Classificação da Série A 2016 – 4ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 4 rodadas. Crédito: Superesportes

Em apenas quatro rodadas no Brasileiro, sete pontos já separam tricolores e rubro-negros. Enquanto o Santa empatou com a Chapecoense, fora, o Sport perdeu do Corinthians, em casa. Apesar da saída da liderança – agora dividida entre os arquirrivais Grêmio e Internacional -, os corais se mantêm no G4, ganhando em casa e empatando fora. Pontuando sempre até aqui. Focando o objetivo inicial do clube, já são cinco pontos de vantagem sobre o Z4.

Lá, na zona de rebaixamento, o time leonino seguem afundando, agora na lanterna. Somente uma grande combinação de resultados pode tirá-lo já na próxima rodada. Para tanto, teria que vencer o seu jogo, fora de casa, e torcer por empates de Figueirense, América e Cruzeiro e derrota do Atlético-PR. Por sinal, o jogo em questão é justamente o clássico local, num choque de contrastes com o cenário bem mais favorável ao Santa.

A 5ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

01/06 (21h00) – Santa Cruz x Sport (Arruda)
Histórico com mando coral: 2 vitórias do Santa, 3 empates e 4 vitórias do Sport 

Até hoje foram treze Clássicos das Multidões na elite. Relembre aqui.

Confrontos pernambucanos na Série A (1971-2015)
20 – Clássico dos Clássicos
17 – Clássico das Emoções
13 – Clássicos das Multidões

Lanterna, Sport perde do Corinthians e tem seu pior início nos pontos corridos

Série A 2016, 4ª rodada: Sport 0 x 2 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Quatro jogos, um empate, três derrotas e apenas um gol. Lanterna. O início do Sport em 2016 já é o pior do clube na era dos pontos corridos da Série A, em pontos, colocação e gols marcados. Consolida a má preparação para a competição, com um futebol sem consistência desde os primeiros torneios do ano, estadual e regional. No âmbito nacional, com uma demanda técnica muito maior, o time rubro-negro vem sendo inofensivo ofensivamente.

Contra o Corinthians, fez um bom primeiro tempo, e só. No calor das 11h, gastou logo todo todo o fôlego. Teve algumas boas chances, incluindo uma bola no travessão de Edmílson – de tão contestado, acabou tendo uma estreia decente, bem acima do antecessor. O aplauso no intervalo era justo. Até ali.

2007 – 4 pontos, 7 gols (13º)
2008 – 5 pontos, 3 gols (10º)
2009 – 2 pontos, 5 gols (18º)
2012 – 5 pontos, 3 gols (11º)
2014 – 7 pontos, 5 gols (6º)
2015 – 8 pontos, 9 gols (2º)
2016 – 1 ponto, 1 gol (20º)

Na segunda etapa, o campeão brasileiro, inteiro, esperou o erro do Leão para matar o jogo. Aconteceu, com Everton Felipe cercado por três e errando o passe no meio-campo. Segundos depois Lucca já estava cabeceando sem chances para Magrão, então com duas grandes defesas. O golaço de Marquinhos Gabriel logo na sequência só consolidou o óbvio, que não haveria reação, 2 x 0.

Antes do primeiro gol vale destacar a passividade de Oswaldo de Oliveira, que podia ter dado fôlego. Só mexeu em desvantagem. Cabisbaixo, o time não conseguiu finalizar – Diego Souza esteve abaixo. Por sinal, esse abatimento precoce deixa o Sport em alerta máximo. Na vez anterior em que não venceu na largada o rendimento se manteve, com a última colocação. É cedo para este paralelo? Talvez. Sem reforços, talvez seja difícil é dizer outra coisa…

Série A 2016, 4ª rodada: Sport 0 x 2 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Classificação da Série A 2016 – 3ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

Impondo mais uma goleada no Arruda, o Santa Cruz manteve a liderança do Brasileirão, com dez gols marcados em três jogo, tendo Grafite como artilheiro isolado. Por sinal, nos pontos corridos, ninguém jamais havia marcado tantos gols em tão pouco tempo como o camisa 23. É o cara da competição até o momento, destaque no 4 x 1 do Tricolor sobre o Cruzeiro.

No Beira-Rio, o oposto – sim, você leu isso na última postagem sobre a classificação, mas o cenário segue o mesmo. Sem poder ofensivo, com apenas um chute na barra, o Sport perdeu do Inter, afundando na zona de rebaixamento do Brasileiro, num mau início que condiz com a montagem do time.

