Prefeitura do Recife e Governo de Pernambuco em busca da fatia dos R$50 bilhões para a mobilidade

 

Geraldo Julio e Eduardo Campos - Foto - Andréa Rêgo Barros /PCR

O governador Eduardo Campos (PSB) e o prefeito Geraldo Julio (PSB) estão em Brasília para conversar com os ministros das cidades, Aguinaldo Ribeiro, e do Planejamento, Miriam Belchior. A reunião tem o objetivo de adquirir investimentos para a área depois que a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 50 bilhões para a mobilidade em todo Brasil.  Os gestores terão que provar aos ministros que as propostas estão em sintonia com a política defendida pela presidente.

Alguns estados já se anteciparam a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Ontem, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), pediu R$ 2,9 bilhões para investimentos estaduais e municipais em metrô, implantação de novas linhas de ônibus e criação de vias exclusivas para os sistemas de Bus Rapid Service (BRS) e Bus Rapid Transit (BRT). A proposta agradou à ministra Miriam Belchior, que a avaliou como “pé no chão, objetiva e articulada”.

Agora, Eduardo e Geraldo têm a tarefa de convencê-la do mesmo em relação aos projetos locais. O governo do estado está executando projetos com recursos do Pac Copa e Pac Mobilidade a exemplo dos dois corredores de BRT cortando a cidade nos eixos Norte/Sul e Leste/Oeste. Somente nessa empreitada, o estado prevê investir cerca de R$ 390 milhões. Há ainda o projeto de navegabilidade do Capibaribe ao custo estimado de R$ 290 milhões.

Por parte da prefeitura, há propostas de recuperar 140 km de calçadas (custo de R$ 20 milhões), e de implantar 40 km de corredores exclusivos de ônibus (sem valores definidos). Faltam, no entanto, propostas que incluam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o metrô, o que pode ser a surpresa da reunião. O Metrorec chegou a desenhar mais 10 possibilidades de linhas para o metrô e o VLT, mas não dispõe de projetos por enquanto.

 

Motorista que atropelou oito pessoas no Recife vai prestar novo depoimento

Carro usado no atropelamento - Foto - Reprodução/ TV Clube

O motorista, não habilitado, Feliciano Medrano de Lima, 24 anos, que atropelou oito pessoas, no último dia 29 de junho, no Recife, ao avançar um sinal vermelho na Rua Herculano Bandeira, no Pina, Zona Sul da cidade, deverá ser novamente chamado para depor.

O delegado Newson Motta da Delegacia de Delitos de Trânsito do Recife, que está investigando o atropelamento, recebeu, ontem, as imagens do acidente enviadas pelas Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). As imagens chegaram dez dias após o ocorrido. O delegado disse que já havia visto as imagens do atropelamento divulgadas na imprensa, mas não havia recebido o material como prova.Ontem, ele ouviu mais uma das vítimas, mas aguarda ainda o depoimento de duas pessoas que continuam internadas devido aos ferimentos provocados no impacto. Segundo ele, após todas as ouvidas o motorista deverá ser chamado novamente para depor.

Em entrevista, o delegado Newson Motta chegou a dizer que o motorista poderia ser enquadrado por lesão corporal culposa e avanço de sinal. Felipe Medrano fugiu sem prestar socorro. Ele havia perdido o direito de dirigir desde 2012. Uma portaria publicada no Diario Oficial do Estado suspendeu o direito dele de dirigir por um ano. Para ter a carteira de volta, ele precisaria fazer cursos, mas foi reprovado nos testes. Em 2009, ele contou à polícia que havia perdido a habilitação em uma blitz, após ser pego no teste do bafômetro.

Clique aqui nas imagens do acidente

Associação Nacional de Transportes Urbanos avalia mobilidade do Recife na Copa das Confederações

Estação Cosme e Damião - Foto - Teresa Maia DP/D.A.Press

Por

Tânia Passos

Um olhar de fora sobre o esquema de mobilidade nas seis cidades-sedes da Copa das Confederações. A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) enviou equipes para as sedes e fez um estudo das alternativas de transporte de torcedores durante os jogos.

O Recife teve um desempenho considerado satisfatório, em escala entre péssimo, ruim, regular, satisfatório, bom e ótimo. A capital só não perdeu para Salvador, que foi regular. Empatou com Brasília e ficou atrás do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza, que tiveram desempenho bom. Essas três cidades conseguiram desocupar os estádios em pouco menos de uma hora, mesmo enfrentando uma onda de protestos nos dias dos jogos.

