram nota máxima. Tudo isso para que você possa ver na prática como essas orientações devem ser utilizadas”, destacou.
Nesta reta final de preparação para o exame, os participantes devem ficar atentos quanto aos critérios exigidos na redação. O texto deve ser escrito em formato de prosa, do tipo dissertativo-argumentativo e sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Na redação do Enem o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual, de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Importante lembrar que os participantes que optaram por realizar a versão digital do exame, o Enem Digital, farão a redação no mesmo formato da versão impressa.
Correção – A cartilha mostra que as redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências e detalha o que é esperado do candidato em cada uma delas. A nota pode chegar a mil pontos, mas o estudante também pode ter nota zero. Na cartilha estão as razões que podem zerar a nota, como fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.
Enem 2020 – As provas serão aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Além da redação, a prova conta com 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.
Acesse “A redação do Enem 2020 – Cartilha do Participante”
Confira “A redação do Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes surdos ou com deficiência auditiva”
Acesse “A redação do Enem 2020 – Avaliação das redações dos participantes com dislexia”
Saiba mais sobre o Enem
por Anamaria Nascimento | dez 30, 2020 | Notícias
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi contemplada no Edital de Apoio aos Grupos de Foguetes Acadêmicos, promovido pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), por meio do Termo de Fomento junto à Agência Espacial Brasileira (AEB). O projeto foi aprovado na categoria “Apoio a experimentos que incentivem o desenvolvimento e o desempenho de foguetes em nível universitário”. O proponente é a equipe Asa Branca Aerospace, grupo multidisciplinar formado por alunos da UFPE de diferentes cursos de graduação. A coordenação da proposta é do professor do Departamento de Engenharia Mecânica Marcus Costa de Araújo.
O projeto vai envolver o desenvolvimento de uma bancada microcontrolada para coleta e armazenamento de dados de empuxo e estudos sobre a propulsão de motores a propelentes sólidos de foguetes de sondagem. Foguetes de sondagem, conhecidos também como foguetes de pesquisa, são veículos de baixo custo que permitem a realização de experimentos e medições em uma grande variedade de altitudes.
Para o professor Marcus, a aprovação representa um passo enorme para o grupo Asa Branca. “A importância do apoio desse edital é pôr a UFPE como uma das universidades engajadas no tema aeroespacial, fomentando o interesse nos alunos de vários cursos da instituição, o que pode gerar recursos humanos importantes para levantar essa área no Brasil”, explica.
O projeto envolve, inicialmente, dois professores do departamento de Engenharia Mecânica e cinco alunos integrantes do Asa Branca. O número de alunos envolvido deve aumentar, pois, no começo do próximo ano, vão ser abertas vagas para novos alunos ingressarem no projeto. O financiamento é de R$ 5 mil.
A equipe Asa Branca surgiu em 2018, a partir do interesse em comum de um grupo de alunos dos cursos de engenharia mecânica e engenharia eletrônica da UFPE. Hoje, o Asa Branca Aerospace é um projeto de extensão multidisciplinar que visa à promoção da ciência e engenharia no Brasil e, em particular, na região Nordeste, através do projeto, desenvolvimento, fabricação e teste de tecnologias para o setor aeroespacial.
CUBEDESIGN VIRTUAL – O projeto de extensão Asa Branca Aerospace conquistou o segundo lugar geral na competição internacional CubeDesign Virtual. A competição, promovida pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), teve a participação de 20 equipes de universidades do Brasil, Chile, Panamá e Nicarágua.
Além do título geral, o projeto recebeu o Selo de Mission Accomplished (Missão Cumprida) e o de Excelência, tendo ficado em primeiro lugar no desafio do Sistema de Energia (EPS) e no desafio do Computador de Bordo (OBC) – empatado com a equipe da UFMG. A competição, voltada para o desenvolvimento de pequenos satélites, normalmente é realizada de forma presencial. Contudo, devido à pandemia do novo coronavírus, a competição presencial foi adiada para 2021. Em seu lugar, foi realizada a CubeDesign Virtual.
O projeto de extensão Asa Branca Aerospace é desenvolvido por alunos de graduação e pós-graduação de vários cursos de engenharia, principalmente dos cursos de Engenharia Eletrônica e Engenharia Mecânica, com o apoio de professores dos departamentos de Eletrônica e Mecânica do CTG, além de cursos como Publicidade e Propaganda e Direito.
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