A 4ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

28/05 (21h00) – Chapecoense x Santa Cruz (Arena Condá, em Chapecó)
Sem histórico de jogos na elite

29/05 (11h00) – Sport x Corinthians (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 9 vitórias do Leão, 4 empates e 6 derrotas

Com gol contra de Renê e sem ataque, Sport perde do Inter e segue no Z4

Série A 2016, 3ª rodada: Inter x Sport. Foto: Inter/twitter (@SCInternacional)

Em um cruzamento colorado da esquerda, por baixo, Renê desviou para as próprias redes. Em péssima fase, o lateral-esquerdo não tem sombra no elenco, numa lacuna que não condiz com a competição. Em Porto Alegre, a infelicidade deixou a situação quase irreversível para o Sport. O jogo ainda corria aos 12 minutos do segundo tempo, à tarde, mas o poder de reação dos rubro-negros é baixíssimo. Em toda a partida, o time finalizou apenas uma vez contra a meta do ex-leonino Danilo Fernandes, com Serginho, ainda na primeira etapa.

As outras sete tentativas foram sem direção, inclusive do próprio Renê, que no fim da partida teve a chance de se redimir, mas bateu de canela. Um retrato de um problema crônico no elenco. A falta de ataque do Sport, hoje, é sinal de irresponsabilidade. Do baixo nível técnico de que vem entrando em campo, de Falcão, que indicou parte dessa trupe, e da direção, que deu aval a isso tudo, incluindo a liberação cada vez mais inexplicável de Hernane Brocador. Hoje dependendo de Edmílson, está aguardando a abertura da janela internacional, em 20 de junho. Até lá, o time parece sem perspectiva ofensiva.

A derrota para o Inter, por 1 x 0, manteve o time pernambucano na zona de rebaixamento. A primeira metade do jogo no Beira-Rio foi aceitável. Pela primeira vez, neste Brasileirão, se viu uma organização tática, com atuação firme na defesa e uma busca por espaços no ataque. Mas, a não ser que a barra fique aberta, ninguém chuta. Substituído na segunda etapa – numa mudança tripla de Oswaldo de Oliveira -, Vinícius Araújo completou 213 minutos sem finalizar. Trata-se do centroavante do time. Não existe. Aliás, existe. Infelizmente.

Série A 2016, 3ª rodada: Inter x Sport. Foto: Inter/twitter (@SCInternacional)

Classificação da Série A 2016 – 1ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 1 rodada. Crédito: Superesportes

Um fim de semana de contrastes no Recife sobre o Brasileirão. No domingo, o Santa Cruz goleou o Vitória, numa volta excepcional à elite. Com ataque funcionando – Grafite largou como artilheiro, ao lado do palmeirense Gabriel Jesus, com 2 gols -, fica o alento para a campanha que se inicia. É cedo, mas é agradável ver o nome coral lá em cima, na vice-liderança. No sábado, o Sport perdeu do Flamengo justamente por não contar com um ataque produtivo. No Rio, finalizou apenas uma vez – sim, uma vez. Acabou figurando na zona de rebaixamento, o que ainda não aconteceu desde a volta à elite, em 2014.

O Leão tem a mesma campanha do 14º lugar, mas teve um jogador expulso (Rithely), o quinto critério de desempate da competição. Sobre os cenários dos rivais, vale o simbolismo sobre a preparação de cada um para este momento da temporada. No próximo fim de semana, pernambucanos versus cariocas.

A 2ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

21/05 (18h30) – Fluminense x Santa Cruz (Volta Redonda)
Histórico no Rio pela elite: nenhuma vitória coral, 2 empates e 4 vitórias do Flu

22/05 (18h30) – Sport x Botafogo (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 8 vitórias do Leão, 3 empates e 4 vitórias do Bota

Sport perde do Flamengo na estreia com limitação técnica e arbitragem polêmica

Série A 2016, 1ª rodada, Flamengo 1x0 Sport (gol de Everton). Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

As carências técnicas do Sport são conhecidas. Até pelos adversários, claro. Ofensivamente, isso vai muito além de um goleador gabaritado. Falta o básico, chutar a gol. Na estreia do Brasileirão, contra o Flamengo, o time pernambucano finalizou apenas uma vez. Uma falta cobrada por Diego Souza, de longe. Defesa firme de Paulo Victor. Levando em conta que os leoninos já perdiam desde os quatro minutos, após Everton escorar um cruzamento rasteiro, gerado por um corte mal feito de Durval, seria mesmo difícil empatar o jogo em Volta Redonda.

Além da carência técnica, também pesou o contexto do sábado. A arbitragem de Marcelo Aparecido foi desastrosa. Nos seus pequenos detalhes, a atuação ruim do Sport tornou-se irreversível. Após a clássica sonolência inicial, o time melhorou e até passou a ter posse de bola, usando a ponta esquerda – na direita, Lenis teve uma atuação lamentável, marcado facilmente, até sozinho. Em uma troca de passes na área, o camisa 87 tocou para Vinícius Araújo, que driblou o goleiro e marcou. Gol anulado por impedimento, bem duvidoso.

Na sequência, Diego sofreu uma falta rente à área, cometida por Juan. Segue o jogo, com amarelo para o meia. Na retomada, o Sport perdeu Rithely com 30 segundos após uma entrada imprudente. Não para um vermelho direto. A partir dali, a limitação já estava multiplicada, sem força, padrão tático e ânimo para evitar o revés, 1 x 0 – enxuto porque Guerrero, Sheik e Cirino seguem longe do ideal. No próximo domingo, o ataque estará no olho do furacão. Sem Rithely, a marcação também. Algo se salvou? A volta de Magrão, com três boas defesas.

Série A 2016, 1ª rodada, Flamengo 1x0 Sport (único chute do Leão). Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Milton Mendes e Oswaldo Oliveira viram as chaves de Santa e Sport na Série A

Encontro dos técnicos da Série A 2016, na sede da CBF. Imagem: CBF/Youtube (reprodução)

Menos de 24 horas após a decisão estadual, os técnicos de Santa e Sport já estavam reunidos no Rio, na sede da CBF. Milton Mendes e Oswaldo de Oliveira chegaram juntos ao 2º Encontro de Técnicos da Série A, com a presença da maioria dos participantes de 2016, como Muricy Ramalho (Fla), Levir Culpi (Flu), Tite (Corinthians), Dorival Júnior (Santos) e Eduardo Baptista (Ponte).

Além do debate sobre novas práticas, táticas e demandas dos treinadores, o encontro serve também para “virar a chave” dos torneios estaduais. Campeão nordestino e pernambucano, recuperando o tricolor nas duas frentes, Milton tem, agora, o seu maior desafio no clube, com o piso das cotas de tevê em um torneio longo, muito mais técnico. Deve ter até oito reforços, incluindo um de peso, bancado pelo patrocinador. Quanto a Oswaldo, que comandou rubro-negro apenas na decisão local, o trabalho vai na remontagem do time, após o caminhão de contratações infundadas em janeiro. A seu favor, poderá contar com Diego Souza, que voltou após o prazo de inscrições do estadual.

Lá na confederação, uma reunião aberta aos vinte da elite e aos quatro últimos rebaixados. Como na primeira edição, que resultou na padronização dos campos (105m x 68m), o dia contou com mesas redondas e palestras, uma delas proferida por Dunga. Até aí, ok. Contudo, com a rápida rotatividade da função, vale registrar a reunião e compará-la ao desfecho do Brasileirão. 

De preferência, com Milton e Oswaldo cumprindo seus objetivos…

Encontro dos técnicos da Série A 2016, na sede da CBF. Foto: CBF/twitter

Santa Cruz segura o Sport e festeja o título na Ilha do Retiro pela 9ª vez

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Festejos na Ilha do Retiro, mais uma vez. Pela 9ª vez na história, o Santa Cruz superou o Sport em uma decisão dentro da casa do rival, que só conseguiu comemorar em seu reduto em seis oportunidades. Após a vantagem obtida no Mundão, os corais, numa desgastante (e vitoriosa) sequência entre Nordestão e Pernambucano, jogaram com um empenho incrível, segurando o 0 x 0. Como aconteceu contra Ceará, Bahia, Náutico e Campinense, a festa foi longe de casa. O empate foi mais do que suficiente para garantir o bicampeonato estadual, sendo o quinto título em seis anos, o quarto em cima do rubro-negro, empatando, assim, a série de finais das multidões em 12 x 12.

Nesta década, o tricolor já não pode ser ultrapassado em títulos do futebol local, garantindo o domínio no período. Como nas finais de 2011, 2012 e 2013, o time teve muita personalidade na Ilha. Se desta vez não arrancou a vitória, como no tri, mostrou mais uma vez consistência defensiva, com muita organização. Teve apenas 35% de posse de bola, o que não foi surpresa, pois o estava armado por Milton Mendes – ainda invicto no comando do clube – para buscar contragolpes.

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Santa até teve chance para decidir, mas contou mesmo com o personagem de sempre, Tiago Cardoso. O goleiro é um monstro em finais, sobretudo contra o Sport, comemorando em grande estilo o aniversário de 32 anos. Quanto aos leoninos, reclamações de arbitragem à parte, o vice-campeonato fica marcado pela inoperância ofensiva do time (“destaque” para Vinícius Araújo). Em todo o mata-mata fez apenas um gol, no bambo, contra o Carcará. Diante do Santa, 180 minutos de pouquíssima criatividade, com as duas principais defesas do paredão coral ocorrendo em cabeçadas de gente da defesa, com Serginho no primeiro jogo e Henríquez no segundo. Sem ataque, sem glória.

Falando em ataque, ainda que tenha passado em branco no domingo, Grafite consolida o seu contrato de um ano com absolutamente todos os objetivos cumpridos em sua volta ao Arruda. Acesso à Série A, título inédito do Nordeste e taça na Ilha do Retiro. O Efeito Grafite foi mesmo devastador e será importante no decorrer da temporada. Até aqui, já inesquecível. Campeão nordestino e pernambucano em uma semana!? O Santa Cruz se impõe…

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Podcast 45 – Analisando a vitória coral no primeiro Clássico das Multidões da final

A vitória do Santa Cruz, com um gol de Lelê, deixou o time coral a um empate do bicampeonato pernambucano. Mesmo desgastado pela sequência com a Copa do Nordeste, onde sagrou-se campeão, o Tricolor manteve a intensidade. O 45 minutos analisou o desempenho coral e a chance e levantar a taça na Ilha. Quanto ao Sport, reclamando da arbitragem, a missão ficou ainda mais difícil. Apenas a vitória interessa domingo, por um gol para ir aos pênaltis ou a partir de dois gols para ganhar de forma direta. É possível? Comentamos os possíveis caminhos. Ao todo, um podcast de 1h28 dedicado ao Clássico das Multidões.

Confira um infográfico com as principais pautas aqui.

Neste programa, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Com gol impedido, Santa vence o Sport e fica a um empate do bi no Estadual

Pernambucano 2016, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Em um ritmo alucinante nas últimas semanas, com seguidos jogos decisivos, o Santa Cruz manteve a intensidade, deixando o descanso para depois. A sede de taças não passa, com mais alguns dias para poder festejar outra. Celebrando o título nordestino e abrindo a decisão pernambucana, o Tricolor venceu o Sport por 1 x 0, necessitando agora de um simples empate, na Ilha do Retiro, para conquistar o bi. O jogo no Arruda, com mais de 30 mil pessoas, foi muito quente.

Os primeiros dez minutos foram de muita imposição, dos dois times, no físico e no grito, com o árbitro Emerson Sobral bastante pressionado por ambos – e tentando segurar o cartão. O Leão, após dez dias de preparação com o seu novo técnico, Oswaldo de Oliveira, começou a 100 km/h. As jogadas fluíam com Everton Felipe, uma boa surpresa na escalação. Maduros, os corais esperaram o ritmo baixar e se afirmaram em campo, com um nível de coletividade bem superior, esperado. Aos poucos, passaram a pressionar. Aos 28, tiveram um gol anulado de Danny Morais, com o lance já parado, após falta marcada.

Pernambucano 2016, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Logo na sequência, aos 30 minutos, o lance capital da noite. Num erro na saída de bola, Arthur se aproveitou e cruzou rasteiro, com Grafite tocando e Lelê completando. Grafa em posição de impedimento, com o replay exibido pela tevê para todo o estado. O visitante acusou o golpe, caindo bastante de produção até o intervalo, sem criar, mesmo tendo mais posse de bola (55%). Na segunda etapa, Oswaldo fez uma mexida dupla. Acionou Túlio de Melo (Everton Felipe) e Serginho (Luis Antônio). Com o centroavante, passou a buscar basicamente o jogo aéreo, sem sucesso. Já o volante fez mais do mesmo, nada.

Enquanto isso, Milton Mendes foi guardando as energias de suas peças – João Paulo, Grafite e Arthur saíram. Mudanças gradativas, dando fôlego ao time, que aguardava os contragolpes e segurava o resultado através de Tiago Cardoso, o monstro de sempre em finais das multidões. Após o apito final de Sobral, já com discussão entre os jogadores – curiosamente dos que pouco fizeram, como Renê e Vinícius Araújo -, o povão manteve o otimismo. E irá mais uma vez à Ilha, onde poderá dar a 9ª volta olímpica diante do rival. Festejos à vista?

Pernambucano 2016, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz