Náutico faz jogo equilibrado com o líder Juventude e fica no empate na Arena

Série B 2017, 13ª rodada: Náutico x Juventude. Foto: Roberto Ramos/DP

A reação dos 5.903 alvirrubros após o apito final, mesmo sem a vitória, mostra que há uma confiança na reação, não pela situação na tabela, crítica, mas pela evolução no futebol nas últimas rodadas. Sob aplausos e aos gritos de “Eu acredito, eu acredito”, no maior público do time na competição, o Náutico ficou num empate em 1 x 1 com o Juventude, o líder da Série B. Nada menos que 20 pontos os separam após 13 rodadas. É muita coisa.

Por este contexto, fica claro que a vitória na Arena Pernambuco seria um ponto fora da curva. O time gaúcho chegou com o melhor ataque (19) e a melhor defesa (7), com apenas um revés. Empolgação à parte, após a vitória em Natal, o confronto seria complicado. Só que o timbu jogou de forma organizada, sobretudo defensivamente, com duas linhas de quatro, com os jogadores atendendo aos apelos de Beto Campos, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo – derrotou o alviverde, durante a campanha, por 4 x 1. Foi no primeiro tempo que o Náutico conseguiu construir as suas melhores jogadas – tendo um susto, num gol corretamente anulado do adversário. Aos 36 minutos, abriu o placar. Autor do gol de cabeça no Frasqueirão, Gilmar concluiu uma bola esticada por Ávila, se antecipando bem ao zagueiro.

Com a vantagem, o time pernambucano jogou de forma mais cadenciada na etapa complementar, com Amaral bem na marcação (Darlan destoou). Acabou tomando o empate aos 14, num chute desviado de Wallacer, após bate-rebate. A zaga timbu vinha muito segura, por cima (Breno) e por baixo (Feliphe). Apesar do vacilo, o visitante não se impôs pela virada. Apesar de ter o lanterna do outro lado, a forma como o jogo transcorreu deixou o resultado ‘aceitável’. Quem pressionou mesmo foi o Náutico, até os 49, já insistindo na bola aérea. Sem sucesso. Mas com o reconhecimento…

Série B 2017, 13ª rodada: Náutico x Juventude. Foto: Roberto Ramos/DP

Podcast – Análise das vitórias de Náutico, Santa e Sport. Semana 100% no Brasileiro

Uma semana 100% para o Trio de Ferro. Pela 12ª rodada das Séries A e B do Brasileiro, todos venceram, sem sofrer gols. Começou com o alvirrubro, que arrancou o primeiro resultado nesta segundona lá em Natal. Na arena, Givanildo Oliveira estreou no tricolor com goleada. Finalmente na segunda-feira, na fria Curitiba, o leão também goleou e entrou no G6, a zona da Liberta. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 112 minutos. Ouça!

04/07 – ABC 0 x 1 Náutico (36 min)

07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil de Pelotas (30 min)

10/07 – Coritiba 0 x 3 Sport (46 min)

Classificação da Série B 2017 – 12ª rodada

A classificação da 12ª rodada da Série A de 2017. Crédito: Superesportes

Após quatro rodadas sem vitória de clubes pernambucanos, uma rodada bem proveitosa na Série B, com seis pontos. Na terça, o Náutico venceu o ABC, em Natal, conquistando o primeiro triunfo nesta edição. Insuficiente para sair da lanterna, mas foi um alento, pois reduziu de 11 para o 8 pontos a diferença para o 16º, o primeiro time fora do Z4. Na sexta-feira, em São Lourenço da Mata, o Santa goleou o Brasil de Pelotas, ganhando cinco posições – do 12º para o 7º lugar. Reduziu de 5 para 3 pontos a distância ao G4.

Nesta rodada, destaque também para outro tropeço do Inter como mandante, seguindo fora do grupo de acesso, e para a vitória do Juventude no duelo de líder em Caxias do Sul. Com isso, o clube do interior gaúcho abriu três pontos na ponta. Na noite desta terça-feira, o Brasileiro volta a ter uma rodada cheia.

Resultados da 12ª rodada
Paysandu 1 x 2 Londrina
ABC 0 x 1 Náutico
Santa Cruz 3 x 0 Brasil
Goiás 3 x 1 Luverdense
Paraná 1 x 1 América
Figueirense 0 x 2 Ceará
Internacional 1 x 1 Criciúma
Juventude 2 x 0 Guarani
Oeste 2 x 2 Vila Nova
Boa 0 x 0 CRB 

Balanço da 12ª rodada
3V dos mandantes (13 GP), 4E e 3V dos visitantes (10 GP)

Agenda da 13ª rodada
11/07 (19h15) – Criciúma x Paysandu (Heriberto Hulse)
11/07 (19h15) – Brasil x Oeste (Bento Freitas)
11/07 (19h15) – Londrina x ABC (Estádio do Café)
11/07 (20h30) – América x Boa (Indenpendência)
11/07 (20h30) – Vila Nova x Paraná (Serra Dourada)
11/07 (20h30) – Guarani x Goiás (Brinco de Ouro)
11/07 (20h30) – Ceará x Internacional (Castelão)
11/07 (21h30) – CRB x Figueirense (Rei Pelé)
11/07 (21h30) – Luverdense x Santa Cruz (Passo das Emas)
11/07 (21h30) – Náutico x Juventude (Arena Pernambuco)

O impacto do Nordestão nas receitas, distinto entre cotistas e não cotistas

Comparativo "cotas do Nordestão 2018 x faturamento anual (2016)". Crédito: Tiago Nunes/twitter (@TiagoJNunes)

A Copa do Nordeste voltou ao calendário oficial em 2013, após longa batalha judicial, e desde então tornou-se a principal competição para os clubes da região até o início do Brasileiro, em maio. Com cotas ascendentes ano a ano, chegou a R$ 14,8 milhões em 2016. Por que este recorte? Para traçar um comparativo com os últimos balanços financeiros divulgados pelos clubes, do chamado “G7”, com os relatórios sobre 2016 divulgados em abril.

Ideia do físico Tiago Nunes, que elaborou um quadro com a representatividade de cada cada companha possível no regional, vencido pelo Santa Cruz, sobre as receitas operacionais anuais. Fica claro que no caso de Bahia, Sport e Vitória, com contratos vultosos com a Rede Globo, nem mesmo o título mudaria muita coisa – a não ser, claro, a honra de erguer a orelhuda dourada. Nos três casos, a cota pela conquista não teria alcançado 2%. Nos demais, há impacto, com a jornada até a semi significando 3% e a final em pelo menos 5%. Obviamente, existem outras (importantes) variáveis na Lampions League, como bilheteria, baixo custo (viagens, hospedagens e arbitragem pagas), além de ganhos intangíveis, como visibilidade da marca. Campeã, a cobra coral faturou R$ 3,5 milhões na competição, com 66% oriundo da premiação.

Reforçando: trata-se de um debate baseado da desfiliação de Sport e Náutico na Liga do Nordeste, que saíram reclamando justamente das “cotas” de 2018.

Faturamento absoluto dos clubes em 2016
R$ 129.850.000 – Bahia
R$ 129.596.886 – Sport
R$ 111.976.212 – Vitória
R$ 36.854.071 – Santa Cruz
R$ 28.456.481 – Ceará
R$ 23.383.609 – Fortaleza
R$ 16.723.513 – Náutico

Premiação no Nordestão 2016*
R$ 2.385.000 – Santa Cruz (6,47%), campeão
R$ 1.385.000 – Bahia (1,06%), semi
R$ 1.385.000 – Sport (1,06%), semi
R$ 935.000 – Ceará (3,28%), quartas
R$ 935.000 – Fortaleza (3,99%), quartas
* Vitória e Náutico não participaram

Abaixo, o quadro de 2015, com percentuais mais representativos, uma vez que os balanços anuais do trio não tiveram o impacto das luvas dos Nacional. Impressiona o caso tricolor, que, curiosamente, sequer disputou a Lampions.

Comparativo "cotas do Nordestão 2015 x faturamento anual (2015)". Crédito: Tiago Nunes/twitter (@TiagoJNunes)

O racha entre os 16 fundadores da Liga do Nordeste, exposto via notas oficiais

O racha entre os fundadores da Luga do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

No dia seguinte à desfiliação de Sport e Náutico da Liga do Nordeste, 11 fundadores se manifestaram a favor da associação, mantendo o formato deliberado para a Copa do Nordeste de 2018, com fase preliminar, 16 clubes na fase principal e os recursos originais de participação. Anúncios feitos através das notas oficiais de Bahia, que divulgou o entendimento de outros nove times, e Vitória. Entretanto, três clubes não se manifestaram. Dois deles, Sergipe e Fortaleza, sequer se classificaram à próxima edição do regional, num indício de agendas livres, sujeitas a convites. Já o terceiro clube pode ser o personagem realmente decisivo neste imbróglio, na visão do blog.

Assegurado na pré, o Santa pode herdar a vaga na fase de grupos com a desistência leonina. Por outro lado, caso também saia da liga – e a decisão coral será tomada no Conselho Deliberativo – , o Nordestão perderia o mercado pernambucano, concentrado no Grande Recife, cenário das maiores audiências na tevê aberta. Em 2017, três jogos passaram de 1 milhão de telespectadores, as duas finais e a volta do Clássico das Multidões pela semi.

Obviamente, nenhum patrocinador (nem detentor dos direitos de TV) relevaria a saída dos clubes mais populares do estado. E o exemplo vem de uma das maiores fontes de captação. No sinal aberto, os jogos são sublicenciados pelo Esporte Interativo à Rede Globo. Sem o Recife, essa verba ficaria em xeque – e parece claro o duelo entre os dos canais, cujos clubes à frente já têm contratos assinados no Brasileiro 2019, Sport (Globo) e Bahia (EI). Até que saia a escolha coral, o quebra-cabeças está formado na Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), fundada em 30 de outubro de 2000. Com 16 fundadores, a liga mais tradicional do país vive o seu maior racha…

Atualização em 05/07: o Fortaleza também emitiu nota de apoio à liga.

Fundadores favoráveis à continuidade da Copa do Nordeste*
ABC, Bahia, Botafogo-PB, Ceará, Confiança, CRB, CSA, Fluminense de Feira, Treze e Vitória, América-RN e Fortaleza (este, dois dias depois)
* Seguindo a decisão da assembleia geral, ocorrida em 24 de março

Fundadores que se desfiliaram da Liga do Nordeste
Náutico e Sport

Fundadores que ainda não se posicionaram
Sergipe e Santa Cruz

Os demais clubes da região com histórico na Lampions, como Campinense (campeão em 2013), Sampaio Corrêa e Salgueiro (vice estadual e classificado para 2018), são considerados “ouvintes” nas reuniões da liga. Neste embate, devem virar alvos dos subgrupos. Tendo que optar entre a consolidação do Nordestão e a promessa de mais receita a curto prazo em outro torneio.

Qual deveria ser a posição do seu clube? Opine.

Cota absoluta de participação no Nordestão
2013 – R$ 5,6 milhões
2014 – R$ 10,0 milhões (+78%)
2015 – R$ 11,1 milhões (+11%)
2016 – R$ 14,8 milhões (+33%)
2017 – R$ 18,5 milhões (+25%)
2018 – R$ 23,0 milhões* (+24%)
* Previsão

Após 3 meses e 15 jogos de jejum, o Náutico volta a vencer. Em Natal, a fé

Série B 2017, 12ª rodada: ABC x Náutico. Foto: Andrei Torres/ABC FC

O Náutico não vencia uma partida desde o dia 10 de abril, ainda pelo Pernambucano. Ali, começou a derrocada, com a eliminação na semifinal, revés na disputa pela terceira vaga local no Nordestão e um péssimo início na Segundona. Ao todo, 15 partidas de jejum, com 4 empates e 11 derrotas. Já eram seis derrotas consecutivas, com o fantasma do rebaixamento à Série C onipresente nos Aflitos e a esperança da torcida se esvaindo.

Após a mobilização na arena para enfrentar o CRB, sem resultado, mais uma chance para o “reinício” no Brasileiro. Em Natal, contra o ABC, também em má fase, mas até então com dez pontos a mais. Voltar a pontuar, mesmo com o empate, insuficiente a médio prazo, já era o discurso do técnico Beto Campos. Brecar a má jornada poderia ser um passo, daí o time bem fechadinho, com três zagueiros (Breno Calixto, Léo Carioca e Feliphe Gabriel) e laterais focados na cobertura. À frente, Giovanni isolado na criação, tentando puxar contragolpes em velocidade com Erick e Gilmar. Com o adversário potiguar sem encaixar o seu jogo e pressionado por sua torcida no Frasqueirão, o alvirrubro conseguiu equilibrar o jogo. No primeiro tempo, poucas chances dos dois lados. No segundo, seguiu precavido, mas atento aos erros do mandante, cada vez mais frequentes. Um deles, fatal. Aos 21 minutos, em jogada iniciada por Erick, Suelinton cruzou e Gilmar marcou de cabeça, 1 x 0.

Sim, Gilmar. Aos 33 anos, a sua contratação foi bem questionável – algo compreensível. Craque do Estadual 2009, quando acabou vendido por R$ 2,1 milhões, o atacante voltou nesta segunda passagem sem tanto crédito. Não vinha justificando a oportunidade, mas é um batalhador. E acabou marcando o gol que mantém a fé da timbuzada, com dois jogos em casa a seguir…

O lanterna da Série B após 12 rodadas (e a situação após a 38ª)
2006 – 9 pontos, Remo (12º, 46 pts)
2007 – 9 pontos, Paulista (17º, 45 pts)
2008 – 8 pontos, CRB (20º, 24 pts)
2009 – 6 pontos, Campinense (19º, 37 pts)
2010 – 4 pontos, Vila Nova (16º, 46 pts)
2011 – 4 pontos, Duque de Caxias (20º, 17 pts)
2012 – 4 pontos, Ipatinga (19º, 31 pts)
2013 – 6 pontos, ABC (14º, 46 pts)
2014 – 5 pontos, Vila Nova (19º, 32 pts)
2015 – 7 pontos, Mogi Mirim (20º, 23 pts)
2016 – 6 pontos, Sampaio Corrêa (20º, 27 pts)
2017 – 5 pontos, Náutico

Série B 2017, 12ª rodada: ABC x Náutico. Foto: Andrei Torres/ABC FC

Videocast – As maiores derrotas da história de Náutico, Santa Cruz e Sport

Centenários, os grandes clubes pernambucanos colecionam histórias que fomentam as suas torcidas, através de vitórias expressivas, resultados improváveis e conquistas. Naturalmente, também já foram antagonistas de outros clubes, tendo que amargar derrotas dolorosas, inesquecíveis. A partir disso, o 45 minutos resolveu debater as maiores de derrotas do Trio de Ferro. Em cada vídeo, pelo menos oito exemplos, com o veredito no fim do vídeo. O que pesa mais? Uma goleada, uma derrota para o rival no finzinho ou em casa, uma eliminação, uma “pipocada”? Jogos apenas no profissionalismo? Dependendo do torneio? São várias nuances, devidamente consideradas.

Até hoje, foram 1.355 derrotas do Náutico, 1.310 do Santa e 1.224 do Sport.

Estou na produção. Assista e opine sobre a maior derrota do seu clube…

Náutico (35 min)

Santa Cruz (33 min)

Sport (41 min)

Sport e Náutico se desfiliam da Liga NE. Pressão ou articulação por novo torneio?

G7 do Nordeste

“O Sport formalizou a sua desfiliação da Liga do Nordeste, que é responsável pela organização da Copa do Nordeste, na tarde da última sexta-feira (30/6). O documento é assinado também pelo Náutico.”

A nota oficial do Sport sobre a decisão tomada pelo presidente Arnaldo Barros, já informada ao conselho deliberativo, escancarou uma batalha política acerca da organização do Nordestão. O ponto é claro: dinheiro. O clube rubro-negro entende que a divisão de cotas na primeira fase tem que ser revista. Em 2017, cada um dos 20 clubes recebeu recebeu R$ 600 mil. De Sport, Santa e Náutico a Uniclinic, Altos e Juazeirense. Somando todas as fases foram R$ 18,5 milhões em cotas, com previsão de R$ 23 milhões em 2018.

E aí entra uma discussão sobre a equidade disso. Ao reclamar da disparidade de cotas no Campeonato Brasileiro, como querer o mesmo no cenário regional? Por outro lado, o blog entende que, através da elaboração de um critério técnico (ranking?), seria possível, sim. Como já ocorre na Copa do Brasil, com três grupos de cotas distintas nas duas primeiras fases.

Entretanto, neste embate político, Sport e Náutico tomaram uma atitude capital, deixando a liga fundada por eles mesmos há 17 anos. A Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), hoje “Liga do Nordeste”, foi criada em 30 de outubro de 2000 por 16 clubes, os principais da região, excetuando Maranhão e Piauí, na época integrados à extinta Copa Norte. O objetivo foi organizar a (bem sucedida) edição de 2001. Eis os fundadores: Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Náutico, Santa Cruz, Sport, Ceará, Fortaleza, ABC, América-RN, CRB, CSA, Botafogo-PB, Treze, Confiança e Sergipe.

Na época, indo de encontro às federações estaduais – e na nota atual, o Sport teve o apoio da FPF -, a liga foi idealizada pelos presidentes de Sport e Vitória, Luciano Bivar e Paulo Carneiro, respectivamente. Por sinal, os primeiros presidente e vice-presidente da associação, hoje comandada por Alexi Portela, também ligado ao rubro-negro baiano.

A princípio, ao menos até a coletiva agendada pelo leão, a desfiliação não é sinônimo de ausência do Nordestão 2018, cuja organização passa pela liga e pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos na TV até 2022. Até porque mexeria em toda a composição – o Santa, por exemplo, seria alçado da fase pré para a fase de grupos. Contudo, considerando a visão mais radical, uma articulação por um torneio paralelo enxuto, com outros clubes, pontuado por novas cotas e parceiros comerciais, soaria mais como uma “Copa União”. E justamente por quem disputou o módulo amarelo na época… A conferir.

Cotas* do Sport no Nordestão: R$ 6,625 milhões
2013 – R$ 300 mil (quartas)
2014 – R$ 1,9 milhão (campeão)
2015 – R$ 890 mil (semi)
2016 – R$ 1,385 milhão (semi)
2017 – R$ 2,15 milhões (vice) 

Cotas* do Santa Cruz no Nordestão: R$ 5,135 milhões
2013 – R$ 300 mil (quartas)
2014 – R$ 850 mil (semi)
2016 – R$ 2,385 milhões (campeão)
2017 – R$ 1,6 milhão (semi)

Cotas* do Salgueiro no Nordeste: R$ 1,850 milhão
2013 – R$ 300 mil (grupo)
2015 – R$ 615 mil (quartas)
2016 – R$ 935 mil (quartas)

Cotas* do Náutico no Nordestão: R$ 1,315 milhão
2014 – R$ 350 mil (grupo)
2015 – R$ 365 mil (grupo)
2017 – R$ 600 mil (grupo 
* Após o retorno oficial do torneio

Atualização: na coletiva, Arnaldo Barros confirmou a intenção de sair do torneio com o “modelo atual”, propondo, caso tenha outras adesões, a formatação de outra competição, com nova venda de direitos. Acha o Nordestão deficitário… Já o Santa vai submeter a ideia ao conselho.

Podcast – Análise da vitória do Sport e das derrotas de Náutico e Santa Cruz

Jogos na sexta-feira, no sábado e no domingo envolvendo o Trio de Ferro na 11ª rodada das Séries A  e B. Começou com o alvirrubro perdendo outra, a 6ª seguida, a 9ª no geral. No sábado, em São Paulo, o tricolor chegou a quatro jogos de jejum, se distanciando do G4. Por último, o único resultado positivo do futebol local. Num duelo de rubro-negros, o pernambucano venceu com um gol de Diego Souza, numa penalidade bem polêmica. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 101 minutos. Ouça!

30/06 – Náutico 0 x 1 CRB (35 min)

01/07 – Oeste 2 x 0 Santa Cruz (31 min)

02/07 – Sport 1 x 0 Atlético-PR (35 min)

Classificação da Série B 2017 – 11ª rodada

A classificação da 11ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Foi a 4ª rodada seguida sem vitória pernambucana na Série B. Na sexta-feira, nem a maior presença na Arena Pernambuco adiantou, pois o Náutico perdeu do CRB, chegando a seis derrotas consecutivas. Segue na lanterna, onde ficará a médio prazo, independentemente de reação, pois são dez pontos em relação ao penúltimo. No sábado, mais frustração. O Santa Cruz foi derrotado pelo Oeste, chegando a quatro jogos de jejum. Em vez do G4, onde estava antes desta sequência, passou a flertar com o Z4, hoje a apenas dois pontos.

Nesta rodada, destaque também para a derrota do Colorado no Beira-Rio. Foi o primeiro revés do Inter como mandante na segundona. Já sobre a próxima rodada, teremos o duelo entre os líderes alviverdes, Guarani e Juventude, ambos com 22 pontos. E ambos estavam na Série C em 2016…

Resultados da 11ª rodada
Juventude 3 x 0 Goiás
Figueirense 3 x 1 Londrina
Paysandu 1 x 1 Luverdense
Vila Nova 0 x 0 Criciúma
Náutico 0 x 1 CRB
Oeste 2 x 0 Santa Cruz
Paraná 1 x 0 Ceará
Internacional 0 x 1 Boa
ABC 0 x 1 Guarani
América 3 x 0 Brasil

Balanço da 11ª rodada
5V dos mandantes (13 GP), 2E e 3V dos visitantes (5 GP)

Agenda da 12ª rodada
04/07 (19h15) – Paysandu x Londrina (Curuzu)
04/07 (21h30) – ABC x Náutico (Frasqueirão)
07/07 (19h15) – Santa Cruz x Brasil (Arena Pernambuco)
07/07 (20h30) – Goiás x Luverdense (Olímpico)
07/07 (21h30) – Paraná x América (Durival de Britto)
08/07 (16h30) – Figueirense x Ceará (Orlando Scarpelli)
08/07 (16h30) – Internacional x Criciúma (Beira-Rio)
08/07 (19h00) – Juventude x Guarani (Alfredo Jaconi)
08/07 (19h00) – Oeste x Vila Nova (Arena Barueri)
08/07 (19h00) – Boa x CRB (Dilzon Melo)