Em jogo sonolento no Pacaembu, Náutico enfim volta a pontuar

Série A 2013: Corinthians 0 x 0 Náutico. Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Em seu primeiro jogo no comando interino – mais uma vez -, Levi Gomes barrou os gringos na formação titular. A princípio, não parecia um bom sinal. Porém, o técnico reforçou a marcação e na frente optou por Jones Carioca em vez do uruguaio Olivera. Seria recompensado por sua aposta.

Na base da vontade e contando com a sonolência corintiana no Pacaembu, bem desfalcado no ataque, o Timbu segurou bem o adversário. O Timão ainda criou algumas oportunidades no primeiro tempo, bem defendidas pelo goleiro Gideão e brecadas pela zaga formada por Jean Rolt e Leandro Amaro.

No intervalo, Rogério, pouco acionado, deu lugar a Hugo. Aquele mesmo Hugo que o técnico Jorginho apontou como uma atleta sem experiência, e que teria atuado bem nervoso no clássico pela Copa Sul-americana. Certamente, o atacante entrou com vontade de rebater o ex-técnico.

Apesar do maior volume de jogo do mandante na etapa final, a partida continuou sem emoção, com Gideão muito bem em campo. O empate em 0 x 0, neste domingo, estancou a série de derrotas do Náutico no Brasileiro.

Diante de um time que buscava uma aproximação do G4 e com mais de 24 mil pessoas apoiando na arquibancada, a entrega alvirrubra em campo – sem abrir mão do ataque – serviu de alento à torcida, para manter um mínimo de dignidade na campanha. A torcida timbu presente em São Paulo saiu satisfeita…

Série A 2013: Corinthians x Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

 

O cenário para a grande temporada termina sem comando técnico no Timbu

Náutico em 2013. Fotos: Diario de Pernambuco

O ano prometia. Seria o único representante pernambucano na elite nacional, com o maior orçamento da história do clube, acima de R$ 41 milhões. A base mantida após a 12ª colocação no último Campeonato Brasileiro. Pré-classificado à Copa Sul-americana, de forma inédita no estado. E mais…

Contrato assinado com atuar na Arena Pernambuco, aumentando a receita e a cota de ingressos promocionais do Todos com a Nota, de 8 mil para 15 mil entradas. Ainda sobre a infraestrutura, teria a modernização do centro de treinamento, com direito a um novo sistema de iluminação e hotel. Para completar, um jogador convocado para a Seleção Brasileira.

O cenário do Náutico no começo de 2013 apontava um ano de ouro. Ainda estamos no mês de setembro e o panorama é o avesso do plano alvirrubro.

Colecionando fiascos em larga escala, incluindo Estadual, Copa do Brasil, Sul-americana e Série A, o clube já começa a vislumbrar 2014.

Uma nova temporada e provavelmente num patamar abaixo…

Em pouco mais de oito meses, foram cinco técnicos no Náutico. Administração à parte, quem é o maior culpado entre os treinadores?

1) Gallo, que trocou o planejamento nos Aflitos pela base da Seleção.
2) Mancini, que não conseguiu formar um bom time no Estadual.
3) Silas, que teve tempo, mas não arrumou a casa para a Série A.
4) Zé Teodoro, que afundou o Náutico na classificação.
5) Jorginho, que não conseguiu sequer um empate no Brasileiro.

A temporada deve terminar de forma interina com Levi Gomes e Kuki…

Agora, sobre a gestão do clube vermelho e branco, qual foi o maior erro?

Sul-americana com 10 mil pessoas por jogo, com times argentinos à frente

Até a formação das oitavas de final, com o chaveamento sem qualquer distinção regionalizada, a Copa Sul-americana teve 62 jogos em duas fases. De acordo com a organização da competição, o público acumulado foi de 629.851 pessoas, com média de 10.158 torcedores.

Destaque para os seis argentinos que estrearam na segunda fase e entraram de cara no top ten de público, todos acima de 17,5 mil pessoas.

O Sport aparece em 10º, enquanto o Náutico figurou na 23ª colocação, devendo ser levado em consideração os problemas para o jogo na Arena Pernambuco.

A Lusa conseguiu ficar último na lista, com o Canindé às moscas.

Dos 47 clubes, apenas um ainda não está na lista, o São Paulo. Atual campeão do torneio, o Tricolor só irá estrear nas oitavas da final (veja a chave aqui).

