Nova enquete: O que é preciso para melhorar a integração da bicicleta com o metrô?

Ainda estamos longe de uma integração ideal, mas com certeza o uso da bicicleta como veículo e não apenas como instrumento de lazer e esporte deve apontar para uma nova perspectiva de integração dos modais. As estações do metrô Recife ainda não dispõem de bicicletários, embora estejam previstos para os novos terminais de integração. Também não dispomos de uma linha cicloviária eficiente, mas contradizendo tudo isso, o fato é que a bicicleta é usada como veículo de transporte por grande parte da população, mas poderia ser muito mais. Depende não apenas de um novo olhar, mas também de exigirmos que os projetos de mobilidade levem a bicicleta a sério. Aproveite e vote na enquete do blog: o que é preciso para melhorar a integração da bicicleta com o metrô.

Resultado da enquete: De quem é a responsabilidade da educação de trânsito?

 

Criticar e não fazer parte das discussões para solução dos problemas de trânsito não é a melhor forma de construir cidadania. O resultado da enquente do Blog Mobilidade Urbana com o tema: De quem é a reponsabilidade da educação do trânsito reflete a necessidade de participação da comunidade para cooperar e se fazer presente nas decisões.

Um total de 76% dos votos apontam que a responsabilidade da educação do trânsito não é apenas dos órgãos de trânsito e da escola, mas também da comunidade. E isso, pode ser feito todos os dias. Educar é também dar o exemplo. Na pesquisa,  17% também consideram que o poder público e as escolas são os únicos  responsáveis no processo de educação.

E outros  7% acham que só os órgãos de trânsito deveriam assumir integralmente o papel de educar motoristas, ciclistas e pedestres a respeito das regras de trânsito. Ainda bem que é a minoria. A reponsabilidade, claro é de todos nós.

Alemão cria sistema de mobilidade urbana acessível pelo Smartphone

 

 

O conceito de mobilidade, apelidado de MO foi desenvolvido em colaboração com a organização ambiental Green City e.V. e da Universidade de Wuppertal; sob a direção da agência de design LUNAR de Munique, na Europa. O projeto é uma combinação flexível, acessível e sustentável dos sistemas de aluguel de bicicletas, transporte público local, e partilha de automóvel que tem como objetivo aliviar a tensão de se locomover na cidade.

Usando uma abordagem de design centrado no ser humano, o projeto também significa menos carros na rua, um ambiente mais calmo, estradas menos cheias e mais espaço para caminhadas, melhorando a qualidade de vida para todos.

Uma variedade de bicicletas (normal e elétrica, para trajetos mais longos), bike ​​de carga (para transporte de mercadorias) e carros podem ser acessados ​​em segundos, através do aplicativo para smartphones, que usa geo-localização para incentivar o uso espontâneo do sistema de mobilidade, mesmo em movimento.

O MO combina a mobilidade urbana com o anseio pela sustentabilidade e qualidade de vida. O sistema leva as necessidades dos usuários como ponto de partida. Matthis Hamann, um dos sócios-gerentes da LUNAR Europa, explica a abordagem subjacente: “Em primeiro lugar, o sucesso de um novo conceito de mobilidade depende da sua aceitação, ou seja, se o conceito atende às necessidades das pessoas e oferece-lhes uma solução adequada. É por isso que, desde o início, optou-se pelo que é conhecido como um processo de design ‘centrado no ser humano’. O primeiro passo foi olhar para a mobilidade dos alemães em geral e o povo de Munique, em particular. Então, nós começamos a analisar conceitos de mobilidade existentes e as tendências de mobilidade emergentes e, em seguida, começou a olhar para as motivações, necessidades e desejos das pessoas que estão em movimento no dia a dia.”

O projeto poderia ser implementado de forma barata e rápida e requer apenas uma quantidade moderada de infraestrutura (técnica/despesas). Sob a forma de um aplicativo de smartphone, ele se torna um serviço baseado em localização, que incentiva o uso espontâneo do sistema de mobilidade, mesmo em movimento.

O sistema utiliza incentivos positivos para encorajar as pessoas a tomar decisões mais sustentáveis​​: dependendo do meio de transporte que opta, o usuário coleta milhas pelas distâncias percorridas que depois podem ser resgatadas dentro do sistema. Mesmo quando ele usa a sua própria bicicleta, ele ganha pontos no “MO” sistema de milhas – e é assim recompensado.

Isso encoraja o comportamento ambientalmente consciente e, idealmente, dá ao usuário um incentivo para mudar seus hábitos em longo prazo.

Dirk Hessenbruch, da equipe de design, está otimista sobre o futuro: “As coisas têm que mudar – e eles também. Se as pessoas estão indo trabalhar, ir às compras ou fazer exercício: 80% de todas as distâncias percorridas na Alemanha são mais curtas do que 20 quilômetros. Ao mesmo tempo, mais de 50 % das pessoas usam carro – com todas as consequências que isso traz nas estradas e no ar. O MO aponta alternativas concretas e viáveis ​​que são baseados nas necessidades das pessoas, a palavra significa mobilidade para a cidade do amanhã “. Com informações do mo-bility.

Redação CicloVivo

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4293/alemao_cria_sistema_de_mobilidade_urbana_acessivel_pelo_smartphone/