por Anamaria Nascimento | nov 4, 2020 | Notícias
A aplicação do pré-teste do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) está prevista para maio de 2021. O objetivo dessa etapa é aperfeiçoar a avaliação e verificar o funcionamento dos itens da prova. O estudo principal da próxima edição foi adiado para 2022, em virtude da pandemia de COVID-19. Os preparativos seguem em todos os países participantes.
Mesmo diante do adiamento, a amostra das escolas selecionadas não será alterada. Contudo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará um novo contato com as instituições de ensino para confirmar o interesse em participar desta edição do programa.
O Pisa avalia três domínios — leitura, matemática e ciências — em todas as suas edições. Cada edição conta com um domínio principal. Desse modo, os estudantes respondem a um número maior de itens dessa área do conhecimento específica. O Pisa 2022 se concentrará em matemática, com uma avaliação adicional de Letramento Financeiro e um teste, inédito, de Pensamento Criativo.
Os resultados do programa permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades dos seus estudantes em comparação a outros países. O Pisa também permite um intercâmbio de políticas e boas práticas entre as nações e economias participantes, o que serve como subsídio para a formulação de estratégias e programas educacionais, com o objetivo de aumentar a qualidade e aperfeiçoar a equidade da aprendizagem.
Adiamento – A próxima edição do Pisa estava prevista para ocorrer em 2021. Entretanto, com as dificuldades impostas pela pandemia, os países-membros e associados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) decidiram adiar a aplicação do estudo principal de 2021 para 2022. Com isso, o Pisa 2024 será realizado em 2025.
Pisa – Realizado a cada três anos pela OCDE, o Pisa é um estudo comparativo internacional que oferece informações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. Desde a primeira edição, em 2000, o número de países e economias participantes aumenta a cada ciclo. Na última edição, em 2018, as provas e os questionários foram aplicados em mais de 80 países. Há uma coordenação nacional em cada país participante. O Inep é responsável pelo planejamento e a operacionalização no Brasil, que participa do programa desde a primeira edição.
Saiba mais sobre o Pisa
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por Anamaria Nascimento | nov 4, 2020 | ENEM
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está autorizado a eliminar 1.633,22 metros lineares de documentos, distribuídos em 4.340 caixas, relativos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 a 2011. O objetivo do procedimento é gerar economia, otimizar o uso do espaço físico, diminuir custos operacionais, além de assegurar a manutenção e a preservação de conjuntos documentais relevantes. A autorização, concedida pelo Arquivo Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União, em 29 de outubro, por meio de Edital de Ciência de Eliminação de Documentos.
Entre os documentos estão folhas de respostas, folhas de redação, listas de presença, termos de compromisso, formulários de controle da aplicação e fichas de inscrição. Interessados podem solicitar a retirada ou a cópia dos documentos até 28 de novembro. Para isso, é necessário dirigir-se, por meio de petição, à Comissão Permanente de Avaliação de Documentos de Arquivo (Cpadarq) do Inep.
Gestão de documentos – O processo de eliminação de documentos é uma etapa do Programa de Gestão de Documentos. O procedimento é resultado do trabalho das Comissões Permanentes de Avaliação Documental (Cpad) das instituições. Cabem às comissões a seleção do material e a elaboração das listagens de eliminação, em observância aos critérios estabelecidos na Resolução n.º 40, de 9 de dezembro de 2014, do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).
Eliminação – A fragmentação de documentos arquivísticos do Poder Executivo Federal, considerados sem valor para a guarda permanente, só pode ser realizada por meio de autorização do Arquivo Nacional. Após o cumprimento dos prazos de guarda estabelecidos em suas tabelas de temporalidade, os órgãos e entidades devem encaminhar a listagem de eliminação de documentos ao Arquivo Nacional para análise e aprovação.
Acesse o edital
Confira a listagem de documentos
por Anamaria Nascimento | nov 3, 2020 | ENEM
Entender o método de correção utilizado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é fundamental para compreender a nota final das provas. A maneira como o fera responde aos quatro cadernos pode fazer a diferença no resultado final, já que o sistema de avaliação divide a prova em diferentes graus de dificuldade e identifica os chutes.
Utilizada pelo Ministério da Educação desde 1995, a Teoria da Resposta ao Item (TRI) também é aplicada em todos os países que participam do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Baseada em um modelo matemático, a teoria classifica as questões em fáceis, medianas e difíceis.