Tabela de presença de público na Copa Sul-americana 2013, após as duas primeiras fases. Crédito: Conmebol/twitter

A décima oitava classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 18ª rodada. Crédito: Superesportes

O Cruzeiro garantiu de forma antecipada o “título” do primeiro turno de 2013, abrindo quatro pontos de vantagem a uma rodada do fim desta primeira metade da Série A. No outro extremo da tabela, o Náutico assegurou a lanterna por antecipação, mesmo com um jogo a menos.

Vale a pergunta… Haverá alguma mudança na primeira colocação e na última?

A 19ª rodada do representante pernambucano
08/09 – Corinthians x Náutico (16h)

Jogos em São Paulo pela elite: 2 vitórias alvirrubras, nenhum empate 7 derrotas.

Três partidas foram adiadas pela CBF: Internacional x Santos, Santos x Náutico e Atlético-MG x Ponte Preta

A terceira derrota timbu na arena em seis dias deve ativar plano B do próximo ano

Série A 2013: Náutico x Vasco. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Frustração sem freio. Sábado, Atlético-PR. Terça, São Paulo. Quinta, Vasco. Três jogos seguidos na Arena Pernambuco em apenas seis dias. Três derrotas.

O desempenho pífio do Náutico em seu reduto elevou o calvário a um patamar indigesto. O time se mantém com míseros 8 pontos em 17 jogos. Nos pontos corridos na elite, desde 2003, nenhuma equipe tinha feito uma pontuação tão baixa com essa quantidade de partidas. É a pior campanha da história.

O descenso, a esta altura, deve ser questão de tempo. Um desfecho diferente entraria na cota dos milagres do futebol. Pelo rendimento (pífio) em campo, deve ser irrisória a quantidade de torcedores alvirrubros que ainda acreditem nisso.

Nesses três jogos na arena, o time comandado por Jorginho se viu envolvido facilmente pelos adversários. Contra tricolores e vascaínos, ainda deu um calor no primeiro tempo, perdendo algumas raras oportunidades. Depois, sucumbiu.

Nesta noite, Olivera voltou a acertar a trave, após cruzamento de Derley, no lugar de Martinez, vetado com dores musculares. O goleiro Ricardo Berna também foi um desfalque. Na prática, não fizeram falta. Não estavam rendendo e os substitutos mantiveram as respectivas “médias”.

Os dois primeiros tentos do Vasco na etapa final, aos 2 e aos 6 minutos, transformaram a tristeza em revolta. No fim, um revés por 3 x 0, o 13º em todo o campeonato, que deve dar início a uma profunda reformulação no clube.

Ainda estamos em setembro. Ainda faltam 21 jogos. Contudo, o enorme colegiado timbu deve começar a planejar um recomeço em outro patamar. Para isso, é preciso conter gastos desnecessáriosem em tentativas tresloucadas.

Série A 2013: Náutico x Vasco. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Projeção da torcida pernambucana entre 3,9 milhões e 5,4 milhões, IBGE à parte

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Enaltecendo o resultado, desqualificando o estudo, questionando a amostragem e os lugares visitados. O roteiro não muda. Cada torcida só enxerga o seu ponto a favor e a discussão se prolonga cansativamente, como acontece há anos.

Aqui no blog várias pesquisas sobre a preferência clubística já foram publicadas, com levantamentos nacionais e locais, mas com o viés pernambucano, claro.

Tudo sempre dentro da margem de erro. Neste post, os dois estudos divulgados em 2013. Um de âmbito nacional, com a Pluri Consultoria, e outro de alcance estadual, com a Plural Pesquisa. A partir dos percentuais estabelecidos por cada um, consideremos a estimativa oficial do IBGE sobre a população neste ano, no Brasil (201.032.714) e em Pernambuco (9.208.551).

A diferença em relação à quantidade de torcedores nos três grandes clubes é irreal. Considerando as margens mínima e máxima das massas nas duas pesquisas, o público acumulado com o trio vai de 1.326.815 a 9.528.949.

Se o comparativo for apenas entre os dados regulares dos dois estudos – o mais apropriado, claro -, a diferença seguiria enorme, entre 3.963.360 e 5.427.881, com uma diferença de 1.464.521 pessoas.

