No dia 22 de maio, postei sobre a rodada dos times pernambucanos na Série A. Sport e Náutico enfrentariam os Atléticos Mineiro e Paranaense, respectivamente.
Agora, curiosamente, mais uma “rodada dupla”, invertida, naturalmente.
No sábado, às 18h30, o duelo rubro-negro, entre e o Leão e o Furacão. O time paranaense jogará reforçado por… Paulo Baier! O jogador mais caro a vestir a camisa do Sport (R$ 110 mil) irá estrear no Atlético-PR justamente contra o ex-time. 😎
No domingo, à 16h, é a vez de outra estreia, agora no banco de reservas. Márcio Bittencourt comandará o Timbu pela primeira vez em um Mineirão que deverá receber cerca de 40 mil fanáticos do Galo. Tarefa indigesta. Mas possível.
Abaixo, um vídeo com a linda russa Yelena Isinbayeva quebrando o recorde mundial na final do salto com vara, nas Olimpíadas de 2008, em Pequim. O salto que também valeu a medalha de ouro, é claro.
Quando Roberto Fernandes deixou o Náutico neste ano, o primeiro nome especulado foi o de Márcio Bittencourt, que fazia um bom trabalho no Santa Cruz.
Não houve o acerto e o Alvirrubro acabou fechando com Waldemar Lemos, que curtia um reggae no futebol jamaicano. 😎
O Timbu seguiu a sua vida e foi somando os seus pontinhos na Série A. Conseguiu 8 em 5 rodadas, em uma boa arrancada na competição.
Lemos deixou o barco e se mandou para Curitiba, para tentar juntar os cacos do Atlético-PR. E o Náutico voltou a buscar um comandante. Surgiram nomes como Nelsinho e Geninho, ambos acima dos R$ 100 mil mensais. Verba inviável (e desnecessária) para o Náutico.
E a “surpresa” acabou sendo Bittencourt, que já estava até jogando showbol. 😯
No final das contas, acho que quem se deu bem mesmo na história foi o novo treinador alvirrubro, que saiu do Arruda para os Aflitos. Márcio – que se apresentou nesta quinta no CT da Guabiraba – chega em um time em ascensão, bem diferente dos últimos técnicos que assumiram o Náutico no Brasileiro, desde 2007.
Se estivesse desde a 1ª rodada da Série A, Bittencourt teria que vencer a desconfiança da torcida – por ter treinado o rival – já pressionado para somar pontos o quanto antes. É claro que ele precisará das vitórias, mas Márcio chega num clube com um mínimo de gordura, algo raríssimo numa troca de treinador. Já começou com sorte!
Leia mais sobre a apresentação de Márcio Bittencourt no Náutico clicando AQUI.
O primeiro texto foi publicado aqui em 3 de agosto do ano passado.
Desde então, foi possível acompanhar as caminhadas de Sport, Santa Cruz e Náutico no Brasileiro(e suas inúmeras divisões).
Os Jogos Olímpicos de Pequim, com recordes e curiosidades na espetacular edição chinesa.
Teve também a Libertadores neste ano, que – independentemente do time que a disputou – foi legal acompanhar de perto.
Na noite de ontem, o jogo da Seleção Brasieira, num Arruda lotado com todas as torcidas – não só as do Recife como de outras cidades nordestinas. Tudo na paz.
Títulos no Grand Slam dos tenistas Rafael Nadal e Roger Federer. A bravura de Felipe Massa no Mundial de Fórmula 1 de 2008.
O último Campeonato Pernambucano e a sua disputa paralela de “pênaltis” ( 😎 ).
A participação dos blogueiros, sempre comentando os fatos. Opinando e dando sugestões, além das inúmeras colaborações.
Somando tudo, não importa a ordem dos fatores, se chegou a 1.000 nesta quinta-feira, 11 de junho de 2009. Valeu, galera!
Abaixo, um vídeo com o 1.000º gol de Pelé, em 19 de novembro de 1969, no jogo Vasco 1 x 2 Santos, no Maracanã (leia mais sobre o Rei AQUI).
Após duas rodadas, o técnico do Náutico, Roberto Fernandes, recebeu uma proposta irrecusável do Atlético-PR e se mandou para Curitiba. O Alvirrubro tinha 2 vitórias em 2 jogos e liderava o Brasileirão pela primeira vez em sua história.
Fernandes substituiu Ney Franco. No Náutico, o desconhecido Leandro Machado assumiu o comando (3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas).
Série A de 2009
Após cinco rodadas, o técnico do Náutico, Waldemar Lemos, recebeu uma proposta irrecusável do Atlético-PR e se mandou para Curitiba. O Alvirrubro tem 2 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota até o momento.
Lemos substituirá Geninho. No Náutico, os diretores ainda não confirmam sequer a saída de Waldemar Lemos. Porém, já começaram as especulações. E Geninho, que foi sondado no ano passado, encabeça a lista. Ponte aérea!
O Recife fica a 3.078 quilômetros de Curitiba, mas a capital paranaense parece ser bem mais perto em relação à Avenida Rosa e Silva… 😯
Já levando em consideração que o futebol é o primeiro esporte dos blogueiros – basta ver que apenas 2 de um total 384 pessoas votaram na opção “não gosto de futebol”, na última enquete do blog -, vou postar uma nova enquete para saber a segunda modalidade preferida galera.
Assim como a pesquisa anterior, trata-se de uma enquete para traça o perfil do internauta que acessa este blog. Participem!
Vôlei, basquete, tênis, automobilismo, artes marciais, atletismo, natação…
E aí, prefere qual? 😀
Última enquete: Qual é o seu time do coração?
Sport (38%, 146 votos)
Santa Cruz (33%, 130 votos)
Náutico (20%, 80 votos)
Outro time (7%, 26 votos)
Não gosto de futebol (1%, 2 votos)
Total de votos: 384
Obs. Essa última enquete foi a 1ª avaliação das torcidas que acessam ao blog. Não reflete, necessariamente, o percentual das torcidas no Grande Recife. Pretendo fazer uma nova avaliação em dois meses, para comparar alguma diferença (ou regularidade) nos números. 😎
O Náutico fez uma partida aplicada até sofrer o 1º gol, aos 36 minutos.
Se já estava frio (4ºC), levar um gol irregular naquele momento foi uma verdadeira ducha de água gelada.
Souza, adiantado, recebeu e bateu rasteiro, fazendo 1 x 0.
Nos descontos, um saco de gelo para o Timbu. Carlinhos Bala cobrou uma falta pela direita e três jogadores alvirrubros ficaram livres na área tricolor. Mas o árbitro carioca Péricles Bassols achou que não e marcou impedimento. 👿
No segundo tempo, o Náutico tramou boas jogadas, com Anderson Lessa, Ailton, Gilmar e Bala. Não é à toa que o time havia marcado 9 gols em 4 jogos. Mas o setor ofensivo não marcou na noite desta quinta, e a estatística ficou em 9 gols em 5 partidas.
O Grêmio melhorou a sua. Eram 4 em 4. Subiu para 7 gols em 5 jogos.
Graças aos dois gols no 2º tempo, com Maxi López (bela cabeçada) e Souza novamente, dessa vez numa falha bisonha do zagueiro Gladstone.
A derrota por 3 x 0 no Olímpico custou a invencibilidade do Náutico. A primeira em 5 rodadas.
Mas é neste momento que o bom início do Timbu faz a diferença, pois o mau resultado já “estava na conta”.
No final, o goleiro Eduardo já mostrou o espírito para a próxima rodada: “O segredo desse time é se superar”.
Você está certo, Eduardo. 😎
Veja a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre o revés timbu clicando AQUI.
No momento em que eu escrevia este post, às 11h, a temperatura na capital gaúcha não passava dos 10 graus… É frio! Principalmente para quem sempre viveu no Grande Recife. À noite poderá cair para até 4°C (veja AQUI). É pra jogar com o uniforme de mangas compridas, luvas…
Mas se pudesse, teria jogador que entraria em campo com gorro, agasalho e com uma fogueira acesa no banco de reservas. É neste cenário que o ainda invicto Timbu encara o seu fantasma recente nesta noite, em Porto Alegre. No estádio Olímpico.
ONáutico ainda não coseguiu derrotar o Grêmio desde a Batalha dos Aflitos, em 2005 (3 derrotas e 1 empate). Mas não vejo os alvirrubros comentando isso. E nem devem!
Por que? Pelo simples fato de que se o tabu continuar, mas com um empate, ninguém vai achar ruim. Pelo contrário. O importante é pontuar na Série A. Sempre.
Um bom exemplo é o pontinho arrancado aos 49 minutos do 2° tempo no domingo, contra o Flu, em casa. Sensação oposta do último duelo entre Náutico e Grêmio, em 2008. O Alvirrubro vencia por 1 x 0 até os 49 do 2° tempo. Mas o zagueiro Rever aproveitou um rebote na área e empatou. Congelou o coração timbu. 😯
Dois pontos que foram pro ralo. Quase custaram a permanência do Náutico na elite no fim da competição.
Mas, voltando ao dia 4 de junho de 2009, o Náutico irá encarar um novo Grêmio.
Um time bem encaminhado para a semifinal da Libertadores e que acaba de assumir o posto de melhor time brasileiro no ranking da IFFHS (veja a lista completa AQUI).
Um time que tem uma torcida que sabe transformar gelo em fogo nas arquibancadas.
Mas o time treinado por Waldemar Lemas (que curtiu as primeiras horas de frio no Beira-Rio, na quarta), tem a chance de seguir com um aproveitamento acima da média neste Nacional. Mesmo com algumas mudanças, como a possível estreia do meia Ailton.
A hinchada do Estudiantes cantou forte. Depois de quase 40 anos, os fanáticos do clube de La Plata voltaram a ver o time com chance de chegar até a final da Libertadores. Com a tradição de um tricampeão, em 68, 69 e 70.
A força da arquibancada – repleta de faixas de apoio – deu certo e o Estudiantes venceu o time uruguaio do Defensor por 1 x 0, no jogo de ida das quartas-de-final, na noite desta quinta-feira.
Vale ressaltar que o jogo foi em Montevidéu! 😯 Com a presença de 12 mil torcedores argentinos, que atravessaram o Rio da Prata e uma distância de 163 km (leia AQUI).
Uma senhora invasão no estádio Centenário (onde o Estudiantes ganhou a América em 68 e 70), suficiente para deixar um clima de clássico (assista ao gol AQUI). Segundo a imprensa argentina, a torcida do Pincha tomou as ruas e avenidas da capital do Uruguai – como a 18 de Julio, principal artéria da cidade -, lotando bares e restaurantes, com direito a uma concentração na frente do Hotel Radisson Plaza, onde estava a equipe. Uma grande viagem! 😀
Abaixo, um vídeo com a festa dos pincharratas na entrada do time no Centenário.
Uma invasão (no bom sentido) de grande porte é algo raro no futebol, ainda mais em clubes com torcidas concentradas apenas em suas cidades. Como a do Estudiantes.
E também as de Sport, Náutico e Santa Cruz. Mas as 3 torcidas já viveram momentos longe do Recife como se estivessem na Ilha do Retiro, Aflitos ou Arruda, respectivamente.
Em 2000, os rubro-negros foram em peso até Maceió (a 265 km do Recife). Cerca de 15 mil leoninos assistiram a final da Copa dos Campeões contra o Palmeiras. A noite não foi nada boa, pois o Sport perdeu o título nacional (25/07/00).
Em 2007, os alvirrubros pegaram a mesma BR-101, mas no sentido norte, em direção a Natal. Foram 3 mil representantes do Timbu, que percorreram 297 km, mesmo com o time em crise na Série A. A volta foi com o sorriso de ponta a ponta, com um chocolate de 5 x 1 sobre o América/RN (04/08/07).
No ano passado, os tricolores, no fundo do poço (até então), organizaram uma caravana até Campina Grande, a 191 km da capital pernambucana. Quase 7 mil corais tomaram um setor inteiro do estádio Amigão (foto ao lado).
O Campinense, porém, ganhou por 2 x 1 (06/07/08). Mas a paixão pelo Santa Cruz não mudou. Basta ver AQUI as fotos da viagem, registradas no Blog do Santinha.
Neste ano, os rubro-negros deixaram o Brasil para ver o time. Voaram 5.259 km até Santiago, no Chile (veja AQUI). Nada menos que 1.800 torcedores, na maior invasão estrangeira já vista no estádio David Arellano, do Colo Colo (18/02/09). Parecido com a noite em Montevidéu, né? Em menor escala.
Abaixo, 3 invasões históricas:
1) Fluminense 1 x 1 Corinthians (05/12/76), na semifinal do Brasileirão de 1976. Mais de 140 mil pessoas foram ao Maracanã naquela partida. E desse total, 70 mil eram corintianos, que viram o Timão avançar nos pênaltis.
2) Boca Juniors 4 x 2 Internacional (24/11/04), pela Copa Sul-Americana. Cerca de 4 mil colorados entraram na Bombonera. Segundo o jornal Olé, aquela foi a maior presença de uma torcida brasileira em Buenos Aires em todos os tempos.
3) A maior invasão já registrada, e reconhecida pela Fifa. Final da Copa da Uefa de 2003 na cidade espanhola de Sevilla, entre Porto e Celtic, da Escócia.
Acredite se quiser, mas 114 mil escoceses viajaram sabendo que apenas 20 mil entrariam no jogo. O restante ficou nas redondezas vendo pela TV mesmo!
O Porto ganhou por 3 x 2… Mas o Celtic recebeu o Fifa Fair Play Award pela boa conduta dos seus torcedores. 😎
Hoje em dia é possível assistir aos jogos dos 3 times do Recife pela TV com certa facilidade. O Estadual é transmitido ao vivo pela TV aberta desde 1999. As partidas da Copa do Brasil também, com o apoio da TV por assinatura. O mesmo ocorre no Campeonato Brasileiro.
Mas até 1998 poucos jogos passavam. Era uma exibição maciça de partidas dos grandes clubes do Rio e de São Paulo. Assim, torcer sem ir ao estádio era basicamente via rádio mesmo.
Mesmo assim, milhares de torcedores foram “formados” durante muito tempo. Gerações inteiras! Não sei precisar se faço parte da última, mas sou, no mínimo, de uma das últimas gerações de torcedores “pé-de-rádio”.
E uma das vozes mais marcantes nos anos 90, para mim, foi a de Adilson Couto, narrador da Rádio Jornal. O Grau 10 Internacional. Capaz de empolgar o mais insosso dos jogos. Capaz de manter forte a paixão de um torcedor que sequer via a cor do gramado, a camisa do seu time.
Aos 62 anos, Adilson faleceu nesta noite (veja mais aqui). Ele trabalhou durante 17 anos na Rádio Jornal. O jornalismo esportivo pernambucano está de luto.
“A bola vai, vai, vai…” ou “O coração faz tum-tum-tum”.
Enquanto eu escrevia esse post, o meu amigo Filipe Porto (alvirrubro) abriu um chat no msn. A primeira frase dele: “Que notícia triste, cara. Acabei de ler”. Para quem vive o futebol pernambucano há algum tempo, nem foi preciso perguntar o assunto…
As torcidas de Sport, Náutico e Santa Cruz também estão de luto. Os torcedores dos três times devem ter gols gravados na memória com a voz de Adilson Couto. Vitórias suadas, títulos históricos, golaços.
Esse Náutico é raçudo mesmo! Primeiro, o time perdia do Goiás por 3 x 1, no Serra Dourada. Buscou o empate. Depois, enfrentou em casa o forte Cruzeiro. Timbu 2 x 0.
Agora, perdendo do Atlético-PR por 2 x 0, novamente fora de casa… Leia e entenda.
O time até começou bem na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. Aos 9, após uma esperta roubada de bola, Derley cruzou rasteiro, mas Gilmar mandou pra fora.
Aos 24, porém… Gol do Furacão: Wallyson, numa bobeira grande da defesa alvirrubra.
Dez minutos depois, o mesmo jovem Wallyson, que driblou o goleiro Eduardo e ampliou. 😯
Logo no início do segundo tempo, um sopro de esperança, com o gol de Gladstone. O suficiente para mexer com todo o Náutico. Um time correndo mais em campo e com os reservas se aquecendo fora dele.
Mas não foi um sopro. Foi uma ventania! 😈
Aos 11, Anderson Lessa marcou o gol de empate, para a festa dos mais de 30 alvirrubros presentes no estádio em Curitiba. Um gol com a inesperada ajuda de Galatto… Aquele mesmo que tantou prejudicou o time em 2005 (veja AQUI).
O time pernambucano seguiu superior ao Atlético (apesar de Eduardo ainda ter visto uma bola na trave), e conseguiu uma virada espetacular… Aos 37.
Com Anderson Lessa, livre, cara a cara com Galatto. O jovem atacante alvirrubro não vacilou. Não mesmo. Finalizou bem, fazendo 3 x 2. Uma vitória suada, com o ataque funcionando na Série A, com 8 gols em 3 jogos pela Série A.
O time conseguiu a virada e algo mais. Virou aquela situação de abatimento antes do Brasileirão, devido à suposta disparidade em relação aos demais times, dando lugar a uma equipe aguerrida, competitiva e que vai buscando os seus pontos (já são 7).
Cada um mais suado que o outro. 😎
Obs. O resultado desta tarde foi também a 1ª vitória alvirrubra sobre o Atlético-PR em Curitiba. Até este domingo eram 5 derrotas e 2 empates.