por Anamaria Nascimento | nov 9, 2020 | Vestibular
As carreiras de medicina em São Paulo e medicina em Ribeirão Preto lideram ranking de concorrência do Concurso Vestibular Fuvest 2021, com 154,6 e 129,1 candidatos por vaga, respectivamente. Em terceira posição, aparece o curso de medicina de Bauru, com 78,4 candidatos por vaga.
O número total de inscrições confirmadas cresceu para 130.766, contabilizando-se o recebimento do pagamento das últimas taxas de inscrição. Para 2021, a Universidade de São Paulo (USP) oferece 11.147 vagas em diversos cursos de graduação, das quais 8.242 destinadas para seleção pelo vestibular da FUVEST. Outras 2.905 vagas são destinadas pela USP para a seleção de estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu/Enem).
Carreiras com maior concorrência no Vestibular 2021 da Fuvest:
Carreira |
Relação candidato/vaga |
500 – Medicina |
154,6 |
505 – Medicina – Ribeirão Preto |
129,1 |
501 – Medicina – Bauru |
78,4 |
550 – Psicologia |
78,1 |
270 – Relações Internacionais |
55,3 |
150 – Curso Superior do Audiovisual |
46,4 |
415 – Ciências Biomédicas |
45,5 |
510 – Medicina Veterinária |
43,8 |
555 – Psicologia – Ribeirão Preto |
41,9 |
155 – Design |
38,1 |
Para conhecer a relação candidato/vaga de todos os cursos, acesse o link.
por Anamaria Nascimento | nov 9, 2020 | Notícias
Por Agência Brasil
As escolas privadas de todo o país começam a se preparar para o ano letivo de 2021. Diante das incertezas que permanecem por causa da pandemia do novo coronavírus, as instituições preveem um ano de cuidados em um possível ensino presencial e ainda com oferta de ensino remoto de forma parcial ou integral, mesmo que para parte dos estudantes. Todos esses fatores têm impacto nos novos contratos e nos reajustes das mensalidades.
“É um processo muito complexo”, diz o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira. “Se tiver uma segunda onda da doença? Se não tiver vacina? A gente vai ter que fazer o que é possível. Não é possível fazer o que a gente fez em 2019, assinar um contrato com aula presencial e pronto, a gente tinha uma espécie de planejamento. Hoje ninguém tem nenhum planejamento e quem dizer que tem está mentindo. Nem os governos têm. Vivemos um momento de instabilidade”.
Neste ano, as escolas tiveram que interromper as atividades presenciais para tentar frear o avanço da doença. Até o início deste mês, de acordo com levantamento feito pela Fenep, 16 estados e o Distrito Federal autorizaram a reabertura das escolas particulares. Em outros três estados há alguma previsão de retomada. Sete estados não têm data para reabertura.
As escolas tiveram que se adaptar, oferecendo aulas de forma remota. Muitas famílias, no entanto, pediram a redução das mensalidades, uma vez que o serviço contratado não estava sendo entregue da forma acordada. A disputa chegou ao legislativo, onde tramitaram propostas para redução obrigatória dos pagamentos.
Embora não haja certeza do que está por vir em 2021, para que os impasses que ocorreram em 2020 não voltem a acontecer, é possível, de acordo com Pereira incluir essas incertezas nos contratos, para deixar claro as medidas que podem ser tomadas. “A gente terá que prever no contrato o que será feito. Os pais têm que ter consciência de que será feito o que der para fazer”.
Educação infantil
A educação infantil, etapa que compreende as creches e pré-escolas, foi a mais impactada pela pandemia, devido à dificuldade de oferecer um ensino a distância para os bebês e crianças. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Frederico Barbosa, a estimativa é que metade dos estudantes dessa etapa tenha deixado as escolas.
Para 2021, segundo Barbosa, as escolas prepararam os ambientes físicos para garantir que sejam arejados e que haja distanciamento entre os estudantes. As escolas definiram medidas de segurança, como o uso de máscaras e higienização dos ambientes, junto às secretarias de saúde e órgãos de vigilância sanitária.
A expectativa é ofertar tanto um ensino híbrido, mesclando presencial e remoto quanto aulas apenas a distância para aquelas famílias que desejarem. “Já está sendo colocado nos contratos essa questão da oferta do ensino híbrido e do ensino a distância. Vai ser a nova realidade em 2021”, diz.
Preços
Cada escola tem autonomia para definir as mensalidades. A Fenep ressalta que os custos subiram, pois foram necessários investimentos em novas tecnologias e treinamento dos professores para implementar e manter o ensino híbrido. “A escola não pode errar na sua precificação. É importante que as famílias conheçam e compreendam o quanto custa o investimento da educação particular, serviço essencial aos estudantes, à comunidade e ao país”, diz a entidade em nota.
A Fenep não tem uma estimativa de qual seja a média dos reajustes, no país. As situações variam de escolas para escola. A escola onde o filho da administradora Deborah Lopes estuda na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro, por exemplo, optou por manter os mesmos preços praticados em 2020. “De certa forma isso ajudou bastante”, diz, “Muitos pais tiveram perdas com a pandemia, perdas de emprego, redução de salário, então, de certa forma ajuda, em 2021, a manter os alunos que já estavam na escola”.
Na educação infantil, Barbosa diz que a maior parte dos reajustes varia entre 3% e 4,5%. “A escola tem que enxergar se o público dela comporta um aumento de mensalidade”, diz.“O pai que decide manter o filho em casa e só ter o ensino a distância, ele acha que tem que pagar menos, quando na verdade, para a escola oferecer esses dois serviços para as famílias, o ensino híbrido e o ensino a distância, o custo para a escola é muito maior. Algumas escolas tiveram que contratar alguns professores ou aumentar a carga horária dos docentes”, acrescenta.
Direito do consumidor
Pela Lei 9870/99, as escolas podem reajustar as mensalidades com base na variação que tiveram nos custos com pessoal, aprimoramentos no processo didático-pedagógico e outras despesas. Caso solicitadas, devem apresentar uma planilha de custo que justifique o aumento proporcional.
“Toda espécie de aumento de despesa que a escola teve, ela pode colocar aí e esse reajuste tem que ser proporcional. E elas são fiscalizadas. A família que sentir que ela está praticando um reajuste não justificado, pode denunciar ao órgão de defesa do consumidor, que tem o poder de exigir que a escola apresente planilha, a contabilidade, para justificar isso”, explica o diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Britto.
Segundo Britto, as famílias podem também tentar negociar com as escolas uma forma de pagamento que fique mais confortável no orçamento. “É surreal ver escolas reajustando mensalidade para o ano que vem desconsiderando a crise econômica nacional. É uma total falta de solidariedade das escolas com as famílias, especialmente as famílias que se mantiveram fiéis, pagando mensalidade ao longo do ano e não usufruindo das estruturas físicas com mesmo nível de serviço que contratam para 2020”, diz.
Outro direito das famílias, de acordo com Britto, é ter garantida a segurança dos filhos. A escola precisa prestar esclarecimentos quanto ao protocolo de segurança sanitária adotado e também sobre as opções de ensino remoto. “A escola que está ignorando totalmente, que acha que a pandemia acabou ou que se planeja para o retorno das aulas em fevereiro, em janeiro, como se tudo tivesse voltado ao normal, é uma escola que está totalmente fora dos padrões do mercado”, defende.
por Anamaria Nascimento | nov 6, 2020 | Notícias
Por Correio Braziliense
A decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de nomear o terceiro colocado da lista tríplice para o cargo de reitor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) gerou manifestações contrárias de entidades representativas.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5/11). O professor Valdiney Veloso Gouveia foi empossado para ficar à frente da universidade durante quatro anos. A consulta à comunidade universitária da UFPB foi realizada em 26 de agosto de forma on-line.
Ao todo, concorreram três chapas que se classificaram, respectivamente, em primeiro, segundo e terceiro lugar nesta ordem: Inovação com inclusão, liderada por Terezinha Domician; UFPB em primeiro lugar, encabeçada por Isac Almeida; e Orgulho de ser UFPB, que tinha Valdiney Veloso como candidato a reitor.
Após a consulta popular, o passo seguinte foi a formação de lista tríplice pelo Conselho Universitário (Consuni), pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e pelo Conselho Curador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Isso ocorreu em 26 de agosto.
Na reunião, a chapa de Valdiney Veloso Gouveia não recebeu nenhum voto, enquanto as concorrentes ficaram com 47 e 45. No entanto, a derrota na consulta e no conselho não impediu a nomeação pelo presidente da República.
Esta não é a primeira vez que Bolsonaro nomeia como reitor um candidato não escolhido pela comunidade e pelos conselhos de uma universidade. Em setembro, ação semelhante ocorreu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A União Nacional dos Estudantes (UNE) estima que chegue a 12 o número de nomeações que não levaram em conta a vontade da comunidade acadêmica.
por Anamaria Nascimento | nov 6, 2020 | Vestibular
Por Correio Braziliense
A Universidade de Brasília (UnB) publicou, nessa quarta-feira (4), o edital de vagas remanescentes de processos seletivos anteriores. Serão disponibilizadas 307 vagas de 56 cursos ofertados nos campus Ceilândia, Gama, Planaltina e Darcy Ribeiro, na Asa Norte.
O ingresso é referente ao segundo semestre de 2020, previsto para começar em 1º de fevereiro de 2021 devido à pandemia. As inscrições deverão ser realizadas entre 9 e 18 de novembro no site do Cebraspe. Os interessados terão de pagar, por meio de boleto bancário, uma taxa de R$ 60.
Para participar do processo seletivo, o candidato precisa ter feito, em 2019, a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter tirado pontuação mínima de 400 na redação e de 350 na prova. Na hora da inscrição, o candidato deverá preencher a ficha de solicitação de inscrição na internet, o questionário socioeconômico e assinalar se a vaga será do sistema universal, cotas para escolas públicas ou cotas para negros.
A previsão é que a primeira chamada de seleção dos candidatos seja publicada às 17h do dia 12 de janeiro de 2021. Os locais e as datas de registro acadêmico serão disponibilizados na Agenda do Calouro.
por Anamaria Nascimento | nov 5, 2020 | Vestibular
Terminam nesta sexta-feira (6) as inscrições para os interessados em concorrer a uma das dez bolsas integrais do curso de medicina da Faculdade Tiradentes (Fits). Podem participar do processo seletivo, para o primeiro semestre de 2021, pessoas que residam no município de Jaboatão dos Guararapes há pelo menos três anos, tenham cursado o ensino médio em escola pública ou na rede privada com bolsa integral, tenham renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e tenham participado de alguma edição do Enem a partir de 2015. A taxa para participar é de R$ 30.
Vestibular
Além das bolsas integrais, a Faculdade Tiradentes também está com inscrições abertas, até o dia 2 de dezembro, para o Vestibular 2021.1 do curso de medicina. São 90 vagas e as inscrições devem ser feitas pela internet, no site: fits.edu.br/piedade. A taxa de inscrição é de R$ 300. O processo será unificado com as demais instituições do Grupo Tiradentes que oferecem medicina, como a Unit Alagoas e a Unit Sergipe. Os candidatos poderão optar por três instituições no seu processo de inscrição.
A previsão é que as provas sejam aplicadas de forma presencial nos dia 6 e 7 de dezembro. Devido à pandemia da Covid-19 e a possíveis decretos sanitários que possam impossibilitar a realização da prova, o edital também prevê utilização da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), caso necessário.
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