Cem quilômetros de ciclovias para a RMR

 

A primeira proposta do Pedala PE é ampliar a malha cicloviária existente em Pernambuco para 100 km. As novas ciclovias serão instaladas no ramal de acesso à Cidade da Copa, na BR-101 e na II Perimetral. Os corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, onde haverá o novo sistema de Bus Rapid Transit (BRT), também ganharão as vias exclusivas. Elas vão se somar às já existentes no Complexo do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, em Nossa Senhora do Ó e Porto de Galinhas, em Ipojuca, e na PE-15, que será recuperada. Todas devem ser entregues até dezembro de 2014.

Uma das avenidas que deverá ganhar ciclovias é a Agamenon Magalhães. As faixas serão integradas ao projeto do corredor Norte-Sul. Inicialmente, o projeto não previa a via para bicicleta, inserida após a demanda colocada pela sociedade. “O projeto previa um corredor de ônibus, mas o debate nos sugeriu e achamos interessante a ciclovia. Ao mesmo tempo, já estávamos desenvolvendo um olhar sobre a bicicleta, então juntamos as duas coisas: a sugestão e o estudo dos técnicos”, esclareceu o governador Eduardo Campos.

 

Fonte: Diario de Pernambuco

(Ana Cláudia Dolores)

3 Replies to “Cem quilômetros de ciclovias para a RMR”

  1. Só espero que não façam na Agamenon algo sugerido na projeção cuja ciclovia invade a área onde os BRT param para fazer embarque/desembarque. Tal situação é colocar o ciclista em muita desvangatem se o condutor do ônibus não observar a presença do primeiro. Poderiam segmentar a estação em duas partes para que a ciclovia a corte, até porque se forem fazer os elevados, haverá comunicação entres as passarelas para pedestres e as estações e estas serão abertas. Se a ciclovia poderia cortar trechos de calçadas por onde os pedestres circulam, não viria problema em cortar as estações BRT em área por onde haveria também a comunicação com as passarelas e, portanto, circulação de pedestres. É até uma forma do ciclista cruzar a avenida de forma mais segura, pois ele poderia usar a rampa que sairia da estação até a passarela do elevado para chegar a um dos lados da avenida. Se os elevados vão eliminar alguns cruzamentos e assim faixas de pedestres seriam retiradas, o ciclistar vai cruzar a via como se a ciclovia ficará junto ao canal nos locais onde forem suprimidos os sinais e haverá elevados?
    Quem descer numa estação e quiser tomar o sentido contrário, sendo desembrada para a ciclovia cortar esta, é só adotar o sistema de bilhete único por tempo, pois se a pessoa precisasse migrar para a estação de sentido oposto, não pagaria novamente.

  2. Tânia

    Acho que quem faz esses projetos NUNCA pedalou. Eu venho “lindo e loiro” pedalando e chego na estação do BRT! Ai MIRACULOSAMENTE, surge um “buraco de minhoca” e me teleporta para o outro lado?! Ou será que eles vão botar um viaduto por cima de cada estação só para o ciclista passar? Ou seriam tuneis? A Caxangá é usada diariamente por centenas de ciclistas (eu já contei mais de 100 em 15 minutos de travessia Madalena-C.Univ. e em mais de um horário!) e eles mereciam mais respeito. Um projeto desses é igual ao do binário Arraial-Encanamento: uma droga mal feita! Comprem uma bicicleta para quem decide esses projetos ou nunca teremos um espaço decente para o ciclista no Recife!

  3. A grande reforma da Caxangá (grande no sentido do transtorno que está causando, e não por ser uma grandiosa e boa obra) poderia pelo menos trazer ciclovias, já que é uma avenida muito longa, ideal para ciclistas.