1º Fórum Nordestino de Bicicleta é sediado no Recife

A bicicleta tem presença cada vez mais forte no trânsito do Recife, mesmo sem a estrutura necessária - Hoto - Hélder tavares DP/D.A.Press
A bicicleta tem presença cada vez mais forte no trânsito do Recife, mesmo sem a estrutura necessária – Hoto – Hélder tavares DP/D.A.Press

Fortalecer a bicicleta no Nordeste. Esse é o objetivo do I Fórum Nordestino de Bicicleta, o FNEbici, que acontece entre os dias 29 de outubro de 1º de novembro de 2015, no Centro de Artesanato de Pernambuco, localizado em Recife.As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas até o próximo dia 29, pelo site www.eventick.com.br/fnebici.

O Fórum é uma iniciativa de seis associações cicloativistas da região – Ameciclo, de Recife, Ciclovida, de Fortaleza, Mobicidade, de Salvador, Ciclourbano, de Aracaju, Acirn, de Natal, e Ciclomobilidade, de Maceió –, e conta com o apoio da UCB, União de Ciclistas do Brasil, e do Bike Anjo. Na programação, traz palestras, rodas de discussão, oficinas, além de exibição de trabalhos relacionados à temática da bicicleta enquanto meio de locomoção urbana. Outros formatos de atividades, como apresentação de cases de empreendedorismo na área e Bike Polo, modalidade esportiva forte em países europeus, compõem ainda a programação.

A bicicleta no Nordeste

Os organizadores vêem a bicicleta como uma ferramenta clássica na luta pela preservação ambiental, e também como meio de conscientização para a ocupação do espaço público. Nos últimos anos, esse veículo vem desenhando forte adesão, de forma contundente, entre diversos segmentos sociais nas capitais nordestinas. Em razão disso, surge este novo encontro, o FNEbici.

Entre os pontos que nortearão as atividades do Fórum estão: o compartilhamento de experiências vivenciadas nas grandes cidades da região, a busca pela articulação com o poder público (representado, por exemplo, pelo CTTU/Recife, CET/São Paulo e SCSP/Fortaleza) em prol da implementação de segurança viária de qualidade. Este é um dos maiores entraves aos ciclistas urbanos e às pessoas que desejam aderir à prática. E também serão discutidas ideias que fomentem a consolidação da bicicleta como meio de transporte que merece ser respeitado de acordo com a legislação de trânsito brasileira.

Serviço

I FNEbici – Fórum Nordestino de Bicicletas

Onde: Centro de Artesanato de Pernambuco

Quando: de 29 de outubro a 1 de novembro

Inscrições: www.eventick.com.br/fnebici

Entrada gratuita

Programação

Dia 29, quinta-feira

Local – Food Park Festival

17h – Credenciamento

19h – Palestra de abertura “A Bicicleta no Brasil”

20h – Cine Pedal

Dia 30, Sexta

Local – Centro de Artesanato de Pernambuco

8h40 – Compartilhando experiências (Pesquisa origem e destino no deslocamento urbano, Treinamento de motoristas, Estimulando a bicicleta nas empresas e Bike Blitz)

11h – Roda de diálogo “O Papel da Bicicleta na Emancipação Feminina”

14h – Palestra “Estimulando a Bicicleta nas Capitais”

16h20min – Palestra “Para além das ciclovias”

Local – The Impact Hub – Rua do Bom Jesus, 180.

8h – Oficina de Mapeamento Colaborativo

Local – Praça do Derby

18h – Bicicletada

Dia 31, Sábado

Local – Centro de Artesanato de Pernambuco

9h – Palestras “Organizações formais: sua construção e importância”

9h30min – Palestra “Recursos financeiros e associações”

9h50min – “Experiência com financiamento colaborativo”

10h50min – “O Movimento Bike Anjo no Nordeste”

11h20min – “O movimento da bicicleta na periferia”

11h40min – “O movimento da bicicleta no interior”

14h – Mesa Redonda “Associação: o que conquistamos”

16h – Mesa Redonda “O que conquistaremos”

Local – The Impact Hub – Rua do Bom Jesus, 180

14h – Empreendedorismo: “Como a bicicleta pode alavancar velhos e novos negócios”

Local – Rua do Bom Jesus

19h – Pedale o som

Dia 1º, Domingo

Local – Praça da República

8h – Encontro Bike Anjo Nordeste

14h – Encerramento: Cúpula de escolha do FNEBici 2016

Local – Marco Zero

9h – Pedal Cultural

Local – Rua da Aurora

15h30min – Bike Polo

Fonte:: FNEbici/ Assessoria/ Fórum Nordestino de Biciclet

Ameciclo propõe ampliar as calçadas sobre as áreas zebradas das esquinas

 

Proposta da Ameciclo é expandir as calçadas para as áreas zebradas nas esquinas Foto - Bernardo Danta DP/D.A.Press
Proposta da Ameciclo é expandir as calçadas para as áreas zebradas nas esquinas Foto – Bernardo Danta DP/D.A.Press

Uma cena que não deve servir de exemplo, mas que é bastante comum nas ruas do Recife, é a ocupação irregular das áreas zebradas nas esquinas das ruas por carros estacionados. Pela legislação de trânsito deve haver uma distância mínima de cinco metros nas esquinas para permitir uma melhor visibilidade ao motorista, e o descumprimento pode acarretar em infração gravíssima. É o que diz a lei, quase nunca cumprida.

