Depois de entregar o cargo à frente da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco em dezembro do ano passado e passar quatro meses descansando com a família, o delegado federal Wilson Damázio começa nesta segunda-feira uma nova jornada profissional. Damázio havia assumido a SDS em abril de 2010. Ele deixou o governo após a repercussão da entrevista concedida por ele ao Jornal do Commercio.
A partir de agora, o ex-secretário de Defesa Social do estado está gerenciando a filial de uma grande empresa pernambucana de segurança privada na cidade de Salvador. Damázio revelou ao blog que a empresa tem abrangência na Bahia e em Sergipe. Profissional de carreira da Polícia Federal, Damázio já foi superintendente da PF em Pernambuco por duas vezes e ocupou cargos de destaques no Departamento de Polícia Federal em Brasília e foi também o vice-diretor-geral do Departamento Penitenciário Federal.
Será lançada na noite desta segunda-feira, pela Prefeitura do Recife, a campanha 30 segundos contra o Crack. O lançamento acontece às 19h, no Cinema São Luiz, no bairro da Boa Vista. No evento, serão exibidos oito vídeos de meio minuto produzidos por cineastas pernambucanos para prevenir o uso da droga, além dos depoimentos dos participantes sobre a ação.
O material será veiculado gratuitamente em todas as principais emissoras locais. O projeto, idealizado pela Secretaria de Segurança Urbana, tem parceria com a Fundação Van Leer, ONG holandesa voltada para a defesa dos direitos de crianças e adolescentes e o Centro Josué de Castro.
Junto ao material visual, irá ao ar o hotsite da campanha (www.30scontraocrack.com.br), que contém seções informativas de como ajudar ao usuário junto aos endereços e telefones dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) especializados no tratamento da droga. Os vídeos tiveram a curadoria do jornalista André Dib e retratam visões diferentes sobre o tema para garantir um debate mais abrangente sobre o uso e prevenção do entorpecente. Participaram do projeto os cineastas Antônio Carrilho, Camilo Cavalcante, Kátia Mesel, Kleber Mendonça, Marcelo Lordello, Marcelo Pedroso, Neco Tabosa e Tuca Siqueira.
” Com essa campanha pretendemos alertar a população sobre a epidemia do crack. Estes filmes trazem perspectivas diferentes sobre o mesmo problema e os autores tiveram total liberdade para fazê-los. Queremos também promover o debate nas casas, nas escolas e na sociedade para mudarmos essa realidade”, disse o secretário de segurança urbana do Recife, Murilo Cavalcanti. Junto aos filmes, também serão exibidos depoimentos do curador André Dib e do gerente do Programa Atitude do Governo do Estado, Rafael West, sobre o projeto.
Depois de passar cinco anos à frente da Delegacia do Turista e pouco mais de três anos atuando na assistência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o delegado da Polícia Civil de Pernambuco Darley Timóteo está de volta às delegacias. Recentemente, o policial foi designado por meio de portaria assinada pelo secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, para assumir a chefia da Delegacia de Polícia da 3ª Circunscrição (Joana Bezerra).
No cargo há menos de um mês, Darley começa nesta segunda-feira a investigação do roubo de uma bicicleta de um músico avaliada em R$ 5 mil. A vítima foi assaltada por um homem armado, por volta das 6h30 da última quinta-feira, embaixo do Viaduto Joana Bezerra. O crime acontece perto da Academia da Cidade do bairro e pode ter sido flagrado pelas câmeras de monitoramento da Secretaria de Defesa Social (SDS).
A delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Gleide Ângelo foi designada especialmente pela chefia da Polícia Civil de Pernambuco para investigar a morte do torcedor do Sport Paulo Gomes Ricardo da Silva, 26 anos. Ele morreu na noite de sexta-feira após ser atingido por uma privada, após a partida entre Santa Cruz e Paraná, no estádio do Arruda.
O caso provocou revolta nos familiares, amigos, torcedores e em toda sociedade. A mãe do jovem está inconsolável. Até o final da manhã deste sábado, parentes do rapaz permaneciam no Instituto de Medicina Legal (IML), onde aguardavam a liberação do corpo desde a madrugada.
Na manhã deste sábado, o secretário de Defesa Social do estado, Alessandro Carvalho, deu uma entrevista coletiva sobre o caso. Ele afirmou que algumas imagens da saída do jogo e da confusão foram registradas pelas câmeras de segurança da SDS. “A investigação vai ser feita com toda a prioridade pelo DHPP. A delegada Gleide Ângelo vai conduzir o inquérito. Vamos trabalhar para apontar o culpado ou os culpados no menor espaço de tempo possível”, destacou Carvalho.
Segundo a delegada Gleide Ângelo, as investigações do caso tendem a ser complicadas. Deve-se tomar como base fundamental o depoimento de testemunhas e análises da perícia. Para ela, o fato de no estádio não haver câmeras de segurança podem dificultar o trabalho da polícia.
“É difícil identificar a pessoa que fez isso nas condições apresentadas”, relatou a delegada. Ainda segundo Gleide Ângelo, a família da vítima soube do ocorrido ainda nesta no começo desta madrugada deste sábado, por volta de 1h.
A Polícia Civil já começou a investigar o assalto que vitimou o músico Jurin Senna, 50 anos, que teve a bicicleta roubada nas proximidades do Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, no Recife, na manhã da última quinta-feira. O delegado Darley Timóteo, da Delegacia da Joana Bezerra, informou ao blog que irá ouvir o depoimento da vítima nesta segunda-feira. A polícia irá com o músico até o local do assalto para verificar se existem câmeras de segurança por perto e se as mesmas registraram a ação.
Segundo relatos de quem utiliza Ciclofaixa Móvel de Turismo e Lazer no Recife aos domingos e feriados, nos últimos meses os assaltos se tornaram rotina em alguns pontos do trajeto e ainda nas proximidades. Muitos ciclistas dizem que o bairro do Cabanga seria ponto mais crítico no quesito segurança.
Uma das vítimas foi a auxiliar-administrativa Suellen Cabral, 21. Enquanto pedalava, ela teve a bicicleta e o celular roubados. A violenta abordagem, que também rendeu a Suellen um braço quebrado e sessões de fisioterapia, teria sido o sexto ocorrido em apenas uma manhã, no Cabanga, em janeiro, segundo os ciclistas, informação não confirmada pela polícia.
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Uma decisão inédita no estado proíbe as revistas íntimas nas unidades penais pernambucanas por tempo indeterminado. Consideradas vexatórias por defensores de direitos humanos, as revistas são feitas em mulheres que vão aos presídios e penitenciárias visitar parentes ou maridos.
Sem qualquer tecnologia avançada para captar a presença de drogas nas partes íntimas, agentes penitenciárias femininas orientam mulheres de todas as idades a se agacharem totalmente nuas sobre um espelho para verificar a presença de drogas ou celulares na vagina. As inspeções eram feitas na frente de crianças e de outras visitantes.
A decisão é do juiz Luiz Rocha, da 1ª Vara de Execuções Penais, e vale, a partir da próxima segunda-feira, para o Complexo Prisional do Curado, Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), Presídio de Igarassu, Colônia Penal Feminina do Recife e de Abreu e Lima, Centro de Reeducação da Polícia Militar e Hospital de Custódia e Tratamento Pisquiátrico (HCTP).
O magistrado disse que baseou-se em dados de uma pesquisa feita em São Paulo. “Lá foi constatado que apenas 0,03% das mulheres foram flagradas com drogas ao entrar nas unidades penais, algo insignificante”, analisou. Para o juiz, o estado precisa adquirir equipamentos modernos, como raio-x e scanners, para fazer as abordagens de forma respeitosa. Somente em casos de flagrante a revista será autorizada, mas a situação precisará ser comprovada, através de imagens gravadas, por exemplo, e analisada pelo juiz.
A reivindicação é antiga por parte dos defensores dos direitos humanos que fiscalizam os presídios pernambucanos e que integram a Pastoral Carcerária, Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (Sempre) e Justiça Global. “Não são todas as mulheres que entram com droga nas unidades penais. Eles precisam criar mecanismos para fazer uma revista segura e não humilhar as mulheres e crianças. Não se pode atropelar a dignidade das pessoas. Além disso, é sabido que a droga é jogada para dentro do Complexo Prisional do Curado por cima do muro”, disparou Wilma Melo, do Sempre.
A família do cabo reformado da PM José Camilo Rodrigues, 74 anos, que teve o corpo queimado no necrotério do Hospital da Polícia Militar após sua morte na última quarta-feira prestou queixa na tarde desta sexta-feira na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social. Segundo Josenaide Mônica Rodrigues, que é uma das filhas do aposentado, os parentes denunciaram tanto a unidade de saúde, quanto o Instituto de Medicina Legal (IML), onde o corpo, por pouco, não foi entregue errado à família.
“Fomos à Corregedoria fazer as denúncias e também vamos entrar com um processo contra o estado. Meu pai passou mais de dois meses internado naquele hospital e não recebeu nenhum tratamento para câncer. Houve muita negligência”, ressaltou Josenaide Rodrigues, que esteve na Corregedoria acompanhada de outros familiares.
A Polícia Militar de Pernambuco determinou a abertuta de uma sindicância para investigar as causas do incidente envolvendo o cabo reformado. Por meio de nota, a PM disse ainda que “o prontuário médico do paciente será disponibilizado aos familiares assim que um representante legal requisite formalmente a documentação à direção do hospital”.
O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado para a realização de perícia no local. Amostras de pele do aposentando serão analisadas para tentar identificar a presença de algum elemento inflamável. O exame pode esclarecer se a presença de um agente externo queimou o cadáver ou se foi uma combustão natural.
Segundo o médico Glaucius Veras, a possibilidade de ter ocorrido auto-combustão é praticamente nula. “Em 40 anos de medicina e aolongo da minha vivência de legista, nunca vi nada sobre isso. É praticamente uma lenda urbana, como aspecto fisiológico é praticamente impossível isso ter acontecido”, esclareceu.
Uma pesquisa realizada nos dois primeiros dias do mês de abril pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) revelou que a profissão de policial é a menos admirada pelos recifenses. O trabalho denominado “Percepção sobre Ambiente de Trabalho e Expectativa Profissional” foi realizado com pessoas a partir dos 16 anos.
Um total de 624 entrevistas foram realizadas no período. De acordo com o IPMN, mais da mateda dos entrevistados são do sexo feminino. Mais de 50% dos participantes têm ensino médio completo ou ensino o superior incompleto. A pesquisa foi divulgada no último dia 30. De acordo com a pesquisa, 7,1% dos entrevistados afirmaram que não admiram os policiais.
Em uma semana de funcionamento, cerca de 50 mil pessoas baixaram o módulo do aplicativo lançado pelo Ministério da Justiça que permite a qualquer cidadão verificar pelo smartphone se uma determinada pessoa está sendo procurada pela Justiça e pela polícia. O aplicativo utiliza-se da base de dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A ferramenta para celulares foi desenvolvida pelo Ministério da Justiça e lançada na última semana, em Brasília/DF. Com o aplicativo, é possível saber se há mandados de prisão expedidos e aguardando cumprimento a partir de apenas uma informação sobre o suspeito. Entre as informações que podem ser utilizadas na busca estão o nome do suspeito, nome da mãe, data de nascimento, número da carteira de identidade, CPF, título de eleitor, passaporte, certidão de nascimento ou casamento, carteira profissional, PIS PASEP, entre outros.
“O aplicativo é importante para dar maior visibilidade ao Banco Nacional de Mandados de Prisão, do CNJ, que já está disponível no site, mas que, agora, terá acesso facilitado”, afirma o secretário-geral adjunto do CNJ, Marivaldo Dantas. O BNMP registra atualmente mais de 360 mil mandados de prisão no país aguardando cumprimento.
Segundo o gerente de projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, Rogério Bernardes Carneiro, a intenção é que o aplicativo seja utilizado não apenas pelos agentes da polícia em consultas fora das delegacias, mas também por empresas, recrutadores e em diversas outras situações, como numa negociação envolvendo um desconhecido, por exemplo.
Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas para usuários do sistema Android, mas, segundo o Ministério da Justiça, deverá ser habilitado para celulares da marca Apple nos próximos dias. Para utilizar a ferramenta é preciso baixar gratuitamente o aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça, que já possui também um módulo para a consulta de placas de veículos. Desde a criação do Sinesp Cidadão, em dezembro de 2013, cerca de 1,2 milhão de aplicativos já foram baixados.
Banco – Criado por meio da Resolução CNJ n. 137, o BNMP foi instituído para dar agilidade à troca de informações sobre pessoas procuradas pela Justiça e pode ser acessado dia e noite. Para acrescentar novo mandado ou retirar do ar aquele que tenha sido revogado, o prazo máximo é de 24 horas. Esse também é o prazo para que um juiz tome conhecimento de que a pessoa citada em seu mandado foi encontrada.
Estão incluídos no BNMP apenas os mandados de prisão de natureza criminal. Mandados de prisão civil, ou seja, aqueles decorrentes do não pagamento de pensão alimentícia, por exemplo, não estão incluídos no banco de dados.
O BNMP também não mantém informações de antecedentes criminais, o que significa que se a pessoa foi presa e já cumpriu pena, o nome não aparecerá no banco de dados e, consequentemente, na consulta feita pelo aplicativo. Além do acesso feito por meio do aplicativo, é possível consultar o banco de dados através do endereço http://www.cnj.jus.br/bnmp/. O acesso é público.
O Disque-Denúncia Pernambuco está oferecendo até R$ 2 mil para quem tiver informações sobre o acusado de assaltar e estuprar uma mulher no bairro de Torrões. Segundo relato da vítima, o crime ocorreu na Rua da Lama, em março deste ano. A abordagem aconteceu quando a vítima caminhava com duas amigas. Ao se aproximar de moto, o acusado agrediu duas mulheres, que conseguiram fugir. A vítima foi forçada a subir na moto, sendo levada para o bairro de Torrões, local do estupro.
Através de depoimentos, o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) constituiu um retrato-falado do suspeito. A imagem será distribuída através de cartazes espalhados pelas delegacias do estado. “Esperamos auxiliar no processo de investigação, estimulando o público a fornecer informações que possam levar à identificação do criminoso”, explica a superintendente do Disque-Denúncia Pernambuco, Carmela Galindo.
O oferecimento da recompensa faz parte da nova campanha do Disque-Denúncia Pernambuco voltada para a conscientização do público sobre a importância de denunciar casos de violência contra as mulheres. “Os números de informações que recebemos todos os anos sobre o assunto nos alertou para a necessidade de trabalharmos com ainda mais afinco no estímulo para que as pessoas não fiquem caladas. É preciso denunciar casos como esse, e mesmo aqueles que tenham membros da família da vítima envolvidos”, alerta Galindo.
Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do estado. Também é possível repassar informações através do site da central www.disquedenunciape.com.br, que permite o envio de fotos e vídeos. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.
Número de Denúncias (Violência contra a Mulher na RMR):
2012= 444
2013= 562
2014= 168
Agressor:55% Marido, 14% Variado, 10% filho, 10% outros familiares;
Local: 88% residência e 10 % rua;
Instrumento utilizado: 70% Mãos, 14% variados;
Tipo de agressão: 58% Física, 23% Física e Verbal, 6% Variada.