Para avaliar se as respostas estão coerentes com o desempenho no restante da prova, a TRI usa três critérios. Entre esses parâmetros estão a discriminação, que verifica se o participante domina ou não o assunto da questão; o grau de dificuldade, que permite avaliar os estudantes em diferentes níveis de conhecimento; e a possibilidade de acerto ao acaso. É esperado que o estudante acerte uma maior quantidade de itens fáceis, seguidos de medianos e difíceis. Caso contrário, a TRI considera que houve “chute”, e a nota final será menor.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o propósito é garantir coerência pedagógica. “Entende-se que a aquisição do conhecimento ocorre de forma cumulativa, de modo que habilidades complexas requerem domínio de habilidades simples”, justificou.
Quando a prova é composta por muitos itens fáceis, a nota máxima será mais baixa, como acontece ano a ano com o caderno de linguagens, por exemplo, nos quais as médias ficam em torno de 500. Quando a prova é composta por muitos itens difíceis, o mínimo tenderá a ser mais alto. Então, a nota mínima pode não ser zero, mesmo se um aluno errar todas. O mesmo ocorre com a nota máxima, que pode passar de mil se as questões estiverem com nível alto, como aconteceu com as médias de matemática no ano passado.
Seguindo a matriz de referência do exame, que toma como base documentos oficiais que subsidiam o Ensino Médio, os 45 itens apresentados nas quatro áreas de conhecimento do Enem (matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas) têm peso em conjunto e não individual. Na correção, as questões são avaliadas levando em consideração se houve coerência. Esse sistema de avaliação permite que seja elaborada apenas uma prova de múltipla escolha para os mais de seis milhões de inscritos no exame, já que mesmo se dois candidatos tiverem a mesma quantidade de acertos, aquele que responder de forma mais coerente terá nota maior.
Uma das principais características da Teoria da Resposta ao Item é a escala criada pelo Inep, especialmente para o Enem, que tem como objetivo medir o conhecimento do participante nas quatro áreas. Todas as notas são calculadas dependendo do valor de referência, que representa o desempenho apresentado no ano anterior pelos concluintes do ensino médio da rede pública e o valor de dispersão, que diz respeito a uma medida de variabilidade média das notas desses concluintes em relação ao desempenho médio geral. O cálculo das notas segue seis etapas que exigem tripla conferência envolvendo grupos de especialistas em estatística, matemática e psicometria, além de recursos computacionais que garantam a confiança nos resultados.
A única prova que não segue a TRI é a de redação, já que é dissertativa e avalia o candidato em cinco competências que valem até 200 pontos cada, totalizando o máximo de mil pontos. A redação é lida por dois professores que avaliam se o estudante domina a língua portuguesa, compreendeu a proposta do texto base, defendeu um ponto de vista, construiu uma argumentação e elaborou uma proposta de intervenção para o problema abordado.
por Anamaria Nascimento | nov 3, 2020 | Vestibular
Estão abertas, até o dia 20 de novembro, as inscrições para o Vestibular 2021, primeiro semestre, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), de São Paulo. Ao todo, são 3.555 vagas, divididas entre os períodos matutino, vespertino e noturno. Para participar, basta se inscrever exclusivamente pelo
site da instituição.
As vagas são oferecidas para os cursos de administração, administração com linha de formação em comércio exterior, arquitetura e urbanismo, ciências biológicas, ciência da computação, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, engenharia civil, engenharia de produção, engenharia elétrica/eletrônica, engenharia mecânica, farmácia, fisioterapia, jornalismo, letras, matemática, nutrição, pedagogia, psicologia, publicidade e propaganda, química, sistemas de informação, tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, tecnologia em gastronomia e teologia.
O Mackenzie, por conta da pandemia do novo coronavírus e como formas de seleção aplicadas desde o último processo seletivo, contempla resultados em duas modalidades para ingresso: Enem (resultados dos anos 2019 e 2018) e Prova Online, no dia 11 de novembro. O edital já está disponível para consulta no
site da instituição.
Serviço:
Vestibular – Universidade Presbiteriana Mackenzie
Inscrições: Até 20 de novembro
Taxa: R$ 100
Inscrições e mais informações
pelo site
por Anamaria Nascimento | nov 3, 2020 | Vestibular
A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que realiza o vestibular da Universidade de São Paulo (USP), adotará um conjunto de medidas de prevenção contra o novo coronavírus na primeira e na segunda fase do vestibular de 2021. As 16 diretrizes divulgadas pela Fuvest estão de acordo com as determinações sanitárias e legais vigentes e visam à proteção dos candidatos inscritos para o exame e dos colaboradores que atuam na aplicação das provas.
O protocolo inclui disponibilização de álcool-gel 70%; exigência do uso de máscaras; distanciamento social com manutenção de distância segura de 1,5 m; maior número de locais de prova, com ocupação máxima de 50% do limite de pessoas; permanência de portas e janelas abertas e demarcação de área de fluxo de pessoas de modo a se evitar aglomerações dentro do prédio de aplicação das provas.
Também haverá fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e protetores faciais, aos colaboradores. Está prevista, ainda, a ampliação do horário de abertura dos portões de acesso ao interior dos prédios, visando a diminuir a aglomeração de candidatos do lado externo.
“Nossos principais pilares são a preservação da saúde e a segurança de nossos candidatos e colaboradores. Nossos esforços estão voltados para minimizar os riscos e dar tranquilidade a todos nesse processo”, destaca a diretora executiva da Fuvest e professora da Faculdade de Educação (FE) da USP, Belmira Amélia de Barros Oliveira Bueno.
A diretora da Fuvest explica que as ações adotadas estão em alinhamento com os princípios estabelecidos pela Universidade para o retorno gradual das atividades presenciais.
Para garantir a implementação adequada das medidas, a Fuvest contará com a presença de uma equipe técnica para consultoria em saúde em todas as etapas do exame, incluindo visita às escolas nas quais as provas serão aplicadas.
Belmira alerta que os protocolos poderão sofrer alterações dependendo da evolução da pandemia e é importante que os candidatos fiquem atentos aos comunicados oficiais divulgados no site da Fuvest.
A prova da primeira fase será realizada no dia 10 de janeiro e as provas da segunda fase, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2021.
Diretrizes da Fuvest
1 Distanciamento social, com manutenção de distância segura de 1,5m entre os candidatos, entre os colaboradores e entre candidatos e colaboradores a todo o tempo, exceto nas situações em que será necessária a proximidade entre colaboradores e candidatos (revista pessoal, identificação facial durante o exame).
2 Demarcação de área de fluxo de pessoas de modo a se evitar aglomerações dentro do prédio de aplicação das provas.
3 Ampliação do horário de abertura dos portões de acesso ao interior dos prédios, visando a diminuir a aglomeração de candidatos do lado externo.
4 Redução da circulação de pessoas no prédio, com a redistribuição dos candidatos em um número maior de locais de prova, garantindo que a ocupação predial não ultrapasse 50% do limite de pessoas em ocupação máxima.
5 Exigência do uso de máscaras em todos os ambientes de aplicação de prova, por colaboradores e candidatos a todo o tempo, exceto durante a alimentação, que será normatizada por tempo e pela quantidade máxima de pessoas que podem se alimentar simultaneamente (escalonamento) e durante o reconhecimento facial feito pela Fuvest.
6 Oferta de alimentos de baixa manipulação aos colaboradores, bem como recomendação similar aos candidatos.
7 Fornecimento de equipamento de proteção individual (EPIs) aos colaboradores da Fuvest: máscara cirúrgica, protetores faciais e luvas (durante contato com a prova) para minimizar o risco de transmissão do SARS-CoV-2.
8 Disponibilização de álcool-gel 70% em todos os ambientes para a adequada higiene das mãos de colaboradores e candidatos, conforme recomendações do Ministério da Saúde.
9 Disponibilização de álcool líquido 70% e/ou hipoclorito de sódio 1PPM para limpeza e desinfecção de superfícies antes, durante e após a aplicação das provas, de acordo com a Nota Técnica 22/2020 da Anvisa.
10 Adequado descarte do lixo conforme o disposto no Comunicado 10 CVS/SAMA 07/2020.
11 Permanência de portas e janelas abertas, com desligamento de aparelhos de ar condicionado, propiciando ventilação natural das salas em que as provas serão aplicadas.
12 Estabelecimento de regras para o melhor uso de elevadores: reduzir a lotação máxima, manter o distanciamento mínimo necessário e orientar os funcionários e clientes a não conversarem dentro dos elevadores.
13 Comunicação clara e efetiva com colaboradores, candidatos, escolas e cursinhos e sociedade em geral: produção de materiais de comunicação com explicações de fácil entendimento sobre a prevenção da Covid-19.
14 Estabelecimento de uma equipe técnica para consultoria em saúde antes, durante e após o exame, para melhor planejamento dos protocolos de prevenção e saneamento de dúvidas durante a aplicação das provas.
15 Monitorização das condições de saúde dos colaboradores da Fuvest, evitando que pessoas potencialmente contaminadas sejam vetores na instituição ou durante a aplicação das provas.
16 Envio do material de suporte e de provas em embalagens higienizadas e com o mínimo de manipulação humana possível, de modo a reforçar a segurança do exame e evitar contaminação do material a ser utilizado na aplicação.
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