No Recife, o jogo avaliado foi entre Itália e Japão, em 19 de junho, justamente a partida para a qual foram feitas alterações pela Secretaria da Copa, incluindo o uso do estacionamento na UFPE, com transporte por ônibus à Arena, e a instalação de uma rampa para desafogar a estação Cosme e Damião, maior gargalo nos dois jogos anteriores: a estreia da Arena Pernambuco, entre Náutico e Sporting de Portugal, e o primeiro jogo das Confederações em Pernambuco, entre Espanha e Uruguai.

Estação Cosme e Damião - Foto - Nando Chiappetta DP/D.A.Press

O jogo Itália x Japão foi menos traumático que os outros dois. O técnico da NTU, André Dantas, que apresentou o resultado do estudo durante o Seminário de Mobilidade Sustentável, em São Paulo, não explicou o critério da escolha da partida. “Nós observamos as alternativas futuras que também estão sendo trabalhadas e não um jogo em si”, disse.

A secretária-executiva das Cidades, Ana Suassuna, não concorda com a avaliação. “Fizemos as alterações e o transporte ocorreu sem grandes transtornos. Só fomos informados que sediaríamos a Copa das Conferedações em novembro de 2012 e alguns projetos previstos para a Copa de 2014 não estavam concluídos”, ressaltou.

Exemplos
O planejamento de Belo Horizonte para situações de emergência foi fundamental para o esquema. Houve cinco simulações e no dia do jogo tudo teve que ser modificado no intervalo, por causa das manifestações. Fortaleza apostou nos bolsões de estacionamento e o Rio de Janeiro no metrô, mas lá não houve os mesmos problemas de gargalos como ocorreu no Recife.

Painel cidades Copa das Confederações - Arte/DP

Fim da greve não acaba com rotina de sufoco dos passageiros no Grande Recife

Passageiros ônibus/Recife - Foto - Roberto Ramos /DP/D.A. Press

A greve dos rodoviários acabou, mas o sufoco e a falta de respeito com o usuário continuam. Andar de ônibus na Região Metropolitana do Recife é um desafio que faz parte da rotina de dois milhões de usuários do sistema. O Diario esteve ontem nos terminais de Integração da Macaxeira e da Joana Bezerra para conferir os problemas enfrentados.

O primeiro dia útil após o fim da greve foi de atrasos, calor, longas filas e insatisfação. Mas, segundo os passageiros, esse cenário é diário. E eles não acreditam em mudança a curto prazo. Os usuários entrevistados deram a nota média de 3,2 ao sistema. Alguns deram zero. A maior nota foi oito. Para os especialistas em mobilidade, é preciso priorizar o uso do transporte coletivo de qualidade e subsidiá-lo para dividir os custos da passagem que não pesem tanto no bolso apenas do usuário.

Pelo Terminal da Macaxeira passam 60 mil usuários todos os dias. É o maior do Recife. São 1,5 mil viagens diariamente. Ontem, por conta da superlotação, a passageira Valeriana Vieira, 30, só conseguiu embarcar no terceiro ônibus. Os outros dois estavam cheios. A bartender, que seguia para a casa da mãe, em Sucupira, em Olinda, viajou a pé. “Os ônibus estavam lotados, as pessoas furaram fila e eu não consegui subir. Sofremos todos os dias”, disse.

Atualmente, pouco mais de 80% dos usuários usam o Anel A, que custa R$ 2,15. O Anel B é usado por outros 14%. Nos últimos oito anos, o preço da tarifa subiu 34,4%. O secretário do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Diógenes da Silva, avalia o atual sistema como precário. “Prova disso é que mesmo antes da greve os usuários já demonstravam insatisfação”.

Para o consultor em mobilidade, César Cavalcanti, o atual sistema tropeça numa “fórmula paradoxal”. Não é possível reduzir o preço das passagens e aumentar a qualidade ao mesmo tempo. “Essa é uma conta que não fecha”, disse. Estimular o uso dos ônibus e subsidiar o transporte público seriam soluções. “Quem paga a conta é o usuário.O passageiro não tem condições de arcar com tudo”, contou. Na Europa, cerca de 50% das receitas do transporte vêm de fontes extratarifárias.

Por nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte disse que o Terminal da Joana Bezerra, terá um “novo equipamento, orçado em R$ 9,4 milhões, que será entregue em outubro”. Sobre o Terminal da Macaxeira, a nota afirmou que “existe um projeto de construção de um novo equipamento”.

