O 4º clássico entre Sport e Náutico no campeonato estadual terminou empatado, com o leão garantindo a vaga na decisão. Foi uma partida equilibrada na arena, na qual o timbu marcou primeiro, tendo como grande calo no jogo o fato de ter segurado a vantagem por apenas dois minutos. Após o gol de Matheus Ferraz, o rubro-negro administrou bem a partida, devidamente analisada pelo 45 minutos, time por time, jogador por jogador. Estou nessa com Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça!
Nem em Copa do Mundo a disputa pelo 3º lugar é atrativa. Em Pernambuco, o confronto foi criado em 2013, com o objetivo de definir o terceiro representante do futebol local no Nordestão e na Copa do Brasil do ano seguinte. Pelo vigor do regional, técnico e econômico, a medalha de bronze passou a ter valor, assim como a certeza na copa nacional, sem depender das vagas via ranking nacional, divulgado pela CBF apenas em dezembro, após o Brasileiro.
Creio que Santa Cruz e Náutico, envolvidos no primeiro clássico nesta fase, devam encarar o confronto pensando estritamente no planejamento de 2018. Mesmo que nos últimos quatro anos os jogos, na véspera das finais, tenham sido marcados por disputas insossas, a começar pelo público presente. Desta vez, ida na Arena Pernambuco e volta no Arruda – devido ao melhor saldo dos corais, 8 x 5, após a igualdade na campanha, com 19 pontos e 5 vitórias cada.
Considerando as primeiras cotas de 2017, o jogo vale no mínimo R$ 600 mil – Copa do Nordeste R$ 300 mil – Copa do Brasil
Os vencedores da disputa pelo 3º lugar no Estadual 2013 – Náutico (vs Ypiranga, 1 x 1 e 3 x 0) 2014 – Salgueiro (vs Santa Cruz, 1 x 1 e 2 x 1) 2015 – Sport (vs Central, 5 x 0 e 0 x 0) 2016 – Náutico (vs Salgueiro, 1 x 0 e 3 x 0)
Por fim, a agenda do Troféu Gena, o simbólico título em homenagem ao centenário do Clássico das Emoções, em 29 de junho. Com a disputa, chegou-se a oito jogos confirmados nesta temporada. Além dos quatro realizados, mais dois jogos pelo bronze estadual e dois pela Série B.
Troféu Gena* 7 pontos – Náutico (2v, 1e, 1d) 4 pontos – Santa (1v, 1e, 2d) * Em homenagem ao centenário do clássico, somando os duelos em 2017
Em 2016 e 2017, o Náutico fez melhor campanha que o rival da semifinal, tendo o direito de decidir na Arena a vaga na decisão. Nos dois casos, ambos com clássicos, acabou eliminado, por Santa e Sport. Com o revés diante dos leoninos, chegou a treze edições consecutivas sem levantar a taça, com o jejum tornando-se o maior em todos os tempos de um grande clube do estado.
O hiato desde 2004 superou a seca do Sport de 1962 a 1975, período com a maior série de títulos do alvirrubro (hexa) e do tricolor (penta). Porém, neste intervalo de taças locais, o Leão conquistou o Torneio Norte-Nordeste 1968, o que torna a situação do clube de Rosa e Silva ainda mais gritante, pois não venceu nenhuma competição oficial no período. E esteve quase sempre distante, disputando o título à vera apenas duas vezes (2010 e 2014).
No jejum anterior do timbu, de 1989 a 2001, o time só voltou a dar a volta olímpica em seu centenário, evitando o hexa dos rubro-negros. Agora, uma pressão ainda maior, proporcional ao distanciamento da torcida. Abaixo, o levantamento do blog, considerando o intervalo entre títulos estaduais. A explicação é necessária pois o Santa disputou o Estadual de 1915 a 1930 (16 edições) sem ganhar, assim como o Náutico entre 1916 a 1933 (18).