É difícil acreditar que Sport, Santa e Náutico tenham tantos torcedores assim fora dos limites do estado, o que só aumenta a polêmica. E assim permanece o velho apelo. Que o IBGE adote essa questão no seu próprio censo, em 2020…

Pluri Consultoria (Brasil)
Público-alvo: 21.049
Margem de erro: 0,68%
População estimada (IBGE): 201.032.714

Sport
Dado positivo: 4.181.480 (2,08%)
Dado regular: 2.814.457 (1,4%)
Dado negativo: 1.447.435 (0,72%)

Santa Cruz
Dado positivo: 2.774.251 (1,38%)
Dado regular: 1.407.228 (0,7%)
Dado negativo: 40.206 (0,02%)

Náutico
Dado positivo: 2.573.218 (1,28%)
Dado regular:  1.206.196 (0,6%)
Dado negativo: desconsiderado (-0,08%)

Total
Dado positivo: 9.528.949 (4,74%)
Dado regular: 5.427.881 (2,7%)
Dado negativo: 1.326.815 (0,66%)

Plural Pesquisa (Pernambuco)
Público-alvo: 1.200
Margem de erro: 2,8%
População estimada (IBGE): 9.208.551

Sport
Dado positivo: 2.372.122 (25,76%)
Dado regular: 2.114.283 (22,96%)
Dado negativo: 1.856.443 (20,16%)

Santa Cruz
Dado positivo: 1.512.964 (16,43%)
Dado regular: 1.255.125 (13,63%)
Dado negativo: 997.286 (10,83%)

Náutico
Dado positivo: 851.790 (9,25%)
Dado regular: 593.951 (6,45%)
Dado negativo: 336.112 (3,65%)

Total
Dado positvo: 4.736.878 (51,44%)
Dado regular: 3.963.360 (43,04%)
Dado negativo: 3.189.842 (34,64%)

Osmar Santos e João Saldanha, os troféus exclusivos dos turnos do Brasileirão

Troféus Osmar Santos (primeiro turno) e João Saldanha (segundo turno) da Série A, oferecidos pelo jornal Lance!. Crédito: montagem de Cassio Zirpoli com fotos de Leo Santana

O título é meramente simbólico, mas ainda assim vale uma taça especial na galeria. Emulando uma tradição europeia, com os “campeões de inverno” ao fim de cada turno, o diário Lance! criou dois troféus exclusivos para as melhores campanhas dos turnos do Brasileirão, na era dos pontos corridos.

São homenagens a dois grandes jornalistas esportivos do país. O locutor Osmar Santos para o primeiro turno e o comentarista João Saldanha no segundo, ambos figurados nas taças criadas pelo artista plástico Leo Santana, que assina a obra Drummond no Calçadão, uma famosa escultura em Copacabana. Abaixo, os vencedores do “Apertura” e do “Clausura”, como se costuma chamar os dois turnos nos países vizinhos, em espanhol.

A partir deste modelo na elite, a melhor campanha de um nordestino pertence ao Vitória, ‘vice’ no returno de 2013. Entre os representantes pernambucanos, o melhor resultado é do Sport, com o 6º lugar no turno de 2017.

Última atualização: 06/12/2017

A seguir, os campeões de cada turno e as colocações dos clubes do Nordeste.

Troféu Osmar Santos (1º turno)
2003 – Cruzeiro (Vitória 17º, Bahia 19º e Fortaleza 21º)
2004 – Santos (Vitória 16º)
2005 – Corinthians (Fortaleza 12º)
2006 – São Paulo (Fortaleza 19º e Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Sport 11º, Náutico 18º e América-RN 20º)
2008 – Grêmio (Vitória 5º, Sport 9º e Náutico 15º)
2009 – Internacional (Vitória 12º Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Fluminense (Ceará 11º e Vitória 15º)
2011 – Corinthians (Ceará 13º e Bahia 16º)
2012 – Atlético-MG (Náutico 11º, Bahia 16º e Sport 19º)
2013 – Cruzeiro (Vitória 13º Bahia 14º e Náutico 20º)
2014 – Cruzeiro (Sport 8º, Bahia 19º e Vitória 20º)
2015 – Corinthians (Sport 7º)
2016 – Palmeiras (Sport 12º, Vitória 15º e Santa Cruz 19º)
2017 – Corinthians (Sport 6º, Bahia 13º e Vitória 18º)

Títulos: Corinthians (4), Cruzeiro (3), São Paulo (2), Santos (1), Grêmio (1), Inter (1), Fluminense (1), Atlético-MG (1) e Palmeiras (1)

Troféu João Saldanha (2º turno)
2003 – Cruzeiro (Vitória 14º, Fortaleza 19º e Bahia 22º)
2004 – Santos (Vitória 22º)
2005 – Internacional (Fortaleza 16º)
2006 – São Paulo (Fortaleza 16º e Santa Cruz 20º)
2007 – São Paulo (Náutico 8º, Sport 14º e América-RN 20º)
2008 – São Paulo (Sport 11º, Náutico 13º e Vitória 17º)
2009 – Cruzeiro (Vitória 16º, Náutico 18º e Sport 20º)
2010 – Grêmio (Ceará 14º e Vitória 17º)
2011 – Fluminense (Bahia 9º e Ceará 20º)
2012 – São Paulo (Bahia 5º, Sport 10º e Náutico 11º)
2013 – Cruzeiro (Vitória 2º, Bahia 12º e Náutico 20º)
2014 – Corinthians (Sport 12º, Vitória 14º e Bahia 18º)
2015 – Corinthians (Sport 8º)
2016 – Palmeiras (Sport 12º, Vitória 13º e Santa Cruz 20º)
2017 – Chapecoense (Bahia 10º, Vitória 14º e Sport 19º)

Títulos: São Paulo (4), Cruzeiro (3), Corinthians (2), Santos (1), Inter (1), Grêmio (1), Fluminense (1), Palmeiras (1) e Chapecoense (1).

Pluralidade das pesquisas de torcida do mesmo instituto em Pernambuco

Pesquisa de torcida em Pernambuco em 2013. Crédito: Instituto Plural

Dois anos após o seu último estudo na área, o instituto Plural Pesquisa voltou a realizar uma avaliação estatística sobre a preferência dos pernambucanos em relação aos times de futebol, esquentando mais uma vez o tema.

Como em 2011, a versão 2013 ouviu 1.200 pessoas em todo o estado, em uma amostragem até certo ponto modesta. Entre os entrevistados, uma seleção com variáveis de sexo, faixa etária, grau de instrução, renda familiar e mesorregião.

Nas duas pesquisas, Sport e Santa Cruz permaneceram nas duas primeiras colocações. Já o Náutico aparece em 4º lugar nos dois relatórios – ao contrário de pesquisas recentes de outros institutos. A diferença nas duas listas está no terceiro lugar, com o Flamengo em 2011 e Corinthians em 2013.

Pesquisa de torcida em Pernambuco em 2013. Crédito: Instituto Plural

Como poderia ocorrer uma variação deste tamanho em tão pouco tempo, mesmo considerando a existência de uma margem de erro de 2,8%? A sequência de títulos do Timão, com Série A, Libertadores e Mundia, e e falta de taças do Fla pode ter influenciado numa torcida sem tanto comprometimento…

Paralelamente a isso, de acordo com o Plural Pesquisas, a massa acumulada de torcedores do trio da capital teria diminuído nas últimas duas temporadas. Cruzando os dados, o índice teria caído de 49% para 43%.

Esse percentual está bem abaixo da última pesquisa nacional, elaborada pela Pluri Consultoria, que apontou a soma de rubro-negros, alvirrubros e tricolores em 60,4%, deixando o estado em 5º entre as maiores torcidas locais (veja aqui).

Pesquisa de torcida em Pernambuco em 2013. Crédito: Instituto Plural

Voltando à recém-divulgada pesquisa da Plural, vale uma ressalva (e reajuste) do blog. Ao contrário da maioria dos estudos, inclusive o levantamento anterior da própria empresa, a Plural optou desta vez por demonstrar os percentuais dos clubes dentro de um universo apenas com as pessoas que admitiram torcer por algum time de futebol (primeiro quadro).

Ao excluir desses dados as pesoas sem clube algum (mais de 28% desta vez), o percentual “absoluto” acabou contrastando bastante com a mesma pesquisa realizada há dois anos.

Então, a partir das 861 pessoas que responderam torcer por alguma equipe na pesquisa mais recente, o blog mensurou os índices incluindo a parcela do público à parte do futebol, calculando os percentuais com todas 1.200 pessoas.

Pesquisa de torcida em Pernambuco em 2011. Crédito: Instituto Plural

Abaixo, os percentuais da Plural Pesquisa e as projeções de torcedores a partir da população estimada pelo IBGE em Pernambuco em 2011 e 2013.