Periferia longe dos olhos da CTTU

Por

Tânia Passos

Quando se pensa em ordenamento do trânsito, o Centro do Recife e os grandes corredores viários surgem como os principais alvos de ações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Se muitos acham que o esforço concentrado ainda não surtiu os efeitos esperados nesses pontos, imagine a situação nos bairros da periferia, onde a presença de um agente de trânsito ainda é artigo de luxo. Essa ausência, há muito sentida, começa a mudar em alguns pontos, onde o órgão de controle urbano está desenvolvendo ações no entorno dos mercados públicos. Um alento, mas quase nada para a demanda existente nos bairros com frota de veículos crescente. São carros demais em ruas estreitas e ocupadas pelo comércio informal.

Na Bomba do Hemetério, Zona Norte, a via principal é o retrato de muitas outras da periferia da cidade. O comércio informal avança sobre os passeios e, às vezes, sobre a faixa de rolamento. Soma-se a isso motoristas que estacionam onde acham conveniente. O comerciante José Carlos da Silva tem um estabelecimento na via há mais de duas décadas e diz que o trânsito está pior. “Aqui nunca tivemos a presença de agentes de trânsito, mas antes eles não faziam falta”, revelou. Dono de uma farmácia, Euzébio Félix, 69 anos, é mais enfático. “Não é que a gente precise que a fiscalização seja intensificada. A questão é que não temos fiscalização nenhuma. Fomos esquecidos”, afirmou.

O Diario visitou outros bairros da Zona Norte. No entorno do Mercado de Beberibe, onde antes o comércio informal ocupava calçadas e ruas, a situação melhorou. Os comerciantes locais informaram que um agente de trânsito trabalha no local. No dia em que a nossa equipe esteve no bairro, no último dia 2, não encontramos nenhum agente e havia carros estacionados em local proibido.

Já no Terminal do Vasco da Gama, uma área que sempre foi crítica, encontramos um orientador de tráfego terceirizado pelo município, que tentava impedir que os motoristas estacionassem na via. “Eles podem parar só um instante para colocar as compras no carro, mas a ordem é não deixar estacionar”, afirmou o orientador Alcir Arouxa.

De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a fiscalização na periferia é comprometida pelo quadro de agentes. “Fiscalizamos áreas que contaram com ações do controle urbano, mas a prioridade ainda é o Centro e os grandes corredores. Não temos efetivo suficiente. São 100 agentes por dia”, disse a presidente da CTTU, Taciana Ferreira.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife informou que 20 agentes de trânsito estão distribuídos em pontos estratégicos dos bairros de Beberibe, Água Fria, Casa Amarela, Nova Descoberta, Afogados Prado e Ibura. O Diario não encontrou agentes de trânsito nos bairros de Beberibe, Água Fria e Nova Descoberta, no último dia 2, entre as 10h e as 13h.

 

Até quando o usuário terá que pagar a conta sozinho?

 

Fotos - Paulo Paica DP.D.A.Press

Por

Ana Cláudia Dolores

Um sistema caro, de má qualidade e que ainda é bancado pelo cidadão. No Brasil, o transporte público é quase todo financiado pelo usuário. Nos países que são comprometidos com a sustentabilidade e a qualidade dos centros urbanos, estado, iniciativa privada e sociedade civil formam um pacto e todos assumem sua parcela de responsabilidade. Aqui, os subsídios ainda encontram resistência, mas são necessários para encerrar o ciclo vicioso.

Um sistema caro, de má qualidade e que ainda é bancado pelo cidadão. No Brasil, o transporte público é quase todo financiado pelo usuário. Nos países que são comprometidos com a sustentabilidade e a qualidade dos centros urbanos, estado, iniciativa privada e sociedade civil formam um pacto e todos assumem sua parcela de responsabilidade. Aqui, os subsídios ainda encontram resistência, mas são necessários para encerrar o ciclo vicioso.

Não é à toa que essa proposta é estranha aos brasileiros. A política histórica do governo tem sido a de beneficiar o transporte privado em vez do público. A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos de autopasseio, em vigor, é um exemplo de como esse modal é estimulado. Nesta semana, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nota técnica na qual mostra o quanto o transporte público foi desprezado no Brasil. Na última década, ficou relativamente mais barato andar de carro que de ônibus na média das cidades.

“Claro que vamos enfrentar resistência para derrubar essa lógica de privilegiar o privado. Mas quando a população começar a ver as melhorias, vai acabar se convencendo de que os subsídios são importantes”, assinalou o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho. Na Europa, cerca de 50% das receitas do transporte vêm de fontes extra tarifárias, principalmente dos orçamentos dos governos. “Existem outras possibilidades, como taxar estacionamentos em áreas públicas, gasolina ou o usuário do carro, que se beneficia com vias mais livres”, exemplificou.

Não se pode perder de vista o objetivo do subsídio. “São Paulo adotou o bilhete único para que as pessoas andassem por mais tempo pagando uma só passagem, mas não melhorou o serviço. Subsídio só vale a pena quando não é eleitoreiro e garante qualidade”, sacramentou Germano Travassos.

 

Presidente do Urbana fica numa saia justa e não explica a relação entre custo e lucro das empresas de ônibus do Grande Recife

A jornalista Ana Cláudia Dolores entrevistou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), Fernando Bandeira, após uma dura semana para os recifenses numa greve dos motoristas de ônibus que durou cinco dias.Bandeira fica numa saia justa e não consegue explicar uma matemática simples: a relação entre custo e lucro. confira a entrevista.

Fernando Bandeira - reprodução internet

As operadoras concordam com o cálculo da tarifa pelo IPCA?
O IPCA é o menor índice de correção. Nem sempre a inflação do segmento é a devida e muitas vezes não demonstra a realidade do setor. Isso pode gerar distorções, tanto que hoje ela é a menor tarifa do Brasil.

O que vocês fizeram para não ficar no prejuízo? 
Fizemos muita luta, sacrifício e trabalho, economizando em tudo. A situação do sistema hoje é frágil. Não tenho os dados na minha mão, mas fizemos investimentos em renovação de frota. Logicamente, ficamos bastante endividados, mas foi uma forma de ter menos gastos com manutenção.

Que gastos tiveram no período e o lucro?
Não sei. Estou num movimento paredista. O órgão gestor tem tudo isso, essas planilhas, eles têm tudo. Há sete anos que não se dá aumento por planilha. Como é que eu vou ter as planilhas? Quem define as tarifas não são as empresas. Onde já se viu a gente ter planilhas de custo?

Vocês não sabem nem quanto lucraram?
Não tenho condições de responder a essa pergunta neste momento. Se você tivesse me dito antes a respeito dessa entrevista, teria me informado melhor. Não tenho dados do sistema e não estou preparado. Não tenho uma super memória.

Vocês gostariam de rever essa metodologia do cálculo pelo IPCA?
Não cabe a nós essa decisão, mas ao órgão gestor. Somos uma economia dirigida. Mas realmente isso causa enfraquecimento das empresas.

A entrevista foi feita por telefone dois dias depois de solicitada pelo Diario.

Segunda-feira com 100% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife

Ônibus Recife - Foto - Toberto Ramos DP.D.A.Press

Encerrada a greve dos rodoviários no último sábado (6), nesta segunda-feira (8), a rotina de milhares de trabalhadores deve voltar ao normal. A promessa é de que os motoristas retomem as atividades com 100% da frota da Região Metropolitana do Recife. A categoria tem 24 mil profissionais em Pernambuco.

O acordo foi firmado após os rodoviários concordarem com o o reajuste de 7% determinado pela Justiça do Trabalho. “A gente decidiu junto com a categoria que, desde que fosse fechado o acordo, todos voltariam ao trabalho. Agora a nossa luta é para mudar a representação que está aí no sindicato se perpetuando há mais de 30 anos”, disse Aldo Santos, líder da oposição ao sindicato, sob o comando de Patrício Magalhães, no cargo há 33 anos.
Dentre as resoluções, os grevistas não terão os salários descontados em função dos dias parados e nem serão demitidos ou punidos, exceto os que participaram de atos de vandalismo. O sindicato patronal informou, ainda, que os cerca de 500 motoristas, cobradores e fiscais que tinham sido admitidos pelas empresas para suprir as atividades dos grevistas, estes permanecerão admitidos. O único ponto indefinido do acordo foi a multa imposta aos grevistas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de R$ 100 mil por dia parado.

Mobilidade Sustentável para um Brasil competitivo

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) realiza o Seminário Nacional 2013 “Mobilidade Sustentável para um Brasil competitivo”.

 O evento tem o propósito de discutir novas técnicas, produtos e soluções para a gestão eficiente da mobilidade nas cidades, promover a sustentabilidade e garantir maior qualidade de vida aos cidadãos.

Especialistas da Europa, das Américas e do Brasil vão debater exemplos internacionais sobre como a mobilidade urbana sustentável tornou-se um forte fator de competitividade e inovação para as cidades. A NTU também traz cases do exterior sobre como operar sistemas BRT com qualidade.

Além dessa temática, a NTU vai promover o painel “Observatório da Copa das Confederações” em que será debatida a mobilidade urbana nas cidades-sede do evento durante os dias de jogos.

 Programação

03/07 (quarta-feira)

12h00 – Credenciamento
14h30 – Abertura da Feira Transpúblico 2013
22h00 – Fechamento da Feira

04/07 (quinta-feira)

FEIRA TRANSPÚBLICO
09h00 – Abertura
22h00 – Fechamento

SEMINÁRIO NACIONAL

10h00 – Abertura

10h30 – Palestra “Saúde urbana e mobilidade sustentável”
Palestrante
• Doutor Carlos Dora – Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS.

11h30 – Debates

12h30 – Almoço

14h00 – Painel “Observatório da Copa das Confederações 2013”
Apresentação de relatório técnico da NTU durante os Jogos e, posteriormente, debate com especialistas sobre o desempenho da mobilidade nas cidades-sede da Copa das Confederações.

15h30 – Debates

16h00 – Painel “Mobilidade urbana sustentável como fator de competitividade e produtividade”
Apresentação de cases e estudos internacionais, com especialistas dos Estados Unidos e da França, sobre as soluções adotadas pelas cidades em prol do desenvolvimento.
Palestrantes
• Glen Weisbrod – especialista em desenvolvimento econômico.
• Jerome Pourbaix – diretor de Política e Promoção da Associação Internacional do Transporte Público (UITP).

17h30 – Debates

18h00 – Encerramento

05/07 (sexta-feira)

FEIRA TRANSPÚBLICO
09h00 – Abertura
22h00 – Fechamento

SEMINÁRIO NACIONAL

10h00 – Painel “Operando sistemas BRT com qualidade” 
Apresentação de cases sobre a operação de sistemas BRT com exemplos de sucesso na América Latina e no Brasil.
Palestrantes
• Luis Ricardo Gutiérrez – secretário-geral da Associação Latino Americana de Sistemas Integrados e BRT (SIBRT).
• Mario Valbuena – consultor internacional.
• Richele Cabral – diretora da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

11h30 – Debates

12h30 – Almoço

14h00 – Painel “Reflexos da mobilidade urbana no custo Brasil”
Mesa redonda com a participação de representantes dos setores da indústria, transportes, comércio e serviços e do Governo Federal.
Palestrantes
• Otávio Vieira da Cunha Filho – presidente da NTU.
• José Antônio Martins – vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
• Antonio José Domigues de Oliveira Santos – presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
• Luigi Nesse – presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS).
• Humberto Luiz Ribeiro – secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento. Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

15h30 – Debates

16h00 – Encerramento

Motorista que atropelou oito pessoas no Recife estava proibido de dirigir

Reprodução/Internet
Será que alguém precisará morrer para que o motorista Felipe Medrano de Lima, 24 anos, perca o direito de dirigir em definitivo? No último dia 29, ele avançou o sinal vermelho, atropelou oito pessoas e fugiu sem prestar socorro. O acidente ocorreu na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, Zona Sul do Recife.

No ano passado, a portaria do Diario Oficial do Estado nº 1069 de 15/05/2012, suspendeu o direito dele dirigir por um ano, além de promover a anotação de sete pontos na carteira. À polícia ele contou em depoimento que a sua carteira havia sido apreendida desde 2009 ao se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz. Virou moda?

Carro usado no atropelamento - Foto - Reprodução/ TV Clube
Mesmo com um histórico nada recomendável, Felipe Medrano de Lima gostava de exibir sua paixão pela velocidade. Na sua página do facebook, ele exibia orgulhoso uma foto com o velocímetro marcando 160km, onde dizia que o jeito era correr para chegar logo. A postagem foi feita no dia 13 de junho, dezessete dias antes do acidente no Pina, o que só reforça o padrão de comportamento do motorista. Depois da repercussão nas redes sociais, ele removeu a foto do perfil.

As câmeras da CTTU registraram o momento em que o veículo Veloster de placa PFA-4916 bateu em dois motoqueiros e depois nas seis pessoas. O carro foi localizado na casa dos avós de Felipe, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O veículo, que está com a frente e lateral direitas amassadas, foi periciado e apreendido pela polícia. “O inquérito tem um prazo de 30 dias para ser concluído e, como não houve mortes, o rapaz deverá ser indiciado por lesão corporal, com o agravante de ter avançado o sinal vermelho”, explicou o delegado Newson Motta.

Veja aqui o vídeo do acidente:

É bom chamar a atenção do delegado ou do Ministério Público que quando alguém avança o sinal, assume o risco de matar. A lesão corporal culposa (sem intenção de matar) é uma punição, que está longe de trazer resultados práticos para alguém que sequer deveria estar dirigindo.