Maiores jejuns do Trio de Ferro Náutico (2004 / presente) – 13 anos Náutico (1989/2001) – 11 anos Náutico (1974/1984) – 9 anos
Sport (1962/1975) – 12 anos Sport ( 1928/1938) – 9 anos
Santa Cruz (1947/1957) – 9 anos Santa Cruz (1959/1969) – 9 anos Santa Cruz (1995/2005) – 9 anos
Jejuns dos demais clubes campeões pernambucanos América (1944 / presente) – 73 anos América (1927/1944) – 16 anos
Torre (3 títulos), Tramways (2) e Flamengo do Recife (1) foram extintos.
A vantagem do empate bastou ao Sport. Num clássico equilibrado e nervoso, o leão ficou no 1 x 1 com o Náutico e se classificou à final do Campeonato Pernambucano de 2017. Na arena, o rubro-negro manteve a escrita. Foi o 5º mata-mata contra o timbu desde a implantação do formato com semifinal e final, em 2010, sempre obtendo sucesso. Agora, pega o Salgueiro numa decisão inédita, onde manterá o perfil deste confronto, com força máxima.
No jogo de volta, só um desfalque. O mesmo, Ronaldo Alves. Mas ao contrário da ida, com amplo domínio leonino, quando o placar de finalizações foi 19 x 6, desta vez foi 7 x 9. Em vez de um timbu tentando se organizar na defesa, basicamente, o que se viu foi um time postado à frente. Marcou bem a saída de bola e atacou em velocidade, sobretudo com Erick. Liso, o atacante de 19 anos foi o melhor na primeira etapa. Aos 8, fez fila e mandou de longe, acertando a trave de Magrão. Rápido, ainda foi derrubado próximo à área, em dois lances de perigo. A bola parada, de fato, era um ponto forte com Marco Antônio – que marcara na Ilha. E assim saiu o gol do mandante, aos 31 minutos. O camisa 10 cobrou escanteio e Giovanni escorou de cabeça. O gol igualava o confronto, levantando de vez a torcida timbu na arena.
Porém, a festa mudou de lugar dois minutos depois, com as arquibancadas do setor norte vibrando com o gol de Matheus Ferraz. O contestado zagueiro, o 4º na fila de Ney Franco, acabou ganhando nova chance após os vetos a Ronaldo Alves e Henríquez. Em cobrança de falta de Fabrício, subiu mais que dois marcadores. Dali até o intervalo, o domínio passou a ser rubro-negro, trocando passes e saindo com calma, orientado por Diego Souza.
No intervalo só houve uma mudança, com Lenis no lugar de André, em jejum há oito partidas. O objetivo era aumentar o escape do time, a partir da velocidade do colombiano. Já Milton Cruz só foi mexer com 17 minutos, acionando Maylson (pedido pela torcida) no lugar de Dudu, numa tentativa de dar força ao meio-campo, com os três volantes leoninos presentes – curiosamente, Rithely foi o de menor intensidade (CK?). Acabou sendo um tempo com menos oportunidades, sendo a melhor com Rogério, lançado pro Raul Prata (que acabara de entrar). Ficou cara a cara com Tiago Cardoso, mas chutou em cima do goleiro. No fim, com Náutico insistindo na bola aérea, Matheus Ferraz apareceu novamente. À parte dos erros em seu histórico, ele tem, sem dúvida, essa jogada como ponto forte. Ofensiva e defensivamente.
Com o Sport disputando quatro torneios oficiais simultaneamente, o calendário de 2017 foi asfixiado. E olhe que o rubro-negro está na verdade em cinco torneios, com o Brasileirão começando após o fim do Estadual. Obviamente, tamanha agenda não é culpa do clube, que conquistou as classificações no campo. Entretanto, o desempenho mostrou a fragilidade da agenda programada pela FPF e pela CBF, sem datas vagas para casos do tipo.
Por isso, a tabela das oitavas de final da Copa do Brasil acabou refletindo nas fases decisivas da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, com mudanças de datas e consequências inclusive nos rivais. A semifinal das multidões no regional, que começaria em 26 de abril, foi adiada para o sábado, com a data original sendo preenchida por Botafogo x Sport. A volta? Até a publicação deste post, seguia sem data, mas Constantino Júnior, vice-presidente coral, adiantou a terça-feira como dia possível. Ou seja, ida e volta em horários alternativos, sem tevê aberta e com públicos comprometidos.