Mas algumas cidades da Europa e do Brasil estão dando uma outra perspectiva de aproveitamento desses espaços a partir do chamado martelo urbano. O modelo, que garante a visibilidade para o motorista e também mais segurança ao pedestre, consiste no redesenho das esquinas ampliando a calçada para cima das áreas zebradas.

Modelo de martelo urbano implantado em Lyon, na França - Foto- Reprodução/Internet
Modelo de martelo urbano implantado em Lyon, na França – Foto- Reprodução/Internet

A proposta foi apresentada à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife pela Associação Metropolitana dos Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). “É uma forma também de tornar esses espaços mais agradáveis dentro da mesma lógica dos parklets (extensões da calçada que promovem o uso do espaço público)”, explicou Guilherme Jordão, coordenador da Ameciclo. Outra vantagem, segundo ele, é a redução da velocidade nas conversões. “A medida induz o motorista a reduzir a velocidade, o que também reduz a probabilidade de acidentes”, reforçou Guilherme Jordão.

Desenho de implantação do martelo urbano nas esquinas - Foto - Reprodução internet
Desenho de implantação do martelo urbano nas esquinas – Foto – Reprodução internet

De acordo com a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Taciana Ferreira, a proposta do martelo urbano não pode ser generalizada para todas as áreas zebradas, mas nada impede que seja feito um estudo que aponte as vias para uma possível implantação. “Está previsto no manual de sinalização o sentido do fluxo. Mas é possível avaliar, desde que não se generalize”, afirmou. Entre as áreas sugeridas pela Ameciclo estão a Praça Oswaldo Cruz e a Rua das Graças. A CTTU não deu prazo para avaliar a viabilidade de implantação dos martelos urbanos na cidade.

Mas já há uma experiência bem-sucedida na Rua da Moeda. O avanço da área da calçada para a pista de rolamento também ajuda a delimitar a área destinada ao estacionamento. Também há experiências em São Paulo e em Belo Horizonte.

Saiba Mais

Indicações e vantagens dos martelos urbanos

1- Alargar a calçada nas esquinas que são pontos de conflitos entre pedestres
2- Encurtar a travessia do pedestre, aumentar a visibilidade do pedestre/condutor
3- Reduzir o raio de curva do carro obrigando a redução da velocidade
4- Permitir a utilização de um espaço considerado “morto”

Fonte: Ameciclo

Espinheiro, Zona Norte do Recife, é bairro dos sonhos dos ciclistas

 

Rua do Futuro, no bairro do Espinheiro é rota de fuga dos ciclistas Foto  Paulo Paiva DP/D.A.Press
Rua do Futuro, no bairro do Espinheiro, com estacionamento nos dois lados da via,  é rota de fuga dos ciclistas Foto Paulo Paiva DP/D.A.Press

O bairro do Espinheiro tem tudo para ser um futuro reduto de ciclistas. O bairro serve de rota de fuga para ciclistas que precisam usar as avenidas Rui Barbosa ou Rosa e Silva. Na queda de braço entre tirar espaço para o carro e abrir caminho para os ciclistas, o mais novo foco dos cicloativistas é a Rua do Futuro, no bairro do Espinheiro, pelo menos para começar.

A proposta é que o município acabe com os estacionamentos em um dos lados da via e crie uma ciclofaixa bidirecional. “Do lado esquerdo, onde há estacionamento noturno para que os moradores dos prédios estacionem seu terceiro ou quarto carro, no lugar de ceder um espaço que é público e será muito mais aproveitado”, defendeu Guilherme Jordão, coordenador da Ameciclo.

Uma pesquisa feita pela Ameciclo revelou que nove em cada 10 pessoas têm vontade de fazer os deslocamentos de bicicleta, mas apenas uma entre dez consegue por em prática. “E a principal razão é a falta de uma estrutura adequada. Mais pessoas poderiam ser encorajadas a deixar o carro em casa, especialmente para pequenos deslocamentos”, comparou Guilherme Jordão.