2013
Período: 13 a 19 de agosto
Público-alvo: 1.200
Margem de erro: 2,8%
População estimada (IBGE/2013): 9.208.551

1º) Sport – 22,96% (2.114.283)
2º) Santa Cruz – 13,63 (1.255.125)
3º) Corinthians – 9,32% (858.236)
4º) Náutico – 6,45% (593.951)
4º) Flamengo – 6,45% (593.951)
6º) Seleção Brasileira – 4,30% (395.967)
6º) São Paulo – 4,30% (395.967)
8º) Palmeiras – 2,87% (264.285)
9º) Vasco – 0.71% (65.380)
9º) Salgueiro – 0.71% (65.380)

Outras respostas – 1,43% (131.682)
Sem clube – 28,25% (2.601.415)

2011
Período: 2 a 6 de abril
Público: 1.200
Margem de erro: 2,8%
População estimada (IBGE/2011): 8.864.803

1º) Sport – 26% (2.304.848)
2º) Santa Cruz – 16% (1.418.368)
3º) Flamengo – 8% (709.184)
4º) Náutico – 7% (620.536)
4º) Corinthians – 7% (620.536)
6º) Palmeiras – 4% (354.592)
6º) São Paulo – 4% (354.592)
8º) Vasco – 1% (88.648)
8º) Seleção Brasileira – 1% (88.648)
8º) Santos – 1% (88.648)

Outras respostas – 1% (88.648)
Sem clube – 26% (2.304.848)

Uma observação da Plural argumenta que a soma dos percentuais poderá não atingir ou ultrapassar 100%, em virtude do arredondamento ocorrido no processamento eletrônico do SPSS, a statical package for the social sciences.

Mais uma queda alvirrubra na Arena Pernambuco

Série A 2013: Náutico x São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Não há como negar o óbvio. A situação alvirrubra está próxima de um patamar irreversível na Série A. A cada rodada, o descenso ganha corpo. Obviamente, faltam 22 jogos, com mais 66 pontos em disputa. Só que o futebol no campo não é desempenhado desta forma. A partir de agora, o Timbu teria que ter um rendimento semelhante ao dos times que brigam pela Libertadores.

Cumprindo o primeiro dos dois jogos adiadoso Timbu enfrentou o São Paulo na Arena, nesta terça. Um adversário de peso, mas com o mesmo temor.

Atuando com a mesma precaução, com os mesmos problemas de escalação, improvisação e, sobretudo, falta de confiança. Ou seja, os dois lados enxergaram no outro lado o time ideal para a reabilitação. Em campo, o Jorginho prometeu e cumpriu. Admitiu que não tinha mais como “jogar de igual para igual” e propôs uma formação compacta, com apenas um homem à frente, no 4-5-1.

Nos primeiros quinze minutos a equipe ainda teve duas boas chances, desperdiçadas por William Alves e Tiago Real. O São Paulo, ritmo de Ganso, pouco produzia. Na etapa final, com mais volume de jogo, o Náutico ainda ficou com um homem a mais em campo, aos 17 minutos.

O time pernambucano pressionou, usou a velocidade, sempre buscando Oliveira. Porém, acabou punido aos 28 minutos, quando o lateral-esquerdo Reinaldo, ex-Sport, cruzou rasteiro para Aloísio, livre, desviar para as redes.

Gol para decretar mais um revés, agora por 1 x 0 – com Oliveira acertando a trave de forma incrível no minuto seguinte, aumentando aquela impressão pessimista. No fim, seriam 18 finalizações alvirrubras e 9 tricolores.

Ao todo, já são 12 derrotas na competição. O Náutico é o pior mandante, o pior visitante, o pior ataque. A saga alvirrubra no Brasileirão não tem sido digna do ano de maior receita do clube, com mais de R$ 40 milhões…

Série A 2013: Náutico x São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

As respostas de Evandro Carvalho após dois anos na presidência da FPF

Evandro Carvalho, presidente da FPF, responde perguntas enviadas pelos torcedores. Crédito: Youtube/reprodução

Evandro Carvalho completou dois anos à frente da federação pernambucana de futebol neste 2 de setembro de 2013. Ele assumiu um mandato de quatro anos no lugar de Carlos Alberto Oliveira, que faleceu no início de seu quinto mandato.

Lembrando as duas temporadas na presidência, o dirigente respondeu 16 perguntas enviadas pelos torcedores ao site oficial da FPF.

Abaixo, o primeiro vídeo do “Pergunte ao Presidente”. Em breve, o canal oficial da entidade deverá postar mais vídeos desta seção. A curiosidade é o fato de os comentários no youtube terem sido vetados para este vídeo…