O blog compilou todas as datas marcadas (e anunciadas). Analisando com cuidado, é difícil imaginar que a tabela não seja flexibilizada até junho.
A seguir, a tabela geral, com jogos separados em intervalos de 48 horas ou até menos. Lembrando que isso já aconteceu nesta temporada, com o Sport jogando duas partidas em menos de 26 horas, com o Nordestão no domingo e o Estadual na segunda. Caso aquele cenário não tivesse ocorrido (com o Sub 20 atuando no torneio local), a bola de neve estaria ainda maior…
Agenda atualizada em 24/04
Tabela geral (25 jogos) 22/04 – Santa Cruz x Salgueiro (Estadual, semifinal, volta) 23/04 – Náutico x Sport (Estadual, semifinal, volta) 26/04 – Botafogo x Sport (Copa do Brasil, oitavas, ida) 29/04 – Sport x Santa Cruz (Nordestão, semifinal, ida) 03/05 – Santa Cruz x Sport (Nordestão, semifinal, volta) 05/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, ida)* 09/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, volta)* 10/05 – Santa Cruz x Atlético-PR (Copa do Brasil, oitavas, ida)* 11/05 – Danubio x Sport (Sul-Americana, 1ª fase, volta) 12/05 – Náutico x América (Série B, 1ª rodada) 13/05 – Criciúma x Santa Cruz (Série B, 1ª rodada) 14/05 – Ponte Preta x Sport (Série A, 1ª rodada) 17/05 – Final do Nordestão (ida) 20/05 – Santa Cruz x Guarani e Figueirense x Náutico (Série B, 2ª rodada) 21/05 – Sport x Cruzeiro (Série A, 2ª rodada) 23/05 – CRB x Santa Cruz (Série B, 3ª rodada) 24/05 – Final do Nordestão (volta) 27/05 – Náutico x Ceará (Série B, 3ª rodada) 29/05 – Sport x Grêmio (Série A, 3ª rodada) 30/05 – Brasil x Náutico (Série B, 4ª rodada)* 31/05 – Sport x Botafogo* e Atlético-PR x Santa (Copa do Brasil, oitavas, volta)
* Datas sob revisão
Agenda do Sport (de 11 a 13 jogos em 39 dias) 23/04 – Náutico x Sport (Estadual, semifinal, volta) 26/04 – Botafogo x Sport (Copa do Brasil, oitavas, ida) 29/04 – Sport x Santa Cruz (Nordestão, semifinal, ida) 03/05 – Santa Cruz x Sport (Nordestão, semifinal, volta) 05/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, ida) 09/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, volta) 11/05 – Danubio x Sport (Sul-Americana, 1ª fase, volta) 14/05 – Ponte Preta x Sport (Série A, 1ª rodada) 17/05 – Final do Nordestão (ida)* 21/05 – Sport x Cruzeiro (Série A, 2ª rodada) 24/05 – Final do Nordestão (volta)* 29/05 – Sport x Grêmio (Série A, 3ª rodada) 31/05 – Sport x Botafogo (Copa do Brasil, oitavas, volta) * A definir
Agenda do Santa Cruz (de 9 a 11 jogos em 40 dias) 22/04 – Santa Cruz x Salgueiro (Estadual, semifinal, volta) 29/04 – Sport x Santa Cruz (Nordestão, semifinal, ida) 03/05 – Santa Cruz x Sport (Nordestão, semifinal, volta) 05/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, ida) 09/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, volta) 10/05 – Santa Cruz x Atlético-PR (Copa do Brasil, oitavas, ida) 13/05 – Criciúma x Santa Cruz (Série B, 1ª rodada) 17/05 – Final do Nordestão (ida)* 20/05 – Santa Cruz x Guarani (Série B, 2ª rodada) 23/05 – CRB x Santa Cruz (Série B, 3ª rodada) 24/05 – Final do Nordestão (volta)* 31/05 – Atlético-PR x Santa Cruz (Copa do Brasil, oitavas, volta) * A definir
Agenda do Náutico (7 jogos em 39 dias) 23/04 – Náutico x Sport (Estadual, semifinal, volta) 05/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, ida) 09/05 – Final do Estadual/Decisão do 3º lugar (Estadual, volta) 12/05 – Náutico x América (Série B, 1ª rodada) 20/05 – Figueirense x Náutico (Série B, 2ª rodada) 27/05 – Náutico x Ceará (Série B, 3ª rodada)
30/05 – Brasil x Náutico (Série B, 4ª rodada)
A vitória do Sport sobre o Náutico por 3 x 2, na Ilha do Retiro, registrou a maior audiência média do Brasil em 16 de abril. O horário das 16h no domingo foi reservado às fases decisivas dos campeonatos estaduais, em todos os casos através da Rede Globo e suas afiliadas. Segundo dados do Kantar Ibope, que mensura a audiência televisiva nas 15 principais regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e Fortaleza, o Clássico dos Clássicos teve 32 pontos. Isso corresponde a 786.996 telespectadores.