Ameciclo faz contagem de mais de 2 mil ciclistas na Estrada de Belém

Durante 14 horas, a associação contabilizou 2.155 ciclistas no cruzamento da Estrada de Belém com a Rua Odorico Mendes, o que resultou em uma média de 154 ciclistas por hora. O horário com maior movimento foi entre as 17h e 18h, com a passagem de 262 bikes.

Nova ciclofaixa será inaugurada

Prefeitura já pintou faixa que delimita área de bikes - Foto Bernardo Dantas DP/D.A.Press
Prefeitura já pintou faixa que delimita área de bikes – Foto Bernardo Dantas DP/D.A.Press

A ciclofaixa Marquês de Abrantes, que será instalada na Zona Norte do Recife, entrará em operação até o fim deste mês. A via terá 2 km de extensão, entre os bairros da Encruzilhada e Hipódromo, sendo uma via alternativa à Estrada de Belém. O trabalho de pintura da nova rota começou na semana passada, mas está prejudicado pela chuva, já que o material não adere ao solo com umidade superior a 85%.

A nova ciclofaixa da cidade começará no cruzamento da Rua Amaro Coutinho com a Avenida Santos Dumont, passando pela Rua Carlos Fernandes e terminando na Rua Jerônimo Vilela. Na região passam, em média, 2 mil ciclistas por dia, segundo levantamento realizado pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo).

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também está realizando estudos para implantar novas ciclofaixas na Antônio Curado, no Engenho do Meio, e na Inácio Monteiro, no Cordeiro. Elas deverão entrar em operação até o fim do ano.

Ameciclo divulga nota de luto pela morte de dois ciclistas no Recife

Protesto pela mortes de ciclistas no Recife em 2012 - Foto - Hélder Tavares DP/D.A.Press
Protesto pela mortes de ciclistas no Recife em 2012 – Foto – Hélder Tavares DP/D.A.Press

A Ameciclo e os seus associados lamentam profundamente a morte de mais dois ciclistas na capital pernambucana. Kléber Cristiano Cavalcanti morreu neste sábado, 22 de março, atropelado por um automóvel na Avenida Recife por volta de meia noite. José Ferreira da Silva morreu às 17h40 de terça-feira, 25 de março, atropelado por um ônibus no Pina. Ambos queriam chegar em casa e encontrar suas famílias, mas não conseguiram.

O trânsito tem assassinado mais de 600 pessoas ao ano no Recife, número equivalente ao de homicídios por armas de fogo na capital, segundo os dados compilados pelo Observatório do Recife (ano 2011). No entanto, pouco tem sido feito para mudar essa realidade. A política adaptou seu discurso, mas não suas ações. Ainda é priorizado o tráfego motorizado e suas altas velocidades em detrimento da segurança e da vida das pessoas.

Os orientadores de trânsito estão preocupados com que os motoristas parem e avancem nos semáforos e não são posicionados próximos às faixas de pedestres, educando o motorista para o respeito quanto a eles; as campanhas de educação indicam uma simetria irreal entre ciclistas e motoristas, desprezando o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, que diz que os maiores devem proteger os menores;

As ações que são colocadas sobre a alcunha de “mobilidade” incluem até aquelas que só oferecem mais espaço para os carros. Coincidentemente, o ciclista morto no Pina trabalhava em um delas, a Via Mangue, e voltava para seu alojamento pelo caminho mais curto que lhe é permitido, já que a infraestutura da cidade é pensada na totalidade para os veículos automotores.

A Companhia de Trânsito e Tráfego Urbano (CTTU) apenas se preocupa com o fluxo de veículos, deslocando diversos agentes quando acontece uma colisão fatal para reorientar o trânsito, mas não há uma preocupação prévia para evitar essas mortes. A CTTU não tem como meta a redução de mortes no trânsito, se preocupando apenas com a aceleração do fluxo mortorizado. Mostra-se totalmente ineficaz a sua Central de Atendimento, sendo recorrentes as reclamações dos pedestres nos jornais de grande circulação e redes sociais contra a Companhia.

Seguindo a política local, reportagens na imprensa noticiam com maior ênfase o engarrafamento decorrente das colisões (que na verdade são reflexo direto da quantidade de carros e não das ocorrências) do que a perda de mais e mais vidas no trânsito. Além disso, matérias irresponsáveis, como a da Folha de Pernambuco, escrita pelo jornalista Rodrigo Passos, publicada na edição do dia 23/03/2014, imputa irresponsavelmente à vítima a culpa por suas mortes. Descrevem como um conflito a convivência entre modais motorizados e de tração humana, quando o que acontece é uma chacina.

Enquanto a sociedade pernambucana e os gestores públicos não acordarem para esse cenário, as mortes no trânsito ainda serão tratadas como “acidentes” e o engarrafamento será o maior de seus reflexos noticiados pela imprensa; enquanto as ações da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado forem diferentes de seu discurso e continuar apontando problemas no fluxo dos motorizados para não implantar as soluções de segurança para pedestres e ciclistas, teremos uma cidade que mata seus cidadãos; enquanto não mudarmos, continuaremos morrendo na contramão, atrapalhando o tráfego. E neste cenário, fica difícil a cidade ser para as pessoas, como é veiculado pela gestãomunicipal.