Foi a segunda maior audiência do Campeonato Pernambucano de 2017, superada apenas pelo segundo clássico entre Sport e Santa, também na Ilha, com 33 pontos e 801 mil pessoas sintonizadas na partida. Em termos absolutos, naturalmente a audiência da semifinal paulista foi superior. Afinal, a Grande São Paulo tem uma população cinco vezes maior que a do Grande Recife (20 mi x 4 mi). Ou seja, foram quase 4 milhões de telespectadores.
Porém, a medição clássica na televisão aponta o duelo pernambucano à frente entre os oito exibidos nos mercados estudados pelo instituto.
E foi apenas o primeiro jogo do mata-mata local, finalmente valendo algo…
Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 16/04 32,4 – Sport 3 x 2 Náutico (Recife) 29,2 – Grêmio 1 x 1 Novo Hamburgo (Porto Alegre) 25,7 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (Campinas) 25,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Manaus) 23,8 – Ceará 2 x 0 Guarani (Fortaleza) 23,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Belém) 23,2 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Rio de Janeiro) 21,9 – América 1 x 1 Cruzeiro (Belo Horizonte) 21,7 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (São Paulo) 19,6 – Atlético-GO 1 x 2 Goiás (Goiânia) 17,6 – Vitória da Conquista 1 x 1 Vitória (Salvador) 17,2 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Florianópolis) 15,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Vitória) 14,6 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Brasília) 13,5 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (Curitiba)
As 10 maiores audiências do futebol pernambucano em 2017* (até 16/04) 33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03) 32,4 – Sport 3 x 2 Náutico (Estadual, 16/04)
31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02)
30,1 – Sport 2 x 1 Joinville (Copa do Brasil, 12/04) 27,6 – Boavista 0 x 3 Sport (Copa do Brasil, 08/03) 26,4 – Sport 1 x 0 Boavista (Copa do Brasil, 15/03) 26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03) 23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03)
23,5 – Central 1 x 3 Sport (Estadual, 09/04) 21,4 – Sport 1 x 1 Náutico (Estadual, 01/03)
* Entre os jogos divulgados pelo Ibope e pela Globo
O Ibope publicou a nova atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de abril traz os 20 clubes da Série A e mais 20 clubes com os maiores quadros nas Séries B, C e D. Ao todo, são onze nordestinos presentes, sendo o Sport o melhor no âmbito nacional. Das quatro redes quantificadas nos últimos 30 dias, o rubro-negro foi o time da região que mais somou torcedores em três, e hoje só não lidera no face – são 39 mil pessoas de diferença em relação o Bahia, o vice nas demais redes. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 13º, Santa em 22º e Náutico em 31º, no ranking regional as colocações são 1º, 5º e 9º, respectivamente.
Na briga pelo topo brasileiro, o Corinthians lidera, sendo o único já na casa de 18 milhões, mas o Flamengo vem reduzindo a diferença mês a mês. Na sequência, o São Paulo completa o patamar acima de 10 milhões.
Diferença entre Corinthians (1º) e Flamengo (2º) 01/2017 – 1.008.259 pessoas 02/2017 – 879.730 pessoas (-12,7%) 03/2017 – 775.363 pessoas (-11,8%) 04/2017 – 704.300 pessoas (-10,0%)
Voltando ao Nordeste, o Santa começa a se consolidar em 5º lugar, abrindo 9,5 mil pessoas sobre o Fortaleza na soma das plataformas, depois de meses numa disputa ferrenha. Já o Vitória manteve o maior crescimento mensal no facebook após revitalização de seu perfil oficial. Ainda assim, tem apenas a 6ª torcida nesta rede. No geral, segundo o levantamento, o leão baiano teve o 5º maior crescimento no quadro combinado, com 9,96% – lista liderada pelo Atlético-GO, com 14,64%. A seguir, a evolução dos times da região a partir da lista divulgada por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.621.394 seguidores) +47.011 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (2.401.988) +32.417 3º) Vitória (1.532.134) +28.110 4º) Ceará (1.010.189) +8.088 5º) Santa Cruz (843.853) +14.631 6º) Fortaleza (834.353) +5.206 7º) América-RN (381.241) +2.717 8º) ABC (369.839) +6.066 9º) Náutico (354.629) +5.560 10º) CRB (227.263) +4.349 11º) Sampaio Corrêa (186.456) -46.777 (saída do perfil oficial no twitter)
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.094.509 curtidores) +297 2º) Sport (1.055.328) +5.768 3º) Ceará (644.225) +475 4º) Fortaleza (582.230) +455 5º) Santa Cruz (570.843) +1.960
6º) Vitória (410.167) +8.950 (maior evolução no mês)
7º) América-RN (245.312) -13
8º) ABC (222.104) +898
9º) Náutico (210.504) +808
10º) Sampaio Corrêa (142.255) +395
11º) CRB (133.607) +489
Ranking do NE no twitter* 1º) Sport (1.299.657 seguidores) +28.579 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (1.144.366) +26.471 3º) Vitória (985.773) +13.736 4º) Ceará (217.091) +3.817 5º) Santa Cruz (144.613) +8.676
6º) Fortaleza (136.053) +2.135
7º) Náutico (101.588) +3.247
8º) ABC (98.019) +3.310
9º) América-RN (80.493) +1.564
10º) CRB (44.812) +1.909
* O Sampaio Corrêa não possui perfil oficial
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (240.468 seguidores) +10.833 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (141.348) +4.948
3º) Ceará (136.714) +3.262 4º) Vitória (128.734) +5.149 5º) Santa Cruz (108.106) +2.810
6º) Fortaleza (107.066) +2.508
7º) América-RN (52.763) +1.061
8º) ABC (47.120) +1.864
9º) CRB (45.357) +1.892
10º) Sampaio Corrêa (42.850) +996
11º) Náutico (42.537) +1.505
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (25.941 inscritos) +1.831 (maior evolução no mês)
2º) Bahia (21.765) +701 3º) Santa Cruz (20.291) +1.185 4º) Ceará (12.159) +534 5º) Fortaleza (9.004) +108
6º) Vitória (7.460) +275
7º) CRB (3.487) +59
8º) América-RN (2.673) +105
9º) ABC (2.596) +94
10º) Sampaio Corrêa (1.351) +65
* O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
O primeiro Clássico dos Clássicos pela semifinal estadual foi dominado pelo Sport, com três gols marcados, duas bolas na trave e quatro defesas difíceis de Tiago Cardoso. Ainda assim, perdia na Ilha até o fim do segundo tempo, com a proposta timbu até então superando a pressão. A virada leonina veio com a estrela de Juninho. Neste jogo quente, com direito a gol mal anulado do alvirrubro, o 45 minutos fez uma análise completa, coletiva e individual, dos dois times. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!
O quadro se repetiu, com o prata da casa Juninho sendo acionado no lugar de André no segundo tempo. Com a milionária contratação passando em banco – desperdiçou três chances incríveis, mas foi útil no esquema – o atacante de 18 anos foi chamado por Ney Franco. Contra o Campinense, marcou o único e importante gol leonino no primeiro jogo do confronto, contra o Joinville, recebeu ótimo passe de Rithely e finalizou quase sem espaço, e agora contra o Náutico foi ainda mais avassalador. O Sport perdia o clássico até os 45 minutos do segundo tempo, no jogo de ida da semifinal do Estadual.
Em plena Ilha, a torcida alvirrubra celebrava o silêncio do público mandante. Apesar do 2 x 1, os leoninos haviam dominado, finalizando bastante contra a meta de Tiago Cardoso – com ótima atuação até então, mostrando o porquê de sua contratação. Após disputar algumas jogadas longe da área, uma vez que também atua como meia, Juninho acabou sendo orientado a ficar na área. No primeiro lance, iniciado por Everton Felipe (que também entrou no decorrer), a jogada prosseguiu com Rogério, num cruzamento na medida. De cabeça, com força, o empate. Na pressão do estádio, numa festa já invertida, o rubro-negro manteve o rival alvirrubro em seu campo, trocando passes nos descontos, buscando espaço para a última tentativa.
Após o escanteio conquistado por Lenis, Everton Felipe cobrou baixo, como de costume, mas Juninho se antecipou a João Ananias, girou e finalizou. Em menos de dois minutos, da derrota à vitória, 3 x 2. Juninho chegou a 5 gols em 14 jogos como profissional. Começo promissor, pressionando André, com os mesmos 5 gols nesta volta. Sobre o resultado, o leão, que ganhou o primeiro clássico no ano, tem o empate a seu favor, num momento em que vem ganhando casca em mata-matas. Entretanto, terá que corrigir os problemas defensivos. De posicionamento, de rebotes e até mesmo de escalação – caso Ronaldo Alves siga fora. Em quatro jogos seguidos na Ilha (Campinense, Danubio, Joinville e Náutico), só não tomou gol em um.
Quanto ao alvirrubro, fica a lamentação após jogar com muita disposição defensiva. A zaga cortou cruzamentos, dividiu jogadas, rasgou, os volantes ocuparam os espaços no meio e os atacantes tentaram prender a bola. Foi a tática de Milton Cruz. Teve poucas chances, mas construía uma vitória justa. Sem contar o gol anulado de Everton Páscoa, quando estava 1 x 1. Embora torcedores e parte da imprensa considerem que a partida teria chegado aos 3 x 1, pois o gol de Anselmo saiu dois minutos depois, não me parece correta a leitura de que o lance seguiria da mesma forma caso o primeiro o gol tivesse sido valido. De toda forma, a queixa é justa, pois foi o lance capital da partida, mal assinalado. E o jogo na Arena promete…
A delação de ex-executivos da Odebrecht abalou a república, com a abertura de inquérito contra 98 pessoas, incluindo 3 ex-presidentes, 3 governadores, 8 ministros, 24 senadores e 39 deputados federais. A lista de Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Operação Lava-Jato, apresenta denúncias sobretudo de doações ilegais em campanhas, no chamado “Caixa 2”. Na planilha da empreiteira, que tinha um departamento apenas para operar a milionária propina em Brasília, os políticos e seus partidos foram detalhados como jogadores e clubes de futebol.
O jornal O Globo trouxe a estrutura de codinomes, a partir do depoimento de Luiz Eduardo Soares, ex-diretor da Odebrecht. Ao todo, 18 clubes serviram como apelidos para os partidos políticos envolvidos, incluindo o Trio de Ferro, com Náutico (Partido Social Cristão), Santa Cruz (Partido Republicano da Ordem Social) e Sport (Partido Socialista Brasileiro). Caso um parlamentar não tivesse o partido definido, entrava como ABC de Natal. Mais. O cargo político de cada um teve um paralelo traçado com a posição em campo.
Goleiro = base partidária Zagueiro = deputado estadual Volante = deputado federal Meia = governador Ponta = senador Centroavante = presidente
Por fim, o “valor do passe”, que era o valor da doação ilegal. Parece até piada, mas esse esquema aí, com 78 delações premiadas, incluindo o presidente da construtora, revelou um desvio de recursos jamais visto no país…
Leia o post sobre a delação apontando fraude na licitação da Arena PE aqui.