Fonte: Ameciclo

Motoristas de ônibus do Recife vivem dia de ciclistas em treinamento

Motoristas de ônibus tiveram a oportunidade de se colocar no lugar dos ciclistas que enfrentam, diariamente, o trânsito da Região Metropolitana do Recife (RMR). A experiência fez parte do treinamento da empresa de ônibus Itamaracá.

A ação, coordenada pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), simulou situações de risco, entre elas, como quando precisam passar pelos coletivos. O treinamento, planejado pelo setor de desenvolvimento pessoal da empresa, tem o objetivo de sensibilizar a categoria e evitar acidentes com os ciclistas.

Primeiro diagnóstico dos ciclistas recifenses

AMECiclo/divulgação

Por

Laís Araújo

Compensar omissões do poder público é uma característica em comum entre organizações civis que buscam uma melhor convivência nas cidades. Com a intenção de conhecer melhor o ciclista recifense, a Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (AMECiclo), em conjunto com a empresa Valença e Associados, realizou dois estudos que traçaram comportamento de quem pedala em três pontos distintos da cidade. As pesquisas foram apresentadas em evento aberto ao público, que contou ainda com um breve debate, nesta terça-feira (28), em auditório da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Zona Norte da cidade.

Os números encontrados pela pesquisa “Contagem de Ciclistas” desmistificam a ideia errônea de que não há demanda para a expansão do escasso sistema cicloviário do Recife. A pesquisa foi realizada em dois pontos da Zona Norte (cruzamento da Rua Amélia com a Rui Barbosa nas Graças, e na Avenida Beberibe e entre a Av. Professor José dos Anjos, no Arruda) e em um da Zona Oeste (entre a Avenida do Forte e a Rua Dr. Miguel Vieira Ferreira, no Cordeiro). A média mais alta de ciclistas foi encontrada no ponto da Zona Oeste, onde 295,93 passam a cada hora. O número é bastante significativo e, sozinho, é superior a soma das médias de cinco pontos distintos da região central do Rio de Janeiro (266/h), em pesquisa semelhante realizada pela Associação Transporte Ativo em 2012.

Foto - Laís Araujo /Esp/ DP/D.A.Press

Entre os outros resultados encontrados, o de que cerca de 92% dos que pedalam na cidade são homens. “O número de mulheres pedalando é muito baixo em relação ao de homens e eu acredito que isso esteja intimamente ligado à hostilidade do trânsito, acentuada pela falta de estrutura cicloviária”, opina Guilherme Jordão, defensor público federal e diretor-geral da AMECiclo, que apresentou o estudo.

A média mais alta foi encontrada na região da Av. do Forte (12%), único ponto próximo a uma estrutura fixa – a atualmente desgastada Ciclofaixa Tiradentes – enquanto nos outros pontos apenas 5% dos ciclistas são do sexo feminino. Outro tópico abordado pela pesquisa foi a utilização de capacete, acessório de segurança não-obrigatório de acordo com Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A incidência do seu uso foi baixíssima, com pico de uso (9%) no bairro das Graças, predominantemente habitado pela classe média. Nos outros, a média foi de 1%.

A utilização da contramão pelos ciclistas é tópico controverso, que também foi apurado pela pesquisa de contagem. Guilherme Jordão lembra que a escolha pela contramão é feita muitas vezes por conta da falta de uma melhor opção. “Muitos ciclistas optam em pedalar contra o tráfego porque as vias são muito distantes uma das outras. É preciso lembrar que a bicicleta é movida a propulsão humana”. A incidência da contramão foi mais alta nas Graças (25%).

A pesquisa “Mobilidade por Bicicleta no Recife: diagnóstico e ações estratégicas para sua promoção” apresentada por Antônio Valença, que declarou estar contente de associar a Valença e Associados aos estudos de mobilidade urbana, apurou que 90% dos entrevistados que utilizam a bicicleta por lazer não vão ou não iriam ao trabalho de bicicleta.

A falta de estrutura é o que mais afasta o recifense de se deslocar ao trabalho de bicicleta. Além disso, a insegurança, distância entre trajetos, preferência pessoal e condições inóspitas de trânsito são apontados como motivos para não pedalar cotidianamente. Aos que vão ou iriam, a economia de tempo e dinheiro, o aumento de qualidade de vida e a fuga do trânsito são apontados como principais razões. Junto com a pesquisa, foi elaborada uma revista virtual com oito pontos principais, escolhidos após pesquisa e filtragem de importância, para melhorar as condições dos que pedalam na